sexta-feira, junho 29, 2012

O ateu que se tornou secretário da SCB

Hipólito Gadelha Remígio nasceu em lar católico e, quando cursava o ensino médio, em escola também católica, aprendeu sobre o evolucionismo. Segundo ele, a matéria lhe foi passada com tal convicção que ele foi conduzido a crer que a vida e os seres humanos decorreram do acaso, sem qualquer interferência de um ser superior. “A consequência natural dessa convicção que em mim se formou foi passar a desprezar o cristianismo e a Bíblia, uma vez que eram contrários àquilo que eu concebia como ciência”, lembra.

O passo seguinte foi desacreditar na existência de Deus. Para o jovem Hipólito, não mais havia necessidade de Ele existir para que tudo o que hoje existe tivesse se tornado realidade.

Certa ocasião, em contato com colegas adventistas, ele se surpreendeu, por um lado, positivamente, com a firmeza e a beleza de caráter que eles refletiam; por outro, negativamente, com a crença em uma suposta “lenda” de que os seres humanos teriam se originado de um casal (Adão e Eva) e que estes haviam sido criados por Deus. Isso lhe parecia mais do que uma lenda: “Para mim, era algo nas raias do ridículo.”

Sobre esse tempo, ele conta: “Gostei, todavia, de estudar a Bíblia com duas colegas, que, de forma sábia, me instruíam acerca de Jesus, como um amável Salvador, e das profecias de Daniel, como uma evidência de que havia um Ser superior que tinha a capacidade de prever (ou de fazer acontecer) fatos políticos com centenas de anos de antecedência.” O fato é que as evidências proféticas criaram um conflito com as convicções ateístas de Hipólito.

Com o tempo, o jovem estudante passou a frequentar a Igreja Adventista Central de Fortaleza, da qual o ex-editor da Casa Publicadora Brasileira, Lícius Lindquist, era pastor. Para ajudar Hipólito a lidar com as dúvidas, o pastor Lícius lhe dava exemplares de uma “estranha revista”, a Folha Criacionista, publicada pela Sociedade Criacionista Brasileira (SCB). “Folheando aquelas páginas, o Espírito Santo foi me ensinando que a estrutura conceitual evolucionista não é científica, como pretende ser. Descobri que há cientistas que, de forma muito mais honesta e hábil, creem não apenas em Deus, mas em sua ação criadora do Universo, da vida e do ser humano.”

A literatura da SCB produziu uma completa revolução na cosmovisão de Hipólito, tendo sido o instrumento usado por Deus para lhe mudar as convicções ateístas e lhe ajudar a render o coração e a mente ao Salvador.

Quando se mudou para Brasília, Hipólito tornou-se associado da SCB e, depois, seu secretário. Seu desejo era voluntariamente ajudar a causa que tanto o ajudou.

“Hoje sou adventista e professor da unidade de visitantes da Igreja Central de Brasília. Entendo com clareza o conflito que reside em tantas mentes que, antes de aceitar qualquer coisa da Palavra de Deus, precisam ser primeiramente convencidos da existência de Deus e de que Ele é o Criador.”

Hipólito diz que usa os conhecimentos que “tão alegremente” tem recebido da SCB para procurar instruir ateus sinceros sobre o grande engano em que se encontram. “Para tanto, apresento as evidências científicas que os eventos e a literatura da SCB me têm proporcionado.”

(Hipólito Gadelha Remígio é consultor de orçamentos e fiscalização no Senado Federal. Formado em Direito e Contabilidade, com mestrado em contabilidade, atualmente cursa o bacharelado em Química na UNB. É secretário da SCB)

quinta-feira, junho 28, 2012

O manifesto da SBG e a Ciência com C maiúsculo

O Dr. Marcos Nogueira Eberlin (da Unicamp), que está entre os cientistas brasileiros mais reconhecidos aqui e no exterior, viajou recentemente a Londres para uma reunião da Royal Society of Chemistry. Neste momento, concluídas as reuniões na Inglaterra, está em viagem para Taiwan, a fim de ministrar palestras lá. Num dos intervalos de seus muitos compromissos, respondeu a um e-mail meu [MB] como segue: “A Ciência com C maiúsculo que eu pratico e defendo não fecha com teoria nenhuma: fecha com os dados, fecha com as evidências, fecha com o livre-pensar e questionar. E a Ciência verdadeira debate suas teses e as defende com fatos e não com manifestos apaixonados. Somente teorias equivocadas neles se apoiam. E não foi a genética só, mas a química e a bioquímica, varias áreas da ciência em conjunto, que derrubaram por completo a ideia equivocada, baseada em dados incompletos, de que evoluímos química e bioquimicamente. Foram os dados mais recentes sobre a informação aperiódica funcional na qual a vida se estrutura que derrubaram a possibilidade de forças e leis terem formado a vida. Foi a existência de não somente um código, mas de vários códigos, espetacularmente orquestrados e sincronicamente ajustados, que demonstraram com fatos, e não boatos, que a evolução naturalista ruiu. 

“Não foi somente a existência de códigos, mas a constatação de que esses códigos se encontram zipados, encriptados, otimizados ao seu extremo, dotados de estratégias hiperinteligentes de transmissão e minimização de erros, de compactação de informação através do overlapping genético, do splicing alternativo, da redundância de códons magistralmente projetada em um código universal para diluir erros e maximizar o conteúdo.

“Foi também o arsenal de máquinas moleculares, as maiores maravilhas de engenharia e nanotecnologia deste Universo, com suas complexidades irredutíveis e suas antevidências geniais. Foi todo um arsenal de provas inequívocas, de uma assinatura indesculpável de design inteligente que nos impelem a admitir o óbvio. Dados brutos, ciência em sua essência, evidências e não retorica que hoje indicam: fomos planejados!

“Doa a quem doer, ofenda a quem ofender, mas a missão maior, o pacto maior de todo cientista é com a Verdade, com o que os dados nos mandam dizer. E a ciência pode, sim, e sabe, sim, detectar design! A ciência tem, sim, formas de discernir entre causas naturais e causas inteligentes. Usamos essas estratégias em várias áreas da ciência, por que proibi-las quando investigamos nossas origens? Só por que alguns de nos não gostam da conclusão a que elas nos levam? Mas cientista não tem gosto, cientista tem obrigações. Academias não defendem teorias, e nem áreas restritas da ciência podem se valer do monopólio da razão sobre as origens da vida e do Universo. 

