terça-feira, agosto 31, 2010
segunda-feira, agosto 30, 2010
Instinto animal pode ser genético
Você já pode ter se perguntado se animais clonados têm instintos. Segundo pesquisadores de espécies clonadas, sim, os clones são animais com instintos selvagens. Eles mordem e arranham, e o certo é tratá-los usando luvas e redes. Os pesquisadores clonam gatos selvagens africanos, usando gatos domésticos como mães de aluguel para os embriões. A mãe até pode acalmar os gatinhos, mas sua influência não dura muito. Os investigadores dizem que eles não são tão ariscos e não lutam tanto no começo, mas quando você os leva para longe dos gatos domésticos, especialmente depois da sua puberdade, o comportamento agressivo de sobrevivência dos animais surge. Os clones são cópias genéticas exatas de outra criatura. Segundo cientistas, os comportamentos que tornam os gatos selvagens africanos caçadores bem-sucedidos na savana são, fundamentalmente, possíveis graças à ativação do gene certo na hora certa.
O gato selvagem cujo DNA disser o quanto antes ao seu cérebro “Coma aquele rato do campo” vai ter uma chance melhor de sobrevivência e reprodução. Desse modo, seus descendentes vão herdar essa característica e automaticamente expressar o mesmo comportamento de sobrevivência.
Os pesquisadores acreditam que tais genes também passam quando você clona um animal. Esse é um forte argumento de que os instintos são pelo menos parcialmente genéticos. Assim, se os cientistas clonassem um tigre dente de sabre, ele não acabaria em um show mágico de Las Vegas; provavelmente, simplesmente arrancaria seu braço fora.
(Hypescience)
Nota: Os instintos (hibernação, estivação, sobrevivência, etc.) são mais desenvolvidos em criaturas mais simples e seriam inúteis se não fossem perfeitos desde o início. “Estudos revelam que o castor [por exemplo] não precisaria necessariamente construir represas para sobreviver. Trata-se antes de esbanjamento de engenhosidade, de perícia supérflua, incompatíveis com o esquema evolucionista que enfatiza a predominância do mais apto, fazendo persistir apenas indivíduos e características indispensáveis para a sobrevivência” (Orlando R. Ritter, Estudos em Ciência e Religião, p. 209). Parece mais lógico encarar as capacidades instintivas do castor no contexto dos desígnios iniciais do Criador, o qual, programando no cérebro do animal o instinto de construir represas perfeitas, designou-o para, dessa maneira, contribuir para um melhor equilíbrio geral da natureza (afinal, as represas naturais regularizam os cursos d’água atenuando o poder destruidor das correntes, reduzem o montante de materiais transportados para os grandes rios e mares, previnem inundações e elevam o nível dos lençóis subterrâneos, propiciam condições para o crescimento da vegetação ribeirinha e para o desenvolvimento da fauna associada). Note ainda que os seres que vivem em sociedades e colônias (formigas, abelhas, etc.) dependem de conjuntos de complexos instintos para sobreviver. Como poderiam esses instintos ter se desenvolvido aos poucos? Outro instinto intrigante é observado em certos mamíferos, como os cães: “A mãe animal corta o cordão umbilical, remove o saco embrionário e estimula os filhotes lambendo-os. Não haveria nenhuma probabilidade de o comportamento da mãe ter-se desenvolvido por lentos processos evolucionários ou pela sobrevivência dos mais aptos. Isso tinha de estar certo na primeira vez ou os cães jamais teriam vindo à existência. É mais fácil raciocinar que os cães foram criados com esses importantes instintos de sobrevivência” (Harold G. Coffin, Aventuras da Criação, p. 26).[MB]
O gato selvagem cujo DNA disser o quanto antes ao seu cérebro “Coma aquele rato do campo” vai ter uma chance melhor de sobrevivência e reprodução. Desse modo, seus descendentes vão herdar essa característica e automaticamente expressar o mesmo comportamento de sobrevivência.
Os pesquisadores acreditam que tais genes também passam quando você clona um animal. Esse é um forte argumento de que os instintos são pelo menos parcialmente genéticos. Assim, se os cientistas clonassem um tigre dente de sabre, ele não acabaria em um show mágico de Las Vegas; provavelmente, simplesmente arrancaria seu braço fora.
(Hypescience)
Nota: Os instintos (hibernação, estivação, sobrevivência, etc.) são mais desenvolvidos em criaturas mais simples e seriam inúteis se não fossem perfeitos desde o início. “Estudos revelam que o castor [por exemplo] não precisaria necessariamente construir represas para sobreviver. Trata-se antes de esbanjamento de engenhosidade, de perícia supérflua, incompatíveis com o esquema evolucionista que enfatiza a predominância do mais apto, fazendo persistir apenas indivíduos e características indispensáveis para a sobrevivência” (Orlando R. Ritter, Estudos em Ciência e Religião, p. 209). Parece mais lógico encarar as capacidades instintivas do castor no contexto dos desígnios iniciais do Criador, o qual, programando no cérebro do animal o instinto de construir represas perfeitas, designou-o para, dessa maneira, contribuir para um melhor equilíbrio geral da natureza (afinal, as represas naturais regularizam os cursos d’água atenuando o poder destruidor das correntes, reduzem o montante de materiais transportados para os grandes rios e mares, previnem inundações e elevam o nível dos lençóis subterrâneos, propiciam condições para o crescimento da vegetação ribeirinha e para o desenvolvimento da fauna associada). Note ainda que os seres que vivem em sociedades e colônias (formigas, abelhas, etc.) dependem de conjuntos de complexos instintos para sobreviver. Como poderiam esses instintos ter se desenvolvido aos poucos? Outro instinto intrigante é observado em certos mamíferos, como os cães: “A mãe animal corta o cordão umbilical, remove o saco embrionário e estimula os filhotes lambendo-os. Não haveria nenhuma probabilidade de o comportamento da mãe ter-se desenvolvido por lentos processos evolucionários ou pela sobrevivência dos mais aptos. Isso tinha de estar certo na primeira vez ou os cães jamais teriam vindo à existência. É mais fácil raciocinar que os cães foram criados com esses importantes instintos de sobrevivência” (Harold G. Coffin, Aventuras da Criação, p. 26).[MB]
Literatura que redime bandidos
segunda-feira, agosto 30, 2010
Ladrão, assassino, rebelde e salteador. Depois de ler os quatro evangelhos, José Roberto Torero voltou nas páginas e passou o marcador de texto em cima dos adjetivos grudados ao nome de Barrabás. Até então, ele estava na dúvida sobre quem seria o protagonista da sua versão para o Novo Testamento. Pensou em Maria Madalena, em Judas e até em Jesus Cristo, mas achou todos óbvios demais. Barrabás - um homem sobre quem se sabia muito pouco além dos tais adjetivos - não era nada óbvio. Barrabás era o cara. “Ele era mais amado que Jesus! Quando o povo teve que escolher, escolheu Barrabás”, diz o escritor, que trabalhou em dupla com Marcus Aurelius Pimenta, seu parceiro em mais de dez projetos literários. “O bom de um personagem assim, com tão pouca informação, é que se pode criar toda a história dele. Os coadjuvantes são os melhores narradores de uma história.” [...]
O livro, é bom que se diga logo, não é para ser levado a sério. Os autores narram a história de Barrabás desde seu nascimento - também fruto de uma concepção imaculada, ainda que menos idílica - até a crucificação de Jesus. Eles levaram três anos e meio e escreveram 17 versões. O texto junta referências bíblicas (o Canto dos Cânticos, por exemplo, é transformado em uma cantada amorosa), expressões da época, informações de enciclopédia, Padre Antônio Vieira e muito humor.
“Eu nunca tinha lido o Evangelho e descobri que é uma leitura maravilhosa. No primeiro não há alusão à virgindade de Maria e nem Cristo ressuscita”, diz Torero, que vive em São Paulo, mas esteve de passagem pelo Rio na semana passada, quando conversou com o Globo sobre o livro.
Torero e Marcus Aurelius, ambos jornalistas, misturam personagens reais e fictícios, descritos em falsos perfis. Assim, Barrabás, após perder os pais (uns tais de José e Maria) no massacre de Genesaré (um episódio verdadeiro), será criado por Atronges (um ladrão que realmente existiu) e um bando de malucos que parecem tirados de um filme dos Trapalhões.
A pesquisa que sustenta a narrativa dá de lambuja ao leitor informações geográficas e religiosas. Torero conta que as reuniões de criação - em que o mais difícil é convencer as respectivas mulheres a ficarem de fora - são muito divertidas. Os dois não têm escrúpulos em mexer nos textos um do outro, sempre que humor e ritmo exigem. Além das fontes formais, trabalham com a memória afetiva e um monte de referências pop. [...]
“Aos 15 anos, passei a duvidar de tudo. Aos 20, virei ateu”, diz o autor, ansioso com a repercussão do livro. “Acho democrático: será capaz de desagradar igualmente a católicos e judeus.”
Marcus é filho de protestantes e capaz de citar passagens da Bíblia de cabeça. Já Torero foi batizado, mas não fez Primeira Comunhão. Sua mãe já foi católica, já foi mística, não tem medo de umbanda e agora é seguidora do guru indiano Sai Baba. Nada que influenciasse o filho. Em 47 anos de vida, a única religião que merece a devoção de Torero é o Santos Futebol Clube: “Olha o Neymar, cara... No Neymar eu acredito.”
(O Globo)
Nota: Ainda que os autores encarem seu livro como “brincadeira”, muita gente acaba influenciada por esse tipo de literatura. Eles até podem ter pesquisado a geografia e os costumes neotestamentários, mas e a teologia que permeia as histórias? E os detalhes das entrelinhas, percebidos por aqueles que realmente estudam a Bíblia? Por exemplo, o livro parece ignorar o fato de que a turba que condenou Jesus foi manipulada para escolher Barrabás em lugar do Salvador. Barrabás não era “o cara”. Foi beneficiado pela ocasião. Dá para dizer que estava no “lugar certo e na hora certa” (para ele). Além disso, "evangelho" quer dizer boas-novas. Que boa-nova pode vir de um ladrão não convertido? O livro de Torero segue a tendência de redimir bandidos (algo que o falecido Saramago também procurou fazer com seu Caim e mostra que muitos ateus continuam interessados em temas religiosos (ou talvez incomodados com isso).[MB]
O livro, é bom que se diga logo, não é para ser levado a sério. Os autores narram a história de Barrabás desde seu nascimento - também fruto de uma concepção imaculada, ainda que menos idílica - até a crucificação de Jesus. Eles levaram três anos e meio e escreveram 17 versões. O texto junta referências bíblicas (o Canto dos Cânticos, por exemplo, é transformado em uma cantada amorosa), expressões da época, informações de enciclopédia, Padre Antônio Vieira e muito humor.
“Eu nunca tinha lido o Evangelho e descobri que é uma leitura maravilhosa. No primeiro não há alusão à virgindade de Maria e nem Cristo ressuscita”, diz Torero, que vive em São Paulo, mas esteve de passagem pelo Rio na semana passada, quando conversou com o Globo sobre o livro.
Torero e Marcus Aurelius, ambos jornalistas, misturam personagens reais e fictícios, descritos em falsos perfis. Assim, Barrabás, após perder os pais (uns tais de José e Maria) no massacre de Genesaré (um episódio verdadeiro), será criado por Atronges (um ladrão que realmente existiu) e um bando de malucos que parecem tirados de um filme dos Trapalhões.
A pesquisa que sustenta a narrativa dá de lambuja ao leitor informações geográficas e religiosas. Torero conta que as reuniões de criação - em que o mais difícil é convencer as respectivas mulheres a ficarem de fora - são muito divertidas. Os dois não têm escrúpulos em mexer nos textos um do outro, sempre que humor e ritmo exigem. Além das fontes formais, trabalham com a memória afetiva e um monte de referências pop. [...]
“Aos 15 anos, passei a duvidar de tudo. Aos 20, virei ateu”, diz o autor, ansioso com a repercussão do livro. “Acho democrático: será capaz de desagradar igualmente a católicos e judeus.”
Marcus é filho de protestantes e capaz de citar passagens da Bíblia de cabeça. Já Torero foi batizado, mas não fez Primeira Comunhão. Sua mãe já foi católica, já foi mística, não tem medo de umbanda e agora é seguidora do guru indiano Sai Baba. Nada que influenciasse o filho. Em 47 anos de vida, a única religião que merece a devoção de Torero é o Santos Futebol Clube: “Olha o Neymar, cara... No Neymar eu acredito.”
(O Globo)
Nota: Ainda que os autores encarem seu livro como “brincadeira”, muita gente acaba influenciada por esse tipo de literatura. Eles até podem ter pesquisado a geografia e os costumes neotestamentários, mas e a teologia que permeia as histórias? E os detalhes das entrelinhas, percebidos por aqueles que realmente estudam a Bíblia? Por exemplo, o livro parece ignorar o fato de que a turba que condenou Jesus foi manipulada para escolher Barrabás em lugar do Salvador. Barrabás não era “o cara”. Foi beneficiado pela ocasião. Dá para dizer que estava no “lugar certo e na hora certa” (para ele). Além disso, "evangelho" quer dizer boas-novas. Que boa-nova pode vir de um ladrão não convertido? O livro de Torero segue a tendência de redimir bandidos (algo que o falecido Saramago também procurou fazer com seu Caim e mostra que muitos ateus continuam interessados em temas religiosos (ou talvez incomodados com isso).[MB]
domingo, agosto 29, 2010
Pastor adventista leva esperança a mineiros do Chile
domingo, agosto 29, 2010
adventismo
O pastor Carlos Diaz, 43, chega ao acampamento Esperanza com uma carga especial de Bíblias em miniatura. Cada livrinho só pode ter até 8 cm de largura. É essa a medida do diâmetro da maior das sondas que está sendo enviada (por um túnel escavado na montanha) aos 33 mineiros encarcerados desde o dia 5 de agosto a 700 metros de profundidade, na mina San José. O pastor encomendou uma Bíblia para cada um dos 33, deu-se ao trabalho de usar marcador amarelo fosforescente nas passagens mais importantes ("aquelas em que parece que Deus fala diretamente a respeito das angústias de viver dentro de uma caverna fechada"), e entregou-as ao coordenador de segurança da operação de resgate, Jorge Sanhueza, gerente de Sustentabilidade da estatal do cobre do Chile. Ele encaminhará terra adentro, até os mineiros, as "palavras divinas". [...]
[O pastor Diaz é] capelão da Igreja Adventista do Sétimo Dia. O Chile usa só uma palavra para se referir à sobrevivência de todos os 33 mineiros desaparecidos no dia 5 (e sem nenhum ferimento, diga-se): "milagre". [...]
(Folha.com)
[O pastor Diaz é] capelão da Igreja Adventista do Sétimo Dia. O Chile usa só uma palavra para se referir à sobrevivência de todos os 33 mineiros desaparecidos no dia 5 (e sem nenhum ferimento, diga-se): "milagre". [...]
(Folha.com)
Quando falávamos apenas uma língua
domingo, agosto 29, 2010
lingüística
Ciência e religião sempre buscaram respostas para duas questões essenciais: a origem e o destino de tudo. O Gênesis, na Bíblia, coloca o planeta em que habitamos como o centro da criação divina que deu origem ao universo. Na teoria do Big Bang, uma grande explosão é a explicação científica para a origem e a expansão do universo. Aquele mesmo livro da Bíblia fala na criação de Adão, o primeiro homem da Terra. A teoria evolucionista aponta ancestrais comuns entre homens e primatas. Na Bíblia, a origem da grande diversidade de línguas do mundo é tida como um castigo de Deus. Pelo texto bíblico, no princípio dos tempos, só se falava uma língua. Quando os homens resolveram construir uma torre que pudesse alcançar o céu, para ficar mais próximos de Deus [na verdade, para desafiar Deus], foram castigados por seu Criador e destinados a falar diferentes idiomas. Não havendo mais entendimento entre eles, tiveram que parar a construção da torre de Babel.
No século XIX, estudos comparativos levaram à hipótese de uma origem comum entre as línguas europeias e as asiáticas. Elas pertenceriam a uma mesma família linguística, denominada indo-europeu. Para os cientistas da linguagem, no entanto, a proto-língua dessa família não é a língua que deu origem a todas as outras. Chegou-se ao indo-europeu através da comparação de manuscritos antigos em línguas orientais, como o Sânscrito, com o que já se conhecia das línguas germânicas e latinas. Quando surgiram as primeiras formas de escrita, na Antiguidade, já havia grande diversidade linguística no mundo. Como não há registro da forma em que se falava naquele período, as hipóteses sobre uma língua original são consideradas pelo meio científico mera especulação.
