quarta-feira, julho 31, 2013

Estado laico esquecido, religião oficial consagrada

[...] A grande verdade é que nossa imprensa não é laicista, nem laica, não se ocupa/preocupa com secularismo ou a isonomia no Estado de Direito. Nunca o fez. Exceto no período 1808-1822, quando, a exemplo de Hipólito da Costa, alguns jornalistas-fundadores assumiam-se como maçons e, mais tarde, nos albores da República, quando os positivistas defendiam a rigorosa separação entre Igreja e Estado. Hoje, a forte penetração do Opus Dei nos grandes e médios jornais brasileiros, tanto nos comandos intermediários como na cúpula das entidades corporativas, não permite nem permitirá que o debate sobre o laicismo possa prosperar e ser incorporado à agenda para o aperfeiçoamento democrático.

A prova mais recente foi a cobertura da visita do papa Francisco não apenas intensa, extensa e pouquíssimo isenta como também nada pluralista. Aliás, assumidamente devocional e engajada. Quando a mídia não assume os princípios de tolerância e respeito às diferenças, o Estado adota o mesmo comportamento e incorpora os mesmos favorecimentos.

Jornais impressos não são obrigados a ser equilibrados, mas caso pretendam uma imagem de credibilidade deveriam tentar posturas mais naturais, equidistantes. Porém a TV, sobretudo a TV aberta, é uma concessão pública, do Estado, e, como tal, não pode estar atrelada a uma religião, muito menos transmitir cultos religiosos ao vivo em versão integral.

Não foi o que aconteceu com a cobertura da homilia do papa na quinta-feira (25/7), pela GloboNews, transmitida ao vivo de Copacabana com os/as âncoras in loco, tiritando de frio, porém devidamente aquecidos pela fé religiosa.

Também a via-crúcis, encenada na mesma Copacabana, foi transmitida integralmente (sem comerciais) pela Rede Globo, em TV aberta, ao vivo, na noite de sexta-feira. O único jornalista a registrar o pecado foi Nelson de Sá, da Folha (sábado, 27/7). A Rede Globo não ofereceu explicações. E ninguém cobrou. Nem a Folha, embora o jornal tenha sido o único veículo a contestar as estimativas absurdamente inflacionadas divulgadas pelos organizadores no tocante ao número de participantes dos diferentes eventos da Jornada.

Ao contrário do que aconteceu na Copa das Confederações permeada por críticas e questionamentos, o noticiário geral da JMJ foi energizado pela devoção. Até mesmo as tremendas falhas de organização e logística da prefeitura do Rio foram perdoadas. No balanço final apresentado pelo prefeito Eduardo Paes na segunda-feira (29) ele se autoconferiu a nota dez e ficou por isso mesmo. Assim se constroem factoides e ilusões.

O natural entusiasmo dos jovens peregrinos e a emoção dos cariocas extasiados com a figura benevolente do pontífice foram sutilmente utilizados para maquiar a imperdoável improvisação. A ausência de acidentes ou incidentes nas colossais concentrações humanas nas areias de Copacabana não pode ser tomada como façanha das autoridades. Resultaram da índole de um povo simples, crente, fascinado pelos espetáculos, atraído por uma intensa, demorada e perfeita cruzada motivadora.

Seus autores: a dupla de gigantes da comunicação devidamente irmanados: a igreja católica e a Rede Globo.

(Alberto Dines, Observatório da Imprensa)

Nota: O veterano jornalista Alberto Dines foi ao ponto ao detectar uma tendência profeticamente crescente (embora eu creia que ele não saiba exatamente o alvo que atingiu): a união entre Estado e Igreja será novamente restabelecida e a religião majoritária será outra vez dominante e (ainda que isso espante alguns) opressiva. É perigoso quando o carisma se sobrepõe e eclipsa a ideologia, embora ela permaneça lá, firme e forte.[MB]

Você come inseto esmagado?

No dia 30 de julho, o site da revista Superinteressante publicou a resposta à pergunta: “Quantos morangos tem um iogurte de morango?” e acabou fornecendo outras informações a respeito de alimentos que têm coloração avermelhada. O texto diz que “algumas marcas se valem do argumento de que suas fórmulas de fabricação são ‘segredo industrial’ para não divulgar detalhes básicos como este: Quanto morango tem no iogurte que eu estou comendo?”. Por isso, a jornalista Francine Lima, especializada em alimentação e idealizadora do projeto “Do campo à mesa”, fez um vídeo em que questiona a necessidade de se colocar corantes em iogurtes de morango. Para deixar mais rosa? Ela fez o teste: colocou um iogurte natural branco e três morangos. O resultado foi muito parecido com os iogurtes industrializados.

Em seguida, o texto fala a respeito dos corantes, substâncias que dão ou realçam a cor do alimento e, por isso, criam uma aparência mais “bonita”. “Bonita, assim, entre aspas, pois cor vistosa nem sempre significa alimento saudável”, diz a Super. “É como uma maquiagem: muitos alimentos seriam melhores se não tivessem tanta cor.”

Em seguida, são divulgadas declarações fornecidas por marcas famosas de iogurtes, confirmando o que os mais atentos (aquelas pessoas que costumam ler as informações nas embalagens) já sabiam: produtos alimentares como iogurtes que têm cor avermelhada recebem corante oriundo de insetos esmagados. Isso mesmo. Iogurtes de morango da Vigor e da Nestlé, por exemplo, levam o corante carmim de cochonilla em sua formulação.

“De onde vem o corante carmim de cochonilla?”, pergunta a matéria. E responde: “O corante natural carmim de cochonilla é fabricado a partir de um inseto, o Dactylopius coccus. O extrato do corante é obtido a partir do processamento do corpo seco de fêmeas dessa espécie. O termo cochonilla é empregado para descrever tanto os insetos desidratados como o corante derivado deles. Cerca de 300 toneladas de cochonilla na forma dessecada são produzidas anualmente.