“Sejamos honestos: desserviço mesmo a este país e aos seus jovens causam os que tentam suprimir o debate; os que tentam manter teorias em pé – quando seus alicerces já ruíram – via manifestos, às vezes anônimos, que tentam confundir teorias cientificas e seus defensores com astrologia e cartomancia!

“A ciência é a busca desapaixonada pela Verdade. Nessa busca, ziguezagueamos, mas a força dos dados eventualmente nos impele a seguir ou a voltar ao caminho certo. O ziguezaguear pela teoria naturalista foi um movimento legitimo da Ciência. Admitir seu equívoco, depois de 150 anos de muito alarde, tem sido por demais doloroso, mas inevitável. Viva, então, os dados, que nos levaram de volta ao caminho certo! Dados que nos indicam, hoje, mais do que nunca antes, com uma avalanche sem precedentes de evidências genéticas, químicas, bioquímicas, matemáticas e fosseis (dos vivos e dos mortos) que uma mente hipermegainteligente, parcimônica e genial arquitetou a vida e o Universo.

“E contra fatos não há manifestos!”

quarta-feira, junho 27, 2012

Manifesto da SGB sobre ciência e criacionismo

[Com todo respeito aos geneticistas, meus comentários seguem entre colchetes. – MB] A Sociedade Brasileira de Genética (SBG) vem a público comunicar que não existe qualquer respaldo científico para ideias criacionistas que vêm sendo divulgadas em escolas, universidades e meios de comunicação [Que ideias são essas que não têm respaldo científico? A “ideia” de que informação complexa e específica necessita de uma fonte informante? Que todo código pressupõe um codificador? Que a microevolução é verificável, mas a macroevolução é fictícia? Que o naturalismo filosófico contaminou a ciência darwinista excluindo aprioristicamente a possibilidade do sobrenatural? Que as mutações, conforme pesquisas científicas realizadas há um século, não promovem a evolução, segundo a concebem os darwinistas? Que os fósseis não têm corroborado as ideias macroevolutivas de Darwin? Etc., etc., etc.]. O objetivo deste comunicado é esclarecer a sociedade brasileira e evitar prejuízos no médio e longo prazo ao ensino científico e à formação dos jovens no país [Desde quando o ensino do contraditório e certa dose de ceticismo fazem mal aos estudantes? O dogmatismo – religioso ou científico – é que costuma ser maléfico].

A Ciência contemporânea é a principal responsável por todo o desenvolvimento tecnológico e grande parte da revolução cultural que vive a sociedade mundial [aqui há a velha confusão entre darwinismo e tecnologia; nenhum criacionista dotado de bom senso nega as vantagens dos avanços científicos e tecnológicos, e isso nada ter que ver com o questionamento que fazem dos aspectos filosóficos/metafísicos/não experimentais da teoria da evolução. Se o darwinismo é assim tão importante para a humanidade, por que nunca foi concedido um prêmio Nobel nessa área? Por que a medicina, por exemplo, avança sem precisar da “mãozinha” do darwinismo? Por que o próprio diretor do Projeto Genoma se rendeu aos fatos e admitiu que a tremenda complexidade específica do código genético só pode ser obra de um Designer inteligente?]. A Biologia do século XXI começou a se fundamentar como uma Ciência experimental bem estabelecida com a publicação das primeiras ideias sobre Evolução Biológica por Charles Darwin e Alfred Wallace, em meados do século XIX. Essa Teoria científica unifica todo o conhecimento biológico atual em suas várias disciplinas das áreas da saúde, ambiente, biotecnologia, etc [se o darwinismo é essa “Brastemp”, por que está sendo gestada uma nova teoria não selecionista?]. Além disso, a Teoria Evolutiva explica, com muitas evidências e dados experimentais, a origem e riqueza da biodiversidade, incluindo as espécies existentes e extintas, de nosso planeta [pode até explicar a biodiversidade, ou variação de baixo nível, mas nunca conseguiu explicar como esses seres vieram à existência a partir de um suposto ancestral comum. Ou seja: acertam apenas no “varejo”, mas erram fragorosamente no “atacado”. Mas tentam fazer o povo acreditar que está tudo certo].

Como as Teorias de outras áreas da Ciência, como Física (Gravitação, Relatividade, etc.) e Química (Modelo Atômico, Princípio da Incerteza, etc.), a Evolução Biológica está fundamentada no método científico, investigando fenômenos que podem ser medidos e testados experimentalmente [como testar experimentalmente – e não vale o uso de modelos computacionais que dependem de dados alimentados por seres inteligentes – a origem abiótica da vida? Como testar eventos que supostamente levam milhões de anos para se processar? Comparar o darwinismo a ciências duras como a Física e a Química é forçar e muito a barra]. O processo científico é contínuo, incorporando constantemente as novas descobertas e aprofundando o conhecimento humano sobre os seres vivos, a Terra e o Universo. É isso que temos visto acontecer com o estudo da Evolução Biológica nos últimos 150 anos, período no qual uma enorme quantidade de dados confirmou e aprimorou a proposta original de Darwin e Wallace. No entanto, as perguntas e as causas sobrenaturais não fazem parte do questionamento hipotético e nem das explicações em todas as Ciências experimentais modernas. Por exemplo, a pergunta “Deus existe?” pode ser discutida por filósofos e cientistas (como pessoas com diferentes crenças, opiniões e ideologias), mas não pode ser abordada e respondida pela Ciência. [Então por que muitos darwinistas insistem em argumentar contra a existência dEle e rejeitam até mesmo argumentos criacionistas que não dependem do sobrenatural ou de fé? O simples fato de provir do criacionismo já faz com que o argumento seja rejeitado sem discussão. Isso não é ciência, é preconceito – como bem expressou John Maynard Smith].

