Na semana passada, assisti com minha família ao filme "O Peregrino", adaptação do clássico romance do escritor cristão John Bunyan (1628-1688), pregador nascido em Harrowden, Elstow, Inglaterra. O livro é uma alegoria da caminhada cristã rumo à vida eterna, passando pela salvação em Cristo. Dizem que é o segundo livro mais lido depois da Bíblia. Eu o havia lido há um bom tempo e foi bom recordar seu conteúdo por meio do filme que, apesar de um pouco antigo, é fiel à obra de Bunyan. Detalhe: um dos personagens principais é o Lian Neeson ("Lista de Schindler") em início de carreira. [Aproveite e leia o comentário que minha filha de seis anos fez no blog dela.]
domingo, novembro 30, 2008
Flagelo bacteriano: motor planejado
domingo, novembro 30, 2008
design inteligente
Aqui e ali, na literatura especializada, encontramos declarações como a de David DeRosier, na renomada publicação científica Cell: “Muito mais do que outros motores, o flagelo se parece com uma máquina planejada por um ser humano” (DeRosier D.J., “The Turn of the Screw: The Bacterial Flagellar Motor”, Cell, v. 93, 1998, p.17).
A tese da complexidade irredutível dos sistemas biológicos de [Michael] Behe ainda não foi “falseada” como alardeiam falsamente os meninos e meninas da galera de Darwin, e alguns darwinistas inescrupulosos na Nomenklatura científica.
Se Darwin não fecha a conta epistêmica para explicar a história evolutiva de uma “simples” bactéria, o que dirá a Grande Proposição: um Australopithecus se transmutar em antropólogo...
Um pouco de ceticismo localizado a respeito da Grande Proposição é bem-vindo, mas causa muito mal-estar na Nomenklatura científica.
(Desafiando a Nomenklatura Científica)
A tese da complexidade irredutível dos sistemas biológicos de [Michael] Behe ainda não foi “falseada” como alardeiam falsamente os meninos e meninas da galera de Darwin, e alguns darwinistas inescrupulosos na Nomenklatura científica.
Se Darwin não fecha a conta epistêmica para explicar a história evolutiva de uma “simples” bactéria, o que dirá a Grande Proposição: um Australopithecus se transmutar em antropólogo...
Um pouco de ceticismo localizado a respeito da Grande Proposição é bem-vindo, mas causa muito mal-estar na Nomenklatura científica.
(Desafiando a Nomenklatura Científica)
Encontrados restos mortais de Nicolau Copérnico
Pesquisadores informaram hoje que identificaram os restos mortais do astrônomo Nicolau Copérnico (1473-1543), comparando o DNA de um esqueleto e fios de cabelos obtidos em um dos livros do cientista polonês do século 16. A descoberta pode colocar um fim a séculos de especulações sobre onde repousam exatamente os restos mortais de Copérnico, um sacerdote católico e astrônomo cujas teorias identificam o Sol, e não a Terra, como o centro do Sistema Solar (heliocentrismo). (...)
Se presume que Copérnico elaborou a teoria de que o Sol era o centro do Sistema Solar (heliocentrismo) entre 1508 e 1515. Durante esses anos, ele escreveu um manuscrito, conhecido como "Commentariolus" (pequeno comentário, em latim).
A tesa final de Copérnico foi publicada no ano da morte do astrônomo. As idéias de Copérnico desafiaram a Igreja, a Bíblia e teorias prévias, e foram retomadas mais tarde por cientistas como Galileu Galilei, René Descartes e Isaac Newton.
(Estadão)
Nota: Mais uma vez a imprensa comete o erro histórico de dizer que Copérnico foi contra a Bíblia ao defender o heliocentrismo. Na verdade, Copérnico discordou de uma idéia aristotélica adotada e defendida na época pela Igreja Católica. A Bíblia nada tinha que ver com essa controvéria, uma vez que não propõe o geocentrismo. Tanto Copérnico, quanto Galileu e Newton, para mencionar três dos fundadores do método científico, estudavam a Bíblia e criam em sua inspiração divina.[MB]
Se presume que Copérnico elaborou a teoria de que o Sol era o centro do Sistema Solar (heliocentrismo) entre 1508 e 1515. Durante esses anos, ele escreveu um manuscrito, conhecido como "Commentariolus" (pequeno comentário, em latim).
A tesa final de Copérnico foi publicada no ano da morte do astrônomo. As idéias de Copérnico desafiaram a Igreja, a Bíblia e teorias prévias, e foram retomadas mais tarde por cientistas como Galileu Galilei, René Descartes e Isaac Newton.
(Estadão)
Nota: Mais uma vez a imprensa comete o erro histórico de dizer que Copérnico foi contra a Bíblia ao defender o heliocentrismo. Na verdade, Copérnico discordou de uma idéia aristotélica adotada e defendida na época pela Igreja Católica. A Bíblia nada tinha que ver com essa controvéria, uma vez que não propõe o geocentrismo. Tanto Copérnico, quanto Galileu e Newton, para mencionar três dos fundadores do método científico, estudavam a Bíblia e criam em sua inspiração divina.[MB]
Itajaí: notícias de um microcosmo
domingo, novembro 30, 2008
meio ambiente, profecia
Os últimos 3 dias foram de trabalho duro. O colégio adventista de Itajaí não tinha mais professores – todos nos tornamos zeladores, na expressão do engenheiro da Associação Catarinense, o irmão Íris. Ele foi responsável pela coordenação dos trabalhos de limpeza na área de Educação Infantil, laboratórios, cozinha, quadro externa e pátios, afetados pela enchente. Retiramos carteiras, mesas e quadros das salas para submetê-los à rigorosa higienização. Recolhemos cadernos, livros, materiais escolares completamente enlameados, que não tiveram outro destino a não ser o lixo. E haja sacola para tanta coisa que se perdeu!
As paredes foram esfregadas, as grades da quadra ensaboadas, o pátio recebeu uma “ducha” com o auxílio de um caminhão pipa. Todos tinham seus rodos na mão, vassouras, panos, jatos d’água, desinfetantes ou algo equivalente. A tarefa só não se tornou intransponível devido ao precioso auxílio de funcionários da própria Associação Catarinense (da Igreja Adventista) e de outros colégios (de Florianópolis, do IAESC, etc), que lotaram uma van para nos socorrer. Mesmo assim, foram 3 dias exaustivos.
Neste intercurso, as notícias iam chegando. Famílias de alunos que perderam seus bens. Carros de professores encharcados com as águas da enchente. Funcionários da escola que não conseguiram salvar roupas e móveis. [Leia mais]
As paredes foram esfregadas, as grades da quadra ensaboadas, o pátio recebeu uma “ducha” com o auxílio de um caminhão pipa. Todos tinham seus rodos na mão, vassouras, panos, jatos d’água, desinfetantes ou algo equivalente. A tarefa só não se tornou intransponível devido ao precioso auxílio de funcionários da própria Associação Catarinense (da Igreja Adventista) e de outros colégios (de Florianópolis, do IAESC, etc), que lotaram uma van para nos socorrer. Mesmo assim, foram 3 dias exaustivos.
Neste intercurso, as notícias iam chegando. Famílias de alunos que perderam seus bens. Carros de professores encharcados com as águas da enchente. Funcionários da escola que não conseguiram salvar roupas e móveis. [Leia mais]
sexta-feira, novembro 28, 2008
Coração catarinense
sexta-feira, novembro 28, 2008
Um nó se formou em minha garganta e os olhos se encheram de lágrimas várias vezes nesta semana, ao ler, ouvir e ler sobre a calamidade que se abateu sobre meu Estado natal. É diferente quando acompanhamos relatos de ataques terroristas, tsunamis e terremotos em terras distantes, nas quais nunca pisamos. Dói saber que nesses lugares pessoas sofrem a perda de entes queridos e de bens adquiridos à custa de muito trabalho e luta. Mas quando se trata de uma terra conhecida, a nossa terra, o nosso povo, a dor é mais aguda. Fere a alma, como se um pedaço de nós fosse atingido, ao mesmo tempo em que uma espécie de remorso agride o fundo da consciência: “Por que eu não estava lá para ajudar?” É uma pergunta sem sentido, eu sei, mas não tem explicação. É fruto do desconsolo, da sensação de impotência que prostra o ser humano e o faz perceber dolorosamente o quanto suas conquistas e aquisições são efêmeras e frágeis; o quanto, nessas horas que fazem o tempo congelar, o que mais importa, acima de qualquer outra coisa, é a preciosa vida humana. E nada mais.
Mesmo morando há mais de dez anos em outro Estado, é para Santa Catarina que minha esposa, filhas e eu vamos todas as férias. É lá que estão nossos pais e demais parentes. Lá estão nossas raízes, nossa história, nossa origem. Ao ver as fotos das cidades nas quais já estive, das ruas antes bonitas, decoradas com flores, capricho de um povo ordeiro e trabalhador, agora sepultadas pela lama, percebo uma vez mais o quanto nossa rotina, nossos sistemas, nossos bens materiais são frágeis. Num dia, o povo estava indo para o trabalho, para a escola, tomando banho de mar, almoçando em restaurantes, comendo, bebendo, passeando. Dali pouco tempo, estavam privados até mesmo dos itens mais básicos como água, comida, roupas, fraldas e outras coisas que de tão aparentemente banais passam despercebidas em tempos comuns.
Li histórias que de tão surreais nem consegui me ver na pele de quem as viveu. Uma senhora de pouco mais de 50 anos viu toda a família, com exceção de um filho, ser levada pela avalanche de lama juntamente com a casa e tudo que lhes pertencia. Chegou a segurar a mão da filha grávida, que depois sumiu no rio lamacento. A moça tinha apenas 17 anos. Outra mulher, de 42 anos, teve que sepultar o marido com a ajuda da filha. Ele morreu afogado e como a família ainda estava isolada, numa região até então inacessível, não podiam esperar por um sepultamento mais digno. Isso é cenário de guerra, mas os “combatentes” têm que adquirir experiência enquanto lutam para sobreviver. Jamais imaginariam passar por prova tão terrível. E quem poderia se sentir preparado para esse tipo de cenário?
As tragédias freqüentemente deixam amostra o melhor e o pior das pessoas. Enquanto outros brasileiros sensibilizados se mobilizavam para enviar donativos aos desabrigados, oportunistas aproveitavam o caos para saquear supermercados e lojas. Se ainda estivessem em busca de comida... Mas não, muitos desses carregavam latas de cerveja para um futuro “churrasquinho com os amigos”, como disse um indivíduo. Esse é o ser humano – contraditório, equilibrando-se nos extremos da bondade e da maldade. E esta é a vida que vivemos.
A dor é forte, mas oramos para que logo passe e meus conterrâneos consigam ir adiante, com a cabeça erguida, superando o medo e administrando as perdas.
Em momentos assim, quando a realidade explode em nossos olhos, a maior de todas as preces deve ser a mesma que manteve acesa a fé do ancião isolado na ilha de Patmos: “Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22:20). Somos todos ilhados neste mundo miserável. Mas logo nossas lágrimas serão enxutas pelas mesmas mãos que um dia foram pregadas na cruz para nos tirar da condição de flagelados pelo pecado.
Meu coração é catarinense, mas o de Deus é universal.
Michelson Borges
Mesmo morando há mais de dez anos em outro Estado, é para Santa Catarina que minha esposa, filhas e eu vamos todas as férias. É lá que estão nossos pais e demais parentes. Lá estão nossas raízes, nossa história, nossa origem. Ao ver as fotos das cidades nas quais já estive, das ruas antes bonitas, decoradas com flores, capricho de um povo ordeiro e trabalhador, agora sepultadas pela lama, percebo uma vez mais o quanto nossa rotina, nossos sistemas, nossos bens materiais são frágeis. Num dia, o povo estava indo para o trabalho, para a escola, tomando banho de mar, almoçando em restaurantes, comendo, bebendo, passeando. Dali pouco tempo, estavam privados até mesmo dos itens mais básicos como água, comida, roupas, fraldas e outras coisas que de tão aparentemente banais passam despercebidas em tempos comuns.
Li histórias que de tão surreais nem consegui me ver na pele de quem as viveu. Uma senhora de pouco mais de 50 anos viu toda a família, com exceção de um filho, ser levada pela avalanche de lama juntamente com a casa e tudo que lhes pertencia. Chegou a segurar a mão da filha grávida, que depois sumiu no rio lamacento. A moça tinha apenas 17 anos. Outra mulher, de 42 anos, teve que sepultar o marido com a ajuda da filha. Ele morreu afogado e como a família ainda estava isolada, numa região até então inacessível, não podiam esperar por um sepultamento mais digno. Isso é cenário de guerra, mas os “combatentes” têm que adquirir experiência enquanto lutam para sobreviver. Jamais imaginariam passar por prova tão terrível. E quem poderia se sentir preparado para esse tipo de cenário?
As tragédias freqüentemente deixam amostra o melhor e o pior das pessoas. Enquanto outros brasileiros sensibilizados se mobilizavam para enviar donativos aos desabrigados, oportunistas aproveitavam o caos para saquear supermercados e lojas. Se ainda estivessem em busca de comida... Mas não, muitos desses carregavam latas de cerveja para um futuro “churrasquinho com os amigos”, como disse um indivíduo. Esse é o ser humano – contraditório, equilibrando-se nos extremos da bondade e da maldade. E esta é a vida que vivemos.
A dor é forte, mas oramos para que logo passe e meus conterrâneos consigam ir adiante, com a cabeça erguida, superando o medo e administrando as perdas.
Em momentos assim, quando a realidade explode em nossos olhos, a maior de todas as preces deve ser a mesma que manteve acesa a fé do ancião isolado na ilha de Patmos: “Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22:20). Somos todos ilhados neste mundo miserável. Mas logo nossas lágrimas serão enxutas pelas mesmas mãos que um dia foram pregadas na cruz para nos tirar da condição de flagelados pelo pecado.
Meu coração é catarinense, mas o de Deus é universal.
Michelson Borges
Líderes religiosos se reúnem para discutir clima
sexta-feira, novembro 28, 2008
ECOmenismo
Centenas de representantes das principais religiões do mundo reúnem-se nesta sexta-feira em Uppsala, na Suécia, para um encontro ecumênico sobre mudanças climáticas – tido como o primeiro do tipo. A reunião, de dois dias, inclui cristãos, muçulmanos, judeus, chineses daoístas e um representante dos povos indígenas dos Estados Unidos. O encontro deve produzir um manifesto, a ser assinado por 30 líderes religiosos, que terá o objetivo de encorajar a Organização das Nações Unidas a buscar medidas mais rigorosas para lidar com as mudanças no clima do planeta.
Os líderes também querem incentivar o envolvimento pessoal de fiéis nos temas relacionados à causa. O repórter da BBC no encontro, Christopher Landau, disse que será abordada na conferência a falta de entusiasmo em relação a medidas contra mudanças climáticas em alguns setores religiosos.
"Eis uma grande emergência humana", disse o bispo anglicano de Londres, Richard Chartres. "Várias de nossas paróquias ainda encaram isso como um assunto periférico, de segunda ordem. Tem que subir nas prioridades."
Os delegados na Suécia acreditam que se apresentarem uma mensagem unificada para o mundo, as comunidades religiosas podem fazer uma contribuição real.
(BBC Brasil)
Nota: Eu ficaria admirado com essa motivação religiosa para “salvar a Terra”, não fosse meu conhecimento de que o ECOmenismo vai impulsionar cada vez mais setores da sociedade a se unir em favor da mesma bandeira ecológica. Entre as medidas já propostas pelo Vaticano e que poderá se tornar mais rigorosa com o apoio do ONU, está a observância do domingo como dia de descanso. Católicos, ocultistas, protestantes e mesmo ateus e cientistas são unânimes em afirmar que a Terra precisa de um dia para “descansar”. Em tempos de “grande emergência humana”, fica mais fácil usar a engenharia social e manipular as pessoas para que aceitem soluções, ainda que sejam radicais ou forcem certas liberdades individuais, como a religiosa. Nestes tempos de união para um bem comum, os dissidentes irão sofrer... Quem viver verá.[MB]
Leia também: “É preciso ousadia para revigorar a economia global”
Note que o texto diz que são “necessárias soluções heterodoxas para chacoalhar a economia global e trazê-la de volta à vida”. Em tempos de crise (econômica ou ambiental), vale tudo.