Em 1994, entretanto, o linguista Merrit Ruhlen, da Universidade de Stanford, nos EUA, publicou o livro A Origem das Línguas, relançando o debate sobre a questão. “A comunidade linguística estava de acordo até então em pensar que o problema da origem das línguas não podia ser abordado de maneira científica por sua disciplina”, afirma Bernard Victorri, da École Normale Supérieure de Paris. Victorri é um dos pesquisadores que contribuiu para a edição de dezembro de 2000 e janeiro de 2001 da revista francesa Sciences et Avenir, inteiramente dedicada à origem da linguagem e à diversidade linguística no mundo. Em seu artigo, ele explica a teoria de Ruhlen que reagrupa as línguas em 12 grandes famílias linguísticas e estabelece, pelo método comparativo, uma lista de 27 raízes de palavras comuns ao conjunto de línguas do mundo. Segundo o linguista norte-americano, essas raízes pertenceriam a uma língua original, de onde teriam surgido todas as outras. A análise que Victorri faz da teoria de Ruhlen é que apesar de suas hipóteses serem interessantes, seus argumentos não são muito convincentes, especialmente quando ele recorre ao cálculo de probabilidades. Mas ele não descarta a importância dessa contribuição científica: “Reagrupando os esforços de linguistas, antropólogos, arqueólogos e geneticistas, pode-se esperar reconstituir a história da humanidade desde o surgimento da nossa espécie”, afirma.
Merrit Ruhlen foi discípulo de Joseph Greenberg, um dos mais respeitados linguistas norte-americanos. Em 1960, Greenberg publicou um estudo em que postulava 45 características linguísticas universais a partir da comparação de línguas de famílias diferentes espalhadas pelos cinco continentes do globo terrestre. Três anos antes, outro linguista norte-americano de grande prestígio, Noam Chomsky, havia lançado a ideia de que havia princípios universais comuns a todas as línguas, herdados geneticamente. A teoria chomskyana se desenvolveu ao longo da década de 60, propondo que além dos princípios universais, existiriam parâmetros específicos de cada língua, assimilados no contato do falante com sua língua materna. Um dos princípios universais é que toda língua possui sujeito, verbo e objeto, sendo variável a ordem desses constituintes na frase. [...]
(Com Ciência)
Nota: Aqui é importante – como sempre – separar o fato da interpretação. Fato: tudo indica que, no passado, a humanidade falava apenas uma língua. Interpretação de alguns: era a “língua das cavernas”. Na verdade, há uma explicação alternativa: segundo o livro bíblico de Gênesis, foi Deus quem promoveu a variação linguística como punição à rebeldia dos homens que viveram logo após o dilúvio. Detalhe: frequentemente, as línguas antigas são mais complexas, passando de longe do “uga-uga” da ficção. Parece ter havido certa simplificação (degeneração?) da linguagem. De qualquer forma, uma vez mais a ciência chega à conclusão, sem o admitir, de que a Bíblia tinha e tem razão.[MB]
Leia também a entrevista "A origem das línguas e das etnias", com Orlando Ritter.
PEDIDO: Este blog está participando de dois concursos: TopBlog e BlogBooks (categoria "religião"). Posso contar com seu voto? Clique aqui e aqui para votar. E muito obrigado!
No século XIX, estudos comparativos levaram à hipótese de uma origem comum entre as línguas europeias e as asiáticas. Elas pertenceriam a uma mesma família linguística, denominada indo-europeu. Para os cientistas da linguagem, no entanto, a proto-língua dessa família não é a língua que deu origem a todas as outras. Chegou-se ao indo-europeu através da comparação de manuscritos antigos em línguas orientais, como o Sânscrito, com o que já se conhecia das línguas germânicas e latinas. Quando surgiram as primeiras formas de escrita, na Antiguidade, já havia grande diversidade linguística no mundo. Como não há registro da forma em que se falava naquele período, as hipóteses sobre uma língua original são consideradas pelo meio científico mera especulação.
Em 1994, entretanto, o linguista Merrit Ruhlen, da Universidade de Stanford, nos EUA, publicou o livro A Origem das Línguas, relançando o debate sobre a questão. “A comunidade linguística estava de acordo até então em pensar que o problema da origem das línguas não podia ser abordado de maneira científica por sua disciplina”, afirma Bernard Victorri, da École Normale Supérieure de Paris. Victorri é um dos pesquisadores que contribuiu para a edição de dezembro de 2000 e janeiro de 2001 da revista francesa Sciences et Avenir, inteiramente dedicada à origem da linguagem e à diversidade linguística no mundo. Em seu artigo, ele explica a teoria de Ruhlen que reagrupa as línguas em 12 grandes famílias linguísticas e estabelece, pelo método comparativo, uma lista de 27 raízes de palavras comuns ao conjunto de línguas do mundo. Segundo o linguista norte-americano, essas raízes pertenceriam a uma língua original, de onde teriam surgido todas as outras. A análise que Victorri faz da teoria de Ruhlen é que apesar de suas hipóteses serem interessantes, seus argumentos não são muito convincentes, especialmente quando ele recorre ao cálculo de probabilidades. Mas ele não descarta a importância dessa contribuição científica: “Reagrupando os esforços de linguistas, antropólogos, arqueólogos e geneticistas, pode-se esperar reconstituir a história da humanidade desde o surgimento da nossa espécie”, afirma.
Merrit Ruhlen foi discípulo de Joseph Greenberg, um dos mais respeitados linguistas norte-americanos. Em 1960, Greenberg publicou um estudo em que postulava 45 características linguísticas universais a partir da comparação de línguas de famílias diferentes espalhadas pelos cinco continentes do globo terrestre. Três anos antes, outro linguista norte-americano de grande prestígio, Noam Chomsky, havia lançado a ideia de que havia princípios universais comuns a todas as línguas, herdados geneticamente. A teoria chomskyana se desenvolveu ao longo da década de 60, propondo que além dos princípios universais, existiriam parâmetros específicos de cada língua, assimilados no contato do falante com sua língua materna. Um dos princípios universais é que toda língua possui sujeito, verbo e objeto, sendo variável a ordem desses constituintes na frase. [...]
(Com Ciência)
Nota: Aqui é importante – como sempre – separar o fato da interpretação. Fato: tudo indica que, no passado, a humanidade falava apenas uma língua. Interpretação de alguns: era a “língua das cavernas”. Na verdade, há uma explicação alternativa: segundo o livro bíblico de Gênesis, foi Deus quem promoveu a variação linguística como punição à rebeldia dos homens que viveram logo após o dilúvio. Detalhe: frequentemente, as línguas antigas são mais complexas, passando de longe do “uga-uga” da ficção. Parece ter havido certa simplificação (degeneração?) da linguagem. De qualquer forma, uma vez mais a ciência chega à conclusão, sem o admitir, de que a Bíblia tinha e tem razão.[MB]
Leia também a entrevista "A origem das línguas e das etnias", com Orlando Ritter.
PEDIDO: Este blog está participando de dois concursos: TopBlog e BlogBooks (categoria "religião"). Posso contar com seu voto? Clique aqui e aqui para votar. E muito obrigado!
Tuitaço criacionista
domingo, agosto 29, 2010
criacionismo, mídia
Na próxima sexta-feira, tuiteiros (que têm perfil na rede social Twitter) de todo o Brasil irão participar do tuitaço (postagem de mensagens em massa) "Eu sou criacionista", promovido por este blog. É uma boa oportunidade de divulgar a mensagem criacionista e a esperança encontrada no Deus Criador e nas páginas de Seu livro, a Bíblia Sagrada. Se você já segue o Twitter deste blog, aproveite para tuitar as mensagens sugestivas abaixo. Se ainda não segue, não perca tempo: http://twitter.com/criacionismo
Criação: a cosmovisão bíblica http://bit.ly/9Yf57N >> #criacionismo
Brasileiros acreditam em Deus e em Darwin http://bit.ly/bEpfjf >> #criacionismo
Folha vê relação entre criacionismo e aquecimento http://bit.ly/c8T4fj >> #criacionismo
Vídeo: "Razões para Crer" http://bit.ly/7njCwR >> #criacionismo
Criacionismo e evolucionismo - contrastes http://bit.ly/36nzKd >> #criacionismo
Mais interesse pelo criacionismo http://bit.ly/sHfb5 >> #criacionismo
Criacionismo.com.br no Correio Braziliense http://bit.ly/3JYFq >> #criacionismo
Jornalista criacionista http://bit.ly/aXIeJ8 >> #criacionismo
O que pensam os criacionistas http://bit.ly/Ir1FC >> #criacionismo
O que o criacionismo não é http://bit.ly/cz5ulC >> #criacionismo
Dobzhansky também era criacionista http://bit.ly/9Ye8lo >> #criacionismo
O debate científico que ainda não ocorreu http://bit.ly/cGBns6 >> #criacionismo
Criação: a cosmovisão bíblica http://bit.ly/9Yf57N >> #criacionismo
Brasileiros acreditam em Deus e em Darwin http://bit.ly/bEpfjf >> #criacionismo
Folha vê relação entre criacionismo e aquecimento http://bit.ly/c8T4fj >> #criacionismo
Vídeo: "Razões para Crer" http://bit.ly/7njCwR >> #criacionismo
Criacionismo e evolucionismo - contrastes http://bit.ly/36nzKd >> #criacionismo
Mais interesse pelo criacionismo http://bit.ly/sHfb5 >> #criacionismo
Criacionismo.com.br no Correio Braziliense http://bit.ly/3JYFq >> #criacionismo
Jornalista criacionista http://bit.ly/aXIeJ8 >> #criacionismo
O que pensam os criacionistas http://bit.ly/Ir1FC >> #criacionismo
O que o criacionismo não é http://bit.ly/cz5ulC >> #criacionismo
Dobzhansky também era criacionista http://bit.ly/9Ye8lo >> #criacionismo
O debate científico que ainda não ocorreu http://bit.ly/cGBns6 >> #criacionismo
sexta-feira, agosto 27, 2010
Sucesso do “além” e o espiritismo em alta
sexta-feira, agosto 27, 2010
espiritualismo, mídia
Sob o título “Sucesso do além”, o caderno “Ilustrada”, da Folha de S. Paulo do dia 26 de abril, publicou o subtítulo: “Onda de obras ligadas ao espiritismo aumenta procura por centros e ajuda espíritas e simpatizantes a ‘saírem do armário’.” A matéria prossegue: “O fenômeno de bilheteria do filme ‘Chico Xavier’ e a onda de produções ligadas ao espiritismo, que têm marcado 2010, estão ajudando espíritas brasileiros a ‘saírem do armário’. ‘O discurso de reconhecimento da doutrina e de figuras centrais do espiritismo vai ajudar muita gente a assumir que é espírita’, avalia Célia Arribas, socióloga e pesquisadora da USP, autora do livro Afinal, Espiritismo É Religião?. ‘Usando uma linguagem figurativa, é possível dizer que eles vão sair do armário.’
“Para Geraldo Campetti, diretor da Federação Espírita Brasileira (FEB), a difusão da doutrina realizada pelo filme, já visto por mais de 2 milhões de brasileiros, é um marco. ‘O espiritismo era um, antes de 2010, e será outro, após o final deste ano’, analisa. ‘Esse impacto fica visível na crescente demanda por informações que, desde a estreia do filme, tem ocorrido nos centros espíritas de todo o país.’
“Junte-se ao sucesso do filme a novela ‘Escrito nas Estrelas’, da TV Globo, que teve audiência média, nas duas primeiras semanas, superior à de suas antecessoras no horário. Na trama, o protagonista morre e segue o enredo como espírito. Além disso, até o final do ano, devem ser lançadas uma minissérie na Globo e três filmes em que a vida após a morte ou a mediunidade tem papel principal. Entre eles, chega aos cinemas em setembro o filme ‘Nosso Lar’, baseado em livro homônimo de Chico Xavier, que já vendeu cerca de 2 milhões de exemplares desde sua primeira edição, em 1944.
“O sucesso de obras de temática espírita, no entanto, não pode ser explicado apenas com dados de pesquisas demográficas, que apontam existir no país cerca de 4 milhões de espíritas declarados. Segundo estimativa da FEB, somados praticantes e simpatizantes, esse número deve chegar a 23 milhões de brasileiros. Isso porque espiritismo não é uma religião proselitista. Logo, frequentar um centro espírita é diferente de ser espírita.
“Vou a um centro, mas também sou judia”, diz Sandra Becher, 30, na saída de uma sessão do filme de Daniel Filho.
“Hoje, há cerca de 12 mil centros espíritas no país - número que dobrou na última década. Ainda assim, Luís Eduardo Girão, 38, produtor associado de ‘Chico Xavier’, conta que o filme enfrentou dificuldades de financiamento "porque ainda existe a discriminação’. Herança dos tempos em que praticar espiritismo era crime, como rezava o primeiro Código Penal do Brasil República, de 1890 - cujos efeitos práticos se estenderam até 1945.
“A saída encontrada pela elite brasileira, que traduziu a obra de Allan Kardec do francês para o português, foi a produção de uma literatura que introduzisse princípios espíritas numa linguagem romanceada, de maior penetração. Afinal, quem é que não quer saber como é a vida após a morte? Foi a popularização da chamada literatura espírita, estandarte das listas de mais vendidos, que abriu caminho para a boa performance do espiritismo no cinema e na TV. “Este é um mercado que se tornou promissor economicamente’, explica Sandra Stoll, autora do livro Espiritismo à Brasileira (Edusp). “As produções cinematográficas têm apenas capitalizado um público simpatizante e predisposto, que é enorme.”
Nota: Fica a lição de que os cristãos também devem aproveitar ao máximo a arte (filmes, documentários e obras literárias – de ficção ou não) para atrair a atenção das pessoas para a verdadeira mensagem de salvação encontrada nAquele que prometeu ressurreição e não reencarnação; nAquele que não se trata de um “espírito iluminado”, mas o próprio Deus Filho. Essa ascensão do espiritismo estava profetizada há mais de um século, quando o assunto era tabu e jamais se poderia conceber que cristãos e judeus pudessem abraçar essa ideologia. Naquela época, Ellen White escreveu: “O espiritismo está prestes a cativar o mundo. Muitos há que julgam ser o espiritismo mantido por truques e imposturas, mas isto está longe da verdade. Um poder sobre-humano está operando de várias maneiras, e poucos têm a ideia do que será a manifestação do espiritismo no futuro” (Evangelismo, p. 603, 604). “Os protestantes dos Estados Unidos, serão os primeiros a estender as mãos através da voragem para apanhar a mão do espiritismo [já estão fazendo isso há tempos, ao defender o dogma da imortalidade humana e disseminar produções hollywoodianas com conteúdo espírita]; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência” (O Grande Conflito, p. 588). Bem, é exatamente isso o que estamos vendo em nossos dias. O que mais falta ocorrer? Maranata![MB]
Leia também: "A Bíblia e o espiritismo"
Assista: "O que é a morte"
“Para Geraldo Campetti, diretor da Federação Espírita Brasileira (FEB), a difusão da doutrina realizada pelo filme, já visto por mais de 2 milhões de brasileiros, é um marco. ‘O espiritismo era um, antes de 2010, e será outro, após o final deste ano’, analisa. ‘Esse impacto fica visível na crescente demanda por informações que, desde a estreia do filme, tem ocorrido nos centros espíritas de todo o país.’
“Junte-se ao sucesso do filme a novela ‘Escrito nas Estrelas’, da TV Globo, que teve audiência média, nas duas primeiras semanas, superior à de suas antecessoras no horário. Na trama, o protagonista morre e segue o enredo como espírito. Além disso, até o final do ano, devem ser lançadas uma minissérie na Globo e três filmes em que a vida após a morte ou a mediunidade tem papel principal. Entre eles, chega aos cinemas em setembro o filme ‘Nosso Lar’, baseado em livro homônimo de Chico Xavier, que já vendeu cerca de 2 milhões de exemplares desde sua primeira edição, em 1944.
“O sucesso de obras de temática espírita, no entanto, não pode ser explicado apenas com dados de pesquisas demográficas, que apontam existir no país cerca de 4 milhões de espíritas declarados. Segundo estimativa da FEB, somados praticantes e simpatizantes, esse número deve chegar a 23 milhões de brasileiros. Isso porque espiritismo não é uma religião proselitista. Logo, frequentar um centro espírita é diferente de ser espírita.
