sexta-feira, fevereiro 27, 2015

Isaac & Charles: Vida num facho de luz?

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Cinco mitos sobre a “Bíblia manipulada”

Preservação impressionante
A Bíblia Sagrada é totalmente confiável. Dizer o contrário é ignorar os fatos

[Geralmente discordo do que Reinaldo José Lopes escreve sobre evolucionismo em seu blog. Mas sempre o respeitei, desde o momento em que tivemos contato, quando, como editor de Ciência da Folha, ele me entrevistou para uma reportagem sobre aquecimento global (confira aqui e aqui). Ele é um católico sincero. Quanto ao texto “Cinco mitos sobre a ‘Bíblia manipulada’”, escrito por ele e reproduzido aqui de forma resumida, posso dizer que concordo em mais de 90% com tudo o que ele diz. Realmente, Reinaldo foi muito feliz e honesto ao postar isso. Que os céticos da Bíblia e evolucionistas roxos se acertem com ele. – MB]

É impressionante a quantidade de lendas urbanas, preconceito e desinformação que grassa por aí quando o assunto é a maneira como a Bíblia foi escrita, editada e transformada num cânone, ou seja, num conjunto (mais ou menos) fechado de livros adotado por muitas religiões como algo dotado de autoridade religiosa. Mas nada tema, mui gentil leitor – este post abordará (e desmontará) cinco grandes mitos sobre o tema e, espero, trará alguma luz ao debate. Vamos a eles?

Mito 1: a Bíblia que temos hoje foi “inventada” no Concílio de Niceia.

Nananinão, dileto leitor. O Primeiro Concílio de Niceia, realizado no ano 325 d.C. na cidade romana de mesmo nome (localizada na atual Turquia), foi uma grande reunião de bispos (cerca de 300) convocada pelo imperador Constantino. Seu principal tema foi a cristologia, ou seja, debates sobre a exata natureza de Jesus Cristo e sua relação com Deus Pai. O concílio deu o passo decisivo para definir que Jesus compartilhava da mesma natureza de Deus e existia desde o princípio dos tempos, não tendo sido “criado” em qualquer sentido ordinário. A agenda do concílio incluía várias questões menores, como a data correta da celebração da Páscoa cristã. Mas em NENHUM momento incluiu discussões sobre os livros que deveriam ou não ser incluídos na Bíblia. Repito: esse tema simplesmente NÃO foi debatido em Niceia. Mito puro, portanto. [...]

Mito 2: ao longo dos séculos, a Bíblia foi constantemente manipulada e alterada. Não fazemos a menor ideia de quais eram os textos originais.

Esse mito é mais complicado porque contém alguns elementos de verdade. Vamos examinar a questão, pensando primeiro no cânone judaico (o nosso Antigo Testamento) e depois no cânone cristão. Primeiro, o fato é que a tradição de manuscritos do Antigo Testamento é muito antiga e bastante bem documentada. Os famosos Manuscritos do Mar Morto, achados na Cisjordânia nos anos 1940 e 1950, remontam até o século 2º a.C., em alguns casos, e vão até o século 1º da Era Cristã, ou seja, têm cerca de 2.000 anos de idade. A maior parte desses manuscritos corresponde a trechos de quase todos os livros da Bíblia hebraica, ou Tanakh, como também é conhecida – só não há na coleção trechos do livro de Ester.

Tem variação quando comparamos os textos bíblicos dos Manuscritos do Mar Morto com os textos hebraicos preservados pela comunidade judaica, os chamados textos massoréticos, que datam do século 9º d.C.? Tem variação sim, e considerável – trechinhos a mais ou a menos, trocas de letras, confusões de significado, etc. Isso é especialmente verdade em textos de natureza poética, que possuem vocabulário mais complexo e de difícil interpretação. Mas há relativamente pouca coisa que tenha algum significado teológico ou histórico muito importante nessa variação. [...]

Resumindo: no caso do Antigo Testamento, apesar das muitas variantes, estamos falando de uma tradição de manuscritos que manteve considerável estabilidade ao longo de muitos séculos. Não há sinal de nenhuma conspiração para manipular em larga escala o conteúdo desses textos. No geral, os antigos judeus (e samaritanos) parecem ter respeitado o conteúdo tradicional de tais textos.

E no caso do Novo Testamento? Bem, os mais antigos fragmentos em grego desses livros que chegaram até nós são do começo do século 2º d.C. – cerca de um século, portanto, depois da morte de Jesus. Mas textos maiores só aparecem no século 3º d.C. O consenso entre os historiadores, no entanto, é que a maior parte do Novo Testamento foi escrita bem antes, entre 65 d.C. e 100 d.C. Mais uma vez, existem variantes? Sim, centenas de milhares, mas a grande maioria delas não tem grande significado. [...] No geral, porém, vale o mesmo que dizemos sobre o Antigo Testamento: quando comparamos todos os manuscritos que chegaram até nós, não há sinais de manipulações de larga escala dos textos.

O importante aqui, eu acho, é pensar no contexto e na maneira como funcionavam as tradições religiosas na Antiguidade. Os textos que acabaram compondo o cânone da Bíblia já circulavam e eram venerados havia séculos quando o cristianismo se consolidou. Eram lidos, comentados, estudados e muito bem conhecidos. Alterá-los totalmente provocaria muitas brigas e não serviria a grandes propósitos. [...]

Mito 3: os Manuscritos do Mar Morto contêm evangelhos apócrifos que revelam verdades chocantes sobre Jesus.

Esse mito é fácil de derrubar, em contraposição ao anterior. Não há NENHUM texto cristão em meio a esses manuscritos, gente. A única relevância deles para o estudo do Jesus histórico é o fato de que eles nos ajudam a entender como era o judaísmo na época em que Cristo viveu. Fora isso, nada.

Mito 4: os evangelhos apócrifos são uma fonte mais confiável sobre a figura histórica de Jesus do que os que foram incluídos na Bíblia.

Outro mito que vai ao chão com relativa facilidade. Hoje, quase todos os historiadores concordam que é preciso ler com muito cuidado os Evangelhos canônicos – Mateus, Marcos, Lucas e João – se a ideia é buscar informações historicamente confiáveis, porque o interesse dos evangelistas era fazer teologia, e não história no sentido moderno. Mas, e esse é um grande mas, a maioria dos historiadores também concorda que, se esses textos têm problemas do ponto de vista histórico, os evangelhos apócrifos, ou seja, não incluídos na Bíblia, são ainda mais problemáticos, em geral. Isso porque tais textos foram, em geral, escritos bem depois dos Evangelhos canônicos e estão cheios de material lendário e especulações teológicas ainda mais ousadas do que os textos presentes na Bíblia. São quase “fan-fic” – aqueles textos escritos por fãs de um livro ou de um filme usando personagens criados por outra pessoa em suas próprias histórias. [...]