Frequentemente são divulgados fenômenos que não podem ser explicados por uma Ciência devido a limitações do conhecimento no século XXI, tal como a gravidade no nível atômico, algumas propriedades da molécula da água ou a evolução das primeiras formas de vida há mais de 3,5 bilhões de anos [acontece que os exemplos citados da gravidade e da molécula da água são observáveis e passíveis de estudo. O mesmo ocorre com a suposta evolução das supostas primeiras formas de vida há supostos 3,5 bilhões de anos? Claro que não! A comparação, mais uma vez, é indevida]. Para temas como estes, algumas pessoas argumentam com variantes de uma clássica falácia: “Se a Ciência não explica, é porque a causa é sobrenatural.” [Querem, mais uma vez, acusar os criacionistas de defensores do “Deus das lacunas”, como se o criacionismo impedisse a pesquisa científica. Na verdade, os primeiros cientistas, homens do quilate de Isaac Newton e Galileu Galilei, foram motivados à pesquisa justamente para entender como Deus havia criado o Universo. O que move um verdadeiro cientista criacionista é o seguinte pensamento: “Se a ciência não explica como Deus projetou isso e aquilo, vamos continuar estudando para entender.” A diferença está no fato de que, quando descobrem como o piano funciona, os darwinistas dispensam o pianista; os criacionistas passam a admirá-Lo ainda mais.] Este argumento é utilizado por inúmeros criacionistas, incluindo os adeptos da Terra Nova, da Terra Antiga e da crença do Design Inteligente [entre os adeptos do DI não há apenas criacionistas; há muitos agnósticos e ateus também; gente que não aceita os argumentos macroevolutivos como válidos para explicar a origem e o desenvolvimento dos seres vivos; mas os darwinistas ou ignoram esse fato ou evitam convenientemente mencioná-lo]. Curiosamente, algumas dessas versões criacionistas se apresentam ao grande público como produto de “estudos científicos avançados”, como se fossem parte da atividade discutida em congressos científicos em diversos países, no Brasil inclusive. Nessas versões, a Teoria Evolutiva é deturpada, como se pouco ou nenhum trabalho científico tivesse sido efetuado desde sua proposta há mais de 150 anos, demonstrando um total desconhecimento dos milhares de resultados e evidências que consolidam essa Teoria [cadê o Nobel?]. Alguns raros criacionistas são cientistas produtivos em suas áreas específicas de atuação, que não envolvem pesquisas na área da Evolução Biológica. Mas quando abordam o criacionismo, falam de sua crença particular e não das pesquisas que estudam e publicam [pergunto: Há espaço nos periódicos científicos e verba para financiamento de pesquisas com enfoque criacionista? Inexiste preconceito contra cientistas que queiram abordar temas criacionistas? Quem vive no meio acadêmico sabe que a coisa é bem complicada para quem ousa discordar do mainstream científico]. Como perguntas e explicações criacionistas não podem ser testadas pelo método científico [deixando de lado o componente sobrenatural do modelo, existem, sim, hipóteses perfeitamente testáveis no criacionismo], estes pesquisadores estão apenas emitindo uma opinião pessoal e subjetiva, motivada geralmente por uma crença religiosa. [Naturalismo filosófico e teísmo são crenças.]

Com o objetivo de informar à sociedade, inúmeros cientistas [quantos?], filósofos e educadores da área biológica têm apresentado várias críticas substantivas às diferentes versões criacionistas, demonstrando seus alicerces na crença e não no questionamento científico, erros elementares e significativas falhas conceituais em sua formulação, a falta de evidências, assim como deturpações dos fatos e métodos científicos. Essas críticas têm sido divulgadas no Brasil e em vários países, sendo que algumas podem ser lidas nos sites da internet indicados abaixo [no site da SBG].

Reconhecendo que a divulgação dessas ideias criacionistas representa uma deterioração na qualidade do ensino de Ciências [!], a Sociedade Brasileira de Genética (SBG) vem aqui ratificar que a Evolução Biológica por Seleção Natural é imensamente respaldada pelas evidências e experimentações nas áreas de Genética, Biologia Celular, Bioquímica, Genômica, etc. Além disso, reiteramos que, como qualquer outra teoria científica, a Evolução Biológica tem sido remodelada com a incorporação de várias novas evidências (incluindo da área de Genética), tornando suas hipóteses e explicações mais complexas e robustas a cada ano, desde a primeira publicação de Charles Darwin em 1859. [Uma análise da literatura científica mais aprofundada mostra o contrário. A seleção natural tem sido imensamente questionada como principal mecanismo da evolução biológica. Por isso, outros mecanismos têm sido apresentados: deriva genética, pressão de mutação, exaptação (o contrário de adaptação), etc.]

Esta manifestação da SBG visa [a] comunicar de forma muito clara à Sociedade Brasileira que não existe qualquer respaldo científico para ideias criacionistas (incluindo o Design Inteligente) que têm sido divulgadas em algumas escolas, universidades e meios de comunicação. Entendemos que explicações baseadas na fé e crença religiosa, e no sobrenatural podem ser interessantes e reconfortantes para muitas pessoas, mas não fazem parte do conteúdo da pesquisa ou de disciplinas científicas nas áreas de Biologia, Química, Física, etc. Ao lado do respeito à liberdade de crença religiosa, deve ser também observado o respeito à Ciência que tem enfrentado todo tipo de obscurantismo político e religioso [chamar criacionistas de obscurantistas é respeito? Afirmar algo numa linha e o negam na seguinte], de modo similar às situações vividas por Galileu Galilei [criacionista também perseguido pela academia de seu tempo] e o próprio Charles Darwin. Mesmo com toda a limitação do método científico e dos recursos tecnológicos em cada época, a Ciência alargou o conhecimento humano e o entendimento científico dos mais diversos fenômenos. A SBG reitera os princípios que vem defendendo ao longo de seus 58 anos de existência e reafirma que o ensino da Ciência, em todos os níveis, deve se dedicar à sua finalidade precípua, em respeito ao ditame constitucional da qualidade da educação, sem deixar-se perverter pela pseudociência e pelo obscurantismo político ou religioso.

Alguns criacionistas também utilizam o argumento de que a Ciência brasileira é retrógrada (ou “tupiniquim”, como a chamam [dá-lhe, Enézio!]), afirmando que o criacionismo é “aceito” no exterior, mas a Ciência é unânime em todos os países sobre este assunto, o que pode ser verificado no final deste documento [no site da SBG] em vários textos parecidos com este, sancionados por organizações científicas e educacionais de várias partes do mundo.

Concluímos que, embora o criacionismo possa ser abordado como explicações não científicas em disciplinas de religião e de teologia [mas nem nessas disciplinas eles querem!], estas versões criacionistas não podem fazer parte do conteúdo ministrado por disciplinas científicas [e quanto às críticas científicas ao darwinismo, podem?]. Entendemos que o ensino científico de boa qualidade no Brasil e em outros países depende da compreensão da metodologia científica [isso é naturalismo metodológico, que nada tem que ver com macroevolução darwinista e é também defendido por criacionistas e teóricos do DI], de suas potencialidades e de suas limitações, além da discussão de evidências e dados experimentais. No entanto, interpretações e ideias pseudocientíficas (criacionismo, astrologia, etc.) [comparar criacionismo à astrologia foi o cúmulo!] prejudicam seriamente o Ensino Científico de qualidade e o desenvolvimento do país.