Os líderes também querem incentivar o envolvimento pessoal de fiéis nos temas relacionados à causa. O repórter da BBC no encontro, Christopher Landau, disse que será abordada na conferência a falta de entusiasmo em relação a medidas contra mudanças climáticas em alguns setores religiosos.
"Eis uma grande emergência humana", disse o bispo anglicano de Londres, Richard Chartres. "Várias de nossas paróquias ainda encaram isso como um assunto periférico, de segunda ordem. Tem que subir nas prioridades."
Os delegados na Suécia acreditam que se apresentarem uma mensagem unificada para o mundo, as comunidades religiosas podem fazer uma contribuição real.
(BBC Brasil)
Nota: Eu ficaria admirado com essa motivação religiosa para “salvar a Terra”, não fosse meu conhecimento de que o ECOmenismo vai impulsionar cada vez mais setores da sociedade a se unir em favor da mesma bandeira ecológica. Entre as medidas já propostas pelo Vaticano e que poderá se tornar mais rigorosa com o apoio do ONU, está a observância do domingo como dia de descanso. Católicos, ocultistas, protestantes e mesmo ateus e cientistas são unânimes em afirmar que a Terra precisa de um dia para “descansar”. Em tempos de “grande emergência humana”, fica mais fácil usar a engenharia social e manipular as pessoas para que aceitem soluções, ainda que sejam radicais ou forcem certas liberdades individuais, como a religiosa. Nestes tempos de união para um bem comum, os dissidentes irão sofrer... Quem viver verá.[MB]
Leia também: “É preciso ousadia para revigorar a economia global”
Note que o texto diz que são “necessárias soluções heterodoxas para chacoalhar a economia global e trazê-la de volta à vida”. Em tempos de crise (econômica ou ambiental), vale tudo.
quinta-feira, novembro 27, 2008
Tataraneto de Darwin não entende de criacionismo
quinta-feira, novembro 27, 2008
criacionismo, darwinismo
O Estadão publicou entrevista com o tataraneto de Charles Darwin, o conservacionista Randal Keynes, que está pela primeira vez no Brasil, refazendo os passos do “pai” da teoria da evolução pelas florestas tropicais fluminenses – ou o que sobrou delas. Darwin passou três meses no Rio de Janeiro, entre abril e julho de 1832, e fez uma expedição de 15 dias sobre sela de cavalo e lombo de mula até Conceição de Macabu, no norte do Estado. Leia alguns trechos de entrevista:
Qual foi a importância do Brasil e do Rio de Janeiro para Darwin?
Foi imensa. O Brasil foi o primeiro lugar em um continente que ele visitou na expedição do Beagle. Foi aqui, no Rio, que ele viveu sua primeira experiência em uma floresta tropical “completa”. Ele adorava ir e voltar da mata, mergulhar no seu silêncio, na sua incrível diversidade de plantas, insetos e animais.
Ele já pensava sobre a teoria da evolução quando estava aqui?
Não. Naquela época ele ainda acreditava na “verdade literal” do Gênese. Ele não tinha a menor idéia de que poderia desenvolver uma teoria na qual as espécies mudam no tempo.
Ele era um criacionista, então?
De certo modo, sim. Ele teve uma experiência muito importante no Brasil, que foi presenciar, de fato, a riqueza e a diversidade da vida nas florestas tropicais - coisa que ele só conhecia dos livros. Isso lhe deu um novo senso sobre a força criativa da natureza, que é o que dá origem à biodiversidade e que, mais tarde, se tornaria a base de sua teoria. (...)
O senhor esperava uma recepção tão calorosa e numerosa aqui?
Confesso que não. Estou emocionado com as boas-vindas, com o interesse das pessoas por Darwin e com o orgulho que elas sentem pelo fato de ele ter estado aqui. É muito bom ver os professores ensinando seus alunos sobre a evolução e sobre o mundo natural. Estou muito impressionado com a visão positiva que as pessoas têm de Darwin aqui.
Ainda assim, o embate entre criacionismo e evolução continua forte. O senhor acredita que essa discussão se resolverá um dia?
Tomara que sim, mas não tenho esperanças reais de que isso aconteça. Isso mostra o quão difícil ainda é para os seres humanos aceitarem suas raízes animais e sua relação com o mundo natural.
Nota: Keynes, assim como a maioria dos darwinistas fundamentalistas, não entende que os criacionistas não são fixistas e que, portanto, aceitam a biodiversidade e a variação entre os animais, até certos níveis taxonômicos limitados. A seleção natural explica bem a sobrevivência dos “mais aptos”, mas não explica como esses seres mais aptos surgiram ou evoluíram de “ancestrais mais simples”. E muito menos explica a origem da complexa informação genética. A última frase de Keynes revela bem a proposta evolucionista: macaquizar o homem e humanizar o macaco. Assim, o ser humano não é a “imagem e semelhança” de Deus; não responde a uma autoridade superior; as leis morais são mera convenção social – e o mundo está como está também por causa disso. Depois não reclamem.[MB]
Qual foi a importância do Brasil e do Rio de Janeiro para Darwin?
Foi imensa. O Brasil foi o primeiro lugar em um continente que ele visitou na expedição do Beagle. Foi aqui, no Rio, que ele viveu sua primeira experiência em uma floresta tropical “completa”. Ele adorava ir e voltar da mata, mergulhar no seu silêncio, na sua incrível diversidade de plantas, insetos e animais.
Ele já pensava sobre a teoria da evolução quando estava aqui?
Não. Naquela época ele ainda acreditava na “verdade literal” do Gênese. Ele não tinha a menor idéia de que poderia desenvolver uma teoria na qual as espécies mudam no tempo.
Ele era um criacionista, então?
De certo modo, sim. Ele teve uma experiência muito importante no Brasil, que foi presenciar, de fato, a riqueza e a diversidade da vida nas florestas tropicais - coisa que ele só conhecia dos livros. Isso lhe deu um novo senso sobre a força criativa da natureza, que é o que dá origem à biodiversidade e que, mais tarde, se tornaria a base de sua teoria. (...)
O senhor esperava uma recepção tão calorosa e numerosa aqui?
Confesso que não. Estou emocionado com as boas-vindas, com o interesse das pessoas por Darwin e com o orgulho que elas sentem pelo fato de ele ter estado aqui. É muito bom ver os professores ensinando seus alunos sobre a evolução e sobre o mundo natural. Estou muito impressionado com a visão positiva que as pessoas têm de Darwin aqui.
Ainda assim, o embate entre criacionismo e evolução continua forte. O senhor acredita que essa discussão se resolverá um dia?
Tomara que sim, mas não tenho esperanças reais de que isso aconteça. Isso mostra o quão difícil ainda é para os seres humanos aceitarem suas raízes animais e sua relação com o mundo natural.
Nota: Keynes, assim como a maioria dos darwinistas fundamentalistas, não entende que os criacionistas não são fixistas e que, portanto, aceitam a biodiversidade e a variação entre os animais, até certos níveis taxonômicos limitados. A seleção natural explica bem a sobrevivência dos “mais aptos”, mas não explica como esses seres mais aptos surgiram ou evoluíram de “ancestrais mais simples”. E muito menos explica a origem da complexa informação genética. A última frase de Keynes revela bem a proposta evolucionista: macaquizar o homem e humanizar o macaco. Assim, o ser humano não é a “imagem e semelhança” de Deus; não responde a uma autoridade superior; as leis morais são mera convenção social – e o mundo está como está também por causa disso. Depois não reclamem.[MB]
Proteja suas crianças (do Estado)
quinta-feira, novembro 27, 2008
educação, sexualidade
Como se não bastasse o Vaticano querendo impor por meio da lei o ensino do catolicismo nas escolas públicas (pisoteando o direito de liberdade religiosa), agora é o governo que faz das suas. Leia alguns trechos do que escreveu Reinaldo Azevedo em seu blog:
As fotos que você vê [ao lado] retratam o kit que o Ministério da Saúde, comandado pelo inefável José Gomes Temporão, envia às escolas para as aulas de educação sexual. Integram um tal Programa de Saúde e Prevenção. Em São Paulo, ele é desenvolvido em parceria com a Secretaria Estadual de Educação e com os municípios. Deve ser assim no Brasil inteiro. Falta a personagem principal do kit de Temporão: um pênis de borracha que o poeta Bocage diria ser daqueles que servem mais para “mostrar do que para usar” – ele empregava outro verbo, que o decoro me impede de escrever. E, claro, decidi não publicar a imagem aqui porque não é coisa que deva ser exibida em blogs de família. Duvido que qualquer dos nossos jornais a estampasse na primeira página. Vocês entenderam: alunos de 12, 13 anos estão sendo expostos a um “material didático” que não pode ser exibido em blogs e jornais voltados para o público adulto.
De onde vêm essas fotos? Elas me foram enviadas por João Flávio Martinez, pai de uma estudante de 13 anos de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Professor, Martinez indignou-se com a forma como a tal “Educação Sexual” está sendo ministrada a crianças. Durante as aulas, digamos, práticas, meninos e meninas são convidados a vestir o pênis com a camisinha – vocês sabe: é para aprender como se usa... Só para precisar: o remédio Pozato Uni não é exatamente um anticoncepcional: trata-se da chamada “pílula do dia seguinte”.
Martinez indignou-se com a forma como as coisas estavam sendo conduzidas e foi falar com a diretora da escola estadual Pio X, Mara Cristina Pacci Lainetti. Ela teria recomendado que ele tirasse a filha da escola. Procurei a diretora, que não quis comentar o caso, nem mesmo a acusação que lhe faz o pai da estudante. Afirmou que eu deveria procurar a Secretaria da Educação. Foi o que eu fiz. A assessoria sustenta que as aulas obedecem ao rigor técnico e que há professores treinados para ministrá-las. A secretaria, evidentemente, não endossa a recomendação para que a aluna deixe a escola.
Não, Martinez não se conformou com o tratamento que lhe foi dispensado e com o método adotado nas aulas de educação sexual e redigiu uma carta aberta, entregue à escola. Seguem alguns trechos:
“Não quero nem discutir se a escola deve ou não orientar sexualmente as crianças, porque isso nem cabe discussão – a escola deve e precisa orientar sexualmente as crianças e adolescentes. A problemática gira em torno da metodologia adotada pelo Estado. Diante disso, perguntamos ao Estado:
“Será que não estamos passando do limite ao levar em uma sala de aula um pênis de borracha para que crianças de 11 a 14 anos vistam com camisinha esse objeto?
“Será que não estamos extrapolando o bom senso ao obrigar uma criança a ir a um posto de saúde e pedir uma camisinha e depois obrigá-la a colocar no tal pênis de borracha na frente de todos? (...)
“Pra que falar de pílula do dia seguinte a ouvintes tão pequenos, se o remédio é somente vendido sob prescrição médica e para maiores de idade? (...)
“Diante desse quadro vamos analisar o que diz o Estatuto da Criança e do Adolescente:
“1) Quando o Estado e a Escola preparam uma metodologia ou algum projeto educacional para adolescentes, pais e responsáveis têm o direito de ser plenamente informados do que está acontecendo. (...) entendo que os pais deveriam ser informados e deveriam ter visto o KIT PEDAGÓGICO para aulas de sexo (Cf. no ECA Art. 53, parágrafo único).
“2) Essa orientação sexual deve respeitar a cultura, o ambiente, e o sistema educacional que essa criança já tem em casa (Cf. ECA Art. 58), ou seja, os valores familiares não devem ser atropelados pelas metodologias do Estado. (...)
“4) Uma criança nunca poderá ser exposta a uma cena constrangedora ou a um espetáculo que explicite objetos ou fotos pornográficos (Cf. ECA Arts. 74, 75, 77, 78, 79, 240). (...)”
Martinez está certo de várias maneiras. Acerta ao, na condição de pai, indagar a direção da escola sobre a forma como está sendo conduzida a aula de educação sexual; acerta quando considera chocante o suposto material didático, que ficaria bem, sem dúvida, numa loja de artigos eróticos; acerta quando redige a sua carta aberta; acerta quando se indigna com o fato de estudantes de 12 receberem “aulas” sobre a pílula do dia seguinte; acerta quando acusa que vários artigos do tal ECA estão sendo jogados no lixo; acerta quando aponta que a escola está se metendo em valores que são da família, onde o estado não tem de meter o bedelho. É mesmo um descalabro.
O Brasil tem uma das piores escolas do mundo. (...) A escola falha de modo miserável, escandaloso, no ensino das disciplinas que constituem a sua razão primeira de ser. Não obstante, tornaram-se verdadeiros centros de doutrinação da sexualidade. Pênis? e o número pi?
Será mesmo necessário convidar alunos e alunas a manipular em sala um pênis de borracha, vestindo-o com uma camisinha, sob o pretexto de instruí-los sobre a maneira correta de usar um e outro? Nessa idade? 12 anos? 13 anos? É uma vergonha pedagógica, intelectual e moral. Será que não há uma maneira didática de tratar do assunto, usando – vejam como sou exótico – a velha e boa conceituação? O professor de biologia agora tem de mostrar a meiose acontecendo? O professor de matemática tem de materializar o pi, o número transcendente? Será preciso pegar na mão a mitocôndria para acreditar que ela existe? Teremos de fazer Júlio César reencarnar em alguma sessão espírita?
Estupidez! Mistificação! Pilantragem intelectual! (...)
Então eu não quero que se dê orientação sexual nas escolas? Ora, é claro que elas devem se preocupar com isso. Mas resta evidente que se está fazendo tudo à matroca, na base da improvisação e do despreparo. Lamento: quem leva um pênis de borracha em sala de aula – por que não também uma vagina? – e o expõe à manipulação de crianças de 12 anos está a um passo do molestamento infantil – se é que já não caiu nele. O programa, mostram os dados, é ineficaz. E, é obvio, pretende destituir a família de suas prerrogativas. (...)
A cartilha sexual de Lula é destinada a jovens entre 13 (!!!) e 19 (!!!) anos, como se essa faixa etária existisse. Observem: estamos falando praticamente de uma criança e de um adulto, ambos expostos à mesma informação e, lamento dizer, estimulados a praticar sexo, inclusive entre si – o que pode até configurar crime. Tanto uns quanto outros lerão nas cartilhas entregues por Lula coisas assim:
- O beijo é como chocolate por "aguçar todos os sentidos" e "liberar endorfinas". E tem uma vantagem: "queima calorias", ao contrário do doce.
- Há espaço na cartilha para o estudante – de 13 a 19 anos, reitero – relatar suas “ficadas”. E o governo federal ensina que ficar compreende “beijar, namorar, sair e transar”.
- O pênis com a camisinha é chamado de “O pirata de barba negra e de um olho só [que] encontra o capuz emborrachado". A associação entre pênis e pirata merece um estudo...
- O uso dos verbos no imperativo não deixa a menor dúvida: “Colocar o preservativo pode ser uma excelente brincadeira a dois. Sexo não é só penetração. Seduza, beije, cheire, experimente!"
A cartilha de Lula é pornografia pura e simples. E eu não lastimo apenas o gosto estético de quem redigiu, mas também a saúde mental. Quem se dirige a crianças e adolescentes nessa linguagem tem problema. Precisa se tratar. Se algum adulto, na minha presença, referir-se a sexo, nesses termos, com as minhas filhas no ambiente, leva um tapão na orelha. Leva um pé no traseiro. (...)
É evidente que as coisas fugiram do controle nesse particular – em São Paulo e em qualquer lugar. Pílulas estão sendo distribuídas nos postos de Saúde a meninas, ao arrepio dos pais. Não é uma questão de moral, como pensam os imbecis, mas de saúde mesmo. E, tenho notícias, elas também conseguem com facilidade a tal pílula do dia seguinte.
As nossas escolas não ensinam matemática.
As nossas escolas não ensinam a inculta e bela.
As nossas escolas não ensinam biologia.