“Vou a um centro, mas também sou judia”, diz Sandra Becher, 30, na saída de uma sessão do filme de Daniel Filho.
“Hoje, há cerca de 12 mil centros espíritas no país - número que dobrou na última década. Ainda assim, Luís Eduardo Girão, 38, produtor associado de ‘Chico Xavier’, conta que o filme enfrentou dificuldades de financiamento "porque ainda existe a discriminação’. Herança dos tempos em que praticar espiritismo era crime, como rezava o primeiro Código Penal do Brasil República, de 1890 - cujos efeitos práticos se estenderam até 1945.
“A saída encontrada pela elite brasileira, que traduziu a obra de Allan Kardec do francês para o português, foi a produção de uma literatura que introduzisse princípios espíritas numa linguagem romanceada, de maior penetração. Afinal, quem é que não quer saber como é a vida após a morte? Foi a popularização da chamada literatura espírita, estandarte das listas de mais vendidos, que abriu caminho para a boa performance do espiritismo no cinema e na TV. “Este é um mercado que se tornou promissor economicamente’, explica Sandra Stoll, autora do livro Espiritismo à Brasileira (Edusp). “As produções cinematográficas têm apenas capitalizado um público simpatizante e predisposto, que é enorme.”
Nota: Fica a lição de que os cristãos também devem aproveitar ao máximo a arte (filmes, documentários e obras literárias – de ficção ou não) para atrair a atenção das pessoas para a verdadeira mensagem de salvação encontrada nAquele que prometeu ressurreição e não reencarnação; nAquele que não se trata de um “espírito iluminado”, mas o próprio Deus Filho. Essa ascensão do espiritismo estava profetizada há mais de um século, quando o assunto era tabu e jamais se poderia conceber que cristãos e judeus pudessem abraçar essa ideologia. Naquela época, Ellen White escreveu: “O espiritismo está prestes a cativar o mundo. Muitos há que julgam ser o espiritismo mantido por truques e imposturas, mas isto está longe da verdade. Um poder sobre-humano está operando de várias maneiras, e poucos têm a ideia do que será a manifestação do espiritismo no futuro” (Evangelismo, p. 603, 604). “Os protestantes dos Estados Unidos, serão os primeiros a estender as mãos através da voragem para apanhar a mão do espiritismo [já estão fazendo isso há tempos, ao defender o dogma da imortalidade humana e disseminar produções hollywoodianas com conteúdo espírita]; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência” (O Grande Conflito, p. 588). Bem, é exatamente isso o que estamos vendo em nossos dias. O que mais falta ocorrer? Maranata![MB]
Leia também: "A Bíblia e o espiritismo"
Assista: "O que é a morte"
Dr. Ruy Vieira: agente da democracia
sexta-feira, agosto 27, 2010
criacionismo
Ex-professor da USP e do ITA, membro fundador da Academia de Ciências do Estado de São Paulo, consultor do Plano das Nações Unidas para o Desenvolvimento Tecnológico e representante do MEC no Conselho da Agência Espacial Brasileira. Se depois de ler um currículo como esse você tivesse que descobrir qual a crença do tal cientista, em qual teoria apostaria? O evolucionismo, com todos os bilhões de anos, ou o criacionismo, que acredita num mundo criado em sete dias? Se você respondeu evolucionismo, errou. Isso mesmo. O dono desse histórico é fundador e presidente da Sociedade Criacionista Brasileira (www.scb.org.br), o engenheiro mecânico-eletricista Ruy Vieira. Agora pode vir um pensamento de ressalva: “Ah, ele devia ser religioso desde criança...” Ao contrário, Ruy Vieira só passou a defender o criacionismo quando estava na faculdade de engenharia, fase na qual a maioria adere à visão evolucionista da origem da vida.
Uma das experiências que fizeram Ruy Vieira consolidar sua crença no modelo cracionista foi a leitura de Observações Sobre as Profecias de Daniel e Apocalipse [clique aqui], escrito por ninguém menos que Isaac Newton. Depois de ler a obra, o engenheiro fortaleceu suas crenças, pois “ele tinha do seu lado um grande cientista”.
O criacionismo moderno nasceu nos Estados Unidos, no começo do século 20. Os americanos conduziram as argumentações sobre a criação bíblica para um viés racional e científico. O primeiro livro criacionista que alcançou o sucesso foi The Genesis Flood (O Dilúvio do Gênesis), datado de 1961. E em 1963, foi criada a primeira associação criacionista do mundo, Creation Research Society. Aqui no Brasil, Ruy Vieira começou a organizar os cientistas criacionistas, idealizando em 1972 a Sociedade Criacionista Brasileira (SCB).
Inicialmente a atividade da sociedade estava limitada à publicação da Folha Criacionista [hoje Revista Criacionista], que era uma tradução de alguns artigos das revistas da Creation Research Society. Vieira traduzia os textos e distribuía entre os universitários e os estudantes do ensino médio. Após 35 anos, a SCB publica cinco periódicos, organiza palestras e seminários em todo o Brasil, além de manter um museu de arqueologia e paleontologia em Brasília, DF.
A SCB foi um marco. A organização mostrou para a comunidade científica do País que há possibilidade de cientistas renomados acreditarem no criacionismo. [...] Vieira foi corajoso ao criar a SCB. Mesmo em um país católico, a educação – seja nas escolas ou nas universidades – segue a corrente evolucionista. Ele não teve medo de apresentar suas ideias e fundamentá-las.
Mas a verdade absoluta, que todos concordam, é que Ruy Vieira foi um agente da democracia. Ele conseguiu introduzir um espaço para os criacionistas. Seu esforço de traduzir textos há 35 anos foi compensado, pois hoje não são traduzidos apenas artigos, mas livros inteiros são colocados à disposição daqueles que têm interesse em aprender e entender a funcionalidade do modelo criacionista.
(Rizza Matos, Canal da Imprensa)
Nota: Posso dizer que foi em grande parte ao trabalho desse gigante da ciência e da fé que, nos idos anos 1990, abandonei o darwinismo e abracei a cosmovisão criacionista. O Dr. Ruy é um dos meus principais modelos de cristão e intelectual. É uma das raras pessoas que conseguem aliar conhecimento à humildade. Tive o privilégio de trabalhar algum tempo como designer voluntário da Revista Criacionista e hoje tenho a honra de ser membro da respeitada Sociedade Criacionista Brasileira. Que o Criador continue abençoado os esforços do Dr. Ruy e da SCB.[MB]
Leia entrevista com o Dr. Ruy Vieira. Clique aqui.
Uma das experiências que fizeram Ruy Vieira consolidar sua crença no modelo cracionista foi a leitura de Observações Sobre as Profecias de Daniel e Apocalipse [clique aqui], escrito por ninguém menos que Isaac Newton. Depois de ler a obra, o engenheiro fortaleceu suas crenças, pois “ele tinha do seu lado um grande cientista”.
O criacionismo moderno nasceu nos Estados Unidos, no começo do século 20. Os americanos conduziram as argumentações sobre a criação bíblica para um viés racional e científico. O primeiro livro criacionista que alcançou o sucesso foi The Genesis Flood (O Dilúvio do Gênesis), datado de 1961. E em 1963, foi criada a primeira associação criacionista do mundo, Creation Research Society. Aqui no Brasil, Ruy Vieira começou a organizar os cientistas criacionistas, idealizando em 1972 a Sociedade Criacionista Brasileira (SCB).
Inicialmente a atividade da sociedade estava limitada à publicação da Folha Criacionista [hoje Revista Criacionista], que era uma tradução de alguns artigos das revistas da Creation Research Society. Vieira traduzia os textos e distribuía entre os universitários e os estudantes do ensino médio. Após 35 anos, a SCB publica cinco periódicos, organiza palestras e seminários em todo o Brasil, além de manter um museu de arqueologia e paleontologia em Brasília, DF.
A SCB foi um marco. A organização mostrou para a comunidade científica do País que há possibilidade de cientistas renomados acreditarem no criacionismo. [...] Vieira foi corajoso ao criar a SCB. Mesmo em um país católico, a educação – seja nas escolas ou nas universidades – segue a corrente evolucionista. Ele não teve medo de apresentar suas ideias e fundamentá-las.
Mas a verdade absoluta, que todos concordam, é que Ruy Vieira foi um agente da democracia. Ele conseguiu introduzir um espaço para os criacionistas. Seu esforço de traduzir textos há 35 anos foi compensado, pois hoje não são traduzidos apenas artigos, mas livros inteiros são colocados à disposição daqueles que têm interesse em aprender e entender a funcionalidade do modelo criacionista.
(Rizza Matos, Canal da Imprensa)
Nota: Posso dizer que foi em grande parte ao trabalho desse gigante da ciência e da fé que, nos idos anos 1990, abandonei o darwinismo e abracei a cosmovisão criacionista. O Dr. Ruy é um dos meus principais modelos de cristão e intelectual. É uma das raras pessoas que conseguem aliar conhecimento à humildade. Tive o privilégio de trabalhar algum tempo como designer voluntário da Revista Criacionista e hoje tenho a honra de ser membro da respeitada Sociedade Criacionista Brasileira. Que o Criador continue abençoado os esforços do Dr. Ruy e da SCB.[MB]
Leia entrevista com o Dr. Ruy Vieira. Clique aqui.
quinta-feira, agosto 26, 2010
Vida sexual + relacionamento sério = satisfação
quinta-feira, agosto 26, 2010
comportamento, sexualidade
Segundo estudo do sociólogo Anthony Paik, da Universidade de Iowa, casais que esperam o relacionamento ficar mais sério para iniciar a vida sexual desenvolvem relação de maior qualidade. Paik entrevistou 642 adultos e investigou a qualidade de seus relacionamentos. Fez perguntas como: Qual o nível de intimidade? Planos para o futuro? Quanto ama o parceiro? Como seria a vida sem o parceiro? Também perguntou em que estágio do relacionamento tiveram a primeira relação sexual. Aqueles que esperaram até a relação ficar mais séria foram os que reportaram os maiores níveis de satisfação. Pela interpretação que Paik dá aos resultados de sua pesquisa, parece que ele não entendeu direito algo bem simples: as pessoas querem compromisso e vínculo amoroso. Ninguém gosta de se sentir usado (na verdade, o sexo casual e a iniciação sexual precoce têm levado muitos jovens à depressão e à baixa autoestima). E em que contexto é possível desenvolver relação séria, de compromisso, doação e amor? No casamento, evidentemente. Portanto, a equação é bem simples: casamento abençoado + vida sexual sadia = satisfação e qualidade de vida. O que foge disso sempre traz consequências indesejáveis. Para o criacionista bíblico, o casamento é uma das duas instituições sagradas criadas no Jardim do Éden.[MB]
quarta-feira, agosto 25, 2010
Eles não seriam quem são se não fizessem o que fazem
quarta-feira, agosto 25, 2010
ciência
Dia desses, o notório (e finório) psicólogo Marc Hauser experimentou no cocuruto o mesmo tipo de safanão moral que, reza a lenda, teria humilhado o imperador Frederico II. Conta-se que o governante prussiano, ávido por amealhar a propriedade familiar de um humilde moleiro, assediou-o com um carteiraço digno de autoridade brasileira: “Não lhe ocorre que, sendo rei, posso simplesmente tomar-lhe a propriedade?” A réplica foi lapidar: "Poderia, Alteza, se não houvesse juízes em Berlim.” Pois Hauser e o mundo descobriram que ainda há cientistas na mítica universidade de Harvard. Ou pelo menos assistentes de cientista (isso se todos os envolvidos, Hauser e assistentes, não estiverem envolvidos na mesma mutreta). Artigo publicado no jornal The Chronicle of Higher Education, de 25/08/2010, explica o caso: professor de psicologia e diretor do Harvard's Cognitive Evolution Laboratory, Marc Hauser escreveu Moral Minds: How Nature Designed Our Universal Sense of Right and Wrong (Ecco, 2006) - em tradução livre: "Mentes Morais: como a Natureza PLANEJOU nosso senso universal de certo e errado" (apesar do subtítulo teleológico, o psicólogo não é defensor do DI). Ocorre que a única coisa PLANEJADA no livro foi a distorção fraudulenta dos resultados de experiências a que foram submetidos alguns símios. Dois assistentes de Hauser alegam ter percebido que os macacos não demonstravam apresentar nenhuma alteração nos padrões a que foram submetidos, o que significava o fracasso cabal do experimento. Como fracasso não combina com fama e fortuna, Hauser teria encarnado Ernst Haeckel e "photoshopeado" os resultados para que a experiência se apresentasse bem-sucedida. Porém, seus assistentes publicaram de forma independente os verdadeiros dados. Foi o que bastou para que o psicólogo viesse a ser investigado. Sua agressividade perante os que questionavam sua pesquisa foi substituída por um silêncio significativo.
Bem antes disso, em 2002, no auge da fama, Hauser concedeu entrevista à sempre tão prestimosa editoria de ciências da Folha de S. Paulo. Esta, todos sabem, abriga o seminal Marcelo Leite, autor de livros como Folha Blinda, digo, Explica Darwin. Em artigo do dia 18/08/2010, Leite analisa o caso Hauser iniciando com solene advertência: "Preste atenção neste assunto: fraudes em pesquisas científicas. Elas estão aumentando e vão continuar assim, dada a competição feroz por reputação e verbas nesse campo da criatividade humana." E vai além o viligante Marcelo: "Nada menos que 72% dos pesquisadores incluídos numa revisão ampla de 2009 afirmam já ter presenciado algum tipo de má conduta. As falcatruas vão de pecados veniais, como a inclusão honorária de autores que não participaram de um estudo, a pecados capitais, como falsificar ou fabricar dados."
Sim, você leu direito. São palavras do mesmo jornalista que defende com a convicção de um mulá a pior impostura dos últimos séculos. Palavras de alguém tão agressivo quanto Hauser ao sentenciar que "não dá espaço" aos questionadores da Teoria Geral da Evolução. Ora, quem, a priori, não dá nenhum espaço aos questionadores da TGE tende a dar, acriticamente, todo espaço aos defensores dessa teoria, mesmo os Lombrosos atuais.
Voltando à entrevista supracitada, em 22/12/2002, o jornalista Cláudio Ângelo ajoelhou-se metaforicamente aos pés de Marc Hauser para beber da Água da Vida de seus conhecimentos em uma diálogo que mais me pareceu uma sessão psicanalítica. Como todo bom macroevolucionista, Ângelo abusou do humor involuntário abrindo o artigo com citação ao famoso poema "Quadrilha", de Drummond. Pois não é que a liberdade poética de Cláudio vaticinou direitinho o comportamento de Hauser, finalmente desmascarado? Justiça poética, a Folha não teve como jogar para debaixo do tapete um escândalo que já corria mundo.
A esse respeito destaco a conclusão do colega Iba Mendes em seu blog "Humor Darwinista": "Sempre fui um crítico das especulações darwinistas da chamada Psicologia Evolucionista, também conhecida por 'Evo Psy'. O motivo básico é que geralmente tais pesquisas já partem de uma idéia pré-concebida e de um desejo que as coisas se sucedam de um determinado modo. No fim eles sempre acabam dando um jeitinho de 'provar' que Darwin tinha razão e por aí vai..."
Sou mais pragmático que Iba: não há moleza maior que ser psicólogo evolucionista. É mais fácil que caçador de bruxas: em tese, qualquer um pode ser uma bruxa, basta pendurá-lo num pau-de-arara e fazer com o infeliz o que tipos como Hauser fazem com seus dados. Como diria um famoso cronista esportivo: "Aperta que ele geme."
Ficam, por fim, algumas perguntas no ar:
Quantos Hauser existem hoje no mundo da ciência? São minoria ou maioria?
O que há de fidedigno em tantas manchetes espalhafatosas e pesquisadores mitificados?
Quantos gatos estão sendo vendidos como lebres à custa de verbas muitas vezes drenadas do dinheiro público, verdadeiras fortunas?
Mas há uma pergunta em especial que muito me interessa - e que eu gostaria que Marcelo Leite e sua turma respondessem: Ainda existem jornalistas de ciência em Berlim? A julgar por publicações como Superinteressante, Galileu e a própria Folha, em Pindorama parece-me que não há.
Ah, ia-me esquecendo. O próximo livro de Hauser terá por título Evilicious: Why We Evolved a Taste for Being Bad. Quem sabe se o escândalo em que ele chafurda caladinho não seria mero golpe publicitário para seu novo lançamento...