“De acordo com informações do site Vista-se, são necessários cerca de 70 mil insetos esmagados e fervidos para produzir apenas 450 gramas desse corante, usado em alimentos como biscoitos, sorvetes, iogurtes, e também em tintas, roupas e cosméticos. Por ser extraído de um animal, o corante carmim de cochonilla é classificado como natural.

O que fazer? Super sugere: “Apesar de difícil, é possível encontrar iogurtes sem corantes. Para escolher melhor, não deixe de ler os ingredientes no rótulo. Além disso, o vídeo sugere e nós reforçamos: sempre que possível, procure bater um iogurte natural (branco) com a fruta que deseja. Pode ser morango, mamão... Assim você evita tantos aditivos químicos na alimentação e come de forma mais saudável.”

Famosa atriz pornô diz ter encontrado Jesus

Considerada uma das principais estrelas da indústria pornô, a atriz Jenna Presley já participou de mais de 275 filmes pornográficos. Envolvida nesse meio, a atriz de 26 anos, cujo nome verdadeiro é Brittni Ruiz, vendeu seu corpo na prostituição, sofreu com o uso de drogas, até mesmo tentou se matar. Mas agora Ruiz entregou sua vida a Deus e afirma ter encontrado sua verdadeira vocação na vida. “Obrigada, Jesus! Eu O encontrei, estou em casa!”, declarou, anunciando ter se tornado uma cristã, nascida de novo. “Foi uma longa jornada de sete anos de pornografia, prostituição, stripping, drogas, álcool e várias tentativas de suicídio fracassadas”, completou, falando sobre sua vida passada.

A ex-atriz iniciou sua carreira aos 15 anos, como dançarina no México. Aos 18 anos, enquanto estava na faculdade, começou a atuar em filmes pornográficos, fazendo entre duas e três cenas por dia, com um pagamento de cerca de 900 dólares por cena.

Ela conta que nesse início fizeram com que ela se sentisse linda e amada, e que fez seu trabalho sem descanso, porque tinha uma aparência muito jovem. “Eu me senti tão amada naquele dia, porque fui colocada em cabelo e maquiagem. Me disseram que eu era linda. Eu estava indo para ser uma estrela”, lembra, contando ainda que os produtores chegaram a vesti-la com roupas e tranças de crianças, o que ela hoje considera um absurdo. “Parecia que eu tinha 12 anos”, lembrou, acrescentando: “É nojento como eles podem caracterizá-la como uma menina. É a perversão completa.”

De acordo com Ruiz, a indústria da pornografia começou a ter um impacto devastador sobre sua vida, fazendo com que ela, inclusive, deixasse de ser quem realmente era. “Isso me deixou me sentindo drenada. Eu estava tão robótica, eu era como uma boneca Barbie de borracha. Eu não tinha emoções. [...] Eu não era mais Brittni. Tornei-me Jenna Presley. Eu tinha um alter ego”, relata, dizendo ainda que se voltou para as drogas, como forma de aliviar sua dor interior.

Então, Brittni Ruiz passou a frequentar uma igreja em San Diego, onde conheceu um homem com quem começou a namorar. Porém, pouco tempo depois, ele foi espancado até a morte na frente dela, o que a levou novamente ao abuso de drogas. Foi quando a XXX Church, um ministério evangelístico que se concentra em ajudar as pessoas a deixar a indústria pornográfica e lutar contra vícios pornográficos, encontrou Ruiz em uma convenção pornô.

Ruiz filmou sua última cena de sexo em novembro de 2012. Ela entregou sua vida a Deus e deixou a indústria. Agora trabalha para uma empresa de limousines. “Foram sete longos anos. Eu odiava o que estava fazendo, mas me perguntava o que eu iria fazer em seguida”, contou Ruiz, que finalizou dizendo: “Eu nunca havia encontrado o amor da minha vida e fui procurá-lo em todos os lugares errados. [...]Finalmente encontrei o amor incondicional de Deus, e eu nunca vou voltar.


Nota: É interessante perceber que, por mais que a indústria pornográfica glamourize esse estilo de vida, o que se vê em seu meio são pessoas destroçadas ou “robotizadas” a ponto de nem se importar mais com a degradação (veja este outro testemunho e este também). Infelizmente, quem consome pornografia, além de prejudicar a si mesmo e sua sexualidade (confira), ajuda a manter uma indústria que só cresce e deixa um rastro de destruição atrás de si.[MB]

terça-feira, julho 30, 2013

Bebidas alcoólicas: uma abordagem bíblica

O que a Bíblia diz sobre o consumo de vinho e outras bebidas alcoólicas?

A Igreja Adventista do Sétimo dia mantém em seu corpo doutrinário, há mais de cem anos, o ensinamento bíblico de que nosso corpo é o santuário do Espírito Santo (1Co 6:19, 20). Uma vez que o corpo é propriedade do Senhor, somos Seus mordomos nesse sentido – além de administrarmos para honra dEle diversos outros aspectos da nossa vida, tais como as posses materiais, que também Lhe pertencem.  Temos, portanto, diante do Senhor, a responsabilidade de cuidar da manutenção de nossa saúde a fim de poder servi-Lo melhor, ser mais felizes neste mundo e inspirar nossos semelhantes a agir na mesma direção para obtenção dos mesmos benefícios.

Fundamentados no conceito de mordomia do corpo, os adventistas pregam desde seus primórdios a completa abstenção de bebidas alcoólicas, crendo encontrar respaldo na Bíblia para identificar nesse procedimento um dos requisitos de Deus para o estilo de vida cristão. São chamadas de alcoólicas as bebidas cuja produção envolve fermentação de açúcares contidos, entre outros, em frutas e cereais. O vinho, a sidra e a cerveja, resultantes, respectivamente, da fermentação do suco de uva, do suco de maçã e da cevada, são apenas alguns exemplos. Hoje também existem as bebidas alcoólicas obtidas pelo processo de destilação, possuindo em geral teor alcoólico mais acentuado. Até os dias atuais, o compromisso de não ingerir bebidas alcoólicas – independentemente do gênero – é um dos itens que compõem o voto público que o futuro membro realiza por ocasião do seu batismo na Igreja Adventista. [Continue lendo.]