As nossas escolas querem ensinar moral sexual – além, claro, das aulas de "cidadania"... Há, nisso tudo, um gigantesco preconceito, porque tais programas são especialmente pensados para os chamados adolescentes de baixa renda. As políticas públicas encaram essas pessoas como coelhos e cães na fase do cio das fêmeas. Sei que é uma surpresa para muita gente, mas o povão também tem valores – eu diria até que, em questões morais, eles podem ser mais rígidos (não quer dizer necessariamente melhores) do que os dos mais abastados.
A abordagem politicamente correta dessa questão, por incrível que pareça, apenas veste uma roupagem social, humanista e progressista num velho preconceito de classe: “O povo só pensa em fornicar. Precisamos dar um jeito de impedir que se reproduza.”
Mas, é claro, o reacionário sou eu. Protejam suas crianças!
As fotos que você vê [ao lado] retratam o kit que o Ministério da Saúde, comandado pelo inefável José Gomes Temporão, envia às escolas para as aulas de educação sexual. Integram um tal Programa de Saúde e Prevenção. Em São Paulo, ele é desenvolvido em parceria com a Secretaria Estadual de Educação e com os municípios. Deve ser assim no Brasil inteiro. Falta a personagem principal do kit de Temporão: um pênis de borracha que o poeta Bocage diria ser daqueles que servem mais para “mostrar do que para usar” – ele empregava outro verbo, que o decoro me impede de escrever. E, claro, decidi não publicar a imagem aqui porque não é coisa que deva ser exibida em blogs de família. Duvido que qualquer dos nossos jornais a estampasse na primeira página. Vocês entenderam: alunos de 12, 13 anos estão sendo expostos a um “material didático” que não pode ser exibido em blogs e jornais voltados para o público adulto.
De onde vêm essas fotos? Elas me foram enviadas por João Flávio Martinez, pai de uma estudante de 13 anos de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Professor, Martinez indignou-se com a forma como a tal “Educação Sexual” está sendo ministrada a crianças. Durante as aulas, digamos, práticas, meninos e meninas são convidados a vestir o pênis com a camisinha – vocês sabe: é para aprender como se usa... Só para precisar: o remédio Pozato Uni não é exatamente um anticoncepcional: trata-se da chamada “pílula do dia seguinte”.
Martinez indignou-se com a forma como as coisas estavam sendo conduzidas e foi falar com a diretora da escola estadual Pio X, Mara Cristina Pacci Lainetti. Ela teria recomendado que ele tirasse a filha da escola. Procurei a diretora, que não quis comentar o caso, nem mesmo a acusação que lhe faz o pai da estudante. Afirmou que eu deveria procurar a Secretaria da Educação. Foi o que eu fiz. A assessoria sustenta que as aulas obedecem ao rigor técnico e que há professores treinados para ministrá-las. A secretaria, evidentemente, não endossa a recomendação para que a aluna deixe a escola.
Não, Martinez não se conformou com o tratamento que lhe foi dispensado e com o método adotado nas aulas de educação sexual e redigiu uma carta aberta, entregue à escola. Seguem alguns trechos:
“Não quero nem discutir se a escola deve ou não orientar sexualmente as crianças, porque isso nem cabe discussão – a escola deve e precisa orientar sexualmente as crianças e adolescentes. A problemática gira em torno da metodologia adotada pelo Estado. Diante disso, perguntamos ao Estado:
“Será que não estamos passando do limite ao levar em uma sala de aula um pênis de borracha para que crianças de 11 a 14 anos vistam com camisinha esse objeto?
“Será que não estamos extrapolando o bom senso ao obrigar uma criança a ir a um posto de saúde e pedir uma camisinha e depois obrigá-la a colocar no tal pênis de borracha na frente de todos? (...)
“Pra que falar de pílula do dia seguinte a ouvintes tão pequenos, se o remédio é somente vendido sob prescrição médica e para maiores de idade? (...)
“Diante desse quadro vamos analisar o que diz o Estatuto da Criança e do Adolescente:
“1) Quando o Estado e a Escola preparam uma metodologia ou algum projeto educacional para adolescentes, pais e responsáveis têm o direito de ser plenamente informados do que está acontecendo. (...) entendo que os pais deveriam ser informados e deveriam ter visto o KIT PEDAGÓGICO para aulas de sexo (Cf. no ECA Art. 53, parágrafo único).
“2) Essa orientação sexual deve respeitar a cultura, o ambiente, e o sistema educacional que essa criança já tem em casa (Cf. ECA Art. 58), ou seja, os valores familiares não devem ser atropelados pelas metodologias do Estado. (...)
“4) Uma criança nunca poderá ser exposta a uma cena constrangedora ou a um espetáculo que explicite objetos ou fotos pornográficos (Cf. ECA Arts. 74, 75, 77, 78, 79, 240). (...)”
Martinez está certo de várias maneiras. Acerta ao, na condição de pai, indagar a direção da escola sobre a forma como está sendo conduzida a aula de educação sexual; acerta quando considera chocante o suposto material didático, que ficaria bem, sem dúvida, numa loja de artigos eróticos; acerta quando redige a sua carta aberta; acerta quando se indigna com o fato de estudantes de 12 receberem “aulas” sobre a pílula do dia seguinte; acerta quando acusa que vários artigos do tal ECA estão sendo jogados no lixo; acerta quando aponta que a escola está se metendo em valores que são da família, onde o estado não tem de meter o bedelho. É mesmo um descalabro.
O Brasil tem uma das piores escolas do mundo. (...) A escola falha de modo miserável, escandaloso, no ensino das disciplinas que constituem a sua razão primeira de ser. Não obstante, tornaram-se verdadeiros centros de doutrinação da sexualidade. Pênis? e o número pi?
Será mesmo necessário convidar alunos e alunas a manipular em sala um pênis de borracha, vestindo-o com uma camisinha, sob o pretexto de instruí-los sobre a maneira correta de usar um e outro? Nessa idade? 12 anos? 13 anos? É uma vergonha pedagógica, intelectual e moral. Será que não há uma maneira didática de tratar do assunto, usando – vejam como sou exótico – a velha e boa conceituação? O professor de biologia agora tem de mostrar a meiose acontecendo? O professor de matemática tem de materializar o pi, o número transcendente? Será preciso pegar na mão a mitocôndria para acreditar que ela existe? Teremos de fazer Júlio César reencarnar em alguma sessão espírita?
Estupidez! Mistificação! Pilantragem intelectual! (...)
Então eu não quero que se dê orientação sexual nas escolas? Ora, é claro que elas devem se preocupar com isso. Mas resta evidente que se está fazendo tudo à matroca, na base da improvisação e do despreparo. Lamento: quem leva um pênis de borracha em sala de aula – por que não também uma vagina? – e o expõe à manipulação de crianças de 12 anos está a um passo do molestamento infantil – se é que já não caiu nele. O programa, mostram os dados, é ineficaz. E, é obvio, pretende destituir a família de suas prerrogativas. (...)
A cartilha sexual de Lula é destinada a jovens entre 13 (!!!) e 19 (!!!) anos, como se essa faixa etária existisse. Observem: estamos falando praticamente de uma criança e de um adulto, ambos expostos à mesma informação e, lamento dizer, estimulados a praticar sexo, inclusive entre si – o que pode até configurar crime. Tanto uns quanto outros lerão nas cartilhas entregues por Lula coisas assim:
- O beijo é como chocolate por "aguçar todos os sentidos" e "liberar endorfinas". E tem uma vantagem: "queima calorias", ao contrário do doce.
- Há espaço na cartilha para o estudante – de 13 a 19 anos, reitero – relatar suas “ficadas”. E o governo federal ensina que ficar compreende “beijar, namorar, sair e transar”.
- O pênis com a camisinha é chamado de “O pirata de barba negra e de um olho só [que] encontra o capuz emborrachado". A associação entre pênis e pirata merece um estudo...
- O uso dos verbos no imperativo não deixa a menor dúvida: “Colocar o preservativo pode ser uma excelente brincadeira a dois. Sexo não é só penetração. Seduza, beije, cheire, experimente!"
A cartilha de Lula é pornografia pura e simples. E eu não lastimo apenas o gosto estético de quem redigiu, mas também a saúde mental. Quem se dirige a crianças e adolescentes nessa linguagem tem problema. Precisa se tratar. Se algum adulto, na minha presença, referir-se a sexo, nesses termos, com as minhas filhas no ambiente, leva um tapão na orelha. Leva um pé no traseiro. (...)
É evidente que as coisas fugiram do controle nesse particular – em São Paulo e em qualquer lugar. Pílulas estão sendo distribuídas nos postos de Saúde a meninas, ao arrepio dos pais. Não é uma questão de moral, como pensam os imbecis, mas de saúde mesmo. E, tenho notícias, elas também conseguem com facilidade a tal pílula do dia seguinte.
As nossas escolas não ensinam matemática.
As nossas escolas não ensinam a inculta e bela.
As nossas escolas não ensinam biologia.
As nossas escolas querem ensinar moral sexual – além, claro, das aulas de "cidadania"... Há, nisso tudo, um gigantesco preconceito, porque tais programas são especialmente pensados para os chamados adolescentes de baixa renda. As políticas públicas encaram essas pessoas como coelhos e cães na fase do cio das fêmeas. Sei que é uma surpresa para muita gente, mas o povão também tem valores – eu diria até que, em questões morais, eles podem ser mais rígidos (não quer dizer necessariamente melhores) do que os dos mais abastados.
A abordagem politicamente correta dessa questão, por incrível que pareça, apenas veste uma roupagem social, humanista e progressista num velho preconceito de classe: “O povo só pensa em fornicar. Precisamos dar um jeito de impedir que se reproduza.”
Mas, é claro, o reacionário sou eu. Protejam suas crianças!
Valor corrente para matar pastores: US$ 250,00
quinta-feira, novembro 27, 2008
religião
Grupos extremistas hindus estão oferecendo dinheiro, comida e álcool para qualquer um que matar cristãos e destruir seus lares. A violência não é uma novidade em Orissa, Índia, onde o Partido Indiano Comunista estima que mais de 500 cristãos foram mortos por grupos hindus em Orissa desde agosto, 12 vezes mais do que o governo afirma oficialmente: apenas 40 homicídios. Entretanto, atualmente as apostas estão ainda mais altas – pastores têm uma recompensa maior por suas cabeças.
Faiz Rahman, presidente da India Good News, disse que militantes hindus estão mirando em líderes cristãos, informou o Christian Post. "O preço corrente para matar um pastor é $ 250,00", afirmou. Rahman, administrador de vários orfanatos no estado de Orissa, disse que ajudou 25 pastores a abandonarem os campos de refugiados, mas 250 líderes ainda estão em abrigos. "Todos os pastores são alvos altamente valorizados", Rahman disse à Release International britânica. "Temos que tirá-los dos campos de refugiados."
O porta-voz do Conselho Cristão Indiano afirmou: "Estão oferecendo recompensas às pessoas para matarem e destruírem igrejas e propriedades cristãs. Estão oferecendo bebidas importadas, galinhas, carne de carneiro e armas. Eles ganham gasolina e querosene."
Um oficial disse que ele autorizou pessoalmente a "cremação de mais de 200 corpos" encontrados em florestas após os cristãos serem responsabilizados pela morte do líder hindu Swami Laxmanananda Saraswati, no dia 24 de agosto. Eles continuam sendo perseguidos mesmo após maoístas admitirem abertamente o assassinato de Saraswati.
Milhares de casas e igrejas foram destruídas e aproximadamente 50 mil cristãos foram forçados a fugir da violência. O Mission Network News estima que 5 mil lares cristãos foram queimados e 200 igrejas destruídas. De acordo com o Christian Post, 30 mil pessoas continuam em campos de refugiados do governo. Dezenas de milhares estão vivendo em florestas, muitos seriamente feridos.
O padre Manoj, estabelecido no escritório do arcebispo em Bhubaneshwar, disse que os cristãos ainda estão em esconderijos. "Estão muito assustados para voltar para casa. Eles sabem que se retornarem para suas vilas, serão forçados a se converter ao hinduísmo".
O grupo de direitos religiosos, Barnabus Fund, disse que o grupo de militantes hindus "forçou" cristãos em Orissa a se "converterem" ao hinduísmo, ameaçando-os com estupro caso se recusassem. Segundo relatos, vizinhos estupraram uma mulher hindu após seu tio cristão se recusar a renunciar sua fé.
Vizinhos disseram a outra hinduísta chamada Jaspina: "Se você continuar sendo cristã, queimaremos sua casa e seus filhos na sua frente." Ela e sua família foram forçados a comer excremento bovino para se "purificar" do Cristianismo. Outros cristãos foram encharcados com gasolina e receberam ordens para participar de cerimônias de conversão ou ateariam fogo neles.
Nesta semana, extremistas hindus disseram que estabeleceram um prazo para a captura dos assassinos de Saraswati. Se os culpados não forem entregues até 15 de dezembro, eles prometeram que iniciarão um massacre no dia 25 de dezembro, Natal.
De acordo com as últimas notícias, bispos católicos de Orissa escreveram uma carta anônima para o ministro-chefe do Estado. Ela diz: "Este conflito é um plano mestre previamente calculado e planejado para extirpar o Cristianismo de Kandhamanl para concretizar a intenção oculta de se estabelecer uma nação hindu."
(Worldnetdaily)
Tradução: Thiago Juliani
Faiz Rahman, presidente da India Good News, disse que militantes hindus estão mirando em líderes cristãos, informou o Christian Post. "O preço corrente para matar um pastor é $ 250,00", afirmou. Rahman, administrador de vários orfanatos no estado de Orissa, disse que ajudou 25 pastores a abandonarem os campos de refugiados, mas 250 líderes ainda estão em abrigos. "Todos os pastores são alvos altamente valorizados", Rahman disse à Release International britânica. "Temos que tirá-los dos campos de refugiados."
O porta-voz do Conselho Cristão Indiano afirmou: "Estão oferecendo recompensas às pessoas para matarem e destruírem igrejas e propriedades cristãs. Estão oferecendo bebidas importadas, galinhas, carne de carneiro e armas. Eles ganham gasolina e querosene."
Um oficial disse que ele autorizou pessoalmente a "cremação de mais de 200 corpos" encontrados em florestas após os cristãos serem responsabilizados pela morte do líder hindu Swami Laxmanananda Saraswati, no dia 24 de agosto. Eles continuam sendo perseguidos mesmo após maoístas admitirem abertamente o assassinato de Saraswati.
Milhares de casas e igrejas foram destruídas e aproximadamente 50 mil cristãos foram forçados a fugir da violência. O Mission Network News estima que 5 mil lares cristãos foram queimados e 200 igrejas destruídas. De acordo com o Christian Post, 30 mil pessoas continuam em campos de refugiados do governo. Dezenas de milhares estão vivendo em florestas, muitos seriamente feridos.
O padre Manoj, estabelecido no escritório do arcebispo em Bhubaneshwar, disse que os cristãos ainda estão em esconderijos. "Estão muito assustados para voltar para casa. Eles sabem que se retornarem para suas vilas, serão forçados a se converter ao hinduísmo".
O grupo de direitos religiosos, Barnabus Fund, disse que o grupo de militantes hindus "forçou" cristãos em Orissa a se "converterem" ao hinduísmo, ameaçando-os com estupro caso se recusassem. Segundo relatos, vizinhos estupraram uma mulher hindu após seu tio cristão se recusar a renunciar sua fé.
Vizinhos disseram a outra hinduísta chamada Jaspina: "Se você continuar sendo cristã, queimaremos sua casa e seus filhos na sua frente." Ela e sua família foram forçados a comer excremento bovino para se "purificar" do Cristianismo. Outros cristãos foram encharcados com gasolina e receberam ordens para participar de cerimônias de conversão ou ateariam fogo neles.
Nesta semana, extremistas hindus disseram que estabeleceram um prazo para a captura dos assassinos de Saraswati. Se os culpados não forem entregues até 15 de dezembro, eles prometeram que iniciarão um massacre no dia 25 de dezembro, Natal.
De acordo com as últimas notícias, bispos católicos de Orissa escreveram uma carta anônima para o ministro-chefe do Estado. Ela diz: "Este conflito é um plano mestre previamente calculado e planejado para extirpar o Cristianismo de Kandhamanl para concretizar a intenção oculta de se estabelecer uma nação hindu."