Há mais de um século, Ellen White escreveu: “Quando a religião de Cristo for mais desprezada, quando Sua lei mais desprezada for, então deve nosso zelo ser mais ardoroso e nosso ânimo e firmeza mais inabaláveis. Permanecer em defesa da verdade e justiça quando a maioria nos abandona, ferir as batalhas do Senhor quando são poucos os campeões – essa será nossa prova. Naquele tempo devemos tirar calor da frieza dos outros, coragem de sua covardia, e lealdade de sua traição” (Testemunhos Seletos, v. 2, p. 31). 

Pornografia e a desintegração das famílias

Bíblia em Tweets: Êxodo 11 a 15

@criacionismo | Êx 11:2 – Os hebreus pediram aos egípcios objetos de prata e ouro. Serão usados na construção do templo. Princípio da recolta.

@criacionismo | Êx 11:2 – Os recursos do mundo são mais bem empregados pelo povo de Deus na obra dEle.

@criacionismo | Êx 11:3 – Bom caráter não tem preço. “Moisés era tido em alta estima no Egito.” Como seu amigos, colegas, vizinhos, parentes o veem?

@criacionismo | Êx 11:6 – Deus avisou que haveria grande pranto no Egito. Logo também haverá pranto no mundo. Estamos avisando as pessoas?


[Leia mais]

terça-feira, junho 26, 2012

Big Bang não precisou de Deus

No eterno debate sobre a existência de Deus, há quem argumente que, sem um Criador, o próprio Big Bang não teria existido. Para o astrofísico Alex Filippenko, da Universidade da Califórnia (EUA), porém, não é bem por aí. “O Big Bang pode ter ocorrido simplesmente graças às leis da Física”, disse recentemente durante a SETICon 2 (sigla em inglês para 2ª Conferência da Busca de Inteligência Extraterrestre). No bizarro mundo da Física Quântica – que opera em escala subatômica –, matéria e energia aparecem e somem de repente, sem qualquer explicação. E isso, sugerem alguns pesquisadores, pode estar por trás da origem do Universo. [Clique aqui para ler sobre a concepção de “nada” dos físicos.]

“Se aqui nesta sala você ‘torcesse’ o tempo e o espaço da maneira certa, poderia muito bem criar um novo universo. Talvez não conseguisse entrar nele, mas iria criá-lo”, sugeriu o astrônomo Seth Shostak, do Instituto SETI, durante a conferência.

Antes que os ateus possam levantar e dizer “ahá!”, Filippenko ressaltou que há uma grande distância entre mostrar que Deus não foi necessário para o Big Bang e provar que Ele não existe de fato. “Não acho que você possa usar a ciência para provar a existência ou não existência de Deus”, opinou.

Além disso, se o Universo surgiu simplesmente a partir das Leis da Física, de onde surgiram as próprias Leis? Se Deus as criou, de onde Ele veio? E o debate continua…


Nota: A cegueira não tem limites quando as pessoas se afundam na incredulidade. O absurdo chega a tal extremo que alguns cientistas buscam ETs dos quais não há evidência alguma (ou seja, “ciência” sem objeto de estudo), enquanto negam o óbvio: se existem leis, é necessário que exista, sim, um legislador. E quanto à origem desse legislador? A pergunta “De onde Ele veio?” não se aplica a Deus, porque Deus é eterno. Essa pergunta corretamente formulada fica assim: “Qual a origem de algo que teve começo?” O Universo teve um começo, portanto, precisa de uma causa. Deus não teve começo, portanto, não precisa de uma causa. Na verdade, Ele é a causa de todas as coisas (Colossenses 1:16). A verdadeira questão não é se o Big Bang precisou de Deus, mas, sim, se Deus precisou do Big Bang para criar o Universo. Leia mais sobre isso aqui.[MB]

Meu texto no OI: O dogma começa a derreter

A revista Veja da semana passada publicou reportagem de quatro páginas intitulada “Um dogma que começa a derreter”, apontando evidências de que os céticos do aquecimento global causado pelo ser humano podem estar com a razão. Segundo a semanal, o próprio ambientalista inglês James Lovelock, de 92 anos, ainda lúcido, afirmou ter sido alarmista em suas considerações sobre as mudanças no clima (confira). “Foi uma tolice de minha parte”, reiterou Lovelock a Veja. “O ser humano não é mais culpado do que as árvores no que diz respeito ao aumento das temperaturas.” Para Veja, nem o Climagate – o escândalo sobre a manipulação de dados nos relatórios do IPCC, o painel climático da ONU – foi um golpe tão duro para os defensores da ideia de que a humanidade vive uma emergência planetária iminente, resultado da emissão excessiva de CO2 na atmosfera, quanto as palavras de Lovelock. Isso porque ele é tido como uma espécie de guru dos aquecimentistas, mais ou menos como o ex-vice-presidente norte-americano Al Gore, que comprou uma casa à beira-mar avaliada em milhões de dólares, muito embora pregue que o mar vai subir! [Leia mais e deixe seu comentário lá.]

Forte terremoto na China deixa 4 mortos

Quatro pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas por causa de um terremoto de 5,7 graus de magnitude na escala aberta de Richter que sacudiu o sudoeste da China, informou nesta segunda-feira a agência Xinhua. O terremoto, cujo epicentro foi localizado a 11 quilômetros de profundidade, aconteceu às 15h59 (horário local, 4h59 em Brasília) de domingo, e afetou as províncias de Sichuan e Yunnan, destacaram responsáveis do birô sismológico local. O terremoto foi seguido de 53 réplicas, a mais forte de 3,8 graus na escala Richter, informaram as mesmas fontes. Três das vítimas fatais são da comarca de Ninglang (Yunnan), onde o terremoto foi sentido com grande força, e a quarta vítima é de Yanyuan (Sichuan). O terremoto derrubou mais de quatro mil casas e provocou fechamento de estradas e corte na provisão de água na comarca de Ninglang, que afetaram mais de 21 mil pessoas.