Mito 5: as Bíblias católicas e ortodoxas incluem textos apócrifos que não fazem parte do cânone “correto” do Antigo Testamento.

Esse é outro mito com nuances, como o mito 2. De fato, o que a Bíblia das igrejas protestantes inclui em seu Antigo Testamento é um conjunto de livros exclusivamente traduzidos do hebraico para as línguas modernas. São os mesmos livros incluídos pelos judeus atuais em seu Tanakh desde mais ou menos o ano 100 d.C. As Bíblias católicas e ortodoxas incluem ainda outros livros, como Judite, Sabedoria e Eclesiástico, que foram traduzidos do grego e a respeito dos quais se acreditava que tinham sido escritos originalmente em grego e/ou nunca teriam feito parte do cânone de qualquer grupo judaico.

Acontece, porém, que na época de Jesus o cânone judaico ainda estava “semiaberto”, e ao menos alguns grupos de judeus parecem, sim, ter considerado que tais livros eram canônicos. Trechos do Eclesiástico, por exemplo, foram achados entre os Manuscritos do Mar Morto, e em hebraico. A mesma coisa vale para o livro de Tobias – trechos em hebraico e aramaico também constam da “coleção” do Mar Morto. Isso significa que esses livros “devem” fazer parte do cânone? Depende. É claro que, no fundo, essa é uma discussão cultural e teológica. Mas o que claramente não funciona muito é dizer que o judaísmo nunca aceitou esses livros como parte das Escrituras – em alguns casos, essa informação parece não proceder.

(Reinaldo José Lopes, Darwin e Deus)

Câmara de vereadores veta comércio aos domingos

Um projeto de lei da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul, SC, que permitiria a abertura do comércio aos domingos, foi arquivado. Sob a ótica profética relacionada com o futuro decreto dominical, o que chama a atenção no vídeo abaixo são os motivos usados pela população (de maioria católica e luterana) para defender a ideia de que o domingo seja preservado. Note, também, o que dizem os cartazes. A preservação da família é uma causa muito forte. A justiça social (além da proteção ao meio ambiente), também. No fim da matéria, uma trabalhadora menciona a crise financeira para justificar o direito de trabalhar aos domingos, mas, como a legislação caminha cada vez mais no sentido de preservar esse dia, os outros seis dias da semana serão obrigatoriamente dedicados ao trabalho. Assim, os que guardam o sábado bíblico terão crescente dificuldade para ser fiéis aos mandamentos de Deus. Mas isso não é novidade para quem estuda a Bíblia. [MB] 



Membros do Estado Islâmico destroem estátuas milenares

O Estado Islâmico divulgou ontem (26/02) um vídeo em que integrantes do grupo jihadista aparecem destruindo diversas estátuas e esculturas com mais de três mil anos. Os artefatos eram parte do patrimônio cultural da civilização assíria, que habitou o norte do Iraque e da Síria desde o 10º século a.C. Cidadãos assírios, que compõem a minoria católica no Iraque, também estão sendo perseguidos. Nesta semana, o Estado Islâmico sequestrou mais de 200 cristãos da Síria, sem contar as várias pessoas que têm sido decapitadas por eles. O que esses loucos fanáticos estão conseguindo fazer é unir o mundo em ódio contra um tipo de religião fundamentalista execrável. Eles não respeitam a cultura alheia, a liberdade religiosa, nem tampouco os direitos humanos. O problema é a polarização crescente entre a religião tolerante, ecumênica, inclusiva versus a religião dita “fundamentalista”, que também vem sendo interpretada como aquela que faz uma leitura literal dos textos sagrados. Dias difíceis estes...

quinta-feira, fevereiro 26, 2015

Nova teoria tenta explicar origem da vida sem Deus

E da luz surgiu a vida...
[Meus comentários seguem entre colchetes, porque não resisto esperar até o fim do texto para escrever uma nota. – MB] Um cientista do Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, escreveu para o website da Fundação Richard Dawkins [ou seja, é amiguinho, fã, bajulador ou algo assim do ateu que hoje é o maior combatente da fé, Richard Dawkins] dizendo que a nova teoria poderá colocar Deus “na geladeira” e aterrorizará os cristãos [uau! Tanta gente já tentou isso na passado, mas sem sucesso...]. Segundo o estudo, a vida não teria surgido de um acidente, ou teria sido resultado de sorte de uma “sopa primordial”, mas ela teria surgido por necessidade [de quem?] – resultado das leis da natureza e seria “tão inevitável quanto rochas rolando ladeira abaixo” [eles mesmos admitem que a teoria da “sopa primordial” é frágil e ficam imaginando formas de driblar o acaso. Uma pergunta: Se já havia leis e matéria, quem as criou?]. O problema para os cientistas que tentam entender como a vida começou é apreender como os seres vivos – que tendem a ser muito melhores em tirar energia do ambiente e dissipá-la como calor – poderiam acontecer vindo de seres sem vida [“seres” sem vida?]. Porém, de acordo com a teoria de Paul Rosenberg, do MIT, reportada na revista científica Quanta Magazine [quando se trata de defender o naturalismo filosófico, quase qualquer hipótese encontra espaço em certas revistas científicas], quando um grupo de átomos é submetido por um longo tempo a uma fonte de energia [e esta, surgiu do nada?], ele irá se reestruturar para dissipar mais energia. Assim, a emergência da vida não poderia ter sido por sorte de arranjos atômicos, mas sim de um inevitável evento se as condições fossem corretas [e aí, te convenceu?].

“Você começa com um grupo aleatório de átomos; se você brilhar a luz sobre ele por muito tempo, não deve ser tão surpreendente que você obtenha uma planta”, explica Rosenberg. [Não acredito que li uma coisa dessas!!!!! Então basta acender uma lanterna sobre um monte de qualquer coisa inanimada que, depois de algum tempo, surge vida?! E eu sou o crente?! Que espécie de pensamento científico é esse que contraria a própria ciência, segundo a qual a ordem e a complexidade não podem provir da desordem? E tem mais: o cientista parece se esquecer convenientemente de mencionar que para se ter vida é preciso informação genética. Esse facho de luz teria fornecido também toda a informação necessária para o “surgimento” do primeiro DNA?]