(Worldnetdaily)
Tradução: Thiago Juliani
Aventura sobre duas rodas
quinta-feira, novembro 27, 2008
Manoel de Carvalho tem 46 anos, é ex-professor e há 17 anos atua como técnico gráfico na Editora do Colégio Objetivo. Casado com a Nora e pai da Carol e do Artur, é membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia de São Miguel Paulista, onde foi ancião e tesoureiro, entre outros cargos. Além disso, é líder de jovens e de desbravadores. Nesta entrevista, ele conta um pouco de suas aventuras motociclísticas que renderam a publicação de um livro intitulado A América do Sul Sobre Duas Rodas. [Leia mais]
SC: pior tragédia climatológica da história
quinta-feira, novembro 27, 2008
meio ambiente, profecia
As chuvas que atingem o Estado [de Santa Catarina] desde o fim de semana já deixaram 84 mortos, de acordo com relatório divulgado na tarde desta terça-feira (25) pela Defesa Civil. Mais de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas pelos temporais. Dessas, mais de 54 mil tiveram que deixar suas casas e foram levadas para abrigos públicos ou casas de parentes e amigos. Ainda segundo a Defesa Civil, os óbitos foram registrados em Brusque (1), Gaspar (15), Blumenau (20), Jaraguá do Sul (12), Pomerode (1), Bom Jardim da Serra (1), Luiz Alves (4), Rancho Queimado (2), Ilhota (18), Benedito Novo (2), Rodeio (4), Itajaí (2), São Pedro de Alcântara (1) e Florianópolis (1). Oito municípios estão isolados: São Bonifácio, Luiz Alves, São João Batista, Rio dos Cedros, Garuva, Pomerode, Itapoá e Benedito Novo. Seis decretaram estado de calamidade pública até o momento: Gaspar, Rio dos Cedros, Nova Trento, Camboriú, Benedito Novo e Pomerode. Blumenau já havia feito o mesmo decreto no fim de semana. Na cidade, 500 militares do Exército estão ajudando as vítimas. Eles contam com quatro aeronaves, 17 caminhões e 12 barcos.
No Morro do Baú, nos arredores de Ilhota, um açude pode romper devido às chuvas. Segundo o Corpo de Bombeiros, a zona rural do município deve ser esvaziada, pois, caso ocorra a ruptura, mais de 50 casas podem ser soterradas.
Muitas cidades estão sem água e mais de 137 mil pessoas permaneciam sem energia elétrica até a noite de segunda-feira (24). Na região de Florianópolis, estão sendo feitos rodízios para garantir água.
Fornecimento de gás está interrompido do município de Guaramirim até Rio Grande do Sul, devido à ruptura de tubo de gás da TBG entre Luiz Alves e Blumenau. (...)
Para o governo do Estado, essa é a "pior tragédia climatológica da história". Na segunda-feira, em sete horas, o número de desabrigados e desalojados mais que dobrou e passou de 18.127 para 44.151 pessoas. As mortes triplicaram, passando de 22 para 65.
Segundo a administração municipal, o aumento nos índices é conseqüência do grande número de deslizamentos e alagamentos. O solo está encharcado e os rios, apesar da diminuição do volume de chuva, continuam cheios.
A Defesa Civil de Santa Catarina está pedindo doação de água potável. Segundo o governo estadual, o caso mais grave é o de Itajaí. Até a manhã desta terça-feira, as equipes de resgate calculavam que 80% da cidade estava debaixo d'água.
Quatro helicópteros estão sendo usados para resgatar pessoas ilhadas nas regiões afetadas.
(G1 Notícias)
Nota: Segundo o jornalista Felipe Lemos, assessor de imprensa para a Igreja Adventista no Sul do Brasil, a igreja enviou hoje, de Florianópolis, um caminhão carregado de mantimentos em direção a Blumenau. Na cidade, pelo menos 20 mortes foram oficialmente registradas. O veículo está com donativos arrecadados pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (Adra) catarinense, por ouvintes da Rádio Novo Tempo de Florianópolis e por pessoas em geral que se sensibilizaram com a tragédia. Ao todo, são dois mil litros de leite, mais de duas mil peças de roupa, mais de 200 pares de calçados, cinco mil litros de água, 1.500 pacotes com fraldas. A conta corrente disponibilizada pela Adra de Santa Catarina, para doações em dinheiro, é a seguinte: Banco do Brasil, agência 3425-8 e C/C 15.000-2, em nome de Adra Desabrigados SC (para transferências, o CNPJ é: 76726884/0081-02). Manifestações de ajuda da rede de postos da Adra estão chegando de várias partes do Brasil, como Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, além de outros Estados. As maiores necessidades são de água, leite e fraldas.
Segundo os últimos dados da Defesa Civil de Santa Catarina, já são 54.039 desalojados e desabrigados. Foram registradas 86 mortes e 30 desaparecimentos, além de mais de 1,5 milhão de pessoas afetadas. Pelo menos oito municípios ficaram isolados.
Bispos da UE pedem debate a respeito do domingo
Os bispos da União Européia tem expressado consternação pelo fato de o Parlamento Europeu não incluir um debate a respeito do trabalho aos domingos em sua Diretriz de Horas de Trabalhado. O parlamento está atualmente discutindo durante a Segunda Leitura a revisão da Diretriz de Horas de Trabalho de 2003. No dia 22 de outubro, sete membros do parlamento colocaram em pauta emendas para a recomendação do relator Alejandro Cercas, declarando que o período mínimo de descanso semanal "deveria em princípio incluir o domingo".
Eles também destacaram a importância de um domingo livre de atividades para a preservação da saúde dos trabalhadores, dizendo: "A probabilidade de doenças em empresas que exigem que seus funcionários trabalhem aos domingos é maior do que em companhias que não o fazem. A saúde dos trabalhadores depende, entre outros fatores, de suas oportunidades de reconciliar sua vida profissional e familiar, para estabelecer e manter laços sociais e suprir suas necessidades espirituais. Domingo, como o dia tradicional de descanso, contribui para esses objetivos mais do que qualquer outro dia da semana.
Em sua justificativa, os parlamentares apontam para o fato de que "faltas e licenças-médicas têm crescido significativamente em empresas que trabalham aos domingos". Esse impacto negativo na saúde dos funcionários "é principalmente por causa dos efeitos em sua vida social, especialmente familiar". Domingo "é a escolha natural para atividades familiares, pois creches e escolas estão fechadas".
Se o Parlamento quiser levar a sério o objetivo de reconciliar vida profissional e familiar – meta explicitamente mencionada na Diretriz – faria sentido concluir o esboço atual adicionando uma cláusula sobre o domingo como dia semanal de descanso.
O Commission of the Bishops' Conferences of the European Community está encorajando os membros do Parlamento Europeu a usar as Regras de Procedimento do órgão para autorizar um debate e vote a favor do domingo no Plenário de 16 de dezembro.
(Independent Catholic News)
Nota: Há um século, Ellen White escreveu: “Mas, ao ser a questão da obrigatoriedade da observância do domingo amplamente agitada, vê-se aproximar o fato há tanto tempo duvidado e descrido, e a terceira mensagem produzirá um efeito que antes não seria possível produzir” (O Grande Conflito, p. 606). “Os dignitários da Igreja e do Estado unir-se-ão para subornar, persuadir ou forçar todas as classes a honrar o domingo. A falta de autoridade divina será suprida por legislação opressiva. A corrupção política está destruindo o amor à justiça e a consideração para com a verdade; e mesmo na livre América do Norte, governantes e legisladores, a fim de conseguir o favor do público, cederão ao pedido popular de uma lei que imponha a observância do domingo. A liberdade de consciência, obtida a tão elevado preço de sacrifício, não mais será respeitada. No conflito prestes a se desencadear, veremos exemplificadas as palavras do profeta: ‘O dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.’ Ap 12:17. ... A afirmação de que os juízos divinos caem sobre os homens por motivo de violarem o repouso dominical, será repetida. Já se ouvem vozes neste sentido. E o movimento para impor a observância do domingo está rapidamente ganhando terreno” (Ibidem, p. 592, 580).
Leia também: “European Working Time Directive”
Conheça o verdadeiro dia de descanso bíblico aqui.
Eles também destacaram a importância de um domingo livre de atividades para a preservação da saúde dos trabalhadores, dizendo: "A probabilidade de doenças em empresas que exigem que seus funcionários trabalhem aos domingos é maior do que em companhias que não o fazem. A saúde dos trabalhadores depende, entre outros fatores, de suas oportunidades de reconciliar sua vida profissional e familiar, para estabelecer e manter laços sociais e suprir suas necessidades espirituais. Domingo, como o dia tradicional de descanso, contribui para esses objetivos mais do que qualquer outro dia da semana.
Em sua justificativa, os parlamentares apontam para o fato de que "faltas e licenças-médicas têm crescido significativamente em empresas que trabalham aos domingos". Esse impacto negativo na saúde dos funcionários "é principalmente por causa dos efeitos em sua vida social, especialmente familiar". Domingo "é a escolha natural para atividades familiares, pois creches e escolas estão fechadas".
Se o Parlamento quiser levar a sério o objetivo de reconciliar vida profissional e familiar – meta explicitamente mencionada na Diretriz – faria sentido concluir o esboço atual adicionando uma cláusula sobre o domingo como dia semanal de descanso.
O Commission of the Bishops' Conferences of the European Community está encorajando os membros do Parlamento Europeu a usar as Regras de Procedimento do órgão para autorizar um debate e vote a favor do domingo no Plenário de 16 de dezembro.
(Independent Catholic News)
Nota: Há um século, Ellen White escreveu: “Mas, ao ser a questão da obrigatoriedade da observância do domingo amplamente agitada, vê-se aproximar o fato há tanto tempo duvidado e descrido, e a terceira mensagem produzirá um efeito que antes não seria possível produzir” (O Grande Conflito, p. 606). “Os dignitários da Igreja e do Estado unir-se-ão para subornar, persuadir ou forçar todas as classes a honrar o domingo. A falta de autoridade divina será suprida por legislação opressiva. A corrupção política está destruindo o amor à justiça e a consideração para com a verdade; e mesmo na livre América do Norte, governantes e legisladores, a fim de conseguir o favor do público, cederão ao pedido popular de uma lei que imponha a observância do domingo. A liberdade de consciência, obtida a tão elevado preço de sacrifício, não mais será respeitada. No conflito prestes a se desencadear, veremos exemplificadas as palavras do profeta: ‘O dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.’ Ap 12:17. ... A afirmação de que os juízos divinos caem sobre os homens por motivo de violarem o repouso dominical, será repetida. Já se ouvem vozes neste sentido. E o movimento para impor a observância do domingo está rapidamente ganhando terreno” (Ibidem, p. 592, 580).
Leia também: “European Working Time Directive”
Conheça o verdadeiro dia de descanso bíblico aqui.
Lula culpa mídia por parte dos crimes contra jovens
quinta-feira, novembro 27, 2008
comportamento, mídia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva responsabilizou ontem parcialmente os meios de comunicação de massa pela ocorrência de crimes sexuais contra crianças e adolescentes durante o 3º Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, no Rio. Segundo ele, a mídia contribui com sua programação para a degradação da família com a divulgação sem limite de cenas de sexo e violência. Lula criticou a falta de programação cultural de qualidade dirigida aos públicos infantil e jovem na TV.
De acordo com o presidente, o crescimento do número de menores submetidos a ataques sexuais não é causado apenas pela pobreza que, admitiu, muitas vezes leva a criança a "vender seus corpos por um prato de comida". "Um outro ingrediente, além do econômico, é o processo de degradação a que está submetida a humanidade, a partir da família, pela qualidade das informações que recebemos pelos meios de comunicações 24 horas por dia", afirmou o presidente.
"Na hora em que a família entra num processo de degradação que passa pelo econômico, passa pelo social mas passa pelo que ela vê na televisão 24 horas por dia. Quem tem televisão a cabo, sabe do que falo. É sexo e violência de manhã, de tarde e de noite. Quantos programas culturais temos nas televisões para que as crianças possam ver às 7h, às 10h, ao meio-dia, 14h, 18h?" Projeto de lei que torna mais clara a legislação contra material pornográfico contra crianças e adolescentes foi sancionado por Lula.
(Yahoo Notícias)
De acordo com o presidente, o crescimento do número de menores submetidos a ataques sexuais não é causado apenas pela pobreza que, admitiu, muitas vezes leva a criança a "vender seus corpos por um prato de comida". "Um outro ingrediente, além do econômico, é o processo de degradação a que está submetida a humanidade, a partir da família, pela qualidade das informações que recebemos pelos meios de comunicações 24 horas por dia", afirmou o presidente.
"Na hora em que a família entra num processo de degradação que passa pelo econômico, passa pelo social mas passa pelo que ela vê na televisão 24 horas por dia. Quem tem televisão a cabo, sabe do que falo. É sexo e violência de manhã, de tarde e de noite. Quantos programas culturais temos nas televisões para que as crianças possam ver às 7h, às 10h, ao meio-dia, 14h, 18h?" Projeto de lei que torna mais clara a legislação contra material pornográfico contra crianças e adolescentes foi sancionado por Lula.
(Yahoo Notícias)
terça-feira, novembro 25, 2008
Religiosos ganham mais
terça-feira, novembro 25, 2008
religião
Deu na Superinteressante deste mês (p. 36): “Quer descolar uma grana? Corra para uma igreja. Não, não estamos sugerindo explorar os incautos. Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts descobriram que quanto mais as pessoas vão a cultos religiosos, maior seu salário. Quem reza muito ganha até 9,1% a mais.”
Será que esse resultado não se deve ao fato de (além de contar com a bênção de Deus) os religiosos geralmente não precisarem gastar com amantes, bebidas alcoólicas, cigarros, baladas, etc.?
Por que os religiosos ganham mais? Escreva sua opinião em no máximo 15 linhas e envie até quinta-feira, às 17h, para blogcriacionismo@gmail.com. Os três melhores comentários serão submetidos à votação dos leitores para a escolha do vencedor que vai ganhar de presente três exemplares do livreto Esperança Para Você, de Michelson Borges. Participe!
Será que esse resultado não se deve ao fato de (além de contar com a bênção de Deus) os religiosos geralmente não precisarem gastar com amantes, bebidas alcoólicas, cigarros, baladas, etc.?
Por que os religiosos ganham mais? Escreva sua opinião em no máximo 15 linhas e envie até quinta-feira, às 17h, para blogcriacionismo@gmail.com. Os três melhores comentários serão submetidos à votação dos leitores para a escolha do vencedor que vai ganhar de presente três exemplares do livreto Esperança Para Você, de Michelson Borges. Participe!
“Barack Obama” europeu?
Cem Ozdemir foi eleito co-presidente do Partido Verde na Alemanha em um bom momento. Toda a Europa está à procura de um “Barack Obama europeu”. Como primeiro líder de origem turca de um grande partido alemão, Ozdemir é um bom candidato. Assim como Barack Obama, Ozdemir tenta transcender a questão étnica, mas de uma forma diferente. O presidente eleito dos EUA tem esperanças de que o significado histórico de sua eleição trabalhe a favor desse objetivo. Já o co-presidente do Partido Verde alemão parece ansioso para minimizar completamente essa questão. Sobre sua liderança, Ozdemir diz que o que importa é formar uma coalizão com o máximo de “verdes” possível. Uma aliança que defenda as liberdades civis e a justiça social, e que também se oponha ao aquecimento global e à energia nuclear.
(Opinião e Notícia)
Nota: Interessante como o cenário profético vai ficando claro. Barack Obama já garantiu que vai dar atenção à questão ecológica. O vaticano está engajado na mesma causa, até porque defende que o domingo seria parte da solução para as crises financeira e ambiental. Bispos católicos estão pressionando a Comunidade Européia para que adote oficialmente o domingo como dia de descanso. Agora surge um novo líder capaz de aglutinar também a Europa em torno da causa ambientalista.[MB]
(Opinião e Notícia)
Nota: Interessante como o cenário profético vai ficando claro. Barack Obama já garantiu que vai dar atenção à questão ecológica. O vaticano está engajado na mesma causa, até porque defende que o domingo seria parte da solução para as crises financeira e ambiental. Bispos católicos estão pressionando a Comunidade Européia para que adote oficialmente o domingo como dia de descanso. Agora surge um novo líder capaz de aglutinar também a Europa em torno da causa ambientalista.[MB]
Horóscopo do dia: seu signo está errado
terça-feira, novembro 25, 2008
astrologia
Quase nenhum signo do zodíaco está relacionado, na realidade, com a atual posição do Sol no céu da Terra. Os signos do zodíaco e as datas respectivas de início e término de cada um deles foram determinados há mais de 2.600 anos. Após tantos séculos, o eixo da Terra mudou de posição devido a puxões gravitacionais do Sol e da Lua. Juntamente com o eixo mudaram também as posições das constelações e as datas, em termos astrológicos, em que estão vigentes. Portanto, podemos considerar que, mesmo que as previsões astrológicas do seu horóscopo fizessem qualquer sentido científico real (e não fazem), você estaria lendo o horóscopo errado durante toda a sua vida.
