O que meros 14 anos podem fazer com alguém... As fotos acima, do ator Keanu Reeves, estão separadas exatamente por esse período de tempo. O jovem e poderoso Neo do filme Matrix deu lugar a um senhor rechonchudo, envelhecido e com aspecto descuidado. Há pouco tempo, Reeves estava na lista dos atores que aparentemente não envelhecem. Mas sua aparição recente no Festival de Cannes mudou essa percepção. O tempo foi ingrato também com o galã. Na verdade, o tempo é cruel com todo mundo (nem me atrevo a colocar fotos minhas de hoje e de 15 anos atrás; a barriga consegui segurar um pouco com dieta equilibrada e algum exercício, mas os cabelos... nem o ralo segurou). Isso evidencia o fato de que a juventude é efêmera e de que devemos investir em valores que permanecem, na formação do caráter, nos relacionamentos.
Infelizmente,
a mídia focaliza muito nos atributos exteriores que em pouco tempo se
deterioram, e aqueles que vivem para e de aparências acabam um dia não mais se
reconhecendo no espelho e se dando conta de que perderam tempo com o que não se
pode reter. Vêm a frustração, o saudosismo e a infelicidade.
O
rei Salomão foi alguém que, talvez mais do que qualquer outro ser humano,
desfrutou do que este mundo oferece: prazeres, fama, poder, riquezas, beleza.
Mas um dia, já idoso, percebeu que tudo isso não passa de vaidade (Ec 1:2), de
futilidades que não preenchem o vazio do coração – talvez a conclusão mais
sábia de sua longa e desperdiçada vida. Por isso mesmo a Bíblia nos incentiva a
investir nosso tesouro no “banco celestial” (Mt 6:19). Este é o maior e o
melhor investimento que podemos fazer: em nossa espiritualidade, em nosso
caráter. Esses, sim, permanecem para sempre.
Se
eu investir apenas no corpo, perderei meu tempo, pois um dia, fatal e literalmente,
ele se acaba, vira pó. Mas, se investir na vida eterna, um dia terei um novo
corpo (cf. 1Co 15), imortal, recapilarizado (rs) e eternamente jovem.
No
que você prefere investir?
Michelson Borges
Sophia Loren: essa não é do “meu tempo”, mas foi musa da geração do meu pai
Cybill Sheppherd: essa já é do “meu tempo”. Quando criança, assisti algumas vezes ao
seriado A Gata e o Rato (1985). A gata também envelheceu
Mickey
Rourke: foi sex symbol nos anos 1980. Foi
Kirstie Allen: outra estrela que foi a queridinha de muitos filmes (teve participação em Jornada nas Estrelas 2, em 1982, e em Olha Quem Está Falando, de 1989, entre várias outras produções)