(Marco Dourado, analista de sistemas formado pela UnB, com especialização em Administração em Banco de Dados)
Bem antes disso, em 2002, no auge da fama, Hauser concedeu entrevista à sempre tão prestimosa editoria de ciências da Folha de S. Paulo. Esta, todos sabem, abriga o seminal Marcelo Leite, autor de livros como Folha Blinda, digo, Explica Darwin. Em artigo do dia 18/08/2010, Leite analisa o caso Hauser iniciando com solene advertência: "Preste atenção neste assunto: fraudes em pesquisas científicas. Elas estão aumentando e vão continuar assim, dada a competição feroz por reputação e verbas nesse campo da criatividade humana." E vai além o viligante Marcelo: "Nada menos que 72% dos pesquisadores incluídos numa revisão ampla de 2009 afirmam já ter presenciado algum tipo de má conduta. As falcatruas vão de pecados veniais, como a inclusão honorária de autores que não participaram de um estudo, a pecados capitais, como falsificar ou fabricar dados."
Sim, você leu direito. São palavras do mesmo jornalista que defende com a convicção de um mulá a pior impostura dos últimos séculos. Palavras de alguém tão agressivo quanto Hauser ao sentenciar que "não dá espaço" aos questionadores da Teoria Geral da Evolução. Ora, quem, a priori, não dá nenhum espaço aos questionadores da TGE tende a dar, acriticamente, todo espaço aos defensores dessa teoria, mesmo os Lombrosos atuais.
Voltando à entrevista supracitada, em 22/12/2002, o jornalista Cláudio Ângelo ajoelhou-se metaforicamente aos pés de Marc Hauser para beber da Água da Vida de seus conhecimentos em uma diálogo que mais me pareceu uma sessão psicanalítica. Como todo bom macroevolucionista, Ângelo abusou do humor involuntário abrindo o artigo com citação ao famoso poema "Quadrilha", de Drummond. Pois não é que a liberdade poética de Cláudio vaticinou direitinho o comportamento de Hauser, finalmente desmascarado? Justiça poética, a Folha não teve como jogar para debaixo do tapete um escândalo que já corria mundo.
A esse respeito destaco a conclusão do colega Iba Mendes em seu blog "Humor Darwinista": "Sempre fui um crítico das especulações darwinistas da chamada Psicologia Evolucionista, também conhecida por 'Evo Psy'. O motivo básico é que geralmente tais pesquisas já partem de uma idéia pré-concebida e de um desejo que as coisas se sucedam de um determinado modo. No fim eles sempre acabam dando um jeitinho de 'provar' que Darwin tinha razão e por aí vai..."
Sou mais pragmático que Iba: não há moleza maior que ser psicólogo evolucionista. É mais fácil que caçador de bruxas: em tese, qualquer um pode ser uma bruxa, basta pendurá-lo num pau-de-arara e fazer com o infeliz o que tipos como Hauser fazem com seus dados. Como diria um famoso cronista esportivo: "Aperta que ele geme."
Ficam, por fim, algumas perguntas no ar:
Quantos Hauser existem hoje no mundo da ciência? São minoria ou maioria?
O que há de fidedigno em tantas manchetes espalhafatosas e pesquisadores mitificados?
Quantos gatos estão sendo vendidos como lebres à custa de verbas muitas vezes drenadas do dinheiro público, verdadeiras fortunas?
Mas há uma pergunta em especial que muito me interessa - e que eu gostaria que Marcelo Leite e sua turma respondessem: Ainda existem jornalistas de ciência em Berlim? A julgar por publicações como Superinteressante, Galileu e a própria Folha, em Pindorama parece-me que não há.
Ah, ia-me esquecendo. O próximo livro de Hauser terá por título Evilicious: Why We Evolved a Taste for Being Bad. Quem sabe se o escândalo em que ele chafurda caladinho não seria mero golpe publicitário para seu novo lançamento...
(Marco Dourado, analista de sistemas formado pela UnB, com especialização em Administração em Banco de Dados)
Tempos de incoerência
quarta-feira, agosto 25, 2010
mundo torto
No começo do mês, quando viajava com minha família para Santa Catarina, ao parar numa das serras do caminho, me vi obrigado a fotografar o automóvel acima. E não foi pelo saudosismo (meu primeiro carro foi um fusca). Não. O que me chamou a atenção foram os símbolos colados na lataria. Sem querer, o proprietário do veículo me forneceu clara ilustração dos tempos modernos - tempos de incoerência; de tentativas de misturar o imiscível. Enquanto ostenta o peixe-símbolo dos cristãos, no outro lado do capô traseiro, exibe o logotipo de uma revista masculina. De que são feitos os cristãos de nossos dias? O que significa, para esses, a palavra "cristianismo"? Seria uma religião de igreja, de fim de semana, que nada tem que ver com o dia a dia? Para mim, esse fusca é o símbolo da incoerência daqueles que acham que podem se dizer seguidores (na verdade, no máximo, admiradores a distância) de Jesus, enquanto frequentam locais de diversões reprováveis, ouvem músicas que exaltam a sensualidade e a carnalidade (misturadas com letras que supostamente louvam a Deus), leem obras e assistem a filmes que nublam a mente e incapacitam para a reflexão, etc. Enfim, o fusca da incoerência revela o que já deveria ser óbvio para todo cristão: "Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro" (Mt 6:24). Naquele dia, segui viagem pedindo a Deus que me ajudasse a ser um cristão coerente. - Michelson Borges
Leia também: "Domesticaram Jesus"
PEDIDO: Este blog está participando de dois concursos: TopBlog e BlogBooks (categoria "religião"). Posso contar com seu voto? Clique aqui e aqui para votar. E muito obrigado!
Estudo questiona “sobrevivência do mais forte”
quarta-feira, agosto 25, 2010
darwinismo, evolucionismo
Charles Darwin talvez estivesse errado quando disse que a competição era a principal força impulsionando a evolução das espécies. O autor de A Origem das Espécies, obra publicada em 1859 que lançou as bases da Teoria da Evolução, imaginou um mundo no qual os organismos lutavam por supremacia e em que apenas o mais forte sobrevivia. Mas uma nova pesquisa identifica a disponibilidade de espaço para desenvolvimento de vida, em vez de competição, como o principal fator da evolução. A pesquisa, conduzida pelo estudante de pós-doutorado Sarda Sahney e outros colegas da Universidade de Bristol, foi publicada na revista científica Biology Letters. Eles usaram fósseis para estudar padrões de evolução ao longo de 400 milhões de anos [na escala de tempo evolucionista].
Focando apenas em animais terrestres - anfíbios, répteis, mamíferos e pássaros - os cientistas descobriram que a quantidade de biodiversidade tem relação com o espaço disponível para a vida se desenvolver ao longo do tempo. O conceito de espaço para a vida - conhecido na literatura científica como “conceito de nicho ecológico” - se refere às necessidades particulares de cada organismo para sobreviver. Entre os fatores estão a disponibilidade de alimentos e um habitat favorável à procriação.
A pesquisa sugere que grandes mudanças de evolução de espécies acontecem quando animais se mudam para áreas vazias, não ocupadas por outros bichos. Por exemplo, quando os pássaros desenvolveram a habilidade de voar, eles abriram uma nova fronteira de possibilidades aos demais animais. Igualmente, os mamíferos tiveram a chance de se desenvolver depois que os dinossauros foram extintos, dando “espaço para a vida” aos demais animais. A ideia vai de encontro ao conceito darwinista de que uma intensa competição por recursos em ambientes altamente populosos é a grande força por trás da evolução.
Para o professor Mike Benton, co-autor do estudo, a “competição não desempenha um grande papel nos padrões gerais de evolução”. “Por exemplo, apesar de os mamíferos viverem junto com os dinossauros há 60 milhões de anos [idem], eles não conseguiam vencer os répteis na competição. Mas quando os dinossauros foram extintos, os mamíferos rapidamente preencheram os nichos vazios deixados por eles e hoje os mamíferos dominam a terra”, disse ele à BBC.
No entanto, para o professor Stephen Stearns, biólogo evolucionista da universidade americana de Yale, que não participou do estudo, “há padrões interessantes, mas uma interpretação problemática” no trabalho da Universidade de Bristol. “Para dar um exemplo, se os répteis não eram competitivamente superiores aos mamíferos durante a Era Mesozoica, então por que os mamíferos só se expandiram após a extinção dos grandes répteis no fim da Era Mesozoica?” “E, em geral, qual é o motivo de se ocupar novas porções de espaço ecológico, se não o de evitar a competição com outras espécies no espaço ocupado?”
(UOL)
Nota: Stephen Stearns matou a charada: o problema sempre está na interpretação dos fatos. Por exemplo: a descoberta das pequenas variações morfológicas encontradas nos pássaros tentilhões que Darwin estudou nas Ilhas Galápagos fez com que o naturalista concluísse que a seleção natural seria a mola da evolução. Acontece que nenhum tentilhão se transformou em urubu, ao longo dos anos, assim como as moscas da fruta, depois de cem anos de mutações induzidas, continuam sendo moscas da fruta (confira). Microevolução não é macroevolução. Com competição ou sem ela, o que se observa na natureza é sempre microevolução. Fora disso, o que se tem é interpretação do registro fóssil que continua não apresentando as inúmeras formas transicionais que deveriam existir para justificar a macroevulção ao longo das eras. Mais um detalhe: tudo indica que os dinossauros foram extintos de maneira catastrófica. Portanto, a pergunta é: Por que apenas eles? Por que mamíferos mais frágeis sobreviveram e os poderosos dinossauros, não? Que fator seletivo ocorreu aí? Alguém teria separado os animais que seriam preservados da catástrofe? Pelo visto, depois de mais de um século e meio de pesquisas darwinistas, ainda há muitas perguntas para serem respondidas.[MB]
Focando apenas em animais terrestres - anfíbios, répteis, mamíferos e pássaros - os cientistas descobriram que a quantidade de biodiversidade tem relação com o espaço disponível para a vida se desenvolver ao longo do tempo. O conceito de espaço para a vida - conhecido na literatura científica como “conceito de nicho ecológico” - se refere às necessidades particulares de cada organismo para sobreviver. Entre os fatores estão a disponibilidade de alimentos e um habitat favorável à procriação.
A pesquisa sugere que grandes mudanças de evolução de espécies acontecem quando animais se mudam para áreas vazias, não ocupadas por outros bichos. Por exemplo, quando os pássaros desenvolveram a habilidade de voar, eles abriram uma nova fronteira de possibilidades aos demais animais. Igualmente, os mamíferos tiveram a chance de se desenvolver depois que os dinossauros foram extintos, dando “espaço para a vida” aos demais animais. A ideia vai de encontro ao conceito darwinista de que uma intensa competição por recursos em ambientes altamente populosos é a grande força por trás da evolução.
Para o professor Mike Benton, co-autor do estudo, a “competição não desempenha um grande papel nos padrões gerais de evolução”. “Por exemplo, apesar de os mamíferos viverem junto com os dinossauros há 60 milhões de anos [idem], eles não conseguiam vencer os répteis na competição. Mas quando os dinossauros foram extintos, os mamíferos rapidamente preencheram os nichos vazios deixados por eles e hoje os mamíferos dominam a terra”, disse ele à BBC.
No entanto, para o professor Stephen Stearns, biólogo evolucionista da universidade americana de Yale, que não participou do estudo, “há padrões interessantes, mas uma interpretação problemática” no trabalho da Universidade de Bristol. “Para dar um exemplo, se os répteis não eram competitivamente superiores aos mamíferos durante a Era Mesozoica, então por que os mamíferos só se expandiram após a extinção dos grandes répteis no fim da Era Mesozoica?” “E, em geral, qual é o motivo de se ocupar novas porções de espaço ecológico, se não o de evitar a competição com outras espécies no espaço ocupado?”
(UOL)
Nota: Stephen Stearns matou a charada: o problema sempre está na interpretação dos fatos. Por exemplo: a descoberta das pequenas variações morfológicas encontradas nos pássaros tentilhões que Darwin estudou nas Ilhas Galápagos fez com que o naturalista concluísse que a seleção natural seria a mola da evolução. Acontece que nenhum tentilhão se transformou em urubu, ao longo dos anos, assim como as moscas da fruta, depois de cem anos de mutações induzidas, continuam sendo moscas da fruta (confira). Microevolução não é macroevolução. Com competição ou sem ela, o que se observa na natureza é sempre microevolução. Fora disso, o que se tem é interpretação do registro fóssil que continua não apresentando as inúmeras formas transicionais que deveriam existir para justificar a macroevulção ao longo das eras. Mais um detalhe: tudo indica que os dinossauros foram extintos de maneira catastrófica. Portanto, a pergunta é: Por que apenas eles? Por que mamíferos mais frágeis sobreviveram e os poderosos dinossauros, não? Que fator seletivo ocorreu aí? Alguém teria separado os animais que seriam preservados da catástrofe? Pelo visto, depois de mais de um século e meio de pesquisas darwinistas, ainda há muitas perguntas para serem respondidas.[MB]
Mãe é expulsa de lanchonete por amamentar
quarta-feira, agosto 25, 2010
Dezenas de mães da cidade de Glendale, no Arizona, Estados Unidos, reuniram-se [no] fim de semana em uma unidade do McDonald’s para amamentar seus filhos como ato de protesto. Elas decidiram fazer a sessão de amamentação coletiva em apoio a Clarissa Bradford, que foi expulsa da lanchonete ao alimentar seu filho de seis meses no início do mês de agosto. Clarissa disse que a gerente do McDonald’s pediu que ela e sua família saíssem. O dono da lanchonete teria pedido desculpas, mas isso não impediu a realização do protesto. Segundo outra mãe, ouvida pela rede de TV americana CBS 5, não era a primeira vez que o McDonald’s tinha essa atitude e precisava repensar sua política. “Uma mãe precisa poder amamentar seu bebê onde quer que esteja”, disse Rachel Starchman.
O McDonald’s disse que não faz parte de sua política pedir às mães que se retirem do restaurante ao amamentar e que a atitude da gerente foi um erro. Em um comunicado oficial, a lanchonete disse que todos os funcionários devem cumprir as leis locais, estaduais e federais. E a lei do Arizona diz que as mães podem amamentar em qualquer lugar público.
O protesto, segundo as mamães, é importante para mostrar que a amamentação não tem nada de escandaloso ou sexual. “Quando você amamenta, está dando o seu melhor como mãe”, afirmou Dolly Nesbitt. [...]
(Mulher 7 x 7)
Nota: O “McDia Feliz” leva à morte inúmeros animais, apenas para apetecer o paladar de pessoas que poderiam bem sobreviver de outra maneira. Para essas pobres criaturas (os animais de matadouros), todo dia é “McTriste”. Isso é escandaloso, mas ninguém parece perceber. Aliás, como diz uma senhora centenária, no documentário “Os Adventistas”, “não como nada que tem mãe”.[MB]
O McDonald’s disse que não faz parte de sua política pedir às mães que se retirem do restaurante ao amamentar e que a atitude da gerente foi um erro. Em um comunicado oficial, a lanchonete disse que todos os funcionários devem cumprir as leis locais, estaduais e federais. E a lei do Arizona diz que as mães podem amamentar em qualquer lugar público.
O protesto, segundo as mamães, é importante para mostrar que a amamentação não tem nada de escandaloso ou sexual. “Quando você amamenta, está dando o seu melhor como mãe”, afirmou Dolly Nesbitt. [...]
(Mulher 7 x 7)
Nota: O “McDia Feliz” leva à morte inúmeros animais, apenas para apetecer o paladar de pessoas que poderiam bem sobreviver de outra maneira. Para essas pobres criaturas (os animais de matadouros), todo dia é “McTriste”. Isso é escandaloso, mas ninguém parece perceber. Aliás, como diz uma senhora centenária, no documentário “Os Adventistas”, “não como nada que tem mãe”.[MB]
Brasileiro é detido por portar Bíblias
Um guia turístico brasileiro foi detido no Cairo, no Egito, sob a acusação de promover atividades religiosas, o que é proibido pelas leis locais. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o homem foi preso com outras duas brasileiras, já liberadas. Eles visitariam as pirâmides quando foram abordados por policiais, que encontraram Bíblias e folhetos evangélicos no carro. De acordo com o Itamaraty, a embaixada do Brasil no Egito está tomando providências.