(Hypescience)
Leia também: “Escrito nas estrelas?”
(Hypescience)
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Calamidade em Santa Catarina
terça-feira, novembro 25, 2008
meio ambiente, profecia
A Defesa Civil de Santa Catarina afirmou que as mortes em decorrência das chuvas que atingem o Estado podem aumentar "consideravelmente" até o fim da semana. O número de vítimas fatais aumentou de 20 na noite de domingo para 63 por volta das 20h desta segunda-feira. A maioria dos óbitos foi causada por deslizamentos de terra e desmoramentos. O diretor do órgão em Santa Catarina, Márcio Luiz Alves, afirmou que os últimos dias entrarão para a história de tragédias do Estado. "Consideramos um número elevadíssimo a quantidade de vítimas fatais registradas para um evento desta natureza, tão concentrado em algumas regiões", afirmou.
É triste ver a chuva castigando meu Estado natal nesta que já é considerada uma das piores calamidades sofridas pelos catarinenses. Quando era criança, experimentei uma enchente de pequenas proporções em minha cidade, Criciúma. Depois de tantos anos, ainda me lembro da expressão de medo no rosto dos meus pais, ao verem transbordar o leito do rio que corria no fundo do nosso quintal; os esforços inúteis para tentar conter com toalhas e sacos plásticos a água barrenta que entrava pelas frestas das portas; e a luta para erguer os móveis e salvá-los da inundação. Depois de recuadas, as águas deixavam vários centímetros de uma lama fétida que levava dias para ser completamente limpa. Imagens de pânico e impotência que me vêm à mente ao acompanhar os noticiários. Imagens que me fazem perguntar: "Por quanto tempo mais viveremos neste mundo de trevas e dor?"
Leia aqui o relato de quem ainda sofre as conseqüências da cheia em Itajaí.
É triste ver a chuva castigando meu Estado natal nesta que já é considerada uma das piores calamidades sofridas pelos catarinenses. Quando era criança, experimentei uma enchente de pequenas proporções em minha cidade, Criciúma. Depois de tantos anos, ainda me lembro da expressão de medo no rosto dos meus pais, ao verem transbordar o leito do rio que corria no fundo do nosso quintal; os esforços inúteis para tentar conter com toalhas e sacos plásticos a água barrenta que entrava pelas frestas das portas; e a luta para erguer os móveis e salvá-los da inundação. Depois de recuadas, as águas deixavam vários centímetros de uma lama fétida que levava dias para ser completamente limpa. Imagens de pânico e impotência que me vêm à mente ao acompanhar os noticiários. Imagens que me fazem perguntar: "Por quanto tempo mais viveremos neste mundo de trevas e dor?"
Leia aqui o relato de quem ainda sofre as conseqüências da cheia em Itajaí.
segunda-feira, novembro 24, 2008
Bispos apelam a um novo modelo de sociedade
“A atual crise financeira manifesta uma profunda crise espiritual e um conjunto equivocado de valores.” É a convicção dos bispos da Europa ao concluir [na sexta-feira 14] a Assembléia Plenária do Comitê de Representantes das Conferências Episcopais da Europa (Comece), realizada em Bruxelas. (...) O presidente da Comece, D. Adrianus Van Luyn, bispo de Roterdã, advertiu que não se subestime a crise, porque o que se está a questionar é todo o modelo de sociedade ocidental. “Quem considerar que a causa da crise financeira reside só na falta de transparência e de responsabilidade legal, talvez não perceba o fato de que é o nosso modelo social que está sendo posto em dúvida”, acrescentou. “Um modelo econômico que está baseado no consumo continuado e ilimitado de recursos limitados só pode acabar mal”, sublinhou.
Nesse sentido, os bispos crêem que o debate sobre a mudança climática “oferece a oportunidade de questionar o estilo de vida da sociedade ocidental”, já que “pergunta pela sobrevivência de uma grande parte da humanidade”. É necessário, portanto, “persuadir não só as mentes, mas também os corações de cidadãos, e convencê-los de que se distanciem do modo de viver predominante nos nossos países, muito focados no consumo”.
Outro dos temas tratados, dentro da preocupação geral pelas repercussões da crise, foi a respeito do domingo como dia festivo, questão que está prevista no debate do Parlamento Europeu do próximo mês de dezembro. Os bispos europeus pedem que se respeite o descanso dominical “como um dos fundamentos da ordem social européia”, assim como “uma forma de equilibrar a vida familiar e o trabalho”, frente a recentes legislações européias que ameaçam o domingo por questões políticas ou simplesmente consumistas. Nesse sentido, apelam à “responsabilidade dos membros do Parlamento” para que incluam a proteção do domingo na diretriz sobre o horário de trabalho, especialmente neste momento de crise. (...)
(Ecclesia)
Nota do blog Diário da Profecia: A ponte crise ambiental/crise econômica/dia de descanso, há muito nas entrelinhas anunciada, agora é revelada às claras. (...) O próprio novo presidente dos EUA já declinou que tratará de retomar o patamar moral americano. Ecos do discurso religioso no meio político é questão de tempo. O futuro chegou. Se amarre na mão poderosa de Cristo.
“Declarar-se-á que os homens estão ofendendo a Deus pela violação do descanso dominical; que este pecado acarretou calamidades que não cessarão antes que a observância do domingo seja estritamente imposta; e que os que apresentam os requisitos do quarto mandamento, destruindo assim a reverência pelo domingo, são perturbadores do povo, impedindo a sua restauração ao favor divino e à prosperidade temporal” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 590).
Leia também: “União Européia deve guardar o domingo, diz Igreja Católica” e “Consagrar o descanso ao domingo, pedem os bispos da União Européia”
Nesse sentido, os bispos crêem que o debate sobre a mudança climática “oferece a oportunidade de questionar o estilo de vida da sociedade ocidental”, já que “pergunta pela sobrevivência de uma grande parte da humanidade”. É necessário, portanto, “persuadir não só as mentes, mas também os corações de cidadãos, e convencê-los de que se distanciem do modo de viver predominante nos nossos países, muito focados no consumo”.
Outro dos temas tratados, dentro da preocupação geral pelas repercussões da crise, foi a respeito do domingo como dia festivo, questão que está prevista no debate do Parlamento Europeu do próximo mês de dezembro. Os bispos europeus pedem que se respeite o descanso dominical “como um dos fundamentos da ordem social européia”, assim como “uma forma de equilibrar a vida familiar e o trabalho”, frente a recentes legislações européias que ameaçam o domingo por questões políticas ou simplesmente consumistas. Nesse sentido, apelam à “responsabilidade dos membros do Parlamento” para que incluam a proteção do domingo na diretriz sobre o horário de trabalho, especialmente neste momento de crise. (...)
(Ecclesia)
Nota do blog Diário da Profecia: A ponte crise ambiental/crise econômica/dia de descanso, há muito nas entrelinhas anunciada, agora é revelada às claras. (...) O próprio novo presidente dos EUA já declinou que tratará de retomar o patamar moral americano. Ecos do discurso religioso no meio político é questão de tempo. O futuro chegou. Se amarre na mão poderosa de Cristo.
“Declarar-se-á que os homens estão ofendendo a Deus pela violação do descanso dominical; que este pecado acarretou calamidades que não cessarão antes que a observância do domingo seja estritamente imposta; e que os que apresentam os requisitos do quarto mandamento, destruindo assim a reverência pelo domingo, são perturbadores do povo, impedindo a sua restauração ao favor divino e à prosperidade temporal” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 590).
Leia também: “União Européia deve guardar o domingo, diz Igreja Católica” e “Consagrar o descanso ao domingo, pedem os bispos da União Européia”
Buscando a paz no lugar errado
segunda-feira, novembro 24, 2008
religião
Deu na Veja desta semana: “A ioga, prática indiana associada à busca da tranqüilidade por meio de exercícios físicos e respiratórios, tornou-se o pano de fundo de um patético incidente policial. Num episódio ocorrido no início do mês e que só veio à tona na semana passada, dezoito jovens foram parar no Hospital e Maternidade Emed, em Caieiras, na Grande São Paulo, com sintomas de desidratação profunda, confusão mental e diarréia. Dois deles entraram em coma pouco depois de chegar ao hospital e um permaneceu por três dias na UTI. Os jovens foram vítimas de intoxicação hídrica causada por uma limpeza intestinal ministrada pelo professor de ioga Cristóvão de Oliveira, de 43 anos, dono do centro Vydia. Eles estavam hospedados no ashram – espécie de estúdio com quartos – mantido por Oliveira na Serra da Cantareira, iniciando um período de trinta dias de retiro espiritual para meditação e desintoxicação. Cada um deles desembolsou 3. 000 reais pela temporada. O professor sugeriu aos alunos uma técnica ‘avançada’ de limpeza corporal, que serviria para tornar os exercícios mais eficientes. Cada um deles tinha de ingerir entre 40 e 60 litros de água com laxante. Além de esdrúxula, a técnica inventada por Oliveira é perigosa. O rim humano tem capacidade para filtrar, no máximo, cerca de 8 litros de água por dia. Na quantidade administrada pelo guru da Cantareira, a água pode causar danos irreversíveis ao rim, lesões cerebrais, e levar à morte.
“Cristóvão de Oliveira, um dos professores de ioga mais badalados do Brasil, que tem entre seus 200 alunos várias celebridades, como Luciana Gimenez e Fernanda Lima, foi indiciado por tráfico de drogas. No dia em que ocorreu a intoxicação, a polícia apreendeu dois frascos no estúdio. Um deles continha chá de sene, laxante encontrado em lojas de produtos naturais. O outro, um chá escuro não identificado. Ambos foram encaminhados para análise no Instituto Adolfo Lutz. A situação de Oliveira pode se complicar ainda mais nesta semana. Oito mulheres que estavam entre as vítimas da intoxicação dizem ter sido vítimas de abuso sexual pelo professor nos últimos dois anos. O advogado delas, Ismar Marcílio de Freitas Júnior, informa que pedirá a abertura de um inquérito policial por abuso sexual e prática ilegal da medicina o mais rápido possível. ‘Estamos colhendo informações para dar início ao processo, inclusive ouvindo os pais das vítimas’, diz o advogado. (...)
“Existem vários tipos de ioga. Oliveira afirma praticar a variedade ashtanga vinyasa, a que tem exercícios mais vigorosos e pesados, popularizada por artistas como Madonna e Sting. A ashtanga do guru da Cantareira, porém, é conhecida nos meios da ioga por ser excessivamente intensa, quase um treinamento militar. Na prática, Oliveira criou uma variedade particular de ioga – que, como agora parece ter sido comprovado, pode ter resultados desastrosos.”
Nota: Essa reportagem mostra como as pessoas estão desesperadas em busca de paz e equilíbrio num mundo complicado (chegam a pagar 3 mil reais por isso). Como atividade física e de relaxamento, não tenho dúvidas de que a ioga tenha lá seus benefícios, mas quando essa e outras práticas se propõem a oferecer respostas para dilemas espirituais, aí começa o problema. Não é se esvaziando ou buscando a si mesmo em seu íntimo que o ser humano vai se encontrar ou se sentir realizado.
Note o que escreveu Chesterton em Ortodoxia, p. 49: "O budismo é centrípeto, mas o cristianismo é centrífugo: ele se propaga. Pois o círculo é perfeito e infinito em sua natureza; mas é fixo para sempre em seu tamanho; ele nunca pode ser maior ou menor. Mas a cruz, embora tendo no seu centro uma colisão e contradição, pode estender seus quatro braços eternamente sem alterar sua forma. Por ter um paradoxo no seu centro ela pode crescer sem mudar. O círculo retorna sobre si mesmo e está encarcerado. A cruz abre seus braços aos quatro ventos; é o poste de sinalização dos viajantes livres."
É na contradição/loucura da cruz que as pessoas encontram a verdadeira paz.
“Cristóvão de Oliveira, um dos professores de ioga mais badalados do Brasil, que tem entre seus 200 alunos várias celebridades, como Luciana Gimenez e Fernanda Lima, foi indiciado por tráfico de drogas. No dia em que ocorreu a intoxicação, a polícia apreendeu dois frascos no estúdio. Um deles continha chá de sene, laxante encontrado em lojas de produtos naturais. O outro, um chá escuro não identificado. Ambos foram encaminhados para análise no Instituto Adolfo Lutz. A situação de Oliveira pode se complicar ainda mais nesta semana. Oito mulheres que estavam entre as vítimas da intoxicação dizem ter sido vítimas de abuso sexual pelo professor nos últimos dois anos. O advogado delas, Ismar Marcílio de Freitas Júnior, informa que pedirá a abertura de um inquérito policial por abuso sexual e prática ilegal da medicina o mais rápido possível. ‘Estamos colhendo informações para dar início ao processo, inclusive ouvindo os pais das vítimas’, diz o advogado. (...)
“Existem vários tipos de ioga. Oliveira afirma praticar a variedade ashtanga vinyasa, a que tem exercícios mais vigorosos e pesados, popularizada por artistas como Madonna e Sting. A ashtanga do guru da Cantareira, porém, é conhecida nos meios da ioga por ser excessivamente intensa, quase um treinamento militar. Na prática, Oliveira criou uma variedade particular de ioga – que, como agora parece ter sido comprovado, pode ter resultados desastrosos.”
Nota: Essa reportagem mostra como as pessoas estão desesperadas em busca de paz e equilíbrio num mundo complicado (chegam a pagar 3 mil reais por isso). Como atividade física e de relaxamento, não tenho dúvidas de que a ioga tenha lá seus benefícios, mas quando essa e outras práticas se propõem a oferecer respostas para dilemas espirituais, aí começa o problema. Não é se esvaziando ou buscando a si mesmo em seu íntimo que o ser humano vai se encontrar ou se sentir realizado.
Note o que escreveu Chesterton em Ortodoxia, p. 49: "O budismo é centrípeto, mas o cristianismo é centrífugo: ele se propaga. Pois o círculo é perfeito e infinito em sua natureza; mas é fixo para sempre em seu tamanho; ele nunca pode ser maior ou menor. Mas a cruz, embora tendo no seu centro uma colisão e contradição, pode estender seus quatro braços eternamente sem alterar sua forma. Por ter um paradoxo no seu centro ela pode crescer sem mudar. O círculo retorna sobre si mesmo e está encarcerado. A cruz abre seus braços aos quatro ventos; é o poste de sinalização dos viajantes livres."
É na contradição/loucura da cruz que as pessoas encontram a verdadeira paz.
Sutiã para homens vira sucesso no Japão
segunda-feira, novembro 24, 2008
comportamento
Quem disse que sutiãs são apenas para mulheres? No Japão, um dos produtos mais vendidos em uma loja on-line de lingeries é o sutiã para homens. A Wishroom foi inaugurada há duas semanas no “shopping virtual” Rakuten, e já vendeu mais de 300 sutiãs masculinos, ao preço de US$ 30 cada (2.800 yens). A loja também vende calcinhas para homens, além das lingeries tradicionais para mulheres.
“Eu gosto dessa sensação”, diz Masayuki Tsuchiya, representante da loja, enquanto exibe o sutiã masculino, que pode ser vestido discretamente sob a roupa.
Akiko Okunomiya, diretora-executiva da Wishroom, diz que está surpresa com a intensa procura pelo sutiã masculino.
“Cada vez mais homens estão se interessando pelo sutiã. Desde que lançamos o produto, recebemos mensagens dos clientes dizendo que esperavam por isso há muito tempo”, diz ela. ...