Monogamia ou poligamia? Darwinistas não se entendem

A última tentativa da biologia moderna de elucidar o paradoxo da monogamia - por que ser fiel a uma única parceira se a evolução favorece a promiscuidade? - jogou mais dúvidas do que respostas sobre a questão. Os dois últimos estudos sobre o tema são contraditórios. O primeiro deles é uma análise com 2.500 mamíferos. O trabalho indica que a monogamia surgiu em espécies nas quais as fêmeas vivem muito distantes umas das outras, e o comportamento promíscuo fica custoso para o macho. Já o segundo trabalho, que analisou 230 macacos, mostra que a fidelidade a uma única parceira surgiu para prevenir o infanticídio. Ambos os estudos usaram métodos semelhantes para chegar às suas conclusões. Primeiro, fizeram uma reconstrução da árvore da vida [hipotética] dos mamíferos de todas as espécies analisadas, para saber quais eram mais próximas evolutivamente. Depois, usaram literatura científica existente para atribuir a cada uma delas diferentes comportamentos sociais - monogamia ou poligamia, solidão ou gregarismo etc.

Os cientistas estavam tentando descobrir por que apenas 9% das espécies de mamíferos são monogâmicas, enquanto mais de 90% dos pássaros exibem esse comportamento. Uma análise estatística deveria levar os dois estudos a uma conclusão similar, mas ocorreu o inverso.

“Quando fêmeas solitárias se distribuem num espaço amplo, machos em busca de oportunidades de acasalamento sofrem risco de ferimentos ou predação”, afirmou Dieter Lukas, da Universidade de Cambridge, coautor do estudo mais abrangente com mamíferos, publicado na revista Science. “Não vimos evidência de associação próxima entre monogamia e risco de infanticídio.”

Christopher Opie, porém, do University College de Londres, enxerga o inverso ocorrendo entre macacos. “A origem da monogamia em primatas é mais bem explicada pelo longo período de lactação causado pela dependência para alimentação, tornando filhotes particularmente vulneráveis a machos infanticidas”, escreveu o cientista em estudo na revista PNAS.

Ao conversar com jornalistas ontem, cientistas pareciam surpresos ao saber da disparidade entre as conclusões dos estudos. “Na nossa análise, obtivemos um sinal muito claro de que foi o infanticídio que levou à monogamia e não aquilo que Lukas está sugerindo”, disse Opie à Folha. “Ao analisar tantas espécies de mamíferos, ele pode ter perdido esse efeito entre os primatas.”

Os cientistas de Cambridge, porém, afirmam ter sido mais rigorosos do que Opie em suas análises estatísticas. “Uma razão para a disparidade pode ser o uso de maneiras diferentes para classificar as espécies”, diz Tim Clutton-Brock, coautor de Lukas.

No estudo, classificar humanos como monógamos gerou discussão. “O que temos em humanos são casais que se associam, mas se encaixam dentro de grupos maiores. Não observamos isso em nenhum outro mamífero.”

Outra explicação para a contradição entre os estudos é o tamanho da amostra, diz o cientista. “Em pequenos conjuntos de dados, é possível achar associações aleatórias que não aparecem nos grandes conjuntos.”

Nenhum dos grupos de cientistas disse ter enxergado erros evidentes no estudo dos rivais. Porém, a disputa acadêmica tende a continuar.


Nota: A verdade é que, quando a assunto é evolução, a discordância é frequente. Só que os darwinistas evitam discordar em público, como ocorreu no caso acima. É curioso como certas hipóteses são apresentadas como verdade. Já li inúmeros livros e artigos que afirmam a promiscuidade animal e humana como algo inerente ao macho, que precisa espalhar seus genes por aí (aliás, uma desculpa bem conveniente para muitos adúlteros). Também é interessante notar como, mesmo utilizando os mesmos métodos de pesquisa, os cientistas chegaram a conclusões diametralmente opostas. No entanto, quando isso acontece entre criacionistas e evolucionistas, estes não aceitam a interpretação daqueles. O que será ensinado agora nas salas de aula e publicado nos livros e nas revistas? O que dirão os documentários de canais de TV defensores do evolucionismo? Afinal, somos naturalmente monogâmicos ou promíscuos? De acordo com o criacionismo, somos "naturalmente" pecadores, mas podemos lutar conscientemente contra nossas tendências, pelo poder de Cristo. Afinal, não somos animais racionais; fomos criados à imagem de Deus e dotados de livre-arbítrio.[MB] 

Acidentes de trem: tragédia prevista

O número de feridos no acidente de trem ocorrido [no dia 24] à noite nos arredores de Santiago de Compostela, na Espanha, foi de 178, dos quais 36 estão em estado grave - 32 adultos e quatro crianças -, segundo os últimos dados oferecidos nesta quinta-feira [25] pelas autoridades locais. O número de mortos no descarrilamento do trem foi de 78 pessoas. A conselheira de Saúde da região da Galícia, Rocío Mosquera, informou hoje que os serviços de emergência transferiram ontem à noite 178 pessoas desde o local onde o trem descarrilou para diferentes hospitais. Do total de feridos, 95 continuam internados em hospitais. (Jornal do Brasil)

Nas imediações do município de Granges-près-Marnand, oeste da Suíça, a cerca de 50 quilômetros da capital, Berna, uma colisão frontal entre trens deixou mais de 40 feridos. O acidente ocorreu no início da noite desta segunda-feira [29], pelo horário local. O porta-voz da agência responsável pelas linhas férreas do país, Reto Schaerli, disse à rede CNN que pelo menos cinco pessoas estão em estado grave. Não há informações sobre mortos. (Veja)