O sudoeste da China é uma zona com alta atividade sísmica, ao ser área de contato entre as placas tectônicas indiana e asiática, no lugar onde ambas formam grandes cordilheiras como o Himalaia. Em 2008, um terremoto em Sichuan causou a morte de quase 90 mil pessoas, sendo um dos mais mortíferos das últimas décadas na China, país que já sofreu alguns dos piores tremores da história.

segunda-feira, junho 25, 2012

Música de Darwin prova o design inteligente

Pense em uma pintura que começou com algumas manchas de tinta e, espontaneamente, evoluiu até virar uma obra de arte. Troque as tintas por ruídos e você verá o que um grupo de pesquisadores da Imperial College London (Reino Unido) conseguiu criar: música evolutiva. Eles desenvolveram um programa (batizado de DarwinTunes) capaz de gerar e combinar ruídos. No início, havia duas faixas com notas e barulhos aleatórios. O programa as combinou, gerou mais duas, que geraram outras... Pouco tempo depois, eles compilaram centenas de faixas, que foram avaliadas por um grupo de voluntários. As mais apreciadas sobreviveram e as consideradas desagradáveis foram eliminadas. O programa combinou as faixas sobreviventes e, com o tempo, surgiram faixas cada vez mais agradáveis.

Lá pela 3.000ª geração, uma surpresa: “Começaram a surgir sons de bateria e baixo, espontaneamente. Não tínhamos incluído isso no algoritmo [a base do programa]”, disse o pesquisador Bob MacCallum à BBC. A explicação é que esses sons são apreciados por boa parte dos avaliadores, e o programa combinou ruídos para se aproximar do que eles consideravam bom.

“Nós acreditamos que a música evolui em um processo fundamentalmente darwiniano”, contou o professor Armand Leroi, membro da equipe, em entrevista à BBC. Embora não tenha havido a intervenção de músicos ou compositores, vale lembrar não foi um processo livre da ação humana: o grupo de voluntários influenciou o processo. “Forças de mercado – a escolha dos consumidores – são uma força criativa mais importante do que se imagina”, apontou.

Considerando o que faz sucesso atualmente, há quem duvide da sanidade do grande público. Seja como for, a evolução continua.


Nota: A comparação inicial é totalmente descabida e serve para induzir o leitor a acreditar no processo macroevolutivo (pra variar), que, segundo creem os darwinistas, seria capaz de originar padrões lógicos e funcionais a partir do nada. No caso da pintura, não mencionam o pintor e, ainda assim, partem de algo que já existe: tintas e tela. No caso das músicas, valem-se de inteligência e tecnologia – os programadores e os computadores. Isso jamais poderia provar que vida e matéria se originariam a partir do nada. Muito pelo contrário: prova exatamente o oposto disso, o design inteligente. Note que o programa (desenvolvido com uma finalidade) é que organiza e combina os ruídos (também já existentes) e que os pesquisadores admitem que “não foi um processo livre da ação humana”. Que tipo de “música darwinista” é essa, então? Diga-se de passagem, gostei do último parágrafo: realmente, quando ouço certas músicas na rua (coisas como “tchu” e “tcha” ou “ai se eu te pego”, duvido mesmo que a humanidade esteja evoluindo. Estamos é em franca decadência biológica, moral e cultural. Precisamos urgentemente de uma “intervenção”![MB]

“Neuroteologia”: relação entre Deus e o cérebro

Nos Estados Unidos, cientistas estão desenvolvendo uma pesquisa que busca estudar a relação entre Deus e o cérebro. Através da “Neuroteologia”, eles estão observando como a prática da oração e meditação influencia a atividade cerebral humana e como isso estaria ligado ao transcendente, a uma dimensão espiritual. Maria Beatrice Toro, uma das pesquisadoras, diz que “os novos estudos, publicados no International Journal of the Psychology of Religion, mostram que a situação neurológica correspondente à experiência espiritual é mais complexa do que haviam pensado os primeiros estudos de Newberg e de D’Aquili: mais de uma área distinta, segundo os cientistas da Universidade Missouri, se trataria de múltiplas áreas que se ativam segundo um esquema peculiar”. 

A cientista explica que “a espiritualidade, com base nesses estudos, aparece como algo dinâmico que utiliza diversas partes do cérebro para poder ser experimentada”. Eles têm observado a atividade de alguns componentes do cérebro como o lóbulo parietal direito, o lóbulo frontal, etc., e como esses elementos se comportam mediante experiências espirituais. 

O objetivo da “neuroteologia” é esclarecer que existe uma relação entre a atividade cerebral com a espiritualidade, e que essa atividade seria a explicação para a transcendência; trata-se de uma forma de traduzir a experiência espiritual em uma compreensão sob o aspecto neurológico. 


Suicídio é a 2ª maior causa de morte entre jovens

Uma série de estudos publicada no periódico Lancet chama a atenção para um assunto tabu: o suicídio. Segundo um dos artigos, essa é a primeira causa de morte entre meninas de 15 a 19 anos. Entre os homens, o suicídio ocupa o terceiro lugar, depois de acidentes de trânsito e da violência. No Brasil, o suicídio é a terceira causa de morte entre jovens, ficando atrás de acidentes e homicídios. “As taxas sempre foram maiores na terceira idade. Hoje a gente observa que, entre os jovens, elas sobem assustadoramente”, afirma Alexandrina Meleiro, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP. Entre os jovens, a taxa multiplicou-se por dez de 1980 a 2000: de 0,4 para 4 a cada 100 mil pessoas.

Segundo o estudo, os adolescentes evitam procurar ajuda por temer o estigma e que rumores sobre seus pensamentos suicidas se espalhem pela escola. Há outra mudança no perfil dos que cometem suicídio. O risco, que sempre foi maior entre homens, tem aumentado entre as meninas. Segundo Meleiro, isso se deve a gestações precoces e não desejadas, prostituição e abuso de drogas.

O problema, porém, é negligenciado, como mostram dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). A entidade afirma que os casos de suicídio aumentaram 60% nos últimos 45 anos e que um milhão de pessoas no mundo morrem dessa forma por ano. No Brasil, estima-se que ocorram 24 suicídios por dia. O número de tentativas é até 20 vezes maior que o de mortes.



Segundo a OMS, pouco tem sido feito em termos de prevenção. Os pesquisadores, da Universidade de Oxford e da Universidade Stirling, na Escócia, dizem que mais pesquisas são necessárias para compreender os fatores de risco e melhorar a prevenção. Uma estratégia é limitar o acesso a meios que facilitem o suicídio, como armas.