(G1 Notícias)
http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL871929-6091,00.html
Nota: Dizem que mulheres que gostam de usar cueca já é algo até comum, mas essa agora... Isso evidencia mais uma vez a inversão de papéis na sociedade moderna. Masculinidade e feminilidade estão sendo ofuscadas sob a bandeira da “igualdade” sexual. É verdade que temos que lutar pelos direitos de ambos os sexos e deixar claro que Deus criou homem e mulher em pé de igualdade, para serem companheiros e viverem numa relação de respeito e mútua submissão. Mas também é certo que foi Deus quem criou as abençoadas diferenças de gênero a fim de que homem e mulher se complementem numa relação de união física, mental e emocional. O que foge disso não traz a satisfação e felicidade genuínas.[MB]
Aliás, falando em diferenças, leia também o artigo “Matrimônio à Bangu”, de José Inácio Werneck.
“Eu gosto dessa sensação”, diz Masayuki Tsuchiya, representante da loja, enquanto exibe o sutiã masculino, que pode ser vestido discretamente sob a roupa.
Akiko Okunomiya, diretora-executiva da Wishroom, diz que está surpresa com a intensa procura pelo sutiã masculino.
“Cada vez mais homens estão se interessando pelo sutiã. Desde que lançamos o produto, recebemos mensagens dos clientes dizendo que esperavam por isso há muito tempo”, diz ela. ...
(G1 Notícias)
http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL871929-6091,00.html
Nota: Dizem que mulheres que gostam de usar cueca já é algo até comum, mas essa agora... Isso evidencia mais uma vez a inversão de papéis na sociedade moderna. Masculinidade e feminilidade estão sendo ofuscadas sob a bandeira da “igualdade” sexual. É verdade que temos que lutar pelos direitos de ambos os sexos e deixar claro que Deus criou homem e mulher em pé de igualdade, para serem companheiros e viverem numa relação de respeito e mútua submissão. Mas também é certo que foi Deus quem criou as abençoadas diferenças de gênero a fim de que homem e mulher se complementem numa relação de união física, mental e emocional. O que foge disso não traz a satisfação e felicidade genuínas.[MB]
Aliás, falando em diferenças, leia também o artigo “Matrimônio à Bangu”, de José Inácio Werneck.
Prostitutas infláveis
segunda-feira, novembro 24, 2008
comportamento
Quando a gente pensa que a moralidade não pode ser mais rebaixada em nossos dias, vem alguém e prova que estamos errados. Sabe aquele boneco inflável que fica balançando os braços nos postos de gasolina e outros estabelecimentos comerciais? Pois a Romênia já tem uma versão picante desse boneco: uma espécie de “prostituta inflavelç”. O criador da boneca inflável sexy é Cristi Birgu. As prostitutas em tamanho natural foram colocadas na entrada da sua loja de gnomos de jardim em Bacau. E outros estabelecimentos já estão interessados nas bonecas.
Vários moradores de Bacau estão revoltados com as “moças” de Cristi. Primeiro, porque elas distraem os motoristas, podendo causar acidentes. Segundo: as crianças não podem ficar vendo esse tipo de coisa. Será que a moda vai demorar para chegar ao Brasil? Nem é bom dar a idéia...
Vários moradores de Bacau estão revoltados com as “moças” de Cristi. Primeiro, porque elas distraem os motoristas, podendo causar acidentes. Segundo: as crianças não podem ficar vendo esse tipo de coisa. Será que a moda vai demorar para chegar ao Brasil? Nem é bom dar a idéia...
domingo, novembro 23, 2008
"Ó Paí, Ó" revolta evangélicos
Se já na estréia o seriado "Ó Paí, Ó" irritou a igreja evangélica ao mostrar o ator Lázaro Machado como um pastor aficionado por comida e dinheiro, a atriz Tânia Toko, a Neusão, avisa: "Ainda vai ter tanta polêmica". "Vamos falar de sexo na adolescência; garotas de programa; casamento homossexual...", completa ela, com sotaque baiano carregado. Para a atriz, os homossexuais e transexuais vão ficar "mordidos" quando, por exemplo, no episódio "Virado do avesso", de Carol Jabour, Neusão e o travesti Yolanda (Lyu Arisson) tentam adotar uma criança. Mas, na hora de assinar os papéis, a juíza percebe que quem ela pensava ser homem é a mulher e a travesti é o "homem".
"O seriado trata de questões sociais de forma leve e sempre bem-humorada", opina Tânia, que, no caso do pastor, ela considera que não houve intolerância. "Não podemos dizer que todos os pastores são assim. Fazemos humor", minimiza.
Já o pastor Derville de Souza Jr. reprovou o comportamento do personagem: "Na Globo o pastor é sempre corrupto ou maltrapilho. Essas repetições cansam." Adepta do candomblé e filha de mãe-de-santo, Tânia vê o lado positivo em tocar em assuntos delicados.
"As pessoas que chamam o candomblé de 'coisa do diabo' vão poder vê-lo de outra forma", espera a atriz. Ao todo, "Ó Paí, Ó" tem seis episódios e fica no ar até a primeira semana de dezembro.
(Terra)
"O seriado trata de questões sociais de forma leve e sempre bem-humorada", opina Tânia, que, no caso do pastor, ela considera que não houve intolerância. "Não podemos dizer que todos os pastores são assim. Fazemos humor", minimiza.
Já o pastor Derville de Souza Jr. reprovou o comportamento do personagem: "Na Globo o pastor é sempre corrupto ou maltrapilho. Essas repetições cansam." Adepta do candomblé e filha de mãe-de-santo, Tânia vê o lado positivo em tocar em assuntos delicados.
"As pessoas que chamam o candomblé de 'coisa do diabo' vão poder vê-lo de outra forma", espera a atriz. Ao todo, "Ó Paí, Ó" tem seis episódios e fica no ar até a primeira semana de dezembro.
(Terra)
sábado, novembro 22, 2008
Filha de blogueiro...
sábado, novembro 22, 2008
Dias atrás, minha filha perguntou se podia ter Orkut. Como a considero muito nova para participar desses sites de relacionamento, disse-lhe que por enquanto não. Então ela me veio com esta: "Pai, então deixa eu ter um blog?" Por que não?, pensei. Além de desenhar, ela adora escrever. Então, todo orgulhoso, criei um blog para ela e você pode conferir o resultado aqui.
Pérolas de Chesterton (2)
sábado, novembro 22, 2008
ateísmo, dica de leitura
"Os materialistas e os loucos nunca têm dúvidas. ... Mesmo acreditando na imortalidade, eu não preciso pensar nela. Mas se a desacredito, nela não preciso pensar. No primeiro caso, a estrada está aberta e posso ir adiante até onde quiser; no segundo caso, a estrada está fechada."
"Enquanto se tem um mistério se tem saúde; quando se destrói o mistério se cria a morbidez. O homem comum sempre foi sadio porque o homem comum sempre foi um místico. Ele aceitou a penumbra. Ele sempre teve um pé na terra e outro num país encantado. Ele sempre se manteve livre para duvidar de seus deuses; mas, ao contrário do agnóstico de hoje, livre também para acreditar neles. Ele sempre cuidou mais da verdade do que da coerência. Se via duas verdades que pareciam contradizer-se, ele tomava as duas juntamente com a contradição. Sua visão espiritual é estereoscópica, como a visão física: ele vê duas imagens simultâneas diferentes, contudo, enxerga muito melhor por isso mesmo."
Leia também: "Pérolas de Chesterton"
"Enquanto se tem um mistério se tem saúde; quando se destrói o mistério se cria a morbidez. O homem comum sempre foi sadio porque o homem comum sempre foi um místico. Ele aceitou a penumbra. Ele sempre teve um pé na terra e outro num país encantado. Ele sempre se manteve livre para duvidar de seus deuses; mas, ao contrário do agnóstico de hoje, livre também para acreditar neles. Ele sempre cuidou mais da verdade do que da coerência. Se via duas verdades que pareciam contradizer-se, ele tomava as duas juntamente com a contradição. Sua visão espiritual é estereoscópica, como a visão física: ele vê duas imagens simultâneas diferentes, contudo, enxerga muito melhor por isso mesmo."
Leia também: "Pérolas de Chesterton"
sexta-feira, novembro 21, 2008
Diga-me o que você assiste e direi quem você é
sexta-feira, novembro 21, 2008
comportamento, mídia
Um estudo em grande escala mostrou vínculos claros entre violência na mídia e violência real entre adolescentes. O trabalho, de pesquisadores da Rutgers University, em Newark, nos Estados Unidos, concluiu que "você é o que você assiste", pelo menos quando se trata da população jovem. A pesquisa, que será publicada na edição de fevereiro de 2009 da revista científica Journal of Youth and Adolescence, mostra que mesmo levando-se outros fatores em consideração - como talento acadêmico, exposição à violência na comunidade ou problemas emocionais - a "preferência por mídia violenta na infância e adolescência contribuiu significativamente para a previsão de violência e agressão em geral" nos participantes do estudo.
A relação entre violência na mídia e comportamento violento tem sido reconhecida por especialistas nos últimos 40 anos. Entretanto, grande parte das pesquisas sobre o assunto foi feita em laboratório, com pouca ênfase na documentação de vínculos entre a violência na mídia e a prática de atos sérios de violência ou de comportamento anti-social na vida real, diz o pesquisador Paul Boxer, responsável pelo estudo.
Outro problema dos estudos anteriores, segundo Boxer, é que eles não levaram em conta outros fatores que influenciam o comportamento das crianças, como a exposição a comportamento violento ou agressivo na escola, tendências psicopatas ou outros problemas emocionais.
"Mesmo em conjunção com outros fatores, nossa pesquisa mostra que violência na mídia reforça o comportamento violento", disse. "Na média, adolescentes que não foram expostos à violência na mídia não são tão inclinados ao comportamento violento."
Como parte do estudo, Boxer e sua equipe entrevistaram detalhadamente 820 adolescentes do Estado americano de Michigan. Destes, 430 eram alunos do ensino médio de comunidades rurais, suburbanas e urbanas. Outros 390 eram delinqüentes juvenis detidos em instituições municipais e estaduais. Os adolescentes estavam distribuídos de forma equilibrada entre os sexos masculino e feminino.
Pais ou guardiões de 720 deles também foram entrevistados, assim como os professores ou funcionários que lidavam com 717 dos jovens.
Cada participante disse quais eram seus programas favoritos de TV, filmes e jogos de vídeo ou computador durante a infância e a adolescência.
Eles também foram indagados se haviam se comportado de forma anti-social, por exemplo, jogando pedras ou usando armas.
Os pesquisadores investigaram ainda a exposição dos jovens a agressão ou violência, assim como problemas emocionais. Pais, guardiões e professores também foram entrevistados sobre o comportamento que haviam observado nos jovens.
Depois de coletar e analisar os dados, os pesquisadores concluíram que índices altos de exposição a programas violentos "aumentava significativamente a possibilidade de prever tanto violência como agressão em geral".
Além disso, "mesmo aqueles que tinham baixos índices em outros fatores de risco, a preferência pela mídia violenta era uma indicação de comportamento violento e agressão em geral".
Boxer acredita que os resultados do estudo podem ser usados para avaliar, intervir e tratar jovens que demonstram comportamento agressivo. E diz que mais pesquisa é necessária, como analisar o impacto no comportamento quando videogames interativos violentos são banidos.
(BBC Brasil)
Nota: "Não porei coisa má diante dos meus olhos" (Salmo 101:3).
A relação entre violência na mídia e comportamento violento tem sido reconhecida por especialistas nos últimos 40 anos. Entretanto, grande parte das pesquisas sobre o assunto foi feita em laboratório, com pouca ênfase na documentação de vínculos entre a violência na mídia e a prática de atos sérios de violência ou de comportamento anti-social na vida real, diz o pesquisador Paul Boxer, responsável pelo estudo.
Outro problema dos estudos anteriores, segundo Boxer, é que eles não levaram em conta outros fatores que influenciam o comportamento das crianças, como a exposição a comportamento violento ou agressivo na escola, tendências psicopatas ou outros problemas emocionais.
"Mesmo em conjunção com outros fatores, nossa pesquisa mostra que violência na mídia reforça o comportamento violento", disse. "Na média, adolescentes que não foram expostos à violência na mídia não são tão inclinados ao comportamento violento."
Como parte do estudo, Boxer e sua equipe entrevistaram detalhadamente 820 adolescentes do Estado americano de Michigan. Destes, 430 eram alunos do ensino médio de comunidades rurais, suburbanas e urbanas. Outros 390 eram delinqüentes juvenis detidos em instituições municipais e estaduais. Os adolescentes estavam distribuídos de forma equilibrada entre os sexos masculino e feminino.
Pais ou guardiões de 720 deles também foram entrevistados, assim como os professores ou funcionários que lidavam com 717 dos jovens.
Cada participante disse quais eram seus programas favoritos de TV, filmes e jogos de vídeo ou computador durante a infância e a adolescência.
Eles também foram indagados se haviam se comportado de forma anti-social, por exemplo, jogando pedras ou usando armas.
Os pesquisadores investigaram ainda a exposição dos jovens a agressão ou violência, assim como problemas emocionais. Pais, guardiões e professores também foram entrevistados sobre o comportamento que haviam observado nos jovens.
Depois de coletar e analisar os dados, os pesquisadores concluíram que índices altos de exposição a programas violentos "aumentava significativamente a possibilidade de prever tanto violência como agressão em geral".
Além disso, "mesmo aqueles que tinham baixos índices em outros fatores de risco, a preferência pela mídia violenta era uma indicação de comportamento violento e agressão em geral".
Boxer acredita que os resultados do estudo podem ser usados para avaliar, intervir e tratar jovens que demonstram comportamento agressivo. E diz que mais pesquisa é necessária, como analisar o impacto no comportamento quando videogames interativos violentos são banidos.
(BBC Brasil)
Nota: "Não porei coisa má diante dos meus olhos" (Salmo 101:3).
quinta-feira, novembro 20, 2008
Campo de força poderá proteger naves espaciais
quinta-feira, novembro 20, 2008
tecnologia
“Levantar escudos.” Muito conhecida pelos amantes da ficção científica, essa expressão logo poderá tornar-se realidade. Não para permitir a defesa de nossas espaçonaves contra os Klingons e outros alienígenas, mas para proteger nossos astronautas da própria radiação espacial. Esse é o resultado inesperado de outra área de pesquisas muito promissora, a da fusão nuclear. Muito antes de criar uma fonte inesgotável de energia limpa, as pesquisas com a fusão nuclear começam a mostrar resultados na área das viagens espaciais.
Em um artigo que acaba de ser publicado na revista científica Plasma Physics and Controlled Fusion, os cientistas afirmam ter descoberto formas de reduzir a radiação espacial a níveis aceitáveis para o ser humano, tornando as viagens espaciais de longa duração um objetivo mais próximo da realidade.
A comunidade científica é unânime em afirmar que o chamado “clima espacial” é o maior obstáculo às viagens espaciais. A radiação do Sol e os raios cósmicos representam ameaças mortais para os astronautas. Pelo menos até que seja possível criar escudos eficientes o bastante para manter essa radiação do lado de fora das espaçonaves.
Agora, utilizando o conhecimento acumulado ao longo de décadas pelas pesquisas com a fusão nuclear, os cientistas demonstraram que é possível criar um escudo para as espaçonaves, uma espécie de magnetosfera portátil, que imita o funcionamento do campo de força natural da Terra.
O objetivo desse campo de força será manter afastadas as partículas de alta energia que surgem praticamente sem aviso na forma de “tempestades espaciais”. Na Terra somos protegidos por uma espécie de “bolha magnética” - o nosso próprio campo de força natural, chamado magnetosfera, que mantém essas partículas afastadas.
A idéia de criar um campo de força ao redor das espaçonaves existe desde os anos 1960, mas acreditava-se que ela não seria prática porque mesmo uma ‘mini-magnetosfera’ teria que ser muito grande para funcionar, ao redor de 100 quilômetros de diâmetro.