Como observa Rosenberg, a ideia de que a vida poderia ter evoluído a partir de coisas não vivas tem sido afirmada há algum tempo, tendo sido descrita por filósofos pré-socráticos. [Será que ele, percebendo o absurdo de sua proposta, resolveu apelar para o argumento ad hominem? Tipo: “Não se esqueça de que os sábios filósofos gregos já defendiam o surgimento da vida a partir do nada.” Sim, e muitos deles também acreditavam em Zeus, Apolo e Afrodite; defendiam a existência de uma alma imortal; e muitas outras ideias “científicas”. Curiosamente, séculos depois, os verdadeiros fundadores do método científico – Copérnico, Galileu, Newton e outros – defenderiam a visão teísta bíblica segundo a qual tudo o que tem um começo tem que ter uma causa, e se essa causa criou tudo o que é natural, ela só pode ser sobrenatural. Pelo visto, alguns cientistas de hoje precisam fazer a lição de casa com seus predecessores e parar de querer aparecer na mídia divulgando ideias estapafúrdias.

Campanha: comer carne é promover a morte

Como se libertar da pornografia

Escravidão para homens e mulheres
Acredito que a pornografia é o pior vício de todos. Assim como vícios socialmente aceitos, mas que não têm a benevolência que recebe o glutão ou o preguiçoso... Seria muita hipocrisia minha dizer que é só orar para Deus e blá, blá, blá. Mas se eu fosse dar umas dicas, seriam estas:

1. Não fique próximo do que sacia seu vício; não permita possibilidades... 

2. O vício acontece porque temos um tipo de compensação com ele, tente reconhecer essa compensação e tente tratá-la. O vício é o sintoma e não o problema. Por exemplo: todo mundo sabe que fumar faz mal (menos o Olavo de Carvalho), e todo viciado, hoje em dia, tem capacidade de se questionar sobre sua vida. Se é assim, por que eles simplesmente não param de fumar? Ora, porque o cigarro tem alguma compensação, de alguma forma. Alguma coisa boa acontece quando o cara fuma, ou seja, ele coloca na balança a coisa boa (prazer) contra a coisa ruim (morrer de enfisema), e verifica que o prazer vale a pena, e morrer de enfisema nem é tão ruim... A questão da masturbação ou da pornografia segue a mesma linha. Tem uma coisa boa e uma coisa ruim envolvida. No caso do fumante, ele precisa substituir essa coisa boa por outra melhor que faça com que o prazer de fumar não seja assim tão vantajoso, ou então que ele mude o foco e pare de pensar nisso. Na pornografia/masturbação, é a mesma coisa.

3. Ocupe sua cabeça de outras coisas; seja como for, una esta dica à primeira.

4. Saiba que você vai fracassar nas primeiras tentativas, então, não chute o balde se não conseguir parar com isso de uma hora pra outra. Cada dia você vence um pouquinho, até abandonar completamente, mas esse completamente pode ser daqui a algum tempo.

5. Última e mais fundamental: peça a ajuda de Deus.


quarta-feira, fevereiro 25, 2015

Série Origens: Origens do Universo

Há várias segundas leis da termodinâmica em nanoescala

Ordem a partir do caos?
No ano passado, uma equipe de físicos causou furor na academia ao defender que a Segunda Lei da Termodinâmica falha em nanoescala. Agora, outra equipe foi além, garantindo que, em nanoescala, ou no reino da física quântica, não existe uma, mas várias “segundas leis da termodinâmica”, que complementariam a clássica Segunda Lei da Termodinâmica. O trabalho foi liderado pelo brasileiro Fernando Brandão, atualmente na Universidade College de Londres. A Segunda Lei da Termodinâmica clássica estabelece que o Universo está em um estado de desordem crescente, resultando em coisas como uma xícara de café quente em um ambiente frio vai esfriar, e nunca esquentar, ou que mesmo as máquinas mais eficientes vão perder alguma energia na forma de calor. Isso parece bastante trivial e previsível, mas as “segundas leis” dessa termodinâmica quântica vão resultar em fenômenos bem mais bizarros.

Há alguma resistência em chamar a Segunda Lei da Termodinâmica de “lei” porque ela é basicamente uma descrição estatística, que só vale quando há um número de partículas suficientemente grande em um sistema. Por isso, os físicos têm-se interessado em saber se ela se manteria válida em sistemas muito pequenos, nos quais há um número muito pequeno de partículas.

Surpreendentemente, a equipe descobriu que a desordem também tende a crescer nos sistemas em nanoescala – validando a Segunda Lei clássica nesses sistemas quânticos –, mas há “segundas leis” adicionais que restringem o modo como essa desordem pode aumentar.

“Essas segundas leis adicionais podem ser imaginadas como dizendo que há muitos tipos diferentes de desordem em pequenas escalas, e todos eles tendem a aumentar conforme o tempo passa”, disse o professor Michal Horodecki, membro da equipe.

Isso significa dizer que, em nanoescala, há medidas adicionais de desordem – todas diferentes da conhecida entropia – que quantificam os diferentes tipos de desordem. A equipe demonstrou que, além do esperado aumento da entropia, todos os outros tipos de desordem também aumentam com o tempo.

“Embora uma casa quântica vá ficar mais bagunçada, em vez de mais arrumada, como uma casa normal, nossa pesquisa mostra que as formas em que ela pode ficar bagunçada são restringidas por uma série de leis extras. Se não fosse estranho o suficiente, a forma como essas segundas leis interagem umas com as outras pode até mesmo fazer com que pareça que a Segunda Lei da Termodinâmica tradicional foi violada”, explica o professor Jonathan Oppenheim.

Nessas aparentes violações, o que ocorre é que um pequeno sistema quântico pode ficar mais ordenado quando entra em contato com outro sistema maior, mas este, por sua vez, fica mais desordenado, ainda que a desordem seja difícil de detectar porque o sistema é muito maior do que o primeiro, que se organizou. O efeito líquido, garante a equipe, é uma maior desordem.

Os pesquisadores afirmam que seu estudo permitirá um melhor entendimento de como o calor e a energia são transformados em escala quântica, com importantes aplicações no desenvolvimento de nanomáquinas, motores biológicos e computadores quânticos.