Meleiro diz ainda que as pessoas costumam dar sinais antes de uma tentativa. “Acredita-se que perguntar se a pessoa tem pensamentos suicidas vai estimulá-la, mas isso pode levá-la a procurar ajuda.”

A psiquiatra da infância e da adolescência Jackeline Giusti, do Hospital das Clínicas da USP, afirma que é importante prestar atenção a sinais de automutilação nos adolescentes, porque a prática aumenta o risco de suicídio.

“Professores, clínicos e pediatras têm que ficar atentos a essa possibilidade e investigar. É um sinal de que algo não está legal e merece cuidados. Em geral os adolescentes que se mutilam são deprimidos, têm ansiedade e têm uma dificuldade enorme para dizer o que estão sentindo ou para pedir ajuda.”


Nota: Releia o trecho grifado e pense se a solução está mesmo em afastar os jovens de armas que possam facilitar o suicídio. Isso é paliativo. É preciso atacar as causas e reconhecer que esta cultura permissiva em que vivemos tem grande contribuição neste cenário triste. Filmes, novelas, séries, músicas, campanhas publicitárias (como as do carnaval, no Brasil) incentivam o sexo sem compromisso e o comportamento irresponsável, libertino. As pessoas, incentivadas pelos modelos da mídia e por grupos igualmente influenciados por esses padrões, se consideram livres para viver como bem entendem (ainda que seja como objetos sexuais) e depois nem sabem por que se sentem tão mal. Mas a grande imprensa se preocupa com isso? Ou está mais preocupada com os números de sua audiência que se convertem em milhões de reais na conta de seus donos?[MB]  

3 cenários proféticos


sexta-feira, junho 22, 2012

O que seria das mulheres sem o cristianismo?

Muito se fala sobre a situação da mulher na sociedade moderna. Acreditam não poucos que há um grande desnível – ou abismo mesmo – entre os direitos e deveres do homem e os da mulher, sendo que essa última tem sido historicamente prejudicada. E não faltam candidatos a carrasco do sexo feminino. A última moda agora é acusar as religiões de forma geral, e o Cristianismo, em especial. Não há a menor dúvida de que existem religiões no mundo que cerceiam os direitos da mulher. O Islamismo é um bom exemplo desse tipo. Tanto seu livro sagrado como sua literatura teológica discrimina e rebaixa gravemente a mulher a ponto de torná-la um objeto de propriedade, primeiramente do pai, e depois do marido. Contudo, neste texto quero provar que não há razão por que colocar o Cristianismo no mesmo cesto das religiões que pejoram a mulher. Mais do que isso, vou mostrar como o Cristianismo colocou a mulher em uma situação muito melhor do que qualquer outro sistema religioso ou filosófico que já existiu.

Um pouco de história. A vida da mulher não era fácil nas culturas antigas. Em geral, eram propriedade dos maridos. Não eram consideradas capazes ou competentes para agir independentemente. Vejamos a Grécia antiga. Aristóteles disse que a mulher estava em algum lugar entre o homem livre e o escravo (considerando que a situação do escravo não era nem um pouco auspiciosa, perceba a pobre situação feminina), e que era um “homem incompleto” (Política). Platão, por sua vez, entendia que se o homem vivesse covardemente, ele reencarnaria como mulher. E se essa se portasse de modo covarde, reencarnaria como pássaro (A República, Livro V).

A sorte das mulheres não era muito melhor na Roma antiga. Poucas famílias tinham mais de uma filha. O casamento romano era uma forma de trazer mais material humano para formação do exército, e assim permitir a Roma a continuidade de sua expansão; por isso, o interesse estava em ter filhos homens. Daquelas, porém, que sobreviveram ao infanticídio, eram-lhes reservadas as tarefas do lar, mas não o exercício da cidadania e a participação política, coisa reservada apenas aos patrícios homens.

Na China, até bem recentemente, o infanticídio era uma prática comum. Os bebês do sexo feminino eram entregues como alimento aos animais selvagens ou deixados para morrer nas torres dos bebês. Adam Smith escreveu sobre essa prática no seu famoso livro A Riqueza das Nações, de 1776. Ele fala inclusive que o descarte de bebês indesejados era mesmo uma profissão reconhecida e que gerava renda para muitas pessoas.

Vejamos outros casos. Na Índia, viúvas eram mortas juntamente com seus maridos – a prática chamada de sati (que significa a boa mulher). Também havia tanto o infanticídio quanto o aborto feminino. Além disso, meninas eram criadas para serem prostitutas cultuais – as devadasis. Nessa prática religiosa, a menina era “casada com” e “dedicada a” um dos deuses hindus. Nos rituais de adoração a esses deuses, havia dança, música e outros rituais artísticos. Conforme iam crescendo, as devadasis se tornavam servas sexuais, de homens e dos “deuses”. Ainda hoje, famílias pobres entregam suas filhas para essas deidades com o objetivo de alcançar delas algum favor, ou ainda obter algum meio de renda com os frutos da prostituição.

Na África, o problema era semelhante à prática do sati da Índia. Quando um líder tribal morria, as esposas e concubinas do chefe eram mortas juntamente com ele. Mesmo hoje, no Oriente Médio, o valor da mulher é mínimo.

A mudança trazida pelo Cristianismo. Que diferença trouxe a vinda de Jesus Cristo entre nós? Muita, em vários pontos. Na verdade, foi uma revolução. Muito do que Jesus Cristo ensinou já era praticado pela sociedade judaica (que era muito diferente das nações à sua volta), e outros pontos tiveram seus termos desenvolvidos por Ele. Mas mesmo os judeus tinham um tratamento discriminatório em relação às mulheres; Jesus, entretanto, Se relacionava de forma saudável com elas. De forma geral, o Cristianismo colocou a mulher em pé de igualdade com os homens. Como ele fez isso?

– Dizendo que ambos foram criados por Deus, à Sua imagem e semelhança (“E criou Deus o homem à Sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” [Gn 1:27]. Para Deus, homens e mulheres têm o mesmo valor [Gl 3:28]).

– Que ambos deveriam dominar e sujeitar a natureza (“E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra” [Gn 1:28]). Não há nada que impeça a mulher, tanto quanto o homem, de explorar a criação em cumprimento ao mandato cultural.

– A decisão de Deus criar a mulher a partir de Adão declara que ambos provêm da mesma essência (Gn 2:22), mostrando que a mulher em nada é inferior ao homem, nem tampouco lhe é superior. E a declaração de Adão mostra que sua mulher, Eva, é parte de si mesmo, tendo o mesmo valor que ele próprio (Gn 2:23).