Usando os equipamentos originalmente construídos para trabalhar com a fusão nuclear, os cientistas recriaram uma minúscula porção de vento solar e confirmaram que é possível criar um “buraco” nessa onda de radiação usando um equipamento em pequena escala, em dimensões práticas e com poder suficiente para manter protegida uma espaçonave.
O gerador de campo magnético que será responsável pelo cumprimento da ordem de “Levantar escudos” tem apenas 1,5 metro de comprimento. “Os experimentos iniciais mostraram-se promissores e demonstraram que pode ser possível criar um escudo para manter os astronautas protegidos das mortais tempestades espaciais”, comentou a Dra. Ruth Bamford, uma das participantes da pesquisa.
(Inovação Tecnológica)
Em um artigo que acaba de ser publicado na revista científica Plasma Physics and Controlled Fusion, os cientistas afirmam ter descoberto formas de reduzir a radiação espacial a níveis aceitáveis para o ser humano, tornando as viagens espaciais de longa duração um objetivo mais próximo da realidade.
A comunidade científica é unânime em afirmar que o chamado “clima espacial” é o maior obstáculo às viagens espaciais. A radiação do Sol e os raios cósmicos representam ameaças mortais para os astronautas. Pelo menos até que seja possível criar escudos eficientes o bastante para manter essa radiação do lado de fora das espaçonaves.
Agora, utilizando o conhecimento acumulado ao longo de décadas pelas pesquisas com a fusão nuclear, os cientistas demonstraram que é possível criar um escudo para as espaçonaves, uma espécie de magnetosfera portátil, que imita o funcionamento do campo de força natural da Terra.
O objetivo desse campo de força será manter afastadas as partículas de alta energia que surgem praticamente sem aviso na forma de “tempestades espaciais”. Na Terra somos protegidos por uma espécie de “bolha magnética” - o nosso próprio campo de força natural, chamado magnetosfera, que mantém essas partículas afastadas.
A idéia de criar um campo de força ao redor das espaçonaves existe desde os anos 1960, mas acreditava-se que ela não seria prática porque mesmo uma ‘mini-magnetosfera’ teria que ser muito grande para funcionar, ao redor de 100 quilômetros de diâmetro.
Usando os equipamentos originalmente construídos para trabalhar com a fusão nuclear, os cientistas recriaram uma minúscula porção de vento solar e confirmaram que é possível criar um “buraco” nessa onda de radiação usando um equipamento em pequena escala, em dimensões práticas e com poder suficiente para manter protegida uma espaçonave.
O gerador de campo magnético que será responsável pelo cumprimento da ordem de “Levantar escudos” tem apenas 1,5 metro de comprimento. “Os experimentos iniciais mostraram-se promissores e demonstraram que pode ser possível criar um escudo para manter os astronautas protegidos das mortais tempestades espaciais”, comentou a Dra. Ruth Bamford, uma das participantes da pesquisa.
(Inovação Tecnológica)
É preciso orar pelos filhos desgarrados
quinta-feira, novembro 20, 2008
comportamento
Deu no Extra Online: “Luana Piovani agrediu a assistente de produção da Rede Globo Bárbara Monteiro, na tarde de quinta-feira, numa gravação externa de “Faça sua história”. O motivo? O mais banal possível... A atriz não gostou do cardápio servido. Luana apertou o braço de Bárbara, que é responsável pelo bufê, a arrastou até o fundo do ônibus onde é servida a comida, e perguntou, aos berros: ‘Isso é comida que se apresente?’ (...)
“A Globo cancelou a participação da atriz nos dois outros episódios que faria. Ela ganhou R$ 10 mil por cada um. Bárbara chorou muito por ser humilhada publicamente e preferiu não se pronunciar por ser prestadora de serviço. O braço da moça está com uma marca roxa. No dia seguinte à agressão, Mariana Lobo, empresária de Luana Piovani, enviou um e-mail à Globo com as exigências gastronômicas da atriz. Luana pediu Toddynho light, Polenguinho light, Maçã da Mônica, uva sem caroço, banana e água de coco.
“O clima nos bastidores é de revolta. Há uma corrente na Globo para que Luana, que não é contratada da casa, não seja mais convidada para fazer participações. Enquanto isso, no teatro, as sessões de ‘Pássaro da noite’ continuam vazias. A peça de Luana é um fracasso de público. A atriz foi procurada mas não respondeu às nossas ligações.”
Deu também no Portal Terra: “Luana Piovani, 32 anos, virou sinônimo de confusão. A atriz foi pivô de uma briga entre o modelo Philipe Castro, 22, e o empresário Felipe Simão, 27, - com quem tem sido vista aos beijos desde que se separou do ex-noivo, Dado Dolabella - na madrugada de segunda, na festa Bailinho, no Vivo Rio, no Aterro do Flamengo. Segundo o modelo, Simão teria ficado com ciúmes ao vê-lo conversando com Luana na pista de dança. ‘Ele chegou furioso, dizendo que ela era mulher dele, que era para eu dar o fora porque era campeão de jiu-jítsu. Deixei ele falando sozinho’, explicou Castro, que também já teve um caso com a atriz.
“A confusão começou por volta das 2h. Simão e cinco amigos teriam espancado o rapaz até deixá-lo desacordado. ‘Quando um amigo viu que estavam fotografando, tirou o Simão da confusão para protegê-lo. O garoto ficou três minutos desacordado e ainda assim apanhou muito’, disse uma pessoa que não quis se identificar. (...)
“Quem socorreu Philipe Castro foi a atriz Carolina Magalhães. Ela conta que viu o rapaz sendo agredido ainda desacordado e que os seguranças só se intrometeram quando viram que a vítima ainda estava viva. ‘Ele estava desnorteado. Luana ficou só olhando.” (...)
Luana, conforme ela mesma diz, viveu parte da infância sob os preceitos da Igreja Adventista do Sétimo Dia (uma amiga me mostrou uma foto em que Luana, ainda criança, participa de um culto na Igreja Adventista de Jaboticabal, SP, com a Bíblia no colo). Ser adventista, presbiteriano, batista ou pentecostal não vacina ninguém contra as más escolhas e as conseqüências delas, mas confere grande vantagem à medida que a pessoa vai entendendo que a única solução para os dramas humanos, o único caminho para subjugar o monstro que habita dentro de nós é nos aproximarmos sempre e cada vez mais de Jesus Cristo. Conforme diz o apóstolo Paulo, é preciso permitir que Cristo viva em nós, para que Ele opere em nós o “querer e o realizar” (Fp 2:13).
Quantas Luanas existem por aí sofrendo (ou tentando ignorar o sofrimento de balada em balada, de namoro em namoro) por conta de um conflito abafado entre o que sabem ser correto e um estilo de vida que contradiz esse conhecimento? Tenho amigos cujo casamento foi desfeito, que vivem na ilusão de uma vida sem Deus, que pensam ter se libertado do “fardo” da religião, mas que, na verdade, vivem sob o peso da culpa e da frustração, tentando preencher o vazio com pessoas e coisas que só fazem aumentar o rombo na alma. Isso me entristece profundamente. Jesus está para chegar. Os sinais de Sua vinda se intensificam dia a dia. Ele quer reunir Seus filhos desgarrados. Oremos para que eles abram o coração aos últimos convites do Céu.
“A Globo cancelou a participação da atriz nos dois outros episódios que faria. Ela ganhou R$ 10 mil por cada um. Bárbara chorou muito por ser humilhada publicamente e preferiu não se pronunciar por ser prestadora de serviço. O braço da moça está com uma marca roxa. No dia seguinte à agressão, Mariana Lobo, empresária de Luana Piovani, enviou um e-mail à Globo com as exigências gastronômicas da atriz. Luana pediu Toddynho light, Polenguinho light, Maçã da Mônica, uva sem caroço, banana e água de coco.
“O clima nos bastidores é de revolta. Há uma corrente na Globo para que Luana, que não é contratada da casa, não seja mais convidada para fazer participações. Enquanto isso, no teatro, as sessões de ‘Pássaro da noite’ continuam vazias. A peça de Luana é um fracasso de público. A atriz foi procurada mas não respondeu às nossas ligações.”
Deu também no Portal Terra: “Luana Piovani, 32 anos, virou sinônimo de confusão. A atriz foi pivô de uma briga entre o modelo Philipe Castro, 22, e o empresário Felipe Simão, 27, - com quem tem sido vista aos beijos desde que se separou do ex-noivo, Dado Dolabella - na madrugada de segunda, na festa Bailinho, no Vivo Rio, no Aterro do Flamengo. Segundo o modelo, Simão teria ficado com ciúmes ao vê-lo conversando com Luana na pista de dança. ‘Ele chegou furioso, dizendo que ela era mulher dele, que era para eu dar o fora porque era campeão de jiu-jítsu. Deixei ele falando sozinho’, explicou Castro, que também já teve um caso com a atriz.
“A confusão começou por volta das 2h. Simão e cinco amigos teriam espancado o rapaz até deixá-lo desacordado. ‘Quando um amigo viu que estavam fotografando, tirou o Simão da confusão para protegê-lo. O garoto ficou três minutos desacordado e ainda assim apanhou muito’, disse uma pessoa que não quis se identificar. (...)
“Quem socorreu Philipe Castro foi a atriz Carolina Magalhães. Ela conta que viu o rapaz sendo agredido ainda desacordado e que os seguranças só se intrometeram quando viram que a vítima ainda estava viva. ‘Ele estava desnorteado. Luana ficou só olhando.” (...)
Luana, conforme ela mesma diz, viveu parte da infância sob os preceitos da Igreja Adventista do Sétimo Dia (uma amiga me mostrou uma foto em que Luana, ainda criança, participa de um culto na Igreja Adventista de Jaboticabal, SP, com a Bíblia no colo). Ser adventista, presbiteriano, batista ou pentecostal não vacina ninguém contra as más escolhas e as conseqüências delas, mas confere grande vantagem à medida que a pessoa vai entendendo que a única solução para os dramas humanos, o único caminho para subjugar o monstro que habita dentro de nós é nos aproximarmos sempre e cada vez mais de Jesus Cristo. Conforme diz o apóstolo Paulo, é preciso permitir que Cristo viva em nós, para que Ele opere em nós o “querer e o realizar” (Fp 2:13).
Quantas Luanas existem por aí sofrendo (ou tentando ignorar o sofrimento de balada em balada, de namoro em namoro) por conta de um conflito abafado entre o que sabem ser correto e um estilo de vida que contradiz esse conhecimento? Tenho amigos cujo casamento foi desfeito, que vivem na ilusão de uma vida sem Deus, que pensam ter se libertado do “fardo” da religião, mas que, na verdade, vivem sob o peso da culpa e da frustração, tentando preencher o vazio com pessoas e coisas que só fazem aumentar o rombo na alma. Isso me entristece profundamente. Jesus está para chegar. Os sinais de Sua vinda se intensificam dia a dia. Ele quer reunir Seus filhos desgarrados. Oremos para que eles abram o coração aos últimos convites do Céu.
quarta-feira, novembro 19, 2008
Novelas: o poder dos "contos modernos"
quarta-feira, novembro 19, 2008
mídia
Muito se tem falado sobre a influência socializadora televisiva, mais especificamente das novelas, veiculadas em horários em que a família está “reunida”. Mas a pergunta é: Até que ponto esse tipo de programa tem influência em cada pessoa, de modo individual e em sociedade?
É certo que o ser humano sempre teve em sua formação a necessidade de contar histórias. Na Grécia antiga, os mitos ensinavam “o que fazer e como se comportar”. A diferença nos dias atuais é que os mitos foram substituídos pelas telenovelas.
A função dos contos antigos era a de emocionar, surpreender e apaixonar os espectadores, mais a função de modelar comportamentos. Nessas histórias mitológicas, as pessoas aprendiam quais eram as conseqüências das ações.
Nos “contos atuais”, as telenovelas, há uma tentativa de uniformização do comportamento humano, sendo os enredos árduas ferramentas de manipulação, ligadas aos bens de consumo e aos valores morais.
Em termos de consumo, roupas, sapatos, carros e outros bens divulgados no programa são comprados e usados como forma de afirmação pessoal. Novelas também ditam as regras de beleza: cor de cabelo, tonalidade do esmalte, maquiagem, etc. Ao adquirir determinado produto, o cidadão se sente parte da sociedade, dentro dos parâmetros desejados e impostos pelos programas e só pode adquirir aquilo que colocarem à venda.
As telenovelas acabam por abordar a felicidade como um produto de consumo e o indivíduo acredita inconscientemente que somente conseguirá alcançar essa felicidade quando adquirir tal produto de determinada marca, para completar o vazio gerado por esses tipos de programas televisivos (de onde mais poderiam ser geradas tais "necessidades", senão naquilo que vemos ou ouvimos?).
A adolescência é uma fase da vida em que a personalidade passa por intensas metamorfoses até atingir a fase adulta. Durante esse estágio, o ser humano é suscetível à influência alheia, principalmente a televisiva, sendo uma tentativa de se adaptar ao ambiente, aos valores difundidos pelas telenovelas e não por nossa própria vontade. Pessoas com problemas de identidade ou fragilidade em sua auto-estima são mais influenciadas pelos personagens ali representados.
Quanto às crianças, se elas tiverem algum “lugar emocional vazio”, podendo ser de atividade, valor imaginário ou de criatividade, ele será preenchido pelo personagem, o que pode acarretar conflitos internos e até mesmo familiares.
Quando o espaço da mãe ou do pai estiver vazio, qualquer pessoa próxima é capaz de preencher, já que o ser humano não suporta viver com essas lacunas. Novelas são relatos de pessoas que estão ali exclusivamente para comover o público, não sendo portanto um retrato exato da sociedade.
As crianças representam um mercado de extrema importância para redes de TV e grandes empresas. São espectadores frágeis e vulneráveis à manipulação, alvos para um mercado ávido por lucros.
É notável também que as novelas não se preocupam em dar bons exemplos de comportamento; essa obrigação é com certeza dos pais que precisam dar esse bom exemplo e não expor os filhos a maus exemplos nessa fase tão importante de aprendizado e formação do caráter e personalidade da criança.
A fórmula de bem-sucedidas novelas não se expressa pelo que se repete e sim pelo diferente. Pode-se ainda relatar a credibilidade das novelas em que se expressa também em atores que representam vilões, quando chegam a ser vistos com apatia nas ruas pelos espectadores.
Esses programas tentam passar os valores da sociedade baseados no que seria a perfeição do ser humano, com personagens bem-sucedidas, pessoas com poder, seja ele representado por dinheiro, beleza ou intelecto. São valores almejados pelas pessoas e podem interferir no comportamento se o indivíduo viver em função dessa conquista.
Quando o indivíduo se identifica totalmente com a novela, não conseguindo diferenciar o real da fantasia, é um indicativo de que se encontra em um quadro de falta de modelos e referenciais adequados para sua vida. Esse indivíduo se encanta com a fantasia, que é a brincadeira do adulto, a idealização da realidade.
Com a novela, pode-se sentir raiva, xingar, esbravejar, sem medo, pois se trata de uma “brincadeira”. Transportam-se para personagens de novelas problemas reais, que muitas vezes não estão claros em sua própria vida. Quando o telespectador se incomoda muito com determinado personagem, é porque ali existem grandes chances de estarem seus valores, defeitos ou problemas. São suas sombras, a tendência de procurar nas novelas personagens com os quais de identificam, que encontram mais afinidade com sua personalidade.
Quão bom seria se dedicássemos nosso tempo, nossos sentidos, na busca do maior referencial de comportamento, formação de personalidade e caráter do qual dispomos, nas lições de uma vida plena de real felicidade deixadas por Jesus, apresentadas na Palavra de Deus, ansioso por ser o roteirista sua vida desde agora. Não sejamos espectadores em nossas vidas, mas atuantes com um coração voltado e entregue a Deus.
(Cristiano James Kleinert, designer)
É certo que o ser humano sempre teve em sua formação a necessidade de contar histórias. Na Grécia antiga, os mitos ensinavam “o que fazer e como se comportar”. A diferença nos dias atuais é que os mitos foram substituídos pelas telenovelas.
A função dos contos antigos era a de emocionar, surpreender e apaixonar os espectadores, mais a função de modelar comportamentos. Nessas histórias mitológicas, as pessoas aprendiam quais eram as conseqüências das ações.
