Todos querem ser vistos com ele |
Para ser eleito em 1960, John F. Kennedy, um católico, foi forçado
a dizer à nação que ele não aceitaria ordens do papa. Nas eleições de 2016, tal
separação não será necessária. Com um número recorde de católicos aspirantes à
Presidência e o descontroladamente popular papa Francisco visitando a nação
neste outono, muitos candidatos - católicos ou não - estão buscando maneiras de
ligar-se à missão e visão desse pontífice argentino. Os tempos mudaram. Com um
vice-presidente católico, seis juízes católicos na Suprema Corte, um presidente
da Câmara de Deputados católico, e um grande número de católicos no Congresso, a
idade de ouro do catolicismo na política americana chegou. Isso teria sido
inimaginável há apenas algumas décadas atrás. Kennedy foi o primeiro presidente
católico. O irlandês católico Al Smith provavelmente perdeu a campanha de 1928
por causa de sua religião.
Essa ascendência dos católicos para a vanguarda da política americana só foi acelerada pelo inovador papado de Francisco. Sua viagem de setembro para os EUA será o principal evento das primárias presidenciais de 2016.
Essa ascendência dos católicos para a vanguarda da política americana só foi acelerada pelo inovador papado de Francisco. Sua viagem de setembro para os EUA será o principal evento das primárias presidenciais de 2016.
Os políticos e os candidatos estão provavelmente planejando como
utilizar melhor a primeira viagem do pontífice aos EUA para levar adiante suas
agendas. A viagem do papa Francisco não será sobre política, mas seria ingênuo
ignorar as implicações políticas de uma visita durante a qual ele é esperado
para promover sua recente encíclica sobre o cuidado com a criação de Deus, a
obrigação religiosa para defender a dignidade dos imigrantes, dos pobres e dos
não-nascidos, e o escândalo moral da desigualdade social e de uma economia que
mata [sem esquecer a proposta de que a guarda do domingo pode também ajudar a
salvar o planeta].
O auge político da viagem será o seu discurso no Congresso dia 24 de setembro. [...]
O auge político da viagem será o seu discurso no Congresso dia 24 de setembro. [...]
(Time,
via Minuto Profético)
Nota: “São de grande alcance os planos e modos de operar da Igreja
de Roma. Emprega todo expediente para estender a influência e aumentar o
poderio, preparando-se para um conflito feroz e decidido a fim de readquirir o
domínio do mundo, restabelecer a perseguição e desfazer tudo que o
protestantismo fez... Os homens cerram os olhos ao verdadeiro caráter do
romanismo, a aos perigos que se devem recear com a sua supremacia. O povo
necessita ser despertado a fim de resistir aos avanços deste perigosíssimo
inimigo da liberdade civil e religiosa” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 565 e 566).