Mulheres como esta seriam anãs |
Alguns
evolucionistas tendem a acreditar que os seres humanos estão continuamente
melhorando, se desenvolvendo, ficando mais inteligentes e mais rápidos. No
entanto, cada vez mais as evidências científicas indicam o contrário. O curioso
é que a Bíblia, a partir do livro de Gênesis, relata a (in)volução e
degeneração humana devido à entrada do pecado no planeta Terra. A entrada do
pecado deu origem não só ao aparecimento de espinhos em plantas, mortes e/ou
diminuição de espécies, mas, principalmente, à diminuição dos níveis de
elementos químicos essenciais na atmosfera, como o oxigênio. A Bíblia afirma
que a Terra sempre possuiu oxigênio (a partir do terceiro dia da semana da criação).
Antes do dilúvio, o clima era temperado e possuía muito mais oxigênio do que
hoje em dia. Isso contribuía para que as espécies de animais e humanos fossem
maiores em estatura do que são hoje, de tal forma que a moça da foto acima pareceria uma anã. Por
outro lado, ainda hoje os evolucionistas acreditam (sem nenhuma evidência) que
a Terra primitiva apresentava uma atmosfera redutora, isto é, uma atmosfera sem
oxigênio. Essa ideia é baseada no fato de que o oxigênio destrói as moléculas
necessárias para a vida. Portanto, segundo o raciocínio evolutivo, não poderia
ter existido oxigênio na Terra primitiva. No entanto, evidências contrárias
sugerem que a atmosfera terrestre sempre teve oxigênio.
Em
1988, um estudo analisou bolhas de ar microscópicas presas em âmbar (resina
fossilizada) por meio de um espectrômetro de massa de quadrupolo, dispositivo
que identifica a composição química de uma substância. A análise dos gases
nessas bolhas mostrou que a atmosfera da Terra há supostos 67 milhões de anos (correspondendo
ao período pós-diluviano) continha 50% mais oxigênio do que os níveis atuais
(35% comparado aos atuais 21%).[1] Em 1991, outro estudo encontrou fluidos
presos em âmbar datados de supostos 76-72 milhões de anos atrás, com um maior
nível de oxigênio (24%) em relação ao encontrado atualmente (21%).[2]
Em
2000, um estudo demonstrou um novo método de cálculo de oxigênio na atmosfera
da Terra e confirmou maiores níveis de oxigênio no passado em comparação com os
atuais 21%, o que pode ter sido um fator importante no desenvolvimento de
insetos gigantes.[3] Em 2009, foram encontrados cristais de hematita dentro de
rochas sedimentares marinhas preservadas em uma formação de jaspe (vermelho) do
Cráton Pilbara, na Austrália. Os autores interpretaram como evidência para a
formação dessas rochas em um corpo de água oxigenada há supostos 3,46 bilhões
de anos atrás.[4]
Em
2010, outro estudo apresentou os resultados de experimentos em que insetos
foram expostos a vários níveis de oxigênio atmosférico.[5] Dez das doze
variedades de insetos estudados diminuiu em tamanho quando havia pouco oxigênio. Alguns,
como as libélulas, cresceram mais rapidamente e se tornaram maiores em um
ambiente enriquecido de oxigênio. Para os autores, esses insetos podem ser
representativos daqueles com gigantismo que supostamente viveram no Paleozoico.
As
pesquisas apresentadas acima demonstram que a atmosfera que envolvia a Terra
“primitiva” (período pré e pós-diluviano) era muito diferente do que é hoje. Isso
possivelmente forneceu muitas vantagens (estatura e sobrevida) para a vegetação
(árvores imensas), grandes insetos, animais de grande porte (dinossauros) e
para os seres humanos. No entanto, um cenário com uma grande quantidade de oxigênio aumentaria o efeito de estresse oxidativo nas células e seria altamente prejudicial à vida, produzindo grande quantidade de água oxigenada (H2O2) e íons hidroxila (OH-1). Por outro lado, seria possível seres humanos viverem nesse ambiente com mais oxigênio, contanto que o organismo humano antediluviano possuísse um processo eficiente de captura dos radicais livres, no caso, um mecanismo de produção de catalase para decompor rapidamente o excesso de tais elementos.
Gênesis 5:3 relata que Adão viveu por 930 anos e que em
seu tempo havia gigantes (Gênesis 6:4). Em 2010, um livro publicado pelo
antropólogo Peter McAllister apresentou pesquisas que sugeriram que os homens
de hoje são mais fracos e não seriam páreo para os seus antepassados em uma
batalha de força ou velocidade.[6] Além disso, sabe-se que o genoma humano está
se deteriorando (diminuindo de tamanho) devido ao acúmulo de mutações
deletérias a cada geração.[7-9]
Nesse
sentido, as evidências científicas são claras em demonstrar que tanto o planeta
Terra quanto o ser humano estão involuindo (degenerando) ao invés de estar evoluindo
em níveis ascendentes, como postulado pelo paradigma evolutivo. A Bíblia mais
uma vez mostra a legitimidade de seu conteúdo científico à frente de seu tempo.
(Everton Alves)
Referências:
[1]
Berner RA, Landis GP. “Gas bubbles in
fossil amber as possible indicators of the major gas composition of ancient
air.” Science. 1988; 239(4846):1406-9.
[2] Bellis D, Wolberg DL. “Analysis
of gaseous inclusions in fossil resin from a late cretaceous stratigraphic
sequence.” Global and Planetary Change 1991; 5(1-2):69-82.
[3] Berner RA, Petsch ST. “The
Sulfur Cycle and Atmospheric Oxygen.” Science.
2000; 282(5393):1426-7.
[4] Hoashi M, Bevacqua DC,
Otake T, Watanabe Y, Hickman AH, Utsunomiya S, Ohmoto H. “Primary
haematite formation in an oxygenated sea 3.46 billion years ago.” Nat Geosci. 2009;
2:301-306.
[5] Harrison JF, Kaiser A,
VanderBrooks JM. “Atmospheric oxygen level and the evolution of insect body
size.” Proc Biol Sci. 2010;
277(1690): 1937-1946.
[6] McAllister P. Manthropology: The Science of Why the Modern
Male Is Not the Man He Used to Be. New York: St. Martin's Press, 2010.
[7] Lynch M. “Rate, molecular spectrum, and consequences of human
mutation.” Proc Natl Acad Sci U S A. 2010; 107(3):961-8.
[8] McLean CY, Reno PL, Pollen AA, Bassan AI, Capellini TD, Guenther C, Indjeian VB, Lim X, Menke DB, Schaar BT, Wenger AM, Bejerano G, Kingsley DM. “Human-specific loss of regulatory DNA and the
evolution of human-specific traits.” Nature. 2011; 471(7337):216-9.
[9] Harjunmaa E, Kallonen A,
Voutilainen M, Hämäläinen K, Mikkola ML, Jernvall J. “On the difficulty of
increasing dental complexity.” Nature.
2012; 483(7389):324-7.