Nota: Com a modernização dos trens, era de se esperar que esse tipo de acidente não mais ocorresse. No entanto, há mais de cem anos, Ellen White anteviu: “Os terríveis relatos que ouvimos de homicídios e roubos, de acidentes ferroviários e atos de violência, declaram que o fim de todas as coisas está próximo. Agora, agora mesmo, precisamos estar nos preparando para a segunda vinda do Senhor” (Eventos Finais, p. 23; grifo acrescentado).[MB]



Câmeras registraram o momento do descarrilamento

Acidente na Suíça

segunda-feira, julho 29, 2013

Editora da CPB lança novo livro para adolescentes

Neila Diniz de Oliveira nasceu no interior de São Paulo e foi registrada numa cidade chamada Rosana. É formada em Letras, com licenciatura em língua portuguesa e língua inglesa. Trabalha há quase 25 anos na Casa Publicadora Brasileira (CPB). É casada com Levi Gruber de Oliveira e tem dois filhos: Gabriel (14 anos) e Matheus (9 anos). “Sempre gostei de bordar ponto cruz e fazer tricô, mas ultimamente meu hobby tem sido escrever para crianças e adolescentes”, diz ela. Nesta entrevista, concedida ao jornalista Michelson Borges, Neila fala de suas atividades literárias e de seus livros já publicados.

Antes de falarmos sobre seu novo livro, conte-nos como chegou a ser editora na Casa Publicadora Brasileira. Aos 17 anos de idade, comecei a trabalhar como assistente de revisão na Redação da CPB. Depois de dois anos, fui convidada para trabalhar como secretária da área de livros. Nesse período, acompanhei mais de perto o trabalho de editoração porque atendia às editorias de livros denominacionais, Espírito de Profecia e Didáticos. Foi um tremendo aprendizado. Quatro anos depois de atuar como secretária, fui promovida a editora associada de livros denominacionais, função que ocupo até hoje. [Continue lendo.]

Igreja Católica e WWF juntos pela conservação ambiental

Os números da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que aconteceu no Rio de Janeiro, são prova de que a religião tem o poder de mobilizar milhões de pessoas: por dia,1,5 milhão de fiéis devem passar [na verdade, já passaram] pela cidade para participar do evento. E esse fenômeno não é exclusividade do catolicismo. 80% da população mundial é adepta de alguma religião. Por que, então, não transformar essa fé em uma poderosa aliada do meio ambiente? Esse é o trabalho que o WWF - enquanto parceiro da Aliança de Religiões e Conservação (ARC) - está fazendo ao redor do mundo por meio do programa Terra Sagrada. “Acreditamos que não vamos conseguir um mundo melhor, mais justo e sustentável, se ficarmos exclusivamente falando para nós mesmos. Precisamos conversar com milhões, bilhões, movimentar a sociedade toda. Se existem entidades que conseguem essa mobilização e carecem do conhecimento em conservação ambiental que temos, por que não unir forças?”, defende Cláudio Maretti, líder da Iniciativa Amazônia Viva, do WWF. 

A instituição atua com diferentes lideranças religiosas, em diversas partes do planeta, de acordo com as necessidades de cada local. No Himalaia, por exemplo, onde o trabalho do WWF já está mais desenvolvido, vários monastérios budistas estão implantando programas de reflorestamento e incentivo às energias alternativas. Na África oriental, a rede dialoga com líderes de religiões tradicionais e, também, da Igreja Católica, para criar ações de combate à matança e ao tráfico ilegal de animais. Já nos EUA, a conversa é com representantes do protestantismo e catolicismo, sobretudo para discutir mudanças climáticas, assunto em que a “nação do Tio Sam” é peça-chave no cenário mundial.

“Cada religião tem uma maneira diferente de se relacionar com a natureza, mas há um ponto em comum: todas as crenças moralmente defensáveis, ou seja, aquelas que não são cultos satânicos ou coisas do tipo, têm uma visão positiva do meio ambiente”, diz Maretti. “Os católicos, por exemplo, defendem que ao homem foi dado o dom e a tarefa de viver na Terra e cuidar da criação divina. Para sobreviver, precisamos da natureza, mas o papa Francisco diz que a tarefa não pode se sobrepor ao dom. Ou seja, que a extração dos recursos naturais não deve se sobrepor à capacidade de amá-la e respeitá-la”, explica o especialista em conservação ambiental. 

Por sua popularidade na América do Sul, a Igreja Católica uniu forças com o WWF para defender a preservação da Amazônia. “O diálogo começou há cerca de um ano e meio, já pensando na Jornada Mundial da Juventude. Ainda estamos dando os primeiros passos nessa parceria, mas já estamos vendo resultados muito positivos”, conta Maretti. 

A organização participou de dois eventos, durante a JMJ, para debater a relação entre fé e conservação ambiental. Em um deles, inclusive, jovens de vários lugares do mundo apresentaram um manifesto pela sustentabilidade. “A principal conclusão desses encontros foi que é responsabilidade do homem cuidar do meio ambiente, como parte da criação divina, assim como assegurar uma natureza sã que garanta que as futuras gerações também tenham a opção de investir no desenvolvimento sustentável. Enfim, conclui-se que o futuro que queremos depende da Amazônia que conseguiremos preservar”, afirma Maretti. 

Bento XVI já demonstrava apreço pelas questões da sustentabilidade e costumava tuitar a respeito das mudanças climáticas. A expectativa é de que o papa Francisco continue esse trabalho e vá além. Os motivos? “Além de ser latino-americano e, portanto, entender melhor a importância da Amazônia e a necessidade de preservá-la, o papa Francisco já mostrou que é o Papa dos Pobres e sabemos que o combate às mudanças climáticas é ainda mais importante para essas pessoas. Aqueles que têm menos condições serão os que sofrerão primeiro e com mais intensidade os efeitos de toda essa bagunça climática que estamos vivendo”, explica Maretti. 