Nota: Se tanto em nano quanto em macroescala a entropia aumenta (tudo tende à desordem), como explicar a hipótese de que da desordem (ou do “nada”) teria provindo a ordem, as constantes universais e a leis físicas das quais o Universo depende para existir? Como explicar que elementos inorgânicos teriam se organizado espontaneamente num suposto mar primitivo e dado milagrosamente origem à vida – que dependeria de ordem e aporte de informação crescentes a fim de evoluir? Ao que tudo indica, a teoria da macroevolução contraria uma lei científica cada vez mais confirmada. [MB]

Jovem é preso por imitar “Cinquenta Tons de Cinza”

Aluno da "escola" de Hollywood
Um aluno da Universidade de Illinois, em Chicago (EUA), preso por violência sexual, se defendeu em uma delegacia dizendo que estava apenas representando cenas do filme “Cinquenta Tons de Cinza”. Mohammad Hossain, de 19 anos, é acusado de ter convidado uma mulher, com quem ele alega que já tivera “intimidade”, para o seu dormitório. Os dois estavam fazendo preliminares quando Mohammad assumiu o personagem sadomasô de Christian Grey e amarrou os pés e as mãos da parceira com cintos e pôs uma corda da boca da mulher. De acordo com o Chicago Tribune, Mohammad vendou a parceira e tirou o sutiã e a calcinha dela. Depois, ele passou a golpear a mulher com um cinto. A promotora Sarah Karr disse que a companheira do réu começou a reclamar de dor e, aos prantos, pediu que ele parasse. Mohammad não a atendeu e continuou a sessão sadomasô. Em determinado momento, a parceira conseguiu soltar os braços e as pernas, mas Mohammad se tornou ainda mais agressivo e investiu sexualmente contra ela. A vítima conseguiu fugir do dormitório e pediu ajuda a um amigo, que chamou a polícia. Na delegacia, Mohammad declarou que ele e a parceira haviam combinado reviver as cenas do filme, baseado na obra de E. L. James. Recentemente, em Sinaloa (México), uma mulher foi retirada de um cinema que exibia o polêmico filme após ser flagrada se masturbando.


Nota: Colocaram lenha na fogueira e agora se espantam com as labaredas... [MB]

terça-feira, fevereiro 24, 2015

Universitário se recusa a fazer trabalho sobre Marx

João Victor Gasparino da Silva
Um estudante universitário de Santa Catarina se recusou a fazer um trabalho sobre o cientista político e economista alemão Karl Marx e resolveu escrever uma carta ao professor do curso de Relações Internacionais e divulgar o conteúdo na internet. A carta, segundo João Victor Gasparino da Silva, de 22 anos, foi uma forma de protestar. “Queria uma universidade com o mesmo espaço para todas as ideias e ideologias, sem proselitismo, sem doutrinação”, explicou. A Universidade do Vale do Itajaí (Univali), na qual o jovem estuda, disse que não vai se pronunciar sobre o assunto. Segundo João Victor, que estuda Relações Internacionais, o pedido do professor foi para que os estudantes respondessem três questões sobre a teoria de Marx. Ele contou que chegou a pensar em responder de forma neutra, mas mudou de ideia. “Algo me segurava, nem cheguei a considerar dar a minha opinião no trabalho. Até que veio a ideia da carta”, disse.

Conforme o estudante, o protesto não foi contra o professor, mas foi uma forma de demonstrar descontentamento em relação à academia. “Faz tempo que estou indignado com o que vem acontecendo em nosso país. Os meios acadêmicos e culturais cada vez mais fechados, os intelectuais de direita cada vez mais lançados ao ostracismo. Resolvi ser a voz de brasileiros que não encontravam espaço para se manifestar, seja por falta de meios, seja pelo próprio medo”, disse.

Ao escrever a carta, o estudante disse que já sabia que iria divulgar na internet, não seria apenas destinada ao professor da disciplina. “Uma amiga blogueira do Maranhão sugeriu divulgar na internet, ela se encarregou disso. Se nosso país realmente tivesse um meio acadêmico e cultural ideologicamente equilibrado, não seria tão necessária esta carta”, argumentou. Confira abaixo a íntegra da carta:

Caro professor,

Como o senhor deve saber, eu repudio o filósofo Karl Marx e tudo o que ele representa e representou na história da humanidade, sendo um profundo exercício de resistência estomacal falar ou ouvir sobre ele por mais de meia hora. Aproveito através deste trabalho, não para seguir as questões que o senhor estipulou para a turma, mas para expor de forma livre minha crítica ao marxismo, e suas ramificações e influências mundo afora. Quero começar falando sobre a pressão psicológica que é, para uma pessoa defensora dos ideais liberais e democráticos, ter que falar sobre o teórico em questão de uma forma imparcial, sem fazer justiça com as próprias palavras.

Me é uma pressão terrível escrever sobre Marx e sua ideologia nefasta, enquanto em nosso país o marxismo cultural, de Antonio Gramsci, encontra seu estágio mais avançado no mundo ocidental, vendo a cada dia um governo comunista e autoritário rasgar a Constituição e destruir a democracia, sendo que foram estes os meios que chegaram ao poder, e até hoje se declararem como defensores supremos dos mesmos ideais, no Brasil. Outros reflexos disso, a criminalidade descontrolada, a epidemia das drogas cujo consumo só cresce (são aliados das FARCs), a crise de valores morais, destruição do belo como alicerce da arte (funk e outras coisas), desrespeito aos mais velhos, etc. Tudo isso sintomas da revolução gramscista em curso no Brasil. A revolução leninista está para o estupro, assim como a gramscista está para a sedução, ou seja, se no passado o comunismo chegou ao poder através de uma revolução armada, hoje ele buscar chegar por dentro da sociedade, moldando os cidadãos para pensarem como socialistas, e assim tomar o poder. Fazem isso através da educação, o velho e “bom” Paulo Freire, que chamam de “educação libertadora” ou “pedagogia do oprimido”, aplicando ao ensino, desde o infantil, a questão da luta de classes, sendo assim os brasileiros sofrem lavagem cerebral marxista desde os primeiros anos de vida. Em nosso país, os meios culturais, acadêmicos, midiáticos e artísticos são monopolizados pela esquerda há meio século, na universidade é quase uma luta pela sobrevivência ser de direita.

Agora gostaria de falar sobre as consequências físicas da ideologia marxista no mundo, as nações que sofreram sob regimes comunistas, todos eles genocidas, que apenas trouxeram miséria e morte para os seus povos. O professor já sabe do ocorrido em países como URSS, China, Coreia do Norte, Romênia e Cuba, dentre outros, mas gostaria de falar sobre um caso específico, o Camboja, que tive o prazer de visitar em 2010. Essa pequena nação do Sudeste Asiático talvez tenha testemunhado o maior terror que os psicopatas comunistas já foram capazes de infligir sobre a humanidade, primeiro esvaziaram os centros urbanos e transferiram toda a população para as zonas rurais. As estatísticas apontam para uma porcentagem de entre 21% a 25% da população morta por fome, doenças, cansaço, maus-tratos, desidratação e assassinadas compulsoriamente em campos de concentração no interior. Crianças também não escaparam, separadas dos pais, foram treinadas para serem “vigias da Revolução”, denunciando os próprios familiares, quando estes cometiam “crimes contra a Revolução”. Quais eram os crimes? Desde roubar uma saca de arroz para não morrer de fome, ou um pouco de água potável, até o fato de ser alfabetizado, ou usar óculos, suposto sinal de uma instrução elevada. Os castigos e formas de extermínio, mais uma vez preciso de uma resistência estomacal, incluíam lançar bebês recém-nascidos para o alto, e apanhá-los no ar, utilizando a baioneta do rifle, sim, isso mesmo, a baioneta contra um recém-nascido indefeso.

