quinta-feira, maio 23, 2013

Mulher pede ajuda e é estuprada na marginal Tietê

Uma psicóloga foi estuprada na noite desta quarta-feira após ser obrigada a parar na marginal Tietê por uma pane em seu veículo. Segundo informações da rádio CBN, a mulher estacionou na região da ponte estaiada Orestes Quércia, no Bom Retiro, quando foi abordada por um falso mecânico, que ofereceu ajuda para consertar o carro. Segundo a polícia, o homem convenceu a psicóloga a acompanhá-lo até uma viela, onde ele iria buscar uma ferramenta. Chegando lá, ele a estuprou e fugiu logo em seguida. A vítima conseguiu pedir ajuda a uma viatura da Guarda Civil Metropolitana após o crime. A mulher foi encaminhada para exames médicos e o caso registrado no 2º DP, no Bom Retiro.


Nota: Como vociferava o cantor Renato Russo, nos idos anos 1980: “Que país é este?” Já publiquei aqui um texto sobre a era da violência sem causa, e parece ser exatamente isso o que estamos presenciando dia após dia neste país e no mundo. Que segurança têm as pessoas, quando sabem que, ao pedir ajuda, poderão ser assaltadas, enganadas ou estupradas em plena região metropolitana? E esse é apenas um dos casos que acabaram vindo a público porque houve denúncia. Quantos outros ficam em segredo, pela vergonha da vítima que tem que carregar a dor da violação ou pela consciência da impunidade dos inúmeros marginais que fazem e acontecem e sabem que dificilmente nada acontece – com eles. Crianças de colo são estupradas. Pedintes são hostilizados como se fossem cachorros sarnentos. Pessoas passam fome, quando o problema não é exatamente a falta de comida, mas a má distribuição dos recursos, das riquezas. Inocentes são destroçados por fanático que amam mais sua causa do que a vida humana. A violência e a injustiça correm soltas. E as perguntas que emergem da garganta em agonia, num misto de indignação e impotência, são: Até quando? Que mundo é este? É o mundo vendido ao pecado; um mundo que nunca fez parte dos planos do Criador e, por isso mesmo, está com seus dias contados. Já tivemos tempo suficiente para saber e sentir que as pretensões do inimigo de Deus não levam a nada, ou, pior, levaram a isto que estamos vendo. Que venha logo o fim que será o começo da vida sem lágrimas nem dor (Ap 20).[MB]