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Há
três anos, os adventistas do sétimo dia ao redor do mundo foram estimulados a
ler um capítulo da Bíblia por dia, no projeto que ficou conhecido como “Reavivados
Por Sua Palavra”. Nesse passeio pelas Escrituras, recordamos o relato da
criação, a história do primeiro casal, a triste queda deles no pecado, a
necessidade de um dilúvio purificador, os apelos dos profetas, os esforços de
Deus, a vinda do Messias como o segundo Adão, a comparação que Ele fez de Sua
segunda vinda com o tempo de Noé, a pregação dos apóstolos e, neste mês de
julho, chegamos ao livro do Apocalipse, que completa o quadro afirmando que
voltaremos ao paraíso perdido, conclamando o povo de Deus a anunciar a crença
criacionista bíblica num mundo cada vez mais cético.
No
capítulo 13, o Apocalipse apresenta as duas bestas, uma das quais tem sua marca
identificadora, o sinal de seu pretenso poder. Como o selo de Deus é o sábado
(Is 8:16; Ez 20:20), o “anti-selo”, a marca do anticristo só pode ser outro dia
da semana que se oponha ao dia que Deus estabeleceu como memorial de Sua
criação em seis dias literais de 24 horas (Gn 2:1-3). Indo ao ponto: a besta
defende o evolucionismo teísta e o domingo. O povo de Deus tem a missão de
proclamar as três mensagens de Apocalipse 14:6-12, nas quais estão “embutidos”
o criacionismo e o sábado, uma vez que há um chamado para que as pessoas voltem
a adorar o Criador, aquele que “fez o céu, a terra, o mar e as fontes das águas
[que se romperam por ocasião do dilúvio]”. Essa fraseologia é praticamente um
Ctrl C, Ctrl V de Êxodo 20:8-11. A polarização final é clara: criacionismo ou
evolucionismo; sábado ou domingo; adoração a Deus ou adoração à besta. Não há
possibilidade de simbiose. Não existe área cinzenta. O que devemos fazer como
igreja?