(Diário Catarinense)
Nota: Liberdades deveriam ser as mesmas para todas as religiões (que promovem a paz), em todos os países. Dificilmente algum muçulmano seria detido num país cristão pelo simples fato de portar um Alcorão.[MB]
(Diário Catarinense)
Nota: Liberdades deveriam ser as mesmas para todas as religiões (que promovem a paz), em todos os países. Dificilmente algum muçulmano seria detido num país cristão pelo simples fato de portar um Alcorão.[MB]
terça-feira, agosto 24, 2010
Busca por ETs: que ciência é essa?
terça-feira, agosto 24, 2010
ciência, tecnologia
Um astrônomo que trabalha em um centro de pesquisa voltado para achar vida fora da Terra disse que a comunidade que procura por extraterrestres deveria voltar suas atenções para “máquinas pensantes”. Para o astrônomo Seth Shostak, que trabalha no Search for Extraterrestrial Intelligence Institute (Seti, em inglês), na Califórnia, em vez de procurar por sinais biológicos de vida alienígena, os cientistas deveriam buscar indícios de inteligência artificial. Alguns cientistas do Seti argumentam que, em outros planetas, a vida pode ter-se desenvolvido seguindo padrões químicos e biológicos completamente distintos dos encontrados na Terra. No entanto, para outros pesquisadores, algumas leis de bioquímica seriam universais, e os extraterrestres teriam um ciclo de vida semelhante ao humano, com nascimento, procriação e morte. Para esta corrente, também haveria evolução de espécies entre os extraterrestres, exatamente como acontece com a vida na Terra.
No entanto, para o astrônomo Seth Shostak, em vez de procurar rastros biológicos de vida extraterrestre - o trabalho do campo conhecido como astrobiologia, os cientistas deveriam concentrar seus esforços na busca por tecnologias alienígenas. Shostak defendeu a ideia em um artigo publicado na revista Acta Astronautica. “Se você examinar as escalas de tempo no desenvolvimento de tecnologias, em um determinado ponto se inventa o rádio e logo em seguida já se está transmitindo. A partir disso, há uma chance de você ser encontrado por alguém”, disse Shostak à BBC. “Mas cerca de cem anos depois de inventar o rádio - pelo menos se nós formos nos usar como exemplo - você inventa máquinas pensantes. Nós provavelmente faremos isso neste século.”
Para John Elliott, pesquisador da universidade britânica Leeds Metropolitan University, o artigo de Shostak segue uma linha de pensamento que é cada vez mais comum entre os pesquisadores do Seti. “Depois de procurar por sinais por 50 anos, o Seti está percebendo que a forma como a nossa tecnologia evoluiu é provavelmente um bom indicador de como outras civilizações - se elas existem lá fora - estariam progredindo”, disse Elliott.
Tanto Shostak como Elliott concordam que encontrar sinais de “máquinas pensantes” pode ser mais difícil do que rastros biológicos extraterrestres, mas eles indicam que há novos caminhos a serem buscados.
Shostak afirma que a inteligência artificial teria uma tendência a se voltar para lugares com muita matéria e energia, as únicas coisas de potencial interesse aos extraterrestres no universo. Com isso, o Seti deveria voltar seus esforços para estudar o centro das galáxias ou as proximidades de estrelas novas e muito quentes.
“Eu acho que nós poderíamos gastar pelo menos uma porcentagem do nosso tempo buscando em novas direções, que talvez não sejam as mais atraentes em termos biológicos, mas onde talvez algumas máquinas pensantes estejam presentes”, escreve Shostak.
(Inovação Tecnológica)
Nota: Não existem evidências concretas de que se possam detectar indícios de seres inteligentes fora da Terra (ou mesmo de que esses seres existam). No entanto, gastam-se consideráveis somas de dinheiro e tempo nessa linha de pesquisa. Ironicamente, quando alguns cientistas propõem que basta observar a complexidade da vida “debaixo de nosso nariz” para perceber que há, de fato, evidências de inteligência planejadora na criação, os naturalistas fazem careta e dizem que isso não é ciência, é “religião”. Vai entender essa parcialidade toda... Leia o trecho destacado no primeiro parágrafo da matéria acima e note até onde podem ir as suposições darwinistas dos cientistas: além de os ETs imaginários terem ciclo de vida semelhante ao nosso, “também haveria evolução de espécies entre os extraterrestres, exatamente como acontece com a vida na Terra”. É muita fé![MB]
Em tempo: para alguns cientistas, reencarnação também é ciência (confira).
No entanto, para o astrônomo Seth Shostak, em vez de procurar rastros biológicos de vida extraterrestre - o trabalho do campo conhecido como astrobiologia, os cientistas deveriam concentrar seus esforços na busca por tecnologias alienígenas. Shostak defendeu a ideia em um artigo publicado na revista Acta Astronautica. “Se você examinar as escalas de tempo no desenvolvimento de tecnologias, em um determinado ponto se inventa o rádio e logo em seguida já se está transmitindo. A partir disso, há uma chance de você ser encontrado por alguém”, disse Shostak à BBC. “Mas cerca de cem anos depois de inventar o rádio - pelo menos se nós formos nos usar como exemplo - você inventa máquinas pensantes. Nós provavelmente faremos isso neste século.”
Para John Elliott, pesquisador da universidade britânica Leeds Metropolitan University, o artigo de Shostak segue uma linha de pensamento que é cada vez mais comum entre os pesquisadores do Seti. “Depois de procurar por sinais por 50 anos, o Seti está percebendo que a forma como a nossa tecnologia evoluiu é provavelmente um bom indicador de como outras civilizações - se elas existem lá fora - estariam progredindo”, disse Elliott.
Tanto Shostak como Elliott concordam que encontrar sinais de “máquinas pensantes” pode ser mais difícil do que rastros biológicos extraterrestres, mas eles indicam que há novos caminhos a serem buscados.
Shostak afirma que a inteligência artificial teria uma tendência a se voltar para lugares com muita matéria e energia, as únicas coisas de potencial interesse aos extraterrestres no universo. Com isso, o Seti deveria voltar seus esforços para estudar o centro das galáxias ou as proximidades de estrelas novas e muito quentes.
“Eu acho que nós poderíamos gastar pelo menos uma porcentagem do nosso tempo buscando em novas direções, que talvez não sejam as mais atraentes em termos biológicos, mas onde talvez algumas máquinas pensantes estejam presentes”, escreve Shostak.
(Inovação Tecnológica)
Nota: Não existem evidências concretas de que se possam detectar indícios de seres inteligentes fora da Terra (ou mesmo de que esses seres existam). No entanto, gastam-se consideráveis somas de dinheiro e tempo nessa linha de pesquisa. Ironicamente, quando alguns cientistas propõem que basta observar a complexidade da vida “debaixo de nosso nariz” para perceber que há, de fato, evidências de inteligência planejadora na criação, os naturalistas fazem careta e dizem que isso não é ciência, é “religião”. Vai entender essa parcialidade toda... Leia o trecho destacado no primeiro parágrafo da matéria acima e note até onde podem ir as suposições darwinistas dos cientistas: além de os ETs imaginários terem ciclo de vida semelhante ao nosso, “também haveria evolução de espécies entre os extraterrestres, exatamente como acontece com a vida na Terra”. É muita fé![MB]
Em tempo: para alguns cientistas, reencarnação também é ciência (confira).
Hitler era descendente de negros e judeus
terça-feira, agosto 24, 2010
genética
Exames de DNA realizados com parentes do ex-líder nazista Adolf Hitler revelaram que ele era descendente de pelo menos dois “grupos” que desprezava: judeus e negros. Segundo a revista belga Knack, o jornalista Jean-Paul Mulders pegou um guardanapo usado por um sobrinho-neto de Hitler que vive em Long Island, nos Estados Unidos, e mandou o material para testes. As informações são do jornal Daily Mail. A análise da amostra levou Mulders até a Áustria, onde ele descobriu que um agricultor identificado como Norbert H. era primo do ditador. O jornalista, junto com o historiador Marc Vermeeren, encontrou também outros 39 parentes distantes de Hitler no país. Norbert H. concordou em fornecer material genético para os exames.
Utilizando as duas amostras, especialistas chegaram à forma particular do DNA, Haplopgroup E1b1b - que é rara na Alemanha e em toda a Europa Ocidental. “É mais comumente encontrado no Marrocos, na Argélia, Líbia e Tunísia”, disse Jean-Paul Mulders. Especialistas suspeitam que o grupo genético seja o mesmo ao qual pertencem uma das maiores linhagens de famílias judaicas. “Pode-se dizer, a partir desta premissa, que Hitler era parente de pessoas que ele desprezava”, afirmou o jornalista na revista.
(Terra)
Nota: O preconceito “racial” e a discriminação são idiotices criadas por um ser que se esquece de que os humanos são todos irmãos, descendentes de um mesmo casal original. O criacionismo bíblico, que assume a literalidade de Gênesis, poderia ser a resposta para a promoção da fraternidade e igualdade entre os povos.[MB]
PEDIDO: Este blog está participando de dois concursos: TopBlog e BlogBooks (categoria "religião"). Posso contar com seu voto? Clique aqui e aqui para votar. E muito obrigado!
Utilizando as duas amostras, especialistas chegaram à forma particular do DNA, Haplopgroup E1b1b - que é rara na Alemanha e em toda a Europa Ocidental. “É mais comumente encontrado no Marrocos, na Argélia, Líbia e Tunísia”, disse Jean-Paul Mulders. Especialistas suspeitam que o grupo genético seja o mesmo ao qual pertencem uma das maiores linhagens de famílias judaicas. “Pode-se dizer, a partir desta premissa, que Hitler era parente de pessoas que ele desprezava”, afirmou o jornalista na revista.
(Terra)
Nota: O preconceito “racial” e a discriminação são idiotices criadas por um ser que se esquece de que os humanos são todos irmãos, descendentes de um mesmo casal original. O criacionismo bíblico, que assume a literalidade de Gênesis, poderia ser a resposta para a promoção da fraternidade e igualdade entre os povos.[MB]
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segunda-feira, agosto 23, 2010
Pesquisador da moral revela falta de... moral
segunda-feira, agosto 23, 2010
comportamento
Após muitas especulações, a Universidade Harvard anunciou que o pesquisador Marc Hauser, biólogo e um dos principais nomes do estudo da moral, é o “único responsável” por oito casos de má conduta científica. Em e-mail enviado ao corpo docente de Harvard, na sexta-feira, o decano da Faculdade de Artes e Ciências (FAS, em inglês) da universidade, Michael Smith, afirmou que Hauser foi considerado culpado. “Após revisão cuidadosa do relatório do comitê de investigação e das oportunidades para que o professor Hauser o respondesse, eu aceitei as conclusões do comitê e imediatamente comecei cumprir nossas obrigações com as agências financiadoras e com a comunidade científica, além de impor as sanções apropriadas”, disse Smith na mensagem.
Alegando questões de confidencialidade, porém, o decano não revelou qual será a pena do cientista. Nesses casos, as sanções aplicáveis vão desde a demissão até a restrição para captar financiamentos de pesquisa. A universidade também pode obrigar o pesquisador a ter “supervisão adicional” em seu laboratório.
Os problemas de Hauser podem ser mais sérios do que as restrições de Harvard. Em sua declaração, o decano afirma que órgãos do governo americano também estão investigando a questão.
Horas após o pronunciamento de Harvard, Hauser quebrou o silêncio e se manifestou. Em entrevista ao The New York Times, ele afirma que cometeu erros e se diz “profundamente arrependido” pelos problemas que causou aos estudantes, aos colegas e à universidade.
As dúvidas quanto à seriedade do trabalho do biólogo começaram a ser divulgadas aos poucos, há duas semanas. A situação do pesquisador se complicou quando o jornal Chronicle of Higher Education, dos Estados Unidos, teve acesso a e-mails e documentos comprometedores, divulgados por um ex-assistente de pesquisa, que exigiu anonimato. As mensagens mostram Hauser irritado e impaciente com os questionamentos e dúvidas de seus colaboradores.
(Folha.com)
Nota: É irônico que um cientista que pesquisava a moral caia justamente pela falta dela. Mas isso nos lembra de que, no ser humano caído (pecador), a moral é distorcida. É evidente que há, mesmo entre descrentes, aqueles que procuram viver de maneira moralmente correta. Mesmo esses, embora não admitam, vivem sob a influência de uma qualidade que aponta para o Criador da moral: Deus. Explicar o “surgimento” da moral do ponto de vista darwinista/naturalista é tarefa bastante difícil, geralmente realizada por meio de hipóteses não testáveis e discursos sem fundamentação factual. Mas uma coisa é certa: depois do surgimento do pecado neste mundo e do despontar da natureza pecaminosa em cada ser humano, a luta entre o que é certo e errado é uma constante na vida de cada um, mesmo para aqueles que andam com Deus (cf. Rm 7:15,16). Hauser fez uma má escolha. Qual será a sua escolha?[MB]
Alegando questões de confidencialidade, porém, o decano não revelou qual será a pena do cientista. Nesses casos, as sanções aplicáveis vão desde a demissão até a restrição para captar financiamentos de pesquisa. A universidade também pode obrigar o pesquisador a ter “supervisão adicional” em seu laboratório.
Os problemas de Hauser podem ser mais sérios do que as restrições de Harvard. Em sua declaração, o decano afirma que órgãos do governo americano também estão investigando a questão.
Horas após o pronunciamento de Harvard, Hauser quebrou o silêncio e se manifestou. Em entrevista ao The New York Times, ele afirma que cometeu erros e se diz “profundamente arrependido” pelos problemas que causou aos estudantes, aos colegas e à universidade.
As dúvidas quanto à seriedade do trabalho do biólogo começaram a ser divulgadas aos poucos, há duas semanas. A situação do pesquisador se complicou quando o jornal Chronicle of Higher Education, dos Estados Unidos, teve acesso a e-mails e documentos comprometedores, divulgados por um ex-assistente de pesquisa, que exigiu anonimato. As mensagens mostram Hauser irritado e impaciente com os questionamentos e dúvidas de seus colaboradores.
(Folha.com)
Nota: É irônico que um cientista que pesquisava a moral caia justamente pela falta dela. Mas isso nos lembra de que, no ser humano caído (pecador), a moral é distorcida. É evidente que há, mesmo entre descrentes, aqueles que procuram viver de maneira moralmente correta. Mesmo esses, embora não admitam, vivem sob a influência de uma qualidade que aponta para o Criador da moral: Deus. Explicar o “surgimento” da moral do ponto de vista darwinista/naturalista é tarefa bastante difícil, geralmente realizada por meio de hipóteses não testáveis e discursos sem fundamentação factual. Mas uma coisa é certa: depois do surgimento do pecado neste mundo e do despontar da natureza pecaminosa em cada ser humano, a luta entre o que é certo e errado é uma constante na vida de cada um, mesmo para aqueles que andam com Deus (cf. Rm 7:15,16). Hauser fez uma má escolha. Qual será a sua escolha?[MB]
MIT questiona modelos climáticos do IPCC
segunda-feira, agosto 23, 2010
ECOmenismo
Novas pesquisas mostram que os aerossóis não apenas esfriam, mas também aquecem o planeta - uma descoberta que pode ofuscar a validade dos modelos de mudança climática. Exatamente o quanto a Terra se tornará mais quente como resultado das emissões de gases de efeito de estufa - e o quanto ela se aqueceu desde os tempos pré-industriais - são alvos de debates intensos. Em seu relatório de 2007, o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática) órgão formado pela ONU (Organização das Nações Unidas) para avaliar as mudanças climáticas, afirma que a temperatura da superfície do planeta subirá entre 1,8 e 4,0 graus Celsius até 2100, com uma melhor estimativa situando-se entre 1,1 e 6,4 graus, compreendendo os dois cenários avaliados. No entanto, os modelos computadorizados do IPCC têm uma tendência de superestimar o aquecimento: se os modelos do IPCC estivessem corretos, hoje o planeta deveria ser mais quente do que é de fato.
O IPCC atribui a discrepância aos aerossóis - partículas microscópicas na atmosfera que são criadas tanto naturalmente (poeira soprada pelos ventos do deserto) como pela atividade humana (gotículas de líquido produzidos pela queima de combustíveis). Como os aerossóis ajudam as gotículas das nuvens a se transformar em partículas de gelo, que refletem a luz solar de volta para o espaço, eles ajudam a esfriar a Terra e, possivelmente, reduzir o aquecimento causado pelas emissões.