Bem, com isto, acho que meu manifesto é suficiente para expor meu repúdio ao simples citar de Marx e tudo o que ele representa. Diante de um mundo, e particularmente o Brasil, em que comunistas são ovacionados como os verdadeiros defensores dos pobres e da liberdade, me sinto obrigado a me manifestar dessa maneira, pois ele está aí ainda, assombrando este mundo sofrido.

Para concluir gostaria de citar o decálogo de Lenin:

1. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual.
2. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação em massa.
3. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais.
4. Destrua a confiança do povo em seus líderes.
5. Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o poder sem nenhum escrúpulo.
6. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no Exterior, e provoque o pânico e o desassossego na população.
7. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País.
8. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não os coíbam.
9. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes, nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa.
10. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa.

Obrigado, caro professor, pela compreensão.

Ass.: João Victor Gasparino da Silva


Nota: O que João sentiu em relação a Marx vários outros alunos sentem com respeito a Darwin e ao darwinismo. A teoria da evolução é apresentada nas escolas e universidades como verdade científica, sem que sejam discutidas suas insuficiências epistêmicas. Frequentemente, quando algum aluno apresenta suas discordâncias do modelo, é ridicularizado e rotulado de “fundamentalista” e/ou “criacionista de mente estreita”. Quase ninguém sequer se detém a ouvir os argumentos desses “descrentes de Darwin”. A intolerância tem muitas faces. [MB]

Revista do Estado Islâmico provoca o Vaticano

Desde julho de 2014, o Estado Islâmico (também conhecido como Isis) vem publicando a revista jihadista Dabiq, em várias línguas, inclusive inglês. A publicação mostra a guerra do EI não como um evento singular, mas como a continuação de uma batalha de civilizações, e tenta ridicularizar os ocidentais, assim como seu estilo de vida. A violência é outro traço importante da revista. As mais de cem páginas já publicadas estampam imagens de militantes mascarados em cenários de chamas e com o mar agitado no fundo. Há fotos de cadáveres sangrando, prédios destruídos e, talvez o mais perturbador, uma seção dedicada à decapitação do jornalista americano James Foley. O nome da revista remete à cidade do Norte da Síria, também chamada Dabiq. Apesar de pequena, o local é conhecido pela grande importância histórica e religiosa, onde ocorreu uma das maiores batalhas entre o Ocidente e forças do Islã. No confronto decisivo de 1516, os otomanos e mamelucos se enfrentaram. As tropas do Império Otomano ganharam a guerra, solidificando o último califado islâmico reconhecido.

O número de outubro da Dabiq faz uma provocação direta ao Vaticano. Eles podem debochar dos outros...

(Com informações de O Globo)

Nota: Conforme destaca meu amigo português Filipe Reis, segundo a revista, o objetivo último e fundamental do Isis é derrotar o exército romano na batalha final perto da cidade de Dabiq, ou em Al-Amaq... Eles chamam essa batalha uma “luta tal como nunca houve”. No meio dessa luta, haverá uma trégua para os cristãos e os muçulmanos combaterem um inimigo comum. No mínimo interessante...

Soropositivos pregam técnicas de transmissão do HIV

Prazer perigoso e irresponsável
Denominado de “Clube do Carimbo”, um grupo de homossexuais soropositivos se reúne em sites para passar dicas de como transmitir aids para outras pessoas. A premissa é que se todos tiverem a doença, ela não será mais um problema social. Junto com isso, a prática do bareback, o sexo sem camisinha, misturado com uma dita sensação de aventura faz com que as “carimbadas” aconteçam mais e já se tornem um problema de saúde pública. Recentemente, um blog que pregava essa prática foi retirado do ar. O “Novinho Bareback” teria sido o local onde foi criado o dito clube. A página trazia fotos e vídeos que mostravam relações sexuais sem preservativo e trazia dicas para a transmissão da doença sem a anuência do parceiro sexual. Mesmo que desativado, as instruções se disseminaram como um vírus pela Internet. Em um dos sites visitado pelo Globo, o autor enumera passo a passo de como criar mecanismos para “carimbar” as novas vítimas. Autodenominados de “vitaminados”, os portadores do vírus que pregam a prática on-line também sugerem as melhores épocas do ano, como as férias, para conquistar mais vítimas.

Neste primeiro site visitado pelo Globo, após enumerar cinco passos com técnicas para transmitir a doença (com ou sem preservativo), o dono da página afirma que: “Este texto é só uma ideia. Comentado nacionalmente e internacionalmente, um fato que ocorre e que não quer dizer que eu faça isso. Praticar sexo bareback (sem camisinha) não é considerado crime, o que é crime, segundo os artigos 130, 131 e 132 do código penal brasileiro, é uma pessoa transmitir doenças sexualmente transmissíveis para outra (com provas concretas), a pena para esse crime é de três meses a um ano de cadeia.”

Entretanto, o Código Penal brasileiro deixa claro que a simples exposição, tal como enaltecida na postagem, já é crime. “Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente: Pena – detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave”, afirma o artigo 132 da legislação.

Em outro site visitado, os praticantes chegam a marcar encontros em casas noturnas para sexo em grupo de forma que alguns possuem a doença e outros não. Os que não possuem são divididos entre os que sabem que correm o risco de transmissão, chamados de bug-chasers, e os que não possuem ciência disso. Em comentários de outros usuários do site, as orgias mescladas são chamadas de “roleta russa” do sexo.

Segundo o último Boletim Epidemiológico, divulgado pelo Ministério da Saúde, a aids avança tanto entre homossexuais quanto em heterossexuais. Entretanto, o aumento de infectados entre os gays é bastante superior. Em 2003, eram 4.679 novos casos por ano. Atualmente, são 6.043 soropositivos diagnosticados anualmente.