Ciente do carisma e do poder de mobilização do pontífice, o WWF está fazendo campanha para que ele transmita uma mensagem sobre a Amazônia. O papa Francisco ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas Maretti não se abala. “Em comunicados anteriores, o papa já falou sobre natureza em uma linguagem muito concordante com o WWF. Eu gostaria que ele mencionasse meio ambiente e, eventualmente, Amazônia, mas, se ele achar que não é o momento adequado para isso, vamos entender. Até porque esse não é o único esforço que estamos fazendo nesse evento e já colhemos resultados muito positivos”, diz Maretti. Ele explica: “O mais importante é construir lideranças intermediárias, em diferentes setores, para que a bandeira da conservação ambiental siga sendo carregada. Nesse sentido, os debates de que participamos na Jornada foram um sucesso.”

(Info)

Nota: É bom não nos esquecermos de que uma das propostas ECOmênicas para “salvamento do planeta” é a observância do domingo como dia sagrado/de descanso. Nisso, todos (ou quase todos) estarão de acordo. (Leia mais sobre ECOmenismo clicando no marcador abaixo.)[MB]

O desrespeito dos marxistas culturais na JMJ

Como sou ateu, mas jamais um humanista, eu me solidarizo com muitos católicos que estão revoltados com o desrespeito praticado pela escória de sempre (humanistas, marxistas, gayzistas e feministas) de membros da Marcha das Vadias invadindo evento da JMJ [Jornada Mundial da Juventude]. Só que agora é o momento da ação estratégica, ao invés da reação emocional. A mídia de esquerda, obviamente, está escondendo as imagens das provocações, mas ei-las [preferi não postá-las aqui]. Em relação a última das imagens acima, veja a descrição encontrada no Facebook: “Em seguida, os manifestantes quebraram as imagens e as cruzes. Por fim, uma manifestante pegou o que sobrara de uma cruz, colocou camisinha em sua base e a enfiou no ânus de seu parceiro de encenação. Tal ato assustou até mesmo outros manifestantes que não esperavam tanta ousadia. Uma delas disse que colocaria uma máscara para não ser reconhecida, já que receava represálias no trabalho.”

O que os católicos deveriam fazer em relação a isso? Um amigo sugeriu que os católicos processassem os organizadores da Marcha das Vadias, mas isso não vai gerar efeito algum, até porque a Marcha das Vadias poderá dizer que a ação foi feita por anônimos e de forma espontânea. O resultado, em termos estratégicos, será nulo.

Obviamente este post é para todos os leitores, mas a partir de agora vou me dirigir ao público católico. (E quem não for católico, pode continuar lendo, até para ajudá-los a seguir as dicas.)

Uma coisa que aprendi com Sam Harris, e que jamais vou esquecer, é que aos discursos (inclusive visuais, como nos casos acima) devemos sempre anexar um preço. Se o discurso de um oponente for ridículo, temos que cobrar esse preço. Em suma, alguém não pode lançar mensagens estúpidas impunemente, pois há um preço a ser pago por isso, e o preço é o da ridicularização.

Exemplos praticados pelo neoateísmo são múltiplos, mas em especial vejamos o caso de Sarah Palin. Quando ela declara ser a favor do criacionismo, eles cobram o preço dessa declaração e a ridicularizam em público de forma a demolir possibilidades eleitorais dela [isso também já aconteceu com Marina Silva]. Esquerdistas e humanistas, portanto, sabem cobrar o preço de declarações de seus oponentes. Essa é a regra que defendo aqui.

O que proponho é que vocês, católicos, façam exatamente o mesmo. Anexem o preço na mensagem do oponente, e, como ela é ridícula, cobrem o preço. Simples assim.

Como fazer isso? Criem memes [como o que criei, abaixo], posts rápidos e correntes, aos milhares, mostrando o baixíssimo nível moral do movimento feminista atual e do movimento gayzista. Dividam o custo, e deixem uma parte dele ser pago pelos neoateus. Mostrem que é esse tipo de coisa que querem ensinar aos seus filhos nas escolas com o “Kit gay”.

Se o esquerdista disser: “Mas não são todos que fazem isso, só uma minoria”, retruque dizendo que essa minoria está financiada por uma maioria deles e por um discurso de ódio que eles criaram. Diga também que eles, da Marcha das Vadias, tinham poder para impedir que a duplinha fizesse a baixaria acima [cujas fotos preferi não postar]. Então, não tem desculpinha para esquerdista. A ridicularização tem que ser lançada sobre todo o movimento humanista, feminista e gayzista. Além do mais, três milhões de católicos reunidos, e nenhum deles fez uma baixaria assim. Por que no meio de centenas do lado gayzista/feminista/humanista surgiram dois que apelaram desse jeito? Incluam esse fato nas mensagens de ridicularização sobre eles.

Essa se vestiu de freira para protestar
Mais ainda: basta colocar as imagens da Marta Suplicy e de vários políticos do PT financiando os gayzistas e as feministas, e daí compartilhem parte do custo com eles. Não se esqueçam de que o preço a ser pago deve ser dividido entre os feministas, os gayzistas, os humanistas e o PT. Depois mostrem que toda essa baixaria acima está sendo financiada com o dinheiro público.

Essa é a lição simples. Cobrem o preço das atitudes ridículas feitas pelo seu inimigo, e o preço é a ridicularização pública. Mas, caso você não cobre, você paga esse preço, e essa uma contingência da qual não podemos fugir. Em tudo que tenho estudado sobre ciência política, descobri esta regra incontornável: se uma alegação política for feita, e você não cobrar o preço dessa alegação de seu oponente, então você paga por ela.

