Grand Canyon ao fundo |
A ideia que nos foi passada é a de que as
camadas (estratos) de rochas que são encontradas no solo do planeta Terra
seriam camadas cronológicas, cada uma representando eras geológicas, formadas
ao longo de 600 milhões de anos através do processo de erosão e sedimentação. Isso
vem sendo ensinado há mais de um século pela teoria da evolução, no entanto,
não existe uma pesquisa empírica sequer na área de estratigrafia que sustente
esses pressupostos evolutivos, isto é, são hipóteses que não podem ser
observadas ou testadas em laboratório. Por outro lado, existem evidências que
mostram essas camadas se formando pela sedimentação leve e calma − como em um
ritmo compassado da maré alta e da maré baixa. Mas aí você me questiona: “Peraí!
Mas no dilúvio as águas não estavam turbulentas?” Sim, estavam. Mas após o
dilúvio a água parada, misturada a muita lama e sedimentos. Houve soterramentos
rápidos de animais, de acordo com suas densidades corpóreas, os quais formaram
os fósseis que vemos hoje (note que um fóssil pode ser formado de 2 a 4 semanas, e não em “milhões de anos”), e, posteriormente, mais sedimentos foram se
acomodando gradualmente e formando os diferentes estratos que podemos observar
nas montanhas ou nos cânions.
Em 1967, um estudo demonstrou um caso interessante
em que camadas se formaram rapidamente com a ação da água.[1] Na década de 1960,
no Colorado, EUA, o rio Bijou Creek sofreu uma enchente. Em apenas 48 horas de
chuva esse rio produziu um depósito de sedimentos de 3,5 metros. Esse depósito
de sedimentos foi estudado pelo geólogo Edward McKee, que observou que o
depósito era um sistema de camadas formadas simultaneamente, no qual os
sedimentos haviam sido depositados na mesma forma estratigráfica encontrada nas
rochas da coluna geológica.
Em seu livro In
the Beginning, o engenheiro mecânico Dr. Walter Brown descreve uma pesquisa
que ele realizou em estratigrafia em que foram utilizados dois galões interligados com um cano. Em um desses galões foi colocada água, e no outro,
diferentes tipos de solo. Foram aplicados nesses galões movimentos do tipo de
uma balança. A ideia era simular o que teria acontecido durante o dilúvio de
Gênesis, assumindo-se maré alta e maré baixa. O resultado foi a presença de
estratigrafia (a mesma formação em camadas que vemos hoje na natureza). Bingo!
Em 1979, uma equipe liderada pelo paleontólogo Dr. Leonard Brand, membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) e professor titular da Universidade Adventista de Loma Linda, na Califórnia, desenvolveu e conduziu uma pesquisa na Universidade de Cornell, que utilizou dois galões interligados com um cano.[2, 3] Eles pegaram grupos diferentes de animais mortos (mamíferos, anfíbios, aves e répteis), com tamanhos e pesos diferentes, misturados em um grande tanque contendo água e lama. Foi aplicado o mesmo processo de compressão e descompressão sobre todo o conteúdo do tanque. Os resultados mostraram que no fundo do tanque ficaram os anfíbios, um pouco mais acima os répteis, na parte superior os mamíferos e as aves. Assim, foi descoberto que o posicionamento de animais dentro daquele monte de lama era referente à flutuabilidade dos animais, e não ao seu peso. Mas o mais importante dessa proposta é que a coluna geológica é classificatória!
Em 1979, uma equipe liderada pelo paleontólogo Dr. Leonard Brand, membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) e professor titular da Universidade Adventista de Loma Linda, na Califórnia, desenvolveu e conduziu uma pesquisa na Universidade de Cornell, que utilizou dois galões interligados com um cano.[2, 3] Eles pegaram grupos diferentes de animais mortos (mamíferos, anfíbios, aves e répteis), com tamanhos e pesos diferentes, misturados em um grande tanque contendo água e lama. Foi aplicado o mesmo processo de compressão e descompressão sobre todo o conteúdo do tanque. Os resultados mostraram que no fundo do tanque ficaram os anfíbios, um pouco mais acima os répteis, na parte superior os mamíferos e as aves. Assim, foi descoberto que o posicionamento de animais dentro daquele monte de lama era referente à flutuabilidade dos animais, e não ao seu peso. Mas o mais importante dessa proposta é que a coluna geológica é classificatória!
Ademais, as experiências mostraram que as
carcaças de formas “mais avançadas”, como mamíferos e pássaros, flutuam durante
semanas, enquanto as de animais “menos avançados”, como répteis, flutuam
durante período menor, e as de anfíbios mais simples flutuam durante dias.[4]
Outros dados que dificultam a doutrinação
evolucionista acerca da coluna geológica dizem respeito às estatísticas
encontradas. A coluna geológica não aparece completa em nenhum lugar do
planeta. Onde a coluna geológica aparece, mais de 50% das camadas (supostos
períodos geológicos) estão faltando, e apenas 15% a 20% da superfície onde ela
aparece apresenta somente 1/3 das camadas na ordem certa proposta pelos
evolucionistas.
A conclusão é que a coluna geológica, tal como mostrada nos livros didáticos, não reflete exatamente a realidade! Além de tudo, ela não pode ser reproduzida em
laboratório. Ao se estudar o uniformitarismo geológico, tal como ensinado pelo
evolucionismo por meio de livros textos, percebe-se que cada camada não
corresponde a “milhões de anos”. Os dados apontam para uma coluna geológica
classificatória, que teria sido formada, assim como suas sequencias de fósseis,
num período curto de tempo (menos de um ano), durante uma inundação de
proporções gigantescas (dilúvio universal).
(Everton Alves)
Referências:
[1] McKee ED, Crosby EJ,
Berryhill Jr. HL. “Flood deposits, Bijou Creek, Colorado”, 1965. Journal of Sedimentary Petrology 1967;
37:829-851.
[2] Brand L. “Vertebrate taphonomy: the difficulties in becoming a
fossil.” 1979. Artigo não publicado. Resultados de um
experimento de flutuação de pequena amostra de carcaças de animais.
[3] Harold G. Coffin,
Robert H. Brown, James Gibson. Origin by Design. Review & Herald Publishing, 2005, p.84.
[4] Roth AA. Origens - Relacionando a Bíblia
com a Ciência. Tatuí, SP: Casa
Publicadora Brasileira, 2002, p. 162.