Nota: A decadência moral nunca deixa impune seus praticantes e promotores. O comportamento desses assassinos irresponsáveis é uma marca de nosso tempo, em que a vida perde seu valor, o prazer é o objetivo maior e o pecado e a morte se tornaram um tipo de brincadeira inconsequente. Quando as pessoas vão aprender de uma vez por todas que só existe um tipo de sexo física e psicologicamente seguro? É o sexo conjugal, monogâmico e heterossexual. Fora disso, é por conta e risco dos que se aventuram. Há dezenas de DSTs para as quais não existe cura, e a maior parte delas não é evitada garantidamente com preservativo. Como o HPV, que causa câncer de colo do útero. Basta o contato com a pele das partes íntimas (virilha, por exemplo) para que haja contágio. E o vírus pode permanecer incubado por anos. Enquanto isso, o portador vai passando a doença para seus parceiros e a contaminação não para. Sexo é um assunto sério, e deve ser praticado no momento certo, com a pessoa certa e no contexto certo. Aí é bênção, não maldição. [MB]

segunda-feira, fevereiro 23, 2015

Revista Vida e Saúde de março

Banalização do satanismo e do sadomasoquismo

Lúcifer: o anjo simpático
Duas notícias recentes me chamaram a atenção e guardam alguma semelhança entre si, embora os assuntos sejam bem diferentes (ou não seriam?). A primeira diz respeito à aprovação pela Fox do episódio piloto de “Lucifer”, série baseada na história em quadrinhos de Mike Carey sobre as aventuras do anjo caído Lucifer Morningstar. “Com isso, a atração já garantiu a encomenda de uma primeira temporada. Não foram divulgados, porém, a quantidade de episódios que a série terá. Tom Kapinos, o criador de ‘Californication’, assinou o piloto e também servirá como produtor executivo do projeto. O personagem apareceu primeiro nos quadrinhos de ‘Sandman’, de Neil Gaiman, em 1989, e só ganhou sua revista própria em 2000. A HQ da Vertigo, selo adulto da DC Comics, teve 75 edições publicadas até 2006. A série ‘Lucifer’ servirá como sequência das histórias em quadrinhos, mostrando o protagonista gerenciando um bar depois de ter desistido de comandar o inferno. ‘Lucifer’ será produzida pela Warner Bros. TV e se juntará a uma leva de adaptações de HQs da DC, que incluem as séries ‘Constantine’, ‘The Flash’, ‘Gotham’, ‘Supergirl’ e dos ‘Novos Titãs’”, informa o site Cinepop.

Quadrinhos satânicos não são exatamente novidade, como bem se lembram os leitores de “Spawn” e “Motoqueiro Fantasma” , para citar apenas dois. A novidade fica por conta dessa nova onda de adaptações de quadrinhos para o cinema e para a TV, o que está dando muito mais visibilidade para personagens antes apenas conhecidos pelos leitores do gênero HQ. Cada vez mais a figura do anjo caído rebelde vai sendo banalizada, havendo até quem “torça” por ele e se identifique com ele. Na série “Falen”, por exemplo, os leitores até torcem para que os anjos caídos recuperem seu lugar no Céu, de onde teriam sido “injustamente” expulsos!

A outra notícia diz respeito ao sucesso do momento: “Cinquenta Tons de Cinza”. Segundo o blog Page Not Found, “alunos de uma escola do ensino fundamental em Monessen (Pensilvânia, EUA) receberam em sala de aula um caça-palavras baseado em Cinquenta Tons de Cinza, sucesso editorial erótico de E. L. James que foi levado ao cinema. Entre as palavras a serem buscadas no mosaico de letras estavam ‘espancamento’, ‘submissa’, ‘algemas de couro’ e ‘bondage’ (técnica sadomasoquista de submissão usando cordas e outros apetrechos). James Carter, pai de um aluno da escola, fez reclamação formal à direção do estabelecimento de ensino durante reunião do conselho de alunos, de acordo com a agência AP. Autoridades disseram que não discutiriam a questão, mas um membro do conselho afirmou que o caça-palavras foi um ‘grande erro’.” 


Apenas um pai se manifestou? O mais triste é saber que, no Brasil, adolescentes de 14, 15, 16 anos foram ao cinema assistir a essa produção cinematográfica (o próprio governo abaixou de 18 para 16 anos a classificação indicativa do filme). E por que foram assistir? Por causa do marketing que vendeu pornografia sadomasoquista como romance. Por causa da curiosidade despertada pela mídia aliada à indústria cinematográfica de olho nos milhões de dólares que serão arrecadados à custa de uma geração que passará a ver o sexo como técnica de tortura, prazer depravado e dominação.

Pensando bem, as duas notícias têm tudo a ver mesmo. O mesmo motivador está por trás dessas banalizações; dessa normalização do anormal e dessa inversão de valores. [MB]

Em carta, Einstein diz que Deus criou mundo

Uma carta escrita pelo físico Albert Einstein ao colega italiano Giovanni Giorgi, quando lecionava em Roma, [foi] leiloada em 15 de fevereiro nos Estados Unidos. A casa de leilões RR Auction [esperava] receber ao menos US$ 55.000 (cerca de R$ 156.332) pela missiva. Na carta, escrita em 12 de julho de 1925, Einstein nota que “Deus criou o mundo com muita elegância e inteligência” e, depois de se referir a alguns experimentos, conclui: “Eu não tenho dúvidas sobre a validade da teoria da relatividade.” Na época, Giorgi era conhecido internacionalmente e na Itália como uma autoridade em eletromagnetismo. A curta mensagem está escrita no verso de um cartão postal assinado por “Suo Einsntein” ou “Do seu Einsntein”, em português. Einstein tinha uma relação próxima com a Itália, onde esteve com sua família quando tinha entre 15 e 16 anos por muitos meses, e ele falava e escrevia fluentemente no idioma local. A carta pertencia a um colecionador da França, que obteve o manuscrito de um italiano que coleciona artigos científicos.

domingo, fevereiro 22, 2015

Arábia Saudita: pena de morte para quem carregar Bíblia

Caaba, em Meca, Arábia Saudita
A Arábia Saudita é o “berço” do Islamismo, tendo em Meca a cidade mais sagrada dessa religião. Já é proibido aos não muçulmanos entrar naquela cidade. De modo geral, a perseguição religiosa só aumenta. Não há igrejas conhecidas e a maioria dos cristãos naquela nação são imigrantes estrangeiros. Agora, o governo do país que já se diz regido pela lei sharia, anuncia modificações em uma lei sobre literatura. Isso poderá marcar o fim do cristianismo na região. O motivo é simples: está prevista pena capital para quem carregar Bíblias para dentro da Arábia. Ou seja, o que já era considerado contrabando, agora chega ao extremo. Não se pode comprar legalmente uma cópia das Escrituras por lá.

A missão Heart Cry  [Clamor do Coração] divulgou em seu relatório mais recente que ao legislar sobre a importação de drogas ilegais, incluiu-se um artigo que aborda “todas as publicações de outras crenças religiosas não islâmicas e que tragam prejuízo”. Ou seja, na prática, entrar com uma Bíblia na Arábia Saudita será o mesmo que carregar cocaína ou heroína.