Quando os nazistas começaram, 60 anos antes do Holocausto, a divulgar conteúdo antissemita extremado, o preço poderia ter sido cobrado desses autores nazistas, com a exposição pública do quão ridículo e abjeto era esse conteúdo. Obras como Apoiando Hitler, de Robert Gellatelly, nos mostram que os intelectuais judeus agiram de forma oposta. Usaram a técnica do “vamos deixar pra lá”, ao invés de cobrar o preço dos nazistas. Aí a regra mostrando que não existe alegação política grátis é implacável: “Você não quer cobrar o preço das declarações absurdas do seu oponente. Não tem problema. Você paga.” O preço foi pago pelos judeus nos campos de concentração.

A pergunta que faço é: Vocês estão dispostos a pagar o preço disso tudo que os gayzistas/humanistas/feministas fizeram, em aliança com o PT, ou irão cobrar o preço deles? Essa é a decisão a ser tomada no interior de cada um. Caso você tome a decisão de não pagar o preço, mas sim cobrá-lo do oponente, você está enfim pronto para gerar resultados políticos...



Nota: Não é curioso que a Globo, por exemplo, não tenha dito absolutamente nada sobre essa marcha profana e desrespeitosa que prega o respeito e a não violência, mas faz justamente o contrário do que pede?[MB]

Leia também: "Vadias criminosas vilipendiaram símbolos religiosos e nenhuma autoridade apurou"

domingo, julho 28, 2013

Papa Francisco: “Ele é o cara”

As notícias a seguir mostram o potencial ecumênico do novo papa:

Não são apenas os católicos que se emocionaram com a presença do papa Francisco durante sua visita ao Brasil. O argentino que ocupa o lugar mais importante da Igreja Católica também conquistou a graça de brasileiros de outras religiões. “Ele é o cara”, disse a espírita Alessandra Viegas Josgrilbert, 43. A carioca mora atualmente em Mato Grosso do Sul, mas veio visitar a avó coincidentemente na semana em que o pontífice participa da Jornada Mundial da Juventude. “Não pelo cargo que ele ocupa, mas principalmente por suas atitudes e sua humildade”, explica ela. Opinião compartilhada pela estudante Maria Fernanda Pellon de Castro, 26, que também é espírita. Ela confessa ter ficado toda arrepiada quando o viu passar de papamóvel na avenida Atlântica, em Copacabana. “E olha que nem o vi de tão perto. Mas vou tentar ficar mais próxima da grade da próxima vez”, conta ela, já fazendo planos para repetir a dose da experiência.   

Segundo Maria Fernanda, seu apreço por Francisco começou desde sua eleição. “Me passa uma energia tão boa, e as mensagens deles são ainda mais entusiásticas”, afirmou. O evangélico Ronaldo Sinquini, 49, também não disfarça a afeição pelo líder da Igreja Católica. “Muito mais do que ser uma figura importante, é tão carismático que me chamou a atenção. Tem mobilizado tanta gente, que é muito bonito de ver.” (UOL)
  
Durante a visita à comunidade de Manguinhos, no Complexo de Varginha, zona norte do Rio de Janeiro, o papa Francisco passou em frente a um templo da Assembleia de Deus, e pediu para entrar. De acordo com o padre Márcio Queiroz, chefe da comunicação do Comitê Organizador Local da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), os fiéis e os pastores da denominação evangélica receberam o líder católico de forma espontânea.

“Caminhando pela comunidade, chegamos até a igreja evangélica. Eu mostrei a ele que eles estavam no templo, e ele pediu para ir até lá para cumprimentá-los. O papa falou com o pastor e com as pessoas que estavam lá, e os convidou a rezarem um Pai Nosso”, contou Queiroz. A história foi confirmada pelo padre Federico Lombardi, que é porta-voz do Vaticano. “O papa parou em frente à igreja e rezou com os fiéis da Assembleia de Deus que estavam na porta. Até eles pediram bênção. Foi um momento ecumênico, espontâneo e muito bonito”, ressaltou.

O pastor da igreja, Elenilson Ribeiro, afirmou ao jornal Extra que antes de o papa ir ao local, uma pessoa da equipe perguntou se ele seria bem-vindo: “Estávamos na congregação e recebemos um representante da equipe dele [Francisco]. Perguntou se poderia passar aqui. Aceitamos, claro, afinal somos irmãos em Cristo. É uma interação positiva, nós [cristãos] aprendemos sempre que não existe essa diferença e nem deve haver briga. Sem paz com todos, não veremos Deus”, disse.

O pastor Eliel Magalhães, que auxilia Ribeiro na liderança da igreja, ressaltou que o templo ficou à disposição dos peregrinos católicos o tempo todo, prestando suporte às pessoas. “A gente tem o seguinte posicionamento: Jesus Cristo é o Senhor. Nosso Pontífice não é o papa, mas ficamos muito contentes com a visita. Deixamos a igreja aberta para apoiar as pessoas, quem precisasse ir ao banheiro, beber uma água...”, explicou Magalhães. (Gospel Mais)

Nota: Se nosso país é laico, sua maior emissora de TV deve ser católica (e jornais e revistas também, pois franqueiam suas páginas para a pregação católica). A missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foi transmitida na íntegra, durante quase toda a manhã deste domingo. Claro que amanhã na TV continuam as novelas, a apologia do anticristianismo e o desprezo à Bíblia. Mas hoje tudo foi festa. E ficou claro que a estética emociona e arrasta as massas mais do que os argumentos. E será cada vez mais assim até o fim. A imagem benevolente e humilde de Francisco comove. O poder mobilizador de tudo isso levou uma multidão de cerca de três milhões de pessoas à praia de Copacabana, ajudando a compor um quadro surreal de reverência e louvor, naquelas areias sem dúvida nem um pouco acostumadas a esse tipo de sentimentos. Poucas semanas antes, milhões de pessoas foram às ruas protestar contra o Estado. Milhões contra o Estado e a favor da Igreja Católica. Você ainda tem dúvida sobre quem será o líder moral da coalizão final? Percebe como o povo precisa, carece de um líder moral?