– Que o casamento, como instituição divina, implica que o homem foi feito para a mulher, assim como a mulher foi feita para o homem, e dessa forma ambos andam como uma unidade em dois corpos (Gn 2:24), o que destrói a ideia de que a mulher é escrava do marido, ou vice-versa. São complementares.

– O Cristianismo também evitou que a mulher fosse injustiçada, não permitindo a poligamia, que é inerentemente prejudicial a elas (1Co 7:2).

– O Cristianismo ensinou o cuidado com as viúvas. Elas, se não tivessem recursos, deveriam ser cuidadas e sustentadas pela igreja (1Tm 5). Se o marido morre, ela é livre para continuar viúva ou casar novamente, se quiser.

– O Cristianismo condenou a prostituição ao declarar que o corpo não pertence a nós mesmos, mas a Deus, e que ele é templo do Espírito Santo (1Co 6:13,19). O corpo do homem pertence à mulher, e o da mulher ao homem (1Co 7:4).

– O Cristianismo aprova a instituição do casamento, que não só protege a mulher da exposição aos males sociais, como provê um ambiente seguro material, espiritual e sentimentalmente para seu desenvolvimento integral (Ef 5:28, 29).

– O Cristianismo protege a vida, que entende começar no momento da concepção. Dessa maneira, nenhuma criança deixa de nascer devido a características indesejáveis (pelos pais) que ela tenha ou seja. A vida é direito inviolável, outorgada por Deus, sendo que somente Ele tem direito de reavê-la (1Sm 2:6; Jó 1:21).

– O Cristianismo também proíbe a pornografia, pois entende que ela é equivalente ao adultério. Com isso, a mulher deixa de ser vista como um objeto aos olhos do homem, e reserva o sexo e a nudez para aquele que tem direito a essas coisas, a saber, o marido (Mt 5:28).

Uma palavra sobre o movimento feminista. Se há algum direito, de qualquer pessoa que seja, que deva ser assegurado, sou completamente a favor da luta por ele. A sociedade falha em tratar as mulheres adequadamente porque ela não é uma sociedade moldada exclusivamente pela moral cristã. Muitos dos direitos pelos quais o movimento feminista luta são justos: direitos trabalhistas iguais aos do homem, proteção contra violência física e emocional, igualdade de direitos civis, entre outros. Porém, alguns pontos pelos quais ele luta não são bons, como, por exemplo, o aborto. Ora, o aborto sempre foi uma ferramenta usada pelo homem – e geralmente usado para evitar nascimento de mulheres! O aborto se refere a algo além do corpo da mulher; é outro ser vivo. Ocorre que, ao lutar por esse “direito”, a mulher trata um bebê ainda não nascido como algo menos que humano, tal como um objeto: ou seja, do mesmo modo que ela própria já foi tratada na história. [E muitas feministas não percebem que estão se oferecendo como objeto às ávidas câmeras de TV, quando protestam usando o corpo nu.] 

Outro problema que eu vejo é que algumas feministas mais exaltadas não querem simplesmente uma equiparação de direitos; desejam ocupar o lugar do homem que as explorava, transformando-se em exploradoras. Almejam uma inversão de papéis. Em lugar de uma sociedade patriarcal, sonham com uma matriarcal. E algumas feministas ainda descambam para a misandria – o ódio pelo sexo masculino.

Concluindo. O que o paganismo faz para proteger a mulher? Nunca fez nada, e nunca fará. E essas outras religiões não cristãs? Normalmente, colocam o sexo feminino em uma posição inferior à do homem. E o humanismo? Nada trouxe de bom para as mulheres. Na prática, uma vertente humanista (evolucionista) ensina que nada há de especial na humanidade; tudo que há é resultante de acaso. Somente o mais forte sobrevive (ou domina). Se for o sexo masculino, assim deve continuar a ser. É natural que seja assim. Não há justificativa moral (do ponto de vista evolucionista) para proibir a violência física, sexual, emocional à mulher, nem mesmo por que condenar posicionamentos machistas. A máxima é “o que agora é, é o certo”.

Mas não é assim com o Cristianismo. Em todos os lugares em que ele chegou, as condições das mulheres melhoraram. Onde ele não chegou, veem-se coisas terríveis, como a eugenia sexual, o infanticídio e a prostituição. Contudo, podemos ver que algumas sociedades, que já foram declaradamente cristãs, hoje estão decaindo moralmente com o avanço do antigo paganismo – legalizando o aborto, o homossexualismo e a prostituição. Seria interessante que algumas feministas, que falam ousadamente contra o Cristianismo, aprendessem um pouco mais da história da humanidade e assim se apercebessem de que, se não fosse por essa religião que elas tanto condenam, talvez elas sequer estivessem vivas hoje.

(Leandro Márcio Teixeira , Napec)

quinta-feira, junho 21, 2012

Tartarugas fósseis foram soterradas “no ato”

Nove casais de tartarugas, a fêmea identificada pelo casco menor, foram encontradas fossilizadas no Messel Pit, próximo a Darmsdat, na Alemanha e, pela posição de algumas delas, elas morreram durante o ato sexual. Segundo o Dr. Walter Joyce, da Universidade de Tuebingen, da Alemanha, as tartarugas pertencem a uma espécie já extinta conhecida como Allaeochelys crassesculpta. Examinando o local, a história reconstruída pelos cientistas é que lá havia, 50 milhões de anos atrás [segundo a cronologia evolucionista], um conjunto de lagos no fundo de uma cratera de um vulcão inativo, cercados de uma floresta luxuriante. A água dos lagos tinha uma porção superior habitável e um fundo tóxico. As tartarugas, nos seus abraços românticos, afundavam e acabavam envenenadas com as águas tóxicas do fundo.

Além das tartarugas, também foram encontrados cerca de 10 mil espécies de peixes, milhares de insetos terrestres e aquáticos, cavalos pigmeus, ratos gigantes, tatus e morcegos. Também encontraram várias aves predadoras, crocodilos, sapos, salamandras e outros répteis e anfíbios.

Mas os fósseis de Allaeochelys, que tinha o casco superior com cerca de 60 cm de comprimento e 30 cm de largura, são os primeiros fósseis de vertebrados encontrados que morreram e foram fossilizados durante a cópula.

O Messel Pit foi declarado patrimônio mundial (World Heritage) pela UNESCO em 1995.[...]