Nos “contos atuais”, as telenovelas, há uma tentativa de uniformização do comportamento humano, sendo os enredos árduas ferramentas de manipulação, ligadas aos bens de consumo e aos valores morais.
Em termos de consumo, roupas, sapatos, carros e outros bens divulgados no programa são comprados e usados como forma de afirmação pessoal. Novelas também ditam as regras de beleza: cor de cabelo, tonalidade do esmalte, maquiagem, etc. Ao adquirir determinado produto, o cidadão se sente parte da sociedade, dentro dos parâmetros desejados e impostos pelos programas e só pode adquirir aquilo que colocarem à venda.
As telenovelas acabam por abordar a felicidade como um produto de consumo e o indivíduo acredita inconscientemente que somente conseguirá alcançar essa felicidade quando adquirir tal produto de determinada marca, para completar o vazio gerado por esses tipos de programas televisivos (de onde mais poderiam ser geradas tais "necessidades", senão naquilo que vemos ou ouvimos?).
A adolescência é uma fase da vida em que a personalidade passa por intensas metamorfoses até atingir a fase adulta. Durante esse estágio, o ser humano é suscetível à influência alheia, principalmente a televisiva, sendo uma tentativa de se adaptar ao ambiente, aos valores difundidos pelas telenovelas e não por nossa própria vontade. Pessoas com problemas de identidade ou fragilidade em sua auto-estima são mais influenciadas pelos personagens ali representados.
Quanto às crianças, se elas tiverem algum “lugar emocional vazio”, podendo ser de atividade, valor imaginário ou de criatividade, ele será preenchido pelo personagem, o que pode acarretar conflitos internos e até mesmo familiares.
Quando o espaço da mãe ou do pai estiver vazio, qualquer pessoa próxima é capaz de preencher, já que o ser humano não suporta viver com essas lacunas. Novelas são relatos de pessoas que estão ali exclusivamente para comover o público, não sendo portanto um retrato exato da sociedade.
As crianças representam um mercado de extrema importância para redes de TV e grandes empresas. São espectadores frágeis e vulneráveis à manipulação, alvos para um mercado ávido por lucros.
É notável também que as novelas não se preocupam em dar bons exemplos de comportamento; essa obrigação é com certeza dos pais que precisam dar esse bom exemplo e não expor os filhos a maus exemplos nessa fase tão importante de aprendizado e formação do caráter e personalidade da criança.
A fórmula de bem-sucedidas novelas não se expressa pelo que se repete e sim pelo diferente. Pode-se ainda relatar a credibilidade das novelas em que se expressa também em atores que representam vilões, quando chegam a ser vistos com apatia nas ruas pelos espectadores.
Esses programas tentam passar os valores da sociedade baseados no que seria a perfeição do ser humano, com personagens bem-sucedidas, pessoas com poder, seja ele representado por dinheiro, beleza ou intelecto. São valores almejados pelas pessoas e podem interferir no comportamento se o indivíduo viver em função dessa conquista.
Quando o indivíduo se identifica totalmente com a novela, não conseguindo diferenciar o real da fantasia, é um indicativo de que se encontra em um quadro de falta de modelos e referenciais adequados para sua vida. Esse indivíduo se encanta com a fantasia, que é a brincadeira do adulto, a idealização da realidade.
Com a novela, pode-se sentir raiva, xingar, esbravejar, sem medo, pois se trata de uma “brincadeira”. Transportam-se para personagens de novelas problemas reais, que muitas vezes não estão claros em sua própria vida. Quando o telespectador se incomoda muito com determinado personagem, é porque ali existem grandes chances de estarem seus valores, defeitos ou problemas. São suas sombras, a tendência de procurar nas novelas personagens com os quais de identificam, que encontram mais afinidade com sua personalidade.
Quão bom seria se dedicássemos nosso tempo, nossos sentidos, na busca do maior referencial de comportamento, formação de personalidade e caráter do qual dispomos, nas lições de uma vida plena de real felicidade deixadas por Jesus, apresentadas na Palavra de Deus, ansioso por ser o roteirista sua vida desde agora. Não sejamos espectadores em nossas vidas, mas atuantes com um coração voltado e entregue a Deus.
(Cristiano James Kleinert, designer)
Sueco entra em convulsão após jogar videogame
quarta-feira, novembro 19, 2008
comportamento, saúde
Um adolescente sueco de 15 anos de idade sofreu um colapso e entrou em convulsão depois de jogar um videogame durante 24 horas seguidas em sua casa em Laholm, no sul da Suécia. No hospital, os médicos que o atenderam disseram que o colapso foi resultado de uma combinação de falta de sono, falta de alimentação adequada e tempo excessivo sob estresse, devido à sua concentração no jogo. Um estudo sueco divulgado nesta semana pelo Instituto Karolinska também alerta que jogar videogames violentos pode alterar os batimentos cardíacos dos adolescentes e afetar seu sistema nervoso.
O garoto de 15 anos havia reunido seis amigos em sua casa no sábado para jogar a nova versão do videogame World of Warcraft, lançado na semana passada. Eles jogaram durante todo o dia e continuaram noite adentro, comendo apenas um pouco diante do computador. Por volta das duas horas da madrugada, o adolescente sofreu uma convulsão semelhante à de um ataque epiléptico, segundo contou o pai do menino. (...)
O pai do adolescente, que já decidiu limitar os horários em que seu filho poderá jogar jogos de computador, iniciou uma campanha para alertar outros pais sobre os riscos de passar tempo demais jogando diante do computador.
Especialistas de clínicas suecas notaram um aumento das chamadas telefônicas de pais preocupados com o estado dos filhos desde o lançamento da nova versão do World of Warcraft. "Tem sido um enorme problema. Recebemos chamadas de pais preocupados todos os dias", disse a médica de uma das clínicas, Emilie Backlund.
O psicólogo e especialista em dependência de jogos eletrônicos, Owe Sandberg, alerta para o risco de os jovens se tornarem viciados em jogos. "É preciso ter limites", disse o psicólogo ao jornal Kvällsposten. Segundo Sandberg, entre 30 mil e 40 mil adolescentes na Suécia se encontram atualmente sob risco de se tornarem dependentes de videogames.
Um estudo sueco publicado esta semana pelo Instituto Karolinska, em colaboração com a Universidade de Upsala e a Universidade de Estocolmo, fez outro alerta sobre os riscos que podem ser provocados pelos videogames violentos. Os pesquisadores pediram a um grupo de 19 adolescentes entre 12 e 15 anos de idade para jogar dois tipos de jogos de computador – um especificamente violento, e o outro não. Os resultados mostraram que o batimento cardíaco dos meninos que jogaram o jogo violento tornou-se irregular. "Constatamos ritmos irregulares de batimentos cardíacos, com variações nos intervalos entre os batimentos", disse o líder do projeto, Frank Lindblad.
Além de observar os garotos enquanto eles jogavam os jogos, os pesquisadores também monitoraram os meninos à noite, durante o sono. E constataram que os batimentos cardíacos irregulares continuaram durante a noite. O estudo indica que jogar jogos violentos exerce impacto sobre o sistema nervoso dos adolescentes, afetando potencialmente seus sistemas biológicos centrais.
"Ainda não podemos dizer exatamente de que maneira isto está afetando os adolescentes, mas estamos extremamente preocupados com o fato de que sistemas biológicos cruciais estão sendo afetados por uma atividade praticada por tantas crianças e adultos todos os dias", ressaltou Lindblad.
Os cientistas vão usar o estudo como base para uma pesquisa mais profunda sobre os possíveis riscos impostos pelos jogos de computador.
(BBC Brasil)
O garoto de 15 anos havia reunido seis amigos em sua casa no sábado para jogar a nova versão do videogame World of Warcraft, lançado na semana passada. Eles jogaram durante todo o dia e continuaram noite adentro, comendo apenas um pouco diante do computador. Por volta das duas horas da madrugada, o adolescente sofreu uma convulsão semelhante à de um ataque epiléptico, segundo contou o pai do menino. (...)
O pai do adolescente, que já decidiu limitar os horários em que seu filho poderá jogar jogos de computador, iniciou uma campanha para alertar outros pais sobre os riscos de passar tempo demais jogando diante do computador.
Especialistas de clínicas suecas notaram um aumento das chamadas telefônicas de pais preocupados com o estado dos filhos desde o lançamento da nova versão do World of Warcraft. "Tem sido um enorme problema. Recebemos chamadas de pais preocupados todos os dias", disse a médica de uma das clínicas, Emilie Backlund.
O psicólogo e especialista em dependência de jogos eletrônicos, Owe Sandberg, alerta para o risco de os jovens se tornarem viciados em jogos. "É preciso ter limites", disse o psicólogo ao jornal Kvällsposten. Segundo Sandberg, entre 30 mil e 40 mil adolescentes na Suécia se encontram atualmente sob risco de se tornarem dependentes de videogames.
Um estudo sueco publicado esta semana pelo Instituto Karolinska, em colaboração com a Universidade de Upsala e a Universidade de Estocolmo, fez outro alerta sobre os riscos que podem ser provocados pelos videogames violentos. Os pesquisadores pediram a um grupo de 19 adolescentes entre 12 e 15 anos de idade para jogar dois tipos de jogos de computador – um especificamente violento, e o outro não. Os resultados mostraram que o batimento cardíaco dos meninos que jogaram o jogo violento tornou-se irregular. "Constatamos ritmos irregulares de batimentos cardíacos, com variações nos intervalos entre os batimentos", disse o líder do projeto, Frank Lindblad.
Além de observar os garotos enquanto eles jogavam os jogos, os pesquisadores também monitoraram os meninos à noite, durante o sono. E constataram que os batimentos cardíacos irregulares continuaram durante a noite. O estudo indica que jogar jogos violentos exerce impacto sobre o sistema nervoso dos adolescentes, afetando potencialmente seus sistemas biológicos centrais.
"Ainda não podemos dizer exatamente de que maneira isto está afetando os adolescentes, mas estamos extremamente preocupados com o fato de que sistemas biológicos cruciais estão sendo afetados por uma atividade praticada por tantas crianças e adultos todos os dias", ressaltou Lindblad.
Os cientistas vão usar o estudo como base para uma pesquisa mais profunda sobre os possíveis riscos impostos pelos jogos de computador.
(BBC Brasil)
terça-feira, novembro 18, 2008
Acordo por debaixo dos panos
A imprensa brasileira, mais uma vez, se irmana para ludibriar a sociedade. E desta vez com as bênçãos e o beneplácito de duas poderosas instituições: o governo federal e a igreja católica. Na quinta-feira (13/11), foi assinado em Roma um tratado entre o Estado brasileiro e o Vaticano. A imprensa estava toda lá acompanhando o presidente Lula e de comum acordo resolveu comer mosca. O tratado foi anunciado muito discretamente como simples “acordo administrativo”, dentro dos preceitos legais que determinam completa separação entre Estado e Igreja. Na sexta-feira (14), o assunto foi ostensivamente abafado por todos: o Estado de S. Paulo menciona um agradecimento do papa Bento XVI ao presidente Lula pela assinatura do acordo, mas omite o seu teor; a Folha reproduz declaração da CNBB negando qualquer privilégio, mas também não oferece detalhes sobre o que foi assinado; e o Globo situa o tratado no âmbito do ensino religioso.
Para evitar reações políticas, todos os jornalões enfatizaram a presença da ministra Dilma Rousseff na audiência com o papa e com isso o assunto ficou na esfera sucessória. Não é, trata-se de matéria constitucional.
Sábado e domingo silêncio total, tanto da parte dos jornalões como das revistas semanais. A verdade é que este acordo, tratado, concordata, capitulação ou que nome tenha, deveria ter sido amplamente divulgado antes de assinado. Não foi e, pelo visto, se depender da grande imprensa, dificilmente será.
Nem a poderosa mídia eletrônica evangélica protestará porque não está interessada no ensino religioso. O que ela deseja é continuar distribuindo aos seus deputados mais e mais concessões de radiodifusão. Esta é a forma com que o governo gerencia o seu laicismo: oferece vantagens às confissões majoritárias e não se importa em atropelar o espírito e a letra da Carta Magna.
(Observatório da Imprensa)
Noutro artigo publicado no OI (leia aqui), é dito que “são fortes as pressões da Santa Sé reivindicando sigilo nas negociações, como chegou a ser anunciado em 2007, quando da visita do papa ao Brasil. Por isso, não surpreende que o presidente Lula tenha sido ‘convidado’ a assinar esse documento longe dos olhos do Brasil. Já com o presidente de Portugal havia sido usado esse artifício em 2004, para assinar, no Vaticano, em sigilo, uma concordata, lá noticiada apenas a posteriori. Essa estratégia é da Igreja Católica que, como qualquer instituição humana, procura fazer valer seus interesses; aceitá-la, é problema do governo, atitude questionável, mas do mundo da política; calar e não investigar é falha imperdoável da imprensa”.
Para a professora Roseli Fischmann, da USP, em matéria publicada no Último Segundo (leia aqui), se o acordo for ratificado, o Brasil ficará de mãos amarradas. “Se o acordo passar no Congresso, o Brasil dá poder à Igreja [Católica] e veta a si mesmo”, afirma Roseli. A pesquisadora diz acreditar que todas as medidas representem um retrocesso na separação entre Igreja e Estado, conseguida há 119 anos.
Leia também (pelo menos o jornal argentino deu a notícia): “Lula pacta con el Vaticano la enseñanza de religión en las escuelas de Brasil”
Nota: O passado está de volta e uma coisa é certa: se esse tipo de postura foi assumido agora (tanto por governos quanto pela Igreja Católica), o que impede que seja repetido quando se tratar de outros temas que acabarão por solapar, mais uma vez, a Constituição e as liberdades das minorias?[MB]
Para evitar reações políticas, todos os jornalões enfatizaram a presença da ministra Dilma Rousseff na audiência com o papa e com isso o assunto ficou na esfera sucessória. Não é, trata-se de matéria constitucional.
Sábado e domingo silêncio total, tanto da parte dos jornalões como das revistas semanais. A verdade é que este acordo, tratado, concordata, capitulação ou que nome tenha, deveria ter sido amplamente divulgado antes de assinado. Não foi e, pelo visto, se depender da grande imprensa, dificilmente será.
Nem a poderosa mídia eletrônica evangélica protestará porque não está interessada no ensino religioso. O que ela deseja é continuar distribuindo aos seus deputados mais e mais concessões de radiodifusão. Esta é a forma com que o governo gerencia o seu laicismo: oferece vantagens às confissões majoritárias e não se importa em atropelar o espírito e a letra da Carta Magna.
(Observatório da Imprensa)
Noutro artigo publicado no OI (leia aqui), é dito que “são fortes as pressões da Santa Sé reivindicando sigilo nas negociações, como chegou a ser anunciado em 2007, quando da visita do papa ao Brasil. Por isso, não surpreende que o presidente Lula tenha sido ‘convidado’ a assinar esse documento longe dos olhos do Brasil. Já com o presidente de Portugal havia sido usado esse artifício em 2004, para assinar, no Vaticano, em sigilo, uma concordata, lá noticiada apenas a posteriori. Essa estratégia é da Igreja Católica que, como qualquer instituição humana, procura fazer valer seus interesses; aceitá-la, é problema do governo, atitude questionável, mas do mundo da política; calar e não investigar é falha imperdoável da imprensa”.
Para a professora Roseli Fischmann, da USP, em matéria publicada no Último Segundo (leia aqui), se o acordo for ratificado, o Brasil ficará de mãos amarradas. “Se o acordo passar no Congresso, o Brasil dá poder à Igreja [Católica] e veta a si mesmo”, afirma Roseli. A pesquisadora diz acreditar que todas as medidas representem um retrocesso na separação entre Igreja e Estado, conseguida há 119 anos.
Leia também (pelo menos o jornal argentino deu a notícia): “Lula pacta con el Vaticano la enseñanza de religión en las escuelas de Brasil”
Nota: O passado está de volta e uma coisa é certa: se esse tipo de postura foi assumido agora (tanto por governos quanto pela Igreja Católica), o que impede que seja repetido quando se tratar de outros temas que acabarão por solapar, mais uma vez, a Constituição e as liberdades das minorias?[MB]