Mas Richard Lindzen, professor de meteorologia do MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos, está entre aqueles que questionam a precisão dos modelos do IPCC, criticando sobretudo o argumento dos aerossóis.
Em um artigo publicado na revista Proceedings of National Academy of Sciences, Lindzen e seu colega Choi Yong-Sang sugerem que os aerossóis não apenas refrigeram o sistema Terra-atmosfera - o sistema pelo qual a atmosfera e os oceanos interagem e afetam o clima global -, mas também aquecem esse sistema.
Ao descrever os potenciais efeitos antagônicos dos aerossóis a pesquisa questiona os modelos do IPCC porque, se os aerossóis de fato aquecem o planeta, eles não podem ser usados como explicação para um pretenso resfriamento real em relação ao aquecimento que os modelos estipulam. Os modelos do IPCC dizem que a Terra deveria ser mais quente do que é na realidade hoje - a explicação, diz o IPCC, deve-se aos aerossóis, que esfriam o planeta. A pesquisa do MIT afirma que os aerossóis na verdade aquecem o planeta, o que deixa os modelos do IPCC com problemas em má situação.
“Os modelos climáticos atuais geralmente superestimam o aquecimento atual e assumem que o aquecimento excessivo é cancelado pelos aerossóis”, dizem os pesquisadores em seu artigo. “[Nossa pesquisa] oferece um exemplo potencialmente importante de que o efeito secundário é de aquecimento, reduzindo assim a capacidade dos aerossóis para compensar o aquecimento excessivo nos modelos atuais.” Ou seja, o grau em que os aerossóis podem compensar as superestimativas dos modelos de aquecimento permanece em aberto, sugere a pesquisa.
Thomas Stocker, copresidente do Grupo de Trabalho I do IPCC, que está examinando os aspectos científicos físicos do sistema climático e das alterações climáticas, não quis comentar o estudo, mas disse que a pesquisa de Lindzen e Choi é parte relevante do trabalho revisado pelos pares que o grupo irá avaliar no seu Quinto Relatório de Avaliação das mudanças climáticas, a ser publicado em 2013. [...]
O trabalho é importante para o debate sobre o aquecimento global porque lança luz sobre as incertezas da sensibilidade climática, que é o termo que o IPCC usa para descrever as mudanças que uma duplicação do dióxido de carbono teria sobre as temperaturas médias globais (o relatório do IPCC de 2007 prevê que a mudança deve ser entre 2 e 4,5 graus Celsius até o final do século, com uma melhor estimativa de cerca de 3 graus Celsius).
De acordo com o climatologista Trude Storelvmo, da Universidade de Yale, “o efeito dos aerossóis sobre o clima, em especial através da sua influência sobre as nuvens, representa atualmente a força mais incerta da mudança climática”.
Embora os modelos do IPCC assumam que os aerossóis resfriam o sistema Terra-atmosfera, a cientista de Yale adverte que “a menos que possamos quantificar este suposto resfriamento dos aerossóis, contrariando o aquecimento devido ao aumento dos gases estufa, não podemos dizer qual é a sensibilidade climática do sistema Terra-atmosfera”. [...]
Até que os cientistas descubram a peça que falta no quebra-cabeças da mudança climática, será difícil prever os efeitos do aquecimento no futuro.
(Inovação Tecnológica)
Nota: É bom ver que há outros céticos quanto aos dados “irrefutáveis” sobre o aquecimento global. O IPCC é um órgão da ONU que parece ter grande interesse político e ideológico na tese do aquecimento antropogênico, mote do movimento ECOmêmico.[MB]
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O IPCC atribui a discrepância aos aerossóis - partículas microscópicas na atmosfera que são criadas tanto naturalmente (poeira soprada pelos ventos do deserto) como pela atividade humana (gotículas de líquido produzidos pela queima de combustíveis). Como os aerossóis ajudam as gotículas das nuvens a se transformar em partículas de gelo, que refletem a luz solar de volta para o espaço, eles ajudam a esfriar a Terra e, possivelmente, reduzir o aquecimento causado pelas emissões.
Mas Richard Lindzen, professor de meteorologia do MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos, está entre aqueles que questionam a precisão dos modelos do IPCC, criticando sobretudo o argumento dos aerossóis.
Em um artigo publicado na revista Proceedings of National Academy of Sciences, Lindzen e seu colega Choi Yong-Sang sugerem que os aerossóis não apenas refrigeram o sistema Terra-atmosfera - o sistema pelo qual a atmosfera e os oceanos interagem e afetam o clima global -, mas também aquecem esse sistema.
Ao descrever os potenciais efeitos antagônicos dos aerossóis a pesquisa questiona os modelos do IPCC porque, se os aerossóis de fato aquecem o planeta, eles não podem ser usados como explicação para um pretenso resfriamento real em relação ao aquecimento que os modelos estipulam. Os modelos do IPCC dizem que a Terra deveria ser mais quente do que é na realidade hoje - a explicação, diz o IPCC, deve-se aos aerossóis, que esfriam o planeta. A pesquisa do MIT afirma que os aerossóis na verdade aquecem o planeta, o que deixa os modelos do IPCC com problemas em má situação.
“Os modelos climáticos atuais geralmente superestimam o aquecimento atual e assumem que o aquecimento excessivo é cancelado pelos aerossóis”, dizem os pesquisadores em seu artigo. “[Nossa pesquisa] oferece um exemplo potencialmente importante de que o efeito secundário é de aquecimento, reduzindo assim a capacidade dos aerossóis para compensar o aquecimento excessivo nos modelos atuais.” Ou seja, o grau em que os aerossóis podem compensar as superestimativas dos modelos de aquecimento permanece em aberto, sugere a pesquisa.
Thomas Stocker, copresidente do Grupo de Trabalho I do IPCC, que está examinando os aspectos científicos físicos do sistema climático e das alterações climáticas, não quis comentar o estudo, mas disse que a pesquisa de Lindzen e Choi é parte relevante do trabalho revisado pelos pares que o grupo irá avaliar no seu Quinto Relatório de Avaliação das mudanças climáticas, a ser publicado em 2013. [...]
O trabalho é importante para o debate sobre o aquecimento global porque lança luz sobre as incertezas da sensibilidade climática, que é o termo que o IPCC usa para descrever as mudanças que uma duplicação do dióxido de carbono teria sobre as temperaturas médias globais (o relatório do IPCC de 2007 prevê que a mudança deve ser entre 2 e 4,5 graus Celsius até o final do século, com uma melhor estimativa de cerca de 3 graus Celsius).
De acordo com o climatologista Trude Storelvmo, da Universidade de Yale, “o efeito dos aerossóis sobre o clima, em especial através da sua influência sobre as nuvens, representa atualmente a força mais incerta da mudança climática”.
Embora os modelos do IPCC assumam que os aerossóis resfriam o sistema Terra-atmosfera, a cientista de Yale adverte que “a menos que possamos quantificar este suposto resfriamento dos aerossóis, contrariando o aquecimento devido ao aumento dos gases estufa, não podemos dizer qual é a sensibilidade climática do sistema Terra-atmosfera”. [...]
Até que os cientistas descubram a peça que falta no quebra-cabeças da mudança climática, será difícil prever os efeitos do aquecimento no futuro.
(Inovação Tecnológica)
Nota: É bom ver que há outros céticos quanto aos dados “irrefutáveis” sobre o aquecimento global. O IPCC é um órgão da ONU que parece ter grande interesse político e ideológico na tese do aquecimento antropogênico, mote do movimento ECOmêmico.[MB]
PEDIDO: Este blog está participando de dois concursos: TopBlog e BlogBooks (categoria "religião"). Posso contar com seu voto? Clique aqui e aqui para votar. E muito obrigado!
Ensaio de Carl Sagan sobre maconha
segunda-feira, agosto 23, 2010
comportamento
Em 1969, o astrônomo Carl Sagan escreveu um ensaio sobre maconha para o livro Marihuana Reconsidered, publicado por Lester Grinspoon. Naquela época, o cientista (falecido em 1996) tinha 35 anos de idade e continuou a usar a droga pelo resto de sua vida: “A experiência com a cannabis melhorou grandemente minha apreciação pela arte, um tema que nunca apreciei muito anteriormente. O entendimento do intento do artista que consigo alcançar quando estou ‘pedrado’ por vezes continua quando não estou. Essa é uma das muitas fronteiras humanas que a cannabis me ajudou a atravessar. Uma melhoria muito semelhante na minha apreciação musical ocorreu com a cannabis. Pela primeira vez consegui ouvir as partes separadas de uma harmonia de três partes e a riqueza do contraponto. Desde então descobri que os músicos profissionais podem facilmente tocar muitas partes separadas simultaneamente na sua cabeça, mas para mim essa foi a primeira vez. Mais uma vez, a experiência de aprendizagem quando ‘pedrado’ passou pelo menos até certo ponto para o meu estado sóbrio. A apreciação de comida amplificou-se; emergem sabores e aromas que normalmente por qualquer razão parecemos estar demasiado ocupados para notar. Posso dar minha atenção total à sensação. Uma batata ganha textura, corpo e sabor como as outras batatas, mas muito mais intensos. A cannabis também aumenta a apreciação do sexo – por um lado dá uma sensação única, mas por outro lado adia o orgasmo: em parte distraindo-me com a profusão da imagem que passa pelos meus olhos. A duração do orgasmo parece aumentar imensamente, mas isso pode ser a experiência usual da expansão temporal que se dá ao fumar cannabis.
“Não me considero uma pessoa religiosa no sentido geral, mas há um aspecto religioso em algumas ‘pedras’. A sensitividade em todas as áreas dá-me uma sensação de comunhão com o que me rodeia, tanto as coisas animadas como inanimadas.
“Quando estou ‘pedrado’, consigo penetrar no passado, recordar memórias de infância, amigos, familiares, brinquedos, ruas, cheiros, sons e sabores de uma era desaparecida. Posso reconstruir as ocorrências de episódios da infância apenas meio compreendidos. Muitas, mas não todas as minhas ‘pedras’ de cannabis têm nelas um simbolismo significativo para mim que não vou tentar descrever aqui, uma espécie de mandala embutida, tanto visualmente como na própria pedra. A associação livre a essa mandala, tanto visual como em forma de bricandeira com as palavras, produziu uma rica disposição de percepções.
“A proibição da cannabis é escandalosa, um impedimento da utilização completa de uma droga que ajuda a produzir a serenidade e a percepção, a sensibilidade e o companheirismo tão desesperadamente necessários neste mundo cada vez mais louco e perigoso.”
(Azarius)
Nota: Num fórum na internet, há o seguinte comentário de um internauta: “Eu mesmo creio que o uso [da maconha] foi o que inspirou Carl Sagan a ajudar tanto a humanidade. Afinal, se ele se matasse ou morresse naturalmente ajudando essa pobre raça, que diferença faria? Ele era ateu! Ele iria virar pó de qualquer jeito. A cannabis ajudou-o a conviver e ajudar essa raça chamada raça humana. Sem ela, Sagan não veria outro motivo para ajudar-nos.” É uma pena que pessoas tão inteligentes quanto Sagan, para ser felizes e se “conectar” com a realidade, dependam de esperanças vãs como o contato com os “extraterrestres” ou mesmo de sensações artificiais provocadas por drogas alucinógenas. Pena não reconhecerem (e experimentarem) que a verdadeira plenitude de vida, que nos faz admirar a natureza como a obra-prima do Criador, somente é encontrada na comunhão com o Todo Poderoso. Quando se afasta de Deus, o ser humano procura preencher o vazio natural desse afastamento com paliativos autodestrutivos, emuladores da verdadeira felicidade que está ao alcance de todos aqueles que se rendem ao convite do Eterno: “Vinde a Mim todos vós...” (Mt 11:28).[MB]
“Não me considero uma pessoa religiosa no sentido geral, mas há um aspecto religioso em algumas ‘pedras’. A sensitividade em todas as áreas dá-me uma sensação de comunhão com o que me rodeia, tanto as coisas animadas como inanimadas.
“Quando estou ‘pedrado’, consigo penetrar no passado, recordar memórias de infância, amigos, familiares, brinquedos, ruas, cheiros, sons e sabores de uma era desaparecida. Posso reconstruir as ocorrências de episódios da infância apenas meio compreendidos. Muitas, mas não todas as minhas ‘pedras’ de cannabis têm nelas um simbolismo significativo para mim que não vou tentar descrever aqui, uma espécie de mandala embutida, tanto visualmente como na própria pedra. A associação livre a essa mandala, tanto visual como em forma de bricandeira com as palavras, produziu uma rica disposição de percepções.
“A proibição da cannabis é escandalosa, um impedimento da utilização completa de uma droga que ajuda a produzir a serenidade e a percepção, a sensibilidade e o companheirismo tão desesperadamente necessários neste mundo cada vez mais louco e perigoso.”
(Azarius)
Nota: Num fórum na internet, há o seguinte comentário de um internauta: “Eu mesmo creio que o uso [da maconha] foi o que inspirou Carl Sagan a ajudar tanto a humanidade. Afinal, se ele se matasse ou morresse naturalmente ajudando essa pobre raça, que diferença faria? Ele era ateu! Ele iria virar pó de qualquer jeito. A cannabis ajudou-o a conviver e ajudar essa raça chamada raça humana. Sem ela, Sagan não veria outro motivo para ajudar-nos.” É uma pena que pessoas tão inteligentes quanto Sagan, para ser felizes e se “conectar” com a realidade, dependam de esperanças vãs como o contato com os “extraterrestres” ou mesmo de sensações artificiais provocadas por drogas alucinógenas. Pena não reconhecerem (e experimentarem) que a verdadeira plenitude de vida, que nos faz admirar a natureza como a obra-prima do Criador, somente é encontrada na comunhão com o Todo Poderoso. Quando se afasta de Deus, o ser humano procura preencher o vazio natural desse afastamento com paliativos autodestrutivos, emuladores da verdadeira felicidade que está ao alcance de todos aqueles que se rendem ao convite do Eterno: “Vinde a Mim todos vós...” (Mt 11:28).[MB]
Meninos fazem excursões para perder a virgindade
segunda-feira, agosto 23, 2010
comportamento, mundo torto, sexualidade
“Tem grana? 480 hoje?” Esse é um chamado comum nos corredores do Dante Alighieri, colégio de classe média alta no bairro dos Jardins, em São Paulo. “480” é o codinome de um bordel que fica em rua próxima, no mesmo número. A grana é para pagar a garota de programa, ou “GP”, no vocabulário local. A tradição é ir sempre “em galera”. “Minha primeira transa foi com uma GP, por aqui. Eu tinha 16 anos. Fui com uns amigos, e a prioridade era minha, porque eu era virgem”, conta Pedro, 17. “Meus amigos disseram: “Você pode ficar com a mais bonita, escolhe.” Perder a virgindade num privê com amigos do colégio é costume para muitos meninos. “A ideia vai amadurecendo aos poucos. Na 7ª série, a gente ouve falar. Na 8ª, começa a combinar de ir. No 1º e no 2º ano, o pessoal vai muito”, admite Daniel, 17.
A sessão matinê geralmente rola logo após a aula ou no intervalo para o curso de inglês. Variações são encorajadas: além do “480”, há o “175”, o “237”... “Vamos depois do almoço, que é a hora dos executivos da Paulista”, detalha Pedro. Segundo Daniel, o fato de as GPs estarem “acostumadas a atender alunos” dá mais segurança aos virgens.
Frequentador do “175”, Caio, 15, teve a primeira transa lá aos 13 anos. “Fui com dois amigos do colégio. Você entra na casa, espera na salinha, a cafetina pergunta: “Já sabe quem você quer?” Se não sabe, todas passam na sua frente, e você escolhe”, conta ele, que não gosta de chamar as meninas de prostitutas. “Eu falo GP.”
Às GPs, só elogios. “Elas são gente boa. O programa é R$ 70 por meia hora, eu já chorei, falei que era estudante, e elas fizeram por R$ 40.” “Desde a 8ª série, transei com umas seis, sete GPs. A minha primeira vez foi com uma, quando eu tinha 14 anos”, diz Fred, 17, que estuda no Bandeirantes, outro colégio de jovens endinheirados para quem as matinês no privê são corriqueiras.
Rodrigo, 18, também perdeu a virgindade assim, aos 15 (“Meus amigos me levaram”), e virou habitué de casas próximas aos metrôs Ana Rosa e Paraíso. “Contei para os meus pais. Eles falaram para eu tomar cuidado, mas sempre uso camisinha.”
