domingo, julho 19, 2015

Continuam os esforços para a criação de um novo “gênero”

Relativismo sexual
Já existem passaportes com gênero indefinido, em que a pessoa não é obrigada a optar entre os gêneros masculino e feminino. Mas essa ideologia não se restringe aos documentos. Há esforços para que ela seja ensinada até mesmo nas escolas (leia mais sobre esse assunto aqui). Em recente viagem a Santa Catarina, meu estado natal, aproveitei para comprar um exemplar do Diário Catarinense a fim de me inteirar do que anda acontecendo por lá. Logo na página 2 da edição do dia 5 de julho, li o seguinte: “A polêmica sobre a definição de gênero no Plano Municipal de Educação agora chegou a São José. A prefeitura cumpriu os prazos direitinho e entregou o material completinho. Depois de pronto, movimentos ligados aos evangélicos estão pressionando o Executivo a voltar atrás e retirar qualquer menção à identidade de gênero gay. Quando a fé cega, quem mais perde é o debate de ideias.” 

Nem é preciso dizer que a Bíblia apresenta apenas dois gêneros criados originalmente por Deus: homem e mulher. O pecado trouxe uma série de distorções em várias áreas nesse plano original, mas, tanto quanto possível, o ser humano que teme, ama e respeita seu Criador deve retornar ao Seu plano original, isso como preparação para a vida eterna na Terra renovada. Isso faz parte da cosmovisão criacionista e o abandono dessa forma de ver a realidade é que tem, juntamente com o relativismo de nosso tempo, possibilitado o ataque contra as duas instituições edênicas que apontam para o Criador: o sábado e o casamento (leia mais sobre isso aqui).

Na matéria “O novo visual dos heróis dos quadrinhos”, publicada no site da revista Época, é dito que “o Capitão América, antes loiro, passa a ser negro. O Homem-Aranha, antes portador do sobrenome anglo-saxão ‘Parker’, ganha ascendência latina e vira ‘Morales’. Thor era uma montanha de músculos e Wolverine um brucutu peludo. Ambos tornam-se, agora, esguias super-heroínas. Colegas menos famosos contribuem com a diversidade. A heroína Miss Marvel, originalmente uma militar americana e loira, ganha nova encarnação como uma adolescente de origem paquistanesa. E Singularidade, uma personagem apresentada neste ano, chega ao mundo sem uma identidade de gênero definida. Antes dos tempos atuais de fluidez de identidade sexual, só podia ser super-heroína quem havia nascido como mulher. Para Singularidade, ser mulher é uma escolha.”

Como se pode ver, a campanha pela dissolução do conceito de gênero vem sendo levada avante em várias frentes. E os defensores do plano original de Deus são vistos cada vez mais como portadores de uma “fé cega”. E se guardarem o sábado, então... [MB]