Unidos contra os extremistas |
Será
dedicada ao papa Francisco a festa de Eid al-Fitr, que será organizada nesta
sexta-feira (17/7), em Milão, para celebrar o fim do Ramadã, período sagrado de
jejum para milhões de muçulmanos no mundo inteiro. O anúncio foi feito pelo
presidente da Comunidade do Mundo Árabe na Itália (Co-mai), Foad Aodi, que
explicou: “Dado o momento crítico em nível internacional, decidimos homenagear
o papa Francisco, que há duas semanas nos recebeu no Vaticano, para reiterar os
seus contínuos apelos para o diálogo e a paz.” O diálogo e a paz, para Aodi,
são “as únicas soluções capazes de derrotar o terrorismo, o mal do
século”. “Devemos nos unir”, defendeu o presidente da Co-mai, “para
reforçar o diálogo e a paz.” O que precisa ser feito na Itália para o bem da
comunidade muçulmana “é criar um registro dos Imãs, fazer um censo das mesquitas
oficialmente reconhecidas e fechar aquelas irregulares”, porque “a ilegalidade
prejudica em primeiro lugar os próprios muçulmanos”.
É
preciso, antes de tudo, “não baixar a guarda, mas ao mesmo tempo valorizar a
grande história de integração que caracteriza a Itália”. Ou seja, “não
confundir imigração com suspeitas e insegurança”.
A
mensagem vai particularmente para os políticos e os meios de comunicação: “A
estes”, disse Aodi, “pedimos mais responsabilidade nas declarações, para não
difundir falsos alarmismos.” Porque “quem está pagando o preço mais alto são as
crianças que nas escolas são cada vez mais alvo de atos discriminatórios”.
Nota:
Para quem ainda duvida do grande movimento de unificação que está sendo levado avante
neste momento, essa notícia é outra forte evidência profética de que estão
errados. E quando o Vaticano resolver fazer algo parecido com o que propõe
Aodi? E quando as igrejas cristãs que não forem “oficialmente reconhecidas”
começarem a ser hostilizadas? E quando os “fundamentalistas” cristãos passarem
a ser vistos como os verdadeiros fundamentalistas islâmicos e tidos como um
estorvo à paz? Quem viver verá... [MB]