Cartaz exibido durante a missa de encerramento da JMC

Mesmo que se pregue a união (ecumenismo) e que se reconheçam as virtudes de Francisco, é bom lembrar que a Igreja Católica continua a mesma e mantém intactos seus dogmas antibíblicos, como a adoração de santos e imagens em flagrante desobediência ao segundo mandamento da lei de Deus em Êxodo 20 (como se vê nas fotos abaixo) e a superstição, como no caso em que o papa pediu ao prefeito Eduardo Paes, na quinta-feira (25), que enviasse uma cesta de ovos a uma freira para ser colocada aos pés de Santa Clara, no que foi prontamente atendido (confira). Segundo tradições portuguesas, a falecida Santa Clara é uma das santas que são invocadas para acalmar as tormentas, mais ou menos como se cria que faziam os deuses do clima, nas culturas pagãs. (É de se perguntar por que não são enviados ovos para Santa Clara em ocasiões de tempestades devastadoras...) De qualquer forma, a passagem do papa pelo Brasil deixa muitas exclamações e interrogações na mente dos que analisam tudo à luz das profecias.[MB]




Leia também: "Da ferida não resta nem cicatriz"

Em tempo: Enquanto milhões de católicos participavam da missa em Copacabana, um grupo de militantes gays e aborcionistas realizava um protesto totalmente desrespeitoso (confira). O que será dito agora do homossexual que chegou ao ponto de quebrar uma imagem católica? Vão "passar a mão na cabeça" ou detoná-lo, como fizeram anos atrás com outro mal educado, o bispo Sérgio Von Helder, da Igreja Universal?


sexta-feira, julho 26, 2013

A casa dividida do ateísmo militante

Eli Vieira é um biólogo defensor ferrenho do darwinismo e ateu declarado, ativo nas redes sociais. Ele já me chamou de “desonesto”, numa postagem ilustrada com fotos de criacionistas (a minha, inclusive) e de teóricos do design inteligente, com nariz de palhaço, rapidamente retiradas do ar sob ameaça de processo por parte de um dos mencionados no post (confira). Também já se apropriou indevidamente de uma foto minha, brincando/fingindo que não me conhece e me chamando de “indivíduo aleatório” (confira). Como sou da paz, também deixei isso pra lá. Alguns meses atrás, Vieira teve seus 15 minutos de fama com um vídeo postado no YouTube em que tentou refutar ideias sobre homossexualidade apresentadas pelo pastor evangélico Silas Malafaia durante entrevista concedida à jornalista Marília Gabriela (confira). Mas o que me leva a falar novamente de Eli Vieira aqui no blog é algo que ele escreveu no Facebook sobre a Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (Atea). Desta vez, tiro o chapéu para o Eli. 

Vamos ao texto dele: “Quando eu achava que a ‪#‎Atea não poderia descer mais ainda o nível, eles zoam uma garota que perdeu o filho depois de uma cirurgia. Eles acharam engraçado que a garota estava com fé em Deus que o filho fosse sobreviver, o que infelizmente não aconteceu. A pessoa que fez essa piada está tão cega de fanatismo pelo ateísmo que está mais interessada em tripudiar sobre o ‘fracasso’ das orações da jovem mãe do que em respeitar seus ferimentos psicológicos da enorme dor que é perder um filho. Talvez uma dor que um ateu cissexual, homem, heterossexual e de classe média jamais experimentará na vida dele. Uma dor que, para enfrentar na vida, é preciso muito mais coragem que a ‘coragem’ de afrontar uma sociedade majoritariamente teísta com chistes hereges de baixa criatividade e péssima qualidade, e escondendo a cara por trás de uma instituição cujo presidente [Daniel Sottomaior, um ateu fundamentalista com quem já debati no passado, lá no site do Observatório da Imprensa. – MB] tem a pachorra de louvar o proselitismo ao melhor estilo infantil ‘se eles podem eu quero também’, ignorando se o que eles ‘podem’ é certo ou errado, desejável ou indesejável, de consequências positivas ou negativas.

“A quem interessar possa: acompanhei essa tal de Atea desde antes de sua fundação. De seus bastidores e representantes conheço bastante, também. Comecei esse hobby de comentarista público falando do meu ateísmo, que hoje é um detalhe quase irrelevante do meu humanismo secular.

Deve ser por isso que o site da Atea pede "ofertas" de seus fiéis...

“Não tenho nada com essa associação, mantenho distância, não quero ser confundido com ela, nem quero que ela se arvore de prerrogativas de falar por ateus humanistas como eu. Sua página no Facebook é uma vergonha, sua atuação positiva é eclipsada por esta atuação negativa constante, e a imagem que a Atea criou dos ateus me entristece, me envergonha, me revolta e me enoja. Não quero mais que os administradores da página da Atea republiquem qualquer coisa minha por lá. Até já roubaram imagem que criei sem dar o crédito, fazendo alterações [isso é desagradável, né, Eli?]. Pessoas que convidam a associação para mesas redondas e iniciativas de tolerância religiosa precisam estar informadas da conivência da associação com a intolerância religiosa em seu veículo de mídia mais influente. P.S.: Para quem quiser ver o crime descrito neste post: não vou repostar aqui, está no Bule Voador.”

Nota: Creio que Eli deu aqui um bom exemplo de verdadeiro humanismo. E tenho que admitir que, desta vez, ele subiu no meu conceito.[MB]

Igreja adventista abriga jovens católicos para a JMJ

No Rio de Janeiro, os jovens da Igreja Adventista do Sétimo Dia Central deram aula de boa convivência e hospitalidade cristã. Sem ter onde ficar para acompanhar a Jornada Mundial da Juventude, 170 católicos italianos se hospedaram na igreja adventista. Eles foram chegando aos poucos, gratos e surpresos pela cordialidade. Recepção no aeroporto, com direito a translado, alimentação e barracas organizadas para a semana de peregrinação. Só pediram um teto, mas receberam muito mais. “Temos nossas diferenças doutrinárias, mas servimos a um Deus que é soberano e deu exemplo de amor ao próximo. Estamos ajudando esses jovens não por causa da sua fé, mas porque são pessoas que precisam, e faríamos isso com qualquer outra denominação”, explicou Rômulo Silva, um dos líderes da igreja.