Cliente das mesmas casas, mas aluno do cursinho Etapa, André, 17, se orgulha de ter ajudado na iniciação de um amigo. “Ele já tinha 18 anos e era o único virgem da turma, então, o levamos.”
“Com uma GP, o nervosismo é menor”, diz Sandro, 17, “porque, nessa idade, você não domina muito a arte.” Mas o ideal, para ele, seria que a primeira vez rolasse com uma namorada. “É mais legal com a namorada. Você tem cuidado, é uma troca maior”, compara. André faz coro: “Tem mais carinho.” E todos concordam: camisinha sempre!
(Folha.com)
Nota 1: Enquanto meninas leiloam a virgindade (clique aqui e aqui), garotos tratam a iniciação sexual como “arte” pela qual podem pagar. Entregam para uma estranha “profissional do sexo” um presente que deveria ser guardado para uma pessoa especial, no contexto matrimonial (que envolve amor, compromisso e bênção). Tudo com a aprovação dos pais, que só se preocupam com eventuais doenças da carne, sem levar em conta males mais profundos – emocionais e espirituais. O que se pode esperar de uma geração como esta? Como saldar nossa dívida com Sodoma e Gomorra?[MB]
Nota 2: Para o leitor Marco Dourado, de Curitiba, “o pior não é o evento em si. Na época do meu pai, há 60 anos (e até dos meus primos mais velhos, há 30, 35 anos), isso era relativamente comum, mas na surdina. Na época do meu avô, fim dos anos 20, era motivo de orgulho que o garoto pegasse alguma DST, que era então chamada de ‘doença venérea’. Entre seus 14 e 15 anos, o menino fazia um ritual de ingresso no mundo adulto não só com prostitutas, mas também aprendendo a fumar e tomando seu primeiro porre. O que chama a atenção é esse tipo de comportamento ser tratado tão banalmente no maior jornal do país, como se fosse um roteiro turístico ou cultural. A abordagem é tão neutra, tão amoral, que chega a ser um guia publicitário para os adolescentes, ainda mais agora com essas máquinas de camisinha que estão sendo postas no pátio do recreio. Algo inimaginável até algum tempo atrás. Uma tristeza.”
Em tempo: Pelo menos ainda há alguns lampejos de esperança: perguntaram à cantora Sandy Lima, numa entrevista, na semana passada, se ela posaria nua para uma revista masculina. Ela respondeu: “Meu corpo é pra mim e para eu mostrar para quem eu quiser, que no caso é o meu marido.”
PEDIDO: Este blog está participando de dois concursos: TopBlog e BlogBooks (categoria "religião"). Posso contar com seu voto? Clique aqui e aqui para votar. E muito obrigado!
A sessão matinê geralmente rola logo após a aula ou no intervalo para o curso de inglês. Variações são encorajadas: além do “480”, há o “175”, o “237”... “Vamos depois do almoço, que é a hora dos executivos da Paulista”, detalha Pedro. Segundo Daniel, o fato de as GPs estarem “acostumadas a atender alunos” dá mais segurança aos virgens.
Frequentador do “175”, Caio, 15, teve a primeira transa lá aos 13 anos. “Fui com dois amigos do colégio. Você entra na casa, espera na salinha, a cafetina pergunta: “Já sabe quem você quer?” Se não sabe, todas passam na sua frente, e você escolhe”, conta ele, que não gosta de chamar as meninas de prostitutas. “Eu falo GP.”
Às GPs, só elogios. “Elas são gente boa. O programa é R$ 70 por meia hora, eu já chorei, falei que era estudante, e elas fizeram por R$ 40.” “Desde a 8ª série, transei com umas seis, sete GPs. A minha primeira vez foi com uma, quando eu tinha 14 anos”, diz Fred, 17, que estuda no Bandeirantes, outro colégio de jovens endinheirados para quem as matinês no privê são corriqueiras.
Rodrigo, 18, também perdeu a virgindade assim, aos 15 (“Meus amigos me levaram”), e virou habitué de casas próximas aos metrôs Ana Rosa e Paraíso. “Contei para os meus pais. Eles falaram para eu tomar cuidado, mas sempre uso camisinha.”
Cliente das mesmas casas, mas aluno do cursinho Etapa, André, 17, se orgulha de ter ajudado na iniciação de um amigo. “Ele já tinha 18 anos e era o único virgem da turma, então, o levamos.”
“Com uma GP, o nervosismo é menor”, diz Sandro, 17, “porque, nessa idade, você não domina muito a arte.” Mas o ideal, para ele, seria que a primeira vez rolasse com uma namorada. “É mais legal com a namorada. Você tem cuidado, é uma troca maior”, compara. André faz coro: “Tem mais carinho.” E todos concordam: camisinha sempre!
(Folha.com)
Nota 1: Enquanto meninas leiloam a virgindade (clique aqui e aqui), garotos tratam a iniciação sexual como “arte” pela qual podem pagar. Entregam para uma estranha “profissional do sexo” um presente que deveria ser guardado para uma pessoa especial, no contexto matrimonial (que envolve amor, compromisso e bênção). Tudo com a aprovação dos pais, que só se preocupam com eventuais doenças da carne, sem levar em conta males mais profundos – emocionais e espirituais. O que se pode esperar de uma geração como esta? Como saldar nossa dívida com Sodoma e Gomorra?[MB]
Nota 2: Para o leitor Marco Dourado, de Curitiba, “o pior não é o evento em si. Na época do meu pai, há 60 anos (e até dos meus primos mais velhos, há 30, 35 anos), isso era relativamente comum, mas na surdina. Na época do meu avô, fim dos anos 20, era motivo de orgulho que o garoto pegasse alguma DST, que era então chamada de ‘doença venérea’. Entre seus 14 e 15 anos, o menino fazia um ritual de ingresso no mundo adulto não só com prostitutas, mas também aprendendo a fumar e tomando seu primeiro porre. O que chama a atenção é esse tipo de comportamento ser tratado tão banalmente no maior jornal do país, como se fosse um roteiro turístico ou cultural. A abordagem é tão neutra, tão amoral, que chega a ser um guia publicitário para os adolescentes, ainda mais agora com essas máquinas de camisinha que estão sendo postas no pátio do recreio. Algo inimaginável até algum tempo atrás. Uma tristeza.”
Em tempo: Pelo menos ainda há alguns lampejos de esperança: perguntaram à cantora Sandy Lima, numa entrevista, na semana passada, se ela posaria nua para uma revista masculina. Ela respondeu: “Meu corpo é pra mim e para eu mostrar para quem eu quiser, que no caso é o meu marido.”
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Mais uma jovem leiloa a virgindade
segunda-feira, agosto 23, 2010
comportamento, mundo torto
Uma húngara de 19 anos identificada apenas como “Miss Primavera” está leiloando sua virgindade através da emissora local Tabu. Inicialmente, ela tentou fazer o leilão pelo site eBay, que cancelou o anúncio por violar a política interna, segundo o jornal Austrian Times. De acordo com o canal Tabu, o leilão [foi] realizado até o dia 25 de agosto. A jovem, que tem 1,80 metro de altura e 75 quilos, destacou que nunca teve namorado e está fazendo isso para salvar a casa de sua mãe. “É só por uma noite”, afirmou a “Miss Primavera”, acrescentando que o homem que pagar o maior lance estará ajudando a salvar sua família de ficar sem casa. “Ele será o nosso salvador”, disse. Ela contou que recebeu uma oferta de 100 mi libras de um britânico, mas recusou porque ele queria manter um relacionamento. “Não estou procurando um marido. Estou fazendo isso pela minha família”, acrescentou.
(G1 Notícias)
Nota: Os casos de leilão de virgindade vêm aumentando. Reflexos de uma geração confusa que não mais entende de valores. Vendem-se para resolver problemas e tentam se justificar alegando que é por uma “causa nobre”. E o homem que pagar para usar a moça ainda se sentirá o “salvador”.[MB]
(G1 Notícias)
Nota: Os casos de leilão de virgindade vêm aumentando. Reflexos de uma geração confusa que não mais entende de valores. Vendem-se para resolver problemas e tentam se justificar alegando que é por uma “causa nobre”. E o homem que pagar para usar a moça ainda se sentirá o “salvador”.[MB]
quinta-feira, agosto 19, 2010
A batalha (distorcida) do Apocalipse
O livro A Batalha do Apocalipse foi escrito pelo jornalista brasileiro Eduardo Spohr. De acordo com a revista Veja, ele está em sétimo lugar entre os mais vendidos de ficção. Eis um resumo do conteúdo da obra: “Há muitos e muitos anos, tantos quanto o número de estrelas no céu, o paraíso celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o Dia do Juízo Final. Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas. Único sobrevivente do expurgo, Ablon, o líder dos renegados, é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na Batalha do Armagedon, o embate final entre o céu e o inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro da humanidade. Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano, das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval, A Batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana – é também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, repleto de lutas heróicas, magia, romance e suspense.”
O site da revista Época traz uma entrevista com Spohr e publicou o seguinte subtítulo: “Inspirado na Bíblia e na cultura nerd, A Batalha do Apocalipse, de Eduardo Spohr, se tornou um hit na internet e ameaça a hegemonia dos vampiros nas livrarias.” Sobre a pesquisa para escrever a obra, o jornalista disse: “Não foi uma pesquisa gigantesca, porque a pesquisa não pode ser mais importante que os personagens. Mas sempre gostei do tema e sempre estive em contato com ele. Li algumas passagens do Velho Testamento e o Apocalipse da Bíblia. Também li alguns livros apócrifos e de mitologia, mas tudo isso está no livro apenas como uma inspiração. É uma aventura de ficção, acima de tudo. [...] Me inspirei um pouco em Matrix, em Highlander... As lutas entre os personagens têm influência de Cavaleiros do Zodíaco - assisti muito a esse desenho na minha infância, tenho alguns bonecos até hoje. Os anjos no meu livro são como super-heróis. E alguns autores influenciaram bastante o meu estilo: O J. R. R. Tolkien, da trilogia Senhor dos Anéis, o Stephen King e o Robert E. Howard, criador do Conan.”
Não sei o que é pior: literatura vampiresca voltada para adolescentes acríticos ou um livro que se diz inspirado na Bíblia, mas que a distorce tremendamente. Note que Spohr afirma em sua obra que os anjos caídos são “amantes da justiça e da liberdade” e desafiaram “a tirania dos poderosos arcanjos”. Na verdade, arcanjo existe apenas um: Miguel, que é o próprio Jesus (em hebraico, Mikhael significa “aquele que é como Deus”). Em outras palavras, com seu livro, Spohr está ecoando as acusações do rebelde-mor, Lúcifer, segundo o qual Deus é o tirano da história – mas talvez o autor nem saiba disso, pois diz ter lido apenas algumas passagens da Bíblia.
Para Spohr, escrever esse livro pode ter sido parte de uma brincadeira divertida e lucrativa. Para ele, a obra é mera ficção. O problema é que muitos de seus leitores jamais pegarão uma Bíblia para ler a história verdadeira e levarão na memória as inverdades de um livro que trata de assunto muito sério como se fosse conto de fadas ou enredo de RPG.
O inimigo de Deus anda bastante ativo por esses dias...[MB]
Dica: Quer conhecer a verdadeira história do grande conflito cósmico entre o bem e o mal? Clique aqui.
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O site da revista Época traz uma entrevista com Spohr e publicou o seguinte subtítulo: “Inspirado na Bíblia e na cultura nerd, A Batalha do Apocalipse, de Eduardo Spohr, se tornou um hit na internet e ameaça a hegemonia dos vampiros nas livrarias.” Sobre a pesquisa para escrever a obra, o jornalista disse: “Não foi uma pesquisa gigantesca, porque a pesquisa não pode ser mais importante que os personagens. Mas sempre gostei do tema e sempre estive em contato com ele. Li algumas passagens do Velho Testamento e o Apocalipse da Bíblia. Também li alguns livros apócrifos e de mitologia, mas tudo isso está no livro apenas como uma inspiração. É uma aventura de ficção, acima de tudo. [...] Me inspirei um pouco em Matrix, em Highlander... As lutas entre os personagens têm influência de Cavaleiros do Zodíaco - assisti muito a esse desenho na minha infância, tenho alguns bonecos até hoje. Os anjos no meu livro são como super-heróis. E alguns autores influenciaram bastante o meu estilo: O J. R. R. Tolkien, da trilogia Senhor dos Anéis, o Stephen King e o Robert E. Howard, criador do Conan.”
Não sei o que é pior: literatura vampiresca voltada para adolescentes acríticos ou um livro que se diz inspirado na Bíblia, mas que a distorce tremendamente. Note que Spohr afirma em sua obra que os anjos caídos são “amantes da justiça e da liberdade” e desafiaram “a tirania dos poderosos arcanjos”. Na verdade, arcanjo existe apenas um: Miguel, que é o próprio Jesus (em hebraico, Mikhael significa “aquele que é como Deus”). Em outras palavras, com seu livro, Spohr está ecoando as acusações do rebelde-mor, Lúcifer, segundo o qual Deus é o tirano da história – mas talvez o autor nem saiba disso, pois diz ter lido apenas algumas passagens da Bíblia.
Para Spohr, escrever esse livro pode ter sido parte de uma brincadeira divertida e lucrativa. Para ele, a obra é mera ficção. O problema é que muitos de seus leitores jamais pegarão uma Bíblia para ler a história verdadeira e levarão na memória as inverdades de um livro que trata de assunto muito sério como se fosse conto de fadas ou enredo de RPG.
O inimigo de Deus anda bastante ativo por esses dias...[MB]
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Má conduta científica triplica em 16 anos nos EUA
quinta-feira, agosto 19, 2010
ciência
Há cada vez mais sujeira por baixo dos jalecos brancos: nunca antes os Estados Unidos, grande potência científica mundial e pioneiro na tentativa de coibir fraudes nos laboratórios, teve tantos problemas com desvios de conduta de pesquisadores. Casos como o de Marc Hauser, biólogo afastado de Harvard há uma semana acusado de distorcer dados em uma pesquisa sobre aprendizado em pequenos macacos, quase triplicaram nos últimos 16 anos. Em 1993, quando o governo federal dos EUA criou uma agência para o assunto, a ORI (Agência para a Integridade em Pesquisa, na sigla em inglês), foram relatadas 86 denúncias de desvios. Em 2009, foram 217, número recorde. O país gastou cerca de US$ 110 milhões investigando esses casos. Historicamente, um terço das investigações resulta em punição - em geral, afastamento de cargos e verbas públicas.
O número foi apresentado pela equipe de Arthur Michalek, biólogo do Instituto Roswell Park (de Nova York), na edição de ontem da revista científica PLoS Medicine. “Humanos são humanos, alguns vão se deixar seduzir e usar certos atalhos em busca do sucesso, por mais antiéticos que eles sejam”, disse à Folha. “A esmagadora maioria dos cientistas são éticos. Infelizmente, trapaças de poucos mancham o trabalho duro do resto de nós.”
Humanos sempre foram humanos, claro, e fraudes existem desde sempre. O homem de Piltdown é citado com frequência como a maior mentira da história da ciência, e o caso é de 1908. Na época, foram apresentados fósseis de um suposto elo perdido entre humanos e primatas. Só em 1953 a fraude foi comprovada: tratava-se, na verdade, de uma mistura deliberada de ossos humanos e de orangotango.
Os números americanos, porém, mostram a má conduta ganhando espaço. Para Sílvio Salinas, 67, físico da USP, a tentação é maior entre as gerações mais novas. “Hoje em dia, há uma enorme pressão, uma grande disputa por posições”, diz. “Mas os bárbaros não tomaram conta da ciência ainda.”