Segundo a lista publicada anualmente pelo Ministério Portas Abertas, em 2014 a Arábia Saudita figura como o 6º país que mais persegue cristãos.  A conversão para outra religião já era proibida na Arábia Saudita, punida com a morte. Mesmo assim, existem relatos crescentes de que muçulmanos estão seguindo a Cristo após sonhos e visões.

O portal WND entrou em contato com a embaixada da Arábia Saudita para confirmar as mudanças na lei, mas a resposta oficial é que não haveria comentários. Por ser um importante parceiro comercial dos EUA, a Arábia raramente recebe cobertura negativa da imprensa.

O teólogo Joel Richardson, que tem escrito vários livros e produz documentários sobre o islamismo e o final dos tempos, afirmou: “Se os muçulmanos verdadeiramente tivessem confiança que sua religião é verdadeira, não teriam medo de pessoas que leem a Bíblia.” [...]

(Gospel Prime)

Nota: Os muçulmanos de todo o mundo, que desfrutam da liberdade de culto, que podem ler tranquilamente seu Corão e construir suas mesquitas, deveriam se manifestar contra essa barbaridade. [MB]

Marcas de pneus fossilizadas são encontradas em Souza

O vídeo abaixo me foi enviado por um leitor de Souza, PB (região rica em fósseis e pegadas fossilizadas), chamado Jonatas Abrantes. O primo dele fez as filmagens e a entrevista. Obviamente que não concordo com a hipótese dos extraterrestres, porque parto do pressuposto criacionista de que humanos e dinossauros foram contemporâneos. Também não há como ter certeza de que essas marcas sejam autênticas, uma vez que, segundo a matéria, pesquisadores credenciados ainda não investigaram o achado. Mas uma coisa é certa: para que pegadas (ou marcas de rodas) sejam preservadas numa rocha é preciso que elas tenham sido feitas sobre lama e, depois, cobertas por mais lama, a fim de que, com o tempo, petrifiquem e, depois, sejam reveladas pela erosão ou por escavações. Teriam aquelas marcas sido feitas por algum tipo de veículo antediluviano? Seriam aquelas rochas realmente tão antigas? Ou tudo não passaria de um mal-entendido? Tomara que alguém se disponha a investigar aquilo, sem visões preconcebidas e sem medo de encarar os fatos. [MB]   

Uma Bíblia de 1.700 anos. Dá para confiar?

Trechos faltantes: Como entender?
A Biblioteca Apostólica Vaticana disponibilizou na internet o Códex Vaticano completo. Datado do século 4º d.C., esse é um dos mais importantes manuscritos bíblicos. Como de costume, a mídia destaca os aspectos mais intrigantes do assunto. O blog de Reinaldo José Lopes menciona dois pontos:

1. “O códex não traz o finalzinho do Evangelho de Marcos, no qual o Jesus ressuscitado aparece aos discípulos. [...] Isso levou muitos especialistas a postular que o atual final de Marcos é uma ‘versão estendida’ inserida por um autor que viveu depois do evangelista.”

Essa informação está correta. Marcos 16:9-20 não faz parte do texto escrito originalmente por Marcos, mas foi acrescentado na primeira metade do segundo século. “Nenhum dos términos conhecidos do Evangelho de Marcos, nem mesmo a interrupção em 16:8 parece representar de fato o original. Mas, uma vez que todos os evangelistas ou foram testemunhas oculares dos fatos que relataram, ou tiveram acesso às melhores tradições evangélicas disponíveis no período apostólico, podemos presumir que o verdadeiro final de Marcos não diferia grandemente daquele encontrado nos demais Evangelhos” (Paroschi, p. 214).

2. “E, no Evangelho de João, a famosa cena da adúltera e do ‘atire a primeira pedra quem não tiver pecado’ também não consta desse manuscrito, o que também indicaria que esse trecho não foi escrito por João.”

Também está correto. João 7:53–8:11 realmente não foi escrito por João. Mas essa história, que já era conhecida na segunda metade do segundo século, “é absolutamente leal ao caráter de Jesus” e “contém todos os indícios de ser historicamente autêntica” (Paroschi, p. 228, 230). “É bem provável que o relato consista num fragmento de material evangélico autêntico preservado mediante alguma tradição paralela (não canônica) e que mais tarde acabou sendo anotado à margem do Evangelho de João” (p. 228). Contudo, isso “não é suficiente para garantir-lhe condição canônica” (p. 230).
O melhor estudo em português sobre os manuscritos do Novo Testamento foi escrito pelo teólogo adventista Wilson Paroschi e intitula-se A Origem e a Transmissão do Texto do Novo Testamento (Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2012). Marcos 16:9-20 e João 7:53–8:11 são discutidos, respectivamente, nas páginas 208-215 e 222-231.

Em minha opinião, o estudo dos manuscritos bíblicos é um dos assuntos mais fascinantes da teologia. Essa área é conhecida como “crítica textual”. E, ao contrário do que eu posso ter dado a entender acima, esse é um dos melhores instrumentos para fortalecer nossa fé na Palavra de Deus. Através de um método realmente científico, aceito até por céticos, podemos garantir, para além de qualquer dúvida razoável, que o texto bíblico que temos em nossas mãos é essencialmente o mesmo que foi escrito pelos autores bíblicos.

Se você procura um material esclarecedor, interessante e descontraído sobre o assunto, recomendo o podcast BibleCast, episódio 20B, “A Bíblia no banco dos réus II”, disponível aqui: http://biblecast.com.br/

(Matheus Cardoso, teólogo formado pelo Unasp)

Leia também este texto esclarecedor do professor Saulo Nogueira.

sábado, fevereiro 21, 2015

Não precisamos temer o futuro

Confie nAquele que cuida de você
“Naquela ocasião Miguel, o grande príncipe que protege o seu povo, Se levantará. Haverá um tempo de angústia como nunca houve desde o início das nações até então. Mas naquela ocasião o seu povo, todo aquele cujo nome está escrito no livro, será liberto.” Daniel 12:1

O que vem à sua mente quando você ouve que a volta de Jesus está próxima? Que inquietações surgem em seu coração? Em nossa casa, muitas vezes conversamos sobre os acontecimentos que ante­cedem a volta de Cristo. Falamos sobre as catástrofes naturais que acontecerão, e também sobre a maneira como seremos tratados por aqueles que não amam a Deus e Sua Palavra. E, principalmente, procuramos pensar no que precisamos fazer para nos proteger.

Nossas filhas, ainda crianças, me falam que querem muito ver Jesus, mas não gostariam que o tempo do fim trouxesse tanto sofrimento. Sinceramente, acho que ninguém gostaria, mas, infelizmente, estamos bem no meio de uma guerra. A última batalha será, com certeza, a mais difícil; porém, nosso Pai virá nos resgatar e o conflito terá fim.

