Relativismo sexual |
Já existem passaportes com gênero indefinido,
em que a pessoa não é obrigada a optar entre os gêneros masculino e feminino.
Mas essa ideologia não se restringe aos documentos. Há esforços para que ela
seja ensinada até mesmo nas escolas (leia mais sobre esse assunto aqui). Em recente viagem a Santa Catarina, meu estado natal, aproveitei para
comprar um exemplar do Diário Catarinense
a fim de me inteirar do que anda acontecendo por lá. Logo na página 2 da
edição do dia 5 de julho, li o seguinte: “A polêmica sobre a definição de
gênero no Plano Municipal de Educação agora chegou a São José. A prefeitura
cumpriu os prazos direitinho e entregou o material completinho. Depois de
pronto, movimentos ligados aos evangélicos estão pressionando o Executivo a
voltar atrás e retirar qualquer menção à identidade de gênero gay. Quando a fé
cega, quem mais perde é o debate de ideias.”
Nem é preciso dizer que a Bíblia apresenta
apenas dois gêneros criados originalmente por Deus: homem e mulher. O pecado
trouxe uma série de distorções em várias áreas nesse plano original, mas, tanto
quanto possível, o ser humano que teme, ama e respeita seu Criador deve
retornar ao Seu plano original, isso como preparação para a vida eterna na
Terra renovada. Isso faz parte da cosmovisão criacionista e o abandono dessa
forma de ver a realidade é que tem, juntamente com o relativismo de nosso
tempo, possibilitado o ataque contra as duas instituições edênicas que apontam
para o Criador: o sábado e o casamento (leia mais sobre isso aqui).
Na matéria “O novo visual dos heróis dos
quadrinhos”, publicada no site da revista Época, é dito que “o Capitão
América, antes loiro, passa a ser negro. O Homem-Aranha, antes portador do
sobrenome anglo-saxão ‘Parker’, ganha ascendência latina e vira ‘Morales’.
Thor era uma montanha de músculos e Wolverine um brucutu peludo. Ambos
tornam-se, agora, esguias super-heroínas. Colegas menos famosos contribuem com
a diversidade. A heroína Miss Marvel, originalmente uma militar americana
e loira, ganha nova encarnação como uma adolescente de origem
paquistanesa. E Singularidade, uma personagem apresentada neste ano, chega
ao mundo sem uma identidade de gênero
definida. Antes dos tempos atuais de fluidez de identidade sexual, só podia
ser super-heroína quem havia nascido como mulher. Para Singularidade, ser
mulher é uma escolha.”
Como
se pode ver, a campanha pela dissolução do conceito de gênero vem sendo levada
avante em várias frentes. E os defensores do plano original de Deus são vistos
cada vez mais como portadores de uma “fé cega”. E se guardarem o sábado,
então... [MB]