Durante a semana da Jornada Mundial da Juventude, acontece também em várias igrejas adventistas do País a semana de oração jovem, e na Igreja Adventista Central do Rio, o pastor convidado para pregar é André Gonçalves, que trabalha nos Estados Unidos. “Vários dos italianos quiseram participar do nosso culto à noite e gostaram do que ouviram”, relatou Silva, que acredita ser o gesto de amor e solidariedade mais forte que qualquer pregação. 


quinta-feira, julho 25, 2013

Quando o casamento fica “sem graça” você pula fora?

O apresentador Roberto Justus falou sobre o fim de seu casamento de oito anos com a modelo Ticiane Pinheiro, com quem tem uma filha, Rafaella, no programa Roberto Justus +, que apresenta nas noites de segunda na Record. Justus debatia a privacidade de celebridades no programa, quando aproveitou para trazer à tona assuntos de sua vida pessoal. “Quem me conhece sabe que eu sou uma figura muito intensa nas coisas que faço. São oito anos juntos, e oito anos pra mim valem por 20, porque eu sou muito ligado na minha vida. Quando a coisa desgasta um pouquinho, fica mais sem graça, eu gosto de pular fora”, disse o empresário sobre o fim do relacionamento com Ticiane. Justus falou ainda sobre reportagens publicadas durante o seu casamento, que afirmavam que ele vivia um “casamento de fachada” e que ele e Ticiane não dormiam na mesma cama. “É tão inacreditável. Só se a cegonha trouxe a Rafaella. É tão ridículo. Falar um negócio desse é de uma irresponsabilidade, de uma maldade...”, comentou. Rafaella Justus tem quatro anos.

(Veja)

Nota: É lamentável que uma figura pública como Justos tenha coragem de dizer isto: “Sou muito ligado na minha vida. Quando a coisa desgasta um pouquinho, fica mais sem graça, eu gosto de pular fora.” Em duas frases, ele revelou seu egoísmo e sua falta de vontade de lutar pelo que realmente vale a pena. Será que ele também “pula fora” quando um projeto, ou investimento, ou a carreira, ou algo assim não dá muito certo? Será que ele estaria disposto a abandonar tão facilmente outras coisas, como fez com seu casamento de oito anos? Que péssimo exemplo ele dá para aqueles que acham que, quando o relacionamento “desgasta”, a melhor coisa é “pular fora”, em lugar de “pular dentro” e lutar dignamente para manter a promessa feita no altar (se é que foi feita...). Que “belo” exemplo de derrotismo e de conveniência esse senhor deixa para o Brasil. Ficou “sem graça”? Não tente recuperar a graça, “pule fora”, parta para outra e deixe despedaçados corações – de adultos e, principalmente, de crianças. Gente que só pensa na própria vida nem deveria pensar em casamento. Precisa crescer primeiro.[MB] 

Moscas com “neurônios Jedi”

Estudo recentemente publicado na revista Nature aponta que neurônios vizinhos em uma antena de mosca das frutas podem parar (ou “bloquear”) um ao outro mesmo quando não compartilham uma conexão direta. Isso ajuda o inseto a processar cheiros. Esse tipo de comunicação, chamada acoplamento efáptico, acontece quando o campo elétrico produzido por um neurônio silencia o seu vizinho, em vez de enviar um neurotransmissor por uma sinapse. “O acoplamento efáptico já está na literatura científica há um bom tempo, mas existem poucos casos nos quais estas interações afetam o comportamento de um organismo”, aponta John Carlson, biólogo da Universidade de Yale (Connecticut, Estados Unidos), primeiro autor do estudo. A presença dessas interações em órgãos de sentido foi prevista em 2004, mas conseguir demonstrar que elas realmente aconteciam exigia um experimento difícil, engenhoso e completo. [Continue lendo.]

Pesquisadores dizem ter descoberto palácio do rei Davi

Pesquisadores da Autoridade de Antiguidades de Israel e da Universidade Hebraica de Jerusalém descobriram o que seriam dois edifícios reais com cerca de três mil anos na antiga cidade fortificada de Khirbet Qeiyafa. Um desses edifícios foi identificado pelos cientistas como um palácio do lendário Rei Davi, importante figura para o cristianismo, judaísmo e islamismo, famoso pelo episódio bíblico da luta com o gigante Golias, entre outros. A segunda construção, afirmam os cientistas, é uma espécie de depósito real. Os trabalhos arqueológicos da equipe de Yossi Garfinkel e Saar Ganor revelaram parte de um palácio que teria mil metros quadrados, com vários cômodos ao seu redor onde foram encontrados recipientes de alabastro, potes e vestígios da prática de metalurgia. O palácio é a construção mais alta da antiga localidade, permitindo o controle sobre todas as outras casas, bem como uma vista a grandes distâncias, chegando até o Mar Mediterrâneo.

De acordo com nota da Autoridade de Antiguidades, o local é ideal para mandar mensagens por meio de sinais de fumaça. O palácio, no entanto, foi muito destruído cerca de 1.400 anos após seu surgimento, quando foi transformado em sede de uma fazenda, no período do Império Bizantino. O depósito identificado mais ao norte era um local para guardar impostos, na época coletados na forma de produtos agrícolas. Essa estrutura corrobora a ideia da existência de um reino estruturado, que cobrava tributos e tinha centros administrativos.


Vista aérea da cidade murada

Objetos achados no sítio arqueológico

Leia também: "A cidade de Davi"

Clique aqui e conheça outros achados arqueológicos que respaldam o pano de fundo histórico da Bíblia Sagrada.