(Folha.com)
Nota: É bom lembrar, também, de casos mais recentes do que o do clássico homem de Piltdown: Microraptor gui, Tiktaalik, o Ardi, etc., etc.[MB]
Comentário do jornalista e professor Ruben Dargã Holdorf: “No Brasil não é diferente. Não é preciso sair dois anos para voltar com novas ideias. Basta uma quinzena num país decente, como os Estados Unidos. Melhor ainda se forem dois anos. Há 25 anos, o mestrado tinha a duração mínima de três e a máxima de seis anos. Hoje você é obrigado a defender sua dissertação em apenas dois anos, além de publicar artigos e participar de eventos. No doutorado o ‘clima’ é mais ameno em relação ao tempo. Contudo, você é obrigado, em algumas instituições, a participar de um evento internacional como expositor, publicar três artigos científicos, dois capítulos de livro ou um livro a respeito da temática pesquisada. Não se trata da tese. A tese é outra história. Se o professor-orientador achar que você usa autores com os quais ele não simpatiza pessoalmente, esqueça, porque nenhum deles fará parte de seus artigos, sequer de sua tese, muito menos da banca. O doutorando tem de se embasar em uma teoria já estruturada e formular acréscimos ao já conhecido. Cadê a originalidade do trabalho? Não existe! Aquela camarilha de pensadores do século 19 e alguns do 20 continuam ditando as regras. É absurdo que tenhamos de nos pautar em pensadores "medievais", de um mundo linear, de quem jamais sonhou em viver tempos de sequencialidade paralela. Mas no Brasil não se pode cogitar críticas a ninguém, nem à Capes, à ABNT, às bancas, à arrogância doutoral, à perda de tempo nas aulas dos programas, cujos conteúdos não conduzem ninguém a lugar algum (com raríssimas e boas exceções) e, quando se discutem propostas - outra raridade -, tudo é esquecido no dia seguinte. Então para que serve a ciência e a tal da dialética? Concluo que ela se encontra em nosso meio para alimentar e engordar o ego de quem não teve competência para ter outra atividade na vida. São poucos os que realmente pensam, propõem e realizam, seja na prática, em artigos ou em livros. A maior parte é pura perda de tempo - e que tempo perdido - e afagar de vaidades, discussão de um besteirol sem fim. Poucos professores ousam desafiar os poderes e regras constituídos para fazer ciência. Destaco os doutores Franklin Valverde, Álvaro Cardoso Gomes e José Luiz Aidar Prado. Não há dúvida de que o ensino superior faz toda a diferença na vida do homem contemporâneo (pós-moderno), melhorando o padrão de vida, salários, senso crítico, visão de mundo, expectativa de vida, etc., mas é necessário saber para que servem as ferramentas intelectuais de cada indivíduo e como servir a sociedade do melhor modo possível.”
O número foi apresentado pela equipe de Arthur Michalek, biólogo do Instituto Roswell Park (de Nova York), na edição de ontem da revista científica PLoS Medicine. “Humanos são humanos, alguns vão se deixar seduzir e usar certos atalhos em busca do sucesso, por mais antiéticos que eles sejam”, disse à Folha. “A esmagadora maioria dos cientistas são éticos. Infelizmente, trapaças de poucos mancham o trabalho duro do resto de nós.”
Humanos sempre foram humanos, claro, e fraudes existem desde sempre. O homem de Piltdown é citado com frequência como a maior mentira da história da ciência, e o caso é de 1908. Na época, foram apresentados fósseis de um suposto elo perdido entre humanos e primatas. Só em 1953 a fraude foi comprovada: tratava-se, na verdade, de uma mistura deliberada de ossos humanos e de orangotango.
Os números americanos, porém, mostram a má conduta ganhando espaço. Para Sílvio Salinas, 67, físico da USP, a tentação é maior entre as gerações mais novas. “Hoje em dia, há uma enorme pressão, uma grande disputa por posições”, diz. “Mas os bárbaros não tomaram conta da ciência ainda.”
(Folha.com)
Nota: É bom lembrar, também, de casos mais recentes do que o do clássico homem de Piltdown: Microraptor gui, Tiktaalik, o Ardi, etc., etc.[MB]
Comentário do jornalista e professor Ruben Dargã Holdorf: “No Brasil não é diferente. Não é preciso sair dois anos para voltar com novas ideias. Basta uma quinzena num país decente, como os Estados Unidos. Melhor ainda se forem dois anos. Há 25 anos, o mestrado tinha a duração mínima de três e a máxima de seis anos. Hoje você é obrigado a defender sua dissertação em apenas dois anos, além de publicar artigos e participar de eventos. No doutorado o ‘clima’ é mais ameno em relação ao tempo. Contudo, você é obrigado, em algumas instituições, a participar de um evento internacional como expositor, publicar três artigos científicos, dois capítulos de livro ou um livro a respeito da temática pesquisada. Não se trata da tese. A tese é outra história. Se o professor-orientador achar que você usa autores com os quais ele não simpatiza pessoalmente, esqueça, porque nenhum deles fará parte de seus artigos, sequer de sua tese, muito menos da banca. O doutorando tem de se embasar em uma teoria já estruturada e formular acréscimos ao já conhecido. Cadê a originalidade do trabalho? Não existe! Aquela camarilha de pensadores do século 19 e alguns do 20 continuam ditando as regras. É absurdo que tenhamos de nos pautar em pensadores "medievais", de um mundo linear, de quem jamais sonhou em viver tempos de sequencialidade paralela. Mas no Brasil não se pode cogitar críticas a ninguém, nem à Capes, à ABNT, às bancas, à arrogância doutoral, à perda de tempo nas aulas dos programas, cujos conteúdos não conduzem ninguém a lugar algum (com raríssimas e boas exceções) e, quando se discutem propostas - outra raridade -, tudo é esquecido no dia seguinte. Então para que serve a ciência e a tal da dialética? Concluo que ela se encontra em nosso meio para alimentar e engordar o ego de quem não teve competência para ter outra atividade na vida. São poucos os que realmente pensam, propõem e realizam, seja na prática, em artigos ou em livros. A maior parte é pura perda de tempo - e que tempo perdido - e afagar de vaidades, discussão de um besteirol sem fim. Poucos professores ousam desafiar os poderes e regras constituídos para fazer ciência. Destaco os doutores Franklin Valverde, Álvaro Cardoso Gomes e José Luiz Aidar Prado. Não há dúvida de que o ensino superior faz toda a diferença na vida do homem contemporâneo (pós-moderno), melhorando o padrão de vida, salários, senso crítico, visão de mundo, expectativa de vida, etc., mas é necessário saber para que servem as ferramentas intelectuais de cada indivíduo e como servir a sociedade do melhor modo possível.”
Conto erótico usado em escola causa polêmica
quinta-feira, agosto 19, 2010
educação, mundo torto
Um livro de contos utilizado em Jundiaí, no interior de São Paulo, por estudantes do ensino médio da rede estadual tem causado polêmica em razão de passagens consideradas eróticas. Alguns pais querem até que o livro Cem Melhores Contos Brasileiros do Século, que contém textos de autores como Machado de Assis, Clarice Lispector e Mário de Andrade, seja recolhido das salas de aula. O conto "Obscenidades Para Uma Dona de Casa", de Ignácio de Loyola Brandão, narra a história de uma mulher que recebe cartas de um desconhecido. As cartas descrevem detalhadamente momentos de atos sexuais. O problema, segundo os pais, são as palavras usadas para descrever esses atos. Gilberto Aparecido da Rosa, pai de duas adolescentes gêmeas de 17 anos, recorreu ao Ministério Público. Para ele, o conto é inapropriado para os estudantes. "Eu acho que essa linguagem é muito chula para os padrões acadêmicos. Acho que os jovens não mereceriam receber uma linguagem dessa dentro das escolas", diz Rosa.
As adolescentes dizem ter ficado constrangidas com as situações criadas em sala de aula por conta desse conto. "Já tem o tipo de brincadeira que é normal de jovens. Eles começam a brincar com esse tipo de coisa. E ainda mais se a escola entrega um material desses, é a mesma coisa que dar liberdade para eles começarem a brincar", diz a garota Juliana da Rosa.
O professor e escritor Douglas Tufano afirma que o conto faz parte da literatura brasileira indicada para vestibulares e não vê problemas na leitura, mas acredita que, para evitar confusão, deve haver a intermediação dos professores. "É preciso que eles façam um trabalho preparatório, conversem, expliquem. Caso contrário, os alunos que ainda são imaturos em relação à literatura podem levar a leitura para outros campos", comenta Tufano.
Para o psicólogo Eduardo Menga, não há problemas nesse tipo de abordagem que trata da sexualidade. "Como o livro já está inserido na rede [de ensino], o melhor nessa situação é, por mais que possam existir resistências, encarar e olhar para isso da forma mais natural possível."
Em nota, a Secretaria Estadual de Educação informa que o livro foi considerado por educadores e críticos adequado para alunos da rede privada e, por isso, também pode ser usado por alunos da rede pública. Ainda segundo a nota, o livro foi analisado e aprovado por uma comissão de professores de diversas universidades. O Ministério Público deve analisar o pedido em cinco dias.
(G1 Notícias)
Nota: Nessas horas, entendo que vale a pena todo esforço possível para colocar os filhos numa escola cristã, que em lugar de literatura chula prioriza valores e leitura que edifica, não apenas informa (ou deforma).[MB]
Leia também: "MEC envia a escolas públicas livro que narra estupro"
As adolescentes dizem ter ficado constrangidas com as situações criadas em sala de aula por conta desse conto. "Já tem o tipo de brincadeira que é normal de jovens. Eles começam a brincar com esse tipo de coisa. E ainda mais se a escola entrega um material desses, é a mesma coisa que dar liberdade para eles começarem a brincar", diz a garota Juliana da Rosa.
O professor e escritor Douglas Tufano afirma que o conto faz parte da literatura brasileira indicada para vestibulares e não vê problemas na leitura, mas acredita que, para evitar confusão, deve haver a intermediação dos professores. "É preciso que eles façam um trabalho preparatório, conversem, expliquem. Caso contrário, os alunos que ainda são imaturos em relação à literatura podem levar a leitura para outros campos", comenta Tufano.
Para o psicólogo Eduardo Menga, não há problemas nesse tipo de abordagem que trata da sexualidade. "Como o livro já está inserido na rede [de ensino], o melhor nessa situação é, por mais que possam existir resistências, encarar e olhar para isso da forma mais natural possível."
Em nota, a Secretaria Estadual de Educação informa que o livro foi considerado por educadores e críticos adequado para alunos da rede privada e, por isso, também pode ser usado por alunos da rede pública. Ainda segundo a nota, o livro foi analisado e aprovado por uma comissão de professores de diversas universidades. O Ministério Público deve analisar o pedido em cinco dias.
(G1 Notícias)
Nota: Nessas horas, entendo que vale a pena todo esforço possível para colocar os filhos numa escola cristã, que em lugar de literatura chula prioriza valores e leitura que edifica, não apenas informa (ou deforma).[MB]
Leia também: "MEC envia a escolas públicas livro que narra estupro"
quarta-feira, agosto 18, 2010
Estudo questiona teoria sobre evolução das estrelas
quarta-feira, agosto 18, 2010
astronomia
A descoberta de uma estrela de nêutrons com um forte campo magnético gerado pelo colapso de um astro com grande massa, que deveria ter criado um buraco negro, está intrigando os astrônomos, por questionar a teoria sobre a evolução das estrelas, segundo um trabalho publicado nesta quarta-feira (18) pela revista Astronomy and Astrophysics. Uma estrela de nêutrons, cuja densidade pode alcançar cem milhões de toneladas por centímetro cúbico, nasce do colapso de algumas estrelas de grande tamanho ao alcançar o fim de sua vida e as de maior massa engendram um buraco negro. Um magnetar, um tipo particular de estrela de nêutrons com campo magnético um bilhão de vezes maior que o da Terra, foi detectado no cúmulo estelar de Westerlund 1, a 16 mil anos-luz da Terra, graças ao VLT ("Telescópio Muito Grande", na sigla em inglês) instalado no Chile, segundo informações do ESO (Observatório Europeu Austral) em um comunicado.
Quanto mais maciça é uma estrela, mais curta é sua vida. As estrelas do cúmulo, todas relativamente jovens, têm a mesma idade, entre 3,5 e 5 milhões de anos, segundo as estimativas. A estrela que se transformou num magnetar teve vida mais curta que suas companheiras ainda "vivas", portanto "deve ter sido muito mais maciça", explica Simon Clark, da Open University (Reino Unido), chefe da equipe e coautor do artigo.
Depois de determinar, graças a seus movimentos, a massa de estrelas que evoluíram em par dentro do cúmulo, os astrônomos calcularam que o magnetar provinha de uma estrela tão maciça quanto 40 sóis juntos.
Segundo a teoria sobre a evolução das estrelas vigente até agora, esses astros luminosos cuja massa inicial está entre 10 e 25 massas solares formam estrelas de nêutrons, e os que têm massa superior a 25 massas solares devem produzir um buraco negro.
"Essas estrelas devem desprender-se de mais de nove décimos de sua massa antes de explodir em uma supernova, caso contrário formarão um buraco negro", afirma Ignacio Negueruela, da Universidade de Alicante (Espanha), que participou nas pesquisas.
A estrela que se converteu em magnetar pode ter possuído uma companheira estelar, que teria absorvido uma parte de sua matéria, em uma espécie de regime de emagrecimento gigantesco, o que explicaria o fato de não ter se convertido num buraco negro.
Mas os astrônomos se questionam: se uma estrela com mais de 40 massas solares consegue não evoluir até um buraco negro, qual é a massa da qual realmente necessita uma estrela para entrar em colapso e formar um buraco negro?
(Folha.com)
Nota: Pelo menos em astronomia o questionamento existe e a "blindagem" de certos modelos não é tão forte. Por que os biólogos, à semelhança dos astrônomos, não questionam a macroevolução darwinista quando se deparam com sistemas de complexidade irredutível na natureza? Ou quando percebem que informação complexa e específica simplesmente não aparece do nada? Ou quando se dão conta de que as mutações não são mecanismo apropriado para explicar o surgimento de novos planos corporais? Ou mesmo quando verificam que a complexidade está presente em toda a coluna geológica, marcada por elos ausentes, e "explode" inexplicavelmente no Cambriano? Por que os geólogos não admitem que os extratos plano-paralelos na coluna geológica sugerem formação rápida oriunda de uma tremenda catástrofe hídrica global? Acho que a "religião naturalista-darwinista" (obrigado, Hawking) é mais "fundamentalista" e "fanática" do que se pode pensar.[MB]
Leia também: "Brilho de nebulosa na constelação do Touro desafia astrônomos"
Quanto mais maciça é uma estrela, mais curta é sua vida. As estrelas do cúmulo, todas relativamente jovens, têm a mesma idade, entre 3,5 e 5 milhões de anos, segundo as estimativas. A estrela que se transformou num magnetar teve vida mais curta que suas companheiras ainda "vivas", portanto "deve ter sido muito mais maciça", explica Simon Clark, da Open University (Reino Unido), chefe da equipe e coautor do artigo.
Depois de determinar, graças a seus movimentos, a massa de estrelas que evoluíram em par dentro do cúmulo, os astrônomos calcularam que o magnetar provinha de uma estrela tão maciça quanto 40 sóis juntos.
Segundo a teoria sobre a evolução das estrelas vigente até agora, esses astros luminosos cuja massa inicial está entre 10 e 25 massas solares formam estrelas de nêutrons, e os que têm massa superior a 25 massas solares devem produzir um buraco negro.
"Essas estrelas devem desprender-se de mais de nove décimos de sua massa antes de explodir em uma supernova, caso contrário formarão um buraco negro", afirma Ignacio Negueruela, da Universidade de Alicante (Espanha), que participou nas pesquisas.
A estrela que se converteu em magnetar pode ter possuído uma companheira estelar, que teria absorvido uma parte de sua matéria, em uma espécie de regime de emagrecimento gigantesco, o que explicaria o fato de não ter se convertido num buraco negro.
Mas os astrônomos se questionam: se uma estrela com mais de 40 massas solares consegue não evoluir até um buraco negro, qual é a massa da qual realmente necessita uma estrela para entrar em colapso e formar um buraco negro?
(Folha.com)
Nota: Pelo menos em astronomia o questionamento existe e a "blindagem" de certos modelos não é tão forte. Por que os biólogos, à semelhança dos astrônomos, não questionam a macroevolução darwinista quando se deparam com sistemas de complexidade irredutível na natureza? Ou quando percebem que informação complexa e específica simplesmente não aparece do nada? Ou quando se dão conta de que as mutações não são mecanismo apropriado para explicar o surgimento de novos planos corporais? Ou mesmo quando verificam que a complexidade está presente em toda a coluna geológica, marcada por elos ausentes, e "explode" inexplicavelmente no Cambriano? Por que os geólogos não admitem que os extratos plano-paralelos na coluna geológica sugerem formação rápida oriunda de uma tremenda catástrofe hídrica global? Acho que a "religião naturalista-darwinista" (obrigado, Hawking) é mais "fundamentalista" e "fanática" do que se pode pensar.[MB]
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