Acima de tudo, não podemos nos esquecer de que nunca estaremos lutando sozinhos. Nosso Deus está no controle de tudo e nada acontece sem que Ele permita. O próprio Jesus deixou claro que não precisamos ficar ansiosos pelo futuro, mas, sim, viver cada dia confiando no cuidado do Pai.

Na história do povo de Deus, podemos ver inúmeros exemplos de como Ele protegeu Seus filhos, mesmo em meio às guerras e aflições. Gosto de pensar na história de Daniel. Fico imaginando a mãe dele educando-o nos caminhos do Senhor e feliz por vê-lo fiel e não se deixando influenciar por sua nação então corrompida e idólatra. Então, eis que veio o ataque do exército babilônico que o levou prisioneiro. O que ela pode ter sentido e pensado? Por que ele, Senhor? Um menino tão bom! Deus pode ter-lhe sussurrado: Fique tranquila, isso faz parte dos Meus planos. A dor da separação pode ter sido muito grande, mas Daniel foi um tremendo instrumento para mostrar ao mundo quem é o verdadeiro Deus. Por meio dele, também, o Senhor Se revelou e até reis se converteram!

Daniel não viu o cumprimento de suas visões (especialmente aquelas relacio­nadas ao fim da história), mas você terá esse privilégio. Já pensou nisso? E assim como Deus usou Daniel e o protegeu, Ele chama você para ser testemunha dEle e promete que lhe dará poder e proteção para vencer todas as provas, inclusive as do tempo do fim.

Não tenha medo. Ele ama você e sua família!

(Débora Tatiane M. Borges; texto publicado na Meditação da Mulher do dia 18 de fevereiro de 2015)

quinta-feira, fevereiro 19, 2015

Fóssil de réptil com tecido macio é achado na Colômbia

Concepção artística de um mosassauro
O fóssil de uma nova espécie de réptil marinho pré-histórico, um mosassauro parente das lagartixas e das serpentes, foi descoberto no estado colombiano de Tolima (centro), com alguns de seus tecidos macios ainda preservados, informou a Universidade Nacional da Colômbia (UN). O esqueleto, de cerca de 2,8 metros de altura e com um crânio de 41,5 centímetros de largura, foi encontrado quase completo e ainda articulado, com pequenos pontos de tecidos macios conservados entre os ossos e em locais correspondentes à localização de alguns órgãos vitais. “A maior importância que tem este fóssil é a conservação de partes macias e a conservação de restos de possíveis filhotes, porque mostraria que esses animais tinham gestação interna”, disse à AFP a paleontóloga Maria Páramo, professora da UN e encarregada de recuperar os restos do réptil.

Páramo explicou que “não é frequente” que se apresente a conservação de tecidos macios em fósseis pré-históricos e descreveu que o que encontraram exatamente foram “pequenas manchas brancas com tecidos entre os ossos, as quais correspondem às regiões em que estavam órgãos como os pulmões”. Os restos macios encontrados estão de acordo com os tecidos dentro das cavidades torácicas, abdominais e da região do pescoço.

A nova espécie foi denominada de Eonatator coellensis porque foi encontrada no leito de um riacho seco na localidade tolimense de Coello. “Tanto na América Latina quanto na Colômbia foram encontrados espécimes pertencentes ao grupo dos mosassauros, mas de outro gênero”, afirmou o comunicado no qual a agência de notícias da UN comunicou a descoberta.

A espécie foi encontrada “em rochas cretáceas de quase 80 milhões de anos” [segundo a cronologia evolucionista], uma época em que viviam os mosassauros, “répteis marinhos por excelência que contavam com barbatanas adaptadas para a natação, abundantes no mundo”, acrescentou a universidade.

O fóssil foi descoberto por um professor local e seu filho, os quais contataram as autoridades nacionais e permitiram a chegada à área de Páramo e à equipe da Universidade Nacional.

A paleontóloga explicou que a conservação dos tecidos pode ter acontecido precisamente “pelo ambiente mineral da região e pela forma como se fossilizou”, antes de perder todos seus restos macios.

Os investigadores expressaram, contudo, sua inquietação porque não foi preservada parte da pele do animal, apesar de ter sido conservada a parte interna, explicou Páramo.

Segundo a UN, pelas características anatômicas dos ossos e a forma do crânio, a espécie encontrada é uma espécie do gênero Eonatator, “nova no mundo”. “A anatomia da parte anterior do crânio, assim como a morfologia e as inter-relações dos ossos da cintura pélvica e dos membros constituem um novo aporte”, explicou a universidade.


Nota: Oitenta milhões de anos e ainda com tecido mole?! A cada achado dessa natureza fica mais difícil para os evolucionistas defender os alegados milhões de anos de história evolutiva (confira aqui, aqui, aqui e aqui). Conforme escreveu meu amigo Marco Dourado: “Minha aposta é que se um dia encontrarem um dino vivo vão ter a cara-de-pau de afirmar, jurando com a mão sobre A Origem das Espécies, que o bicho tem os alegados milhões de anos.” A tentativa de explicação da paleontóloga, sinceramente, não me convenceu: a preservação de tecido mole ocorreu “pelo ambiente mineral da região e pela forma como se fossilizou”. Que forma? Imediatamente, sob muita lama e água há poucos milhares de anos? Aí poderíamos concordar. Mas há 80 milhões de anos? Sem chance! 

Algum tempo atrás, paleontólogos descobriram fósseis com diversas partes moles extremamente preservados, datados em mais ou menos meio bilhão de anos, na formação Stephen, no Canadá (conhecida como “fauna de Burgess Shale”), e na formação de Chiungchussu, na China. A desculpa justificativa foi a seguinte: a composição química dos oceanos do período Cambriano era muito diferente da atual e isso bloqueou a atividade bacteriana, fazendo com que a fossilização das partes moles se tornasse possível. Não “cola”. Primeiro, porque não se tem certeza alguma da composição química desse mar supostamente tão antigo; segundo, a ação bacteriana tinha que ser mesmo “bloqueada”, afinal, se as bactérias decompositoras tivessem tempo de agir na carcaça soterrada, ela apodreceria e não fossilizaria. O fato de termos tantos fósseis espalhados pelo mundo indica que eles foram formados por uma grande catástrofe hídrica que deslocou tremenda quantidade de água e lama e soterrou subitamente muitos seres vivos. E o fato de ainda haver tecidos moles nesses fósseis indica que esse soterramento pode mesmo não ter ocorrido há milhões de anos, mas há milhares. [MB]