Nota 1: E o que dizer de animais soterrados enquanto davam a luz ou no ato de engolir outros animais? E de dinossauros fósseis que frequentemente são encontrados com indicações de morte por afogamento? Essas evidências sugerem que o soterramento por lama e água foi instantâneo e pegou os animais de surpresa. Isso lhe diz algo?[MB]
  
Nota 2: Repare no artigo publicado no site da Nature as tentavas de explicação sobre o grande número de fósseis de tartaruga naquela região.[MB]

Verhoeven distorce a vida e a obra de Cristo

O filme sobre Jesus Cristo que o cineasta holandês Paul Verhoeven (“Robocop”, “O Vingador do Futuro”, “A Espiã”) planeja há anos finalmente conseguiu financiamento. Segundo o Deadline, a Muse Productions de Chris Hanley (produtor de “Psicopata Americano”) vai bancar “Jesus of Nazareth”. A Muse está também contratando Roger Avary para escrever a nova versão do roteiro. Assim como Verhoeven, Avary, corroteirista de “Pulp Fiction”, é conhecido por seus trabalhos provocativos, como “Regras da Atração”. Verhoeven diz pesquisar a história de Jesus há duas décadas para o filme. Sua intenção é narrar a vida do nazareno de um ponto de vista científico, histórico e político. Em entrevistas, ele já disse que esse “ponto de vista científico” inclui aferir que Maria não engravidou por desígnio divino, mas foi estuprada por um soldado romano durante a revolta judaica contra o império na Galileia. Na visão do cineasta, que diz não crer nos milagres registrados na Bíblia, Jesus era um profeta radical que fazia exorcismos e acreditava que encontraria o reino dos céus na Terra.

“Se olhar o homem, fica claro que você tem ali uma pessoa completamente inovadora no campo da ética. Minha paixão pessoal por Jesus surgiu quando eu comecei a perceber isso. A questão não são os milagres, mas a nova ordem ética, uma visão aberta em relação ao mundo, o que se opunha à dominação dos romanos. Acho que ele foi crucificado porque, politicamente, era uma pessoa perigosa que estava em crescimento. Os ideais de Jesus dizem respeito a uma utopia do comportamento humano”, disse Verhoeven ao Deadline, no ano passado.

Verhoeven organiza essas ideias no livro Jesus of Nazareth, lançado em 2011 e sem tradução em português por enquanto.


Nota: Verhoeven é mais um que, movido por sua vaidade ou talvez em busca de dinheiro fácil (sim, porque Jesus sempre foi um personagem “vendável”), procura exaltar acima da Bíblia (a biografia autorizada de Jesus) suas ideias pessoais. Além disso, é um tanto estranho considerar um homem que Se dizia Deus como alguém ético e admirável. Nesse caso, ou se aceita a divindade dEle ou se ignora o personagem, considerando-O louco. Meio-termo, aqui, não dá. Infelizmente, mais distorção vem por aí e multidões que não estudam a Bíblia e a História sairão do cinema com essa “nova visão” blasfema de um ser humano que não crê, mas quer falar do Filho de Deus.[MB]

Os 10 livros mais lidos no mundo

O gráfico abaixo, que mostra os 10 livros mais lidos do mundo, é baseado no número de livros impressos e vendidos nos últimos 50 anos. Alguns títulos podem ter tido mais cópias impressas que alguns destes livros, mas um grande número deles não foi vendido, então se presume que também não foram lidos.

  

Se existisse inferno...

Clique na tirinha para vê-la ampliada.

quarta-feira, junho 20, 2012

Esqueça o macaco; evoluímos do tubarão!

A mandíbula foi um ganho considerável na evolução das espécies. Muitos anos depois de já haver animais vertebrados, ela ainda não havia sido incorporada ao crânio dos seres mais desenvolvidos [Uau! Afirmações tremendamente seguras com base em evidências mínimas. Isso é que é fé! - MB]. Essa vantagem anatômica, surgida por volta de 400 milhões de anos (no chamado período Siluriano) [segundo a majorada cronologia evolucionista], foi adquirida no mar. E um dos “pioneiros da mandíbula”, conforme explicam [explicam ou conjecturam?] cientistas irlandeses, parece ter sido um ancestral do ser humano [sic]. Uma informação biológica não muito divulgada é que os primeiros peixes a dominarem os mares do planeta eram tubarões. Ou melhor, os ancestrais dele. A partir desse tubarão rudimentar, outras espécies de peixe foram se emancipando.

Essas espécies primitivas [sic] tinham esqueleto feito de cartilagem. Mas uma das primeiras que se desmembrou do tubarão, adquirindo estrutura óssea rígida, seria o ponto inicial da linhagem que acabaria dando origens a nós, Homo sapiens.

Cientistas da Universidade de Dublin (Irlanda), que estudavam essas ligações evolutivas, imaginavam que esse “ponto inicial” já fosse distinto do tubarão. Aparentemente, no entanto, não era tanto assim: há cerca de 290 milhões de anos [sic], viveu nas águas do planeta um peixe chamado Acanthodes bronni (ilustração acima).

Esse seria o peixe do qual partiram os animais com esqueletos avançados que viriam no futuro. O nome científico, por si próprio, remete à classe Acanthodii, que foi completamente extinta há muito tempo.

A partir de um minucioso estudo ósseo, baseado em fragmentos de fósseis conservados em museus, os pesquisadores da Irlanda traçaram uma suposição de árvore genealógica do nosso ancestral marinho, e descobriram uma série de semelhanças com o tubarão. Em suma: somos mais aparentados com os tubarões do que imaginávamos há até pouco tempo.


Nota: A matéria que começa altamente afirmativa termina com um tom mais humilde: admite que as pesquisas são baseadas em meros fragmentos fósseis e usa a palavra “suposição”. Isso é típico desse tipo de reportagem evolucionista que procura sustentar a hipotética macroevolução. Curiosamente, há seres vivos e comportamentos de seres que ainda existem que são quase um mistério para os cientistas, no entanto, os darwinistas querem que acreditemos que eles são capazes de, com evidências mínimas, traçar todo o nosso suposto passado evolutivo. Sinceramente, não tenho fé suficiente para ser macroevolucionista.[MB]

Em tempo: Antes que me encham a paciência dizendo que, para os evolucionistas, o ser humano não evoluiu do macaco, etc. e tal, quero adiantar que o título desta postagem é apenas uma brincadeira.[MB]