Vou
ser sincera: partindo do meu conhecimento prévio dos autores, título e
subtítulo, comecei a ler este livro com expectativas baixas. Não pelos autores,
é claro! Michelson Borges e Denis Cruz já mais que provaram sua capacidade de expor
ideias e cativar mentes (aliás, foi somente pelos autores que peguei o livro
pra ler). E certamente não por achar pouco relevante o debate ciência x
religião; toda a pessoa neste planeta precisa se questionar de onde veio e para
onde vai (e achar respostas). Porém, ainda tenho arraigado o hábito de esperar
pouco da ficção escrita por adventistas. (Eu avisei que ia ser
sincera.) Creio que isso é natural porque nosso amor à verdade e à
realidade não nos deixa voar muito alto (ou pra longe da fé), quando toca a
criatividade e a fantasia.
No
entanto, quando a narrativa do livro A
Descoberta começa com um físico ateu usando seu charme sapiencial numa
mulher que claramente não é sua e é interrompido por um telefonema que abala seu
mundo, o leitor fica no mínimo interessado em saber o que um jornalista
criacionista e um advogado cristão têm para dizer através deste personagem,
Carlos Biagioni, e suas complicações familiares.
Não
importa se você é ateu, cristão, evolucionista, criacionista, leitor da Bíblia
ou um simples devorador de livros: vai encontrar nessa obra uma história
cativante, com pessoas reais e sinceras, numa busca pela vida que todos
desejamos: com paz e sentido, ainda que não com todas as respostas. E mais: uma
história que, no seu diálogo acessível (e divertido!), expõe a essência das
grandes mentes da ciência e da filosofia humanas, os anseios do coração que
aproximam cientistas e leigos e a multiforme interação do homem com a
Divindade.
Talvez
você se encontre no Carlos, ou na Laura, ou na Bia... Ou, se for como eu, em
momentos de cada um. Mas, certamente, vai se encontrar diante das maiores
perguntas que algum humano já fez e diante das respostas mais significativas e
indispensáveis da vida.
Se
você é adventista do sétimo dia, a leitura desse livro poderá ser muito mais do
que um sadio entretenimento. Leia e partilhe o que aprendeu de novo. Se for
como eu, terminará o livro com um sorriso no rosto, a mente cheia e muita
gratidão no coração.
E
se você não consegue deixar de pensar que um livro escrito por um jornalista
criacionista e um escritor cristão, com o título A Descoberta, sobre a jornada filosófica de um cientista ateu, tem
um final óbvio, pense de novo. Melhor ainda, leia o livro. É a jornada que
define o final, e não o contrário.
(Marisa Ferreira, A Caminho do Lar)
Como comprar:
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0800- 9790606 ou clique aqui.
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as lojas da Casa Publicadora Brasileira.
PS.:
Como o livro acabou de ser lançado, achei melhor não contar detalhes, mas, no
futuro próximo, vou postar as partes que achei mais engraçadas. Se eu disser
que morri de rir em alguns momentos, você acredita? #ameiestelivro
Nota do Michelson:
Minha esposa e minhas filhas foram as primeiras leitoras-cobaias do original de
A Descoberta, à medida que o Denis e
eu escrevíamos o livro. (E foi bom ver que a história agradou até mesmo duas meninas
pequenas.) A Marisa (cidadã de dois “mundos” – tem pai português e mãe
brasileira) foi a primeira leitora do livro impresso. E que bom que ela gostou! Tenho certeza de que você também gostará.
Leia também: "Livro A Descoberta acaba de sair do 'forno'"
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