Milhões
de anos de evolução moldaram [sic] nossos olhos para que eles funcionassem como
detectores ópticos de alta sensibilidade, superando
qualquer dispositivo artificial [o texto começa com essa frase fictícia absurda
que só compromete sua lógica, à medida que lemos o que segue. – MB]. O que não
se sabia é que as células fotorreceptoras da retina detectam a diferença entre
diferentes fontes de luz, algo que só pode ser mensurado pelas propriedades
quânticas da luz. Em termos técnicos, as
fotocélulas biológicas interpretam as propriedades estatísticas da luz. Segundo
os pesquisadores do instituto AStar, de Cingapura, que fizeram a descoberta,
isso abre o caminho para a criação de uma nova classe de dispositivos ópticos “bioquânticos”.
Essas interfaces bioquânticas poderão usar sistemas biológicos para detectar a
natureza quântica da luz, permitindo a criação de novos dispositivos ópticos
mais simples.
A
distribuição estatística dos fótons emitidos por uma fonte de luz depende da
natureza dessa fonte de luz. Fontes de luz quentes, como o filamento de uma
lâmpada incandescente, geram fótons aos borbotões. Já os lasers criam fótons
aleatoriamente - cada um é emitido independentemente do seguinte.
O
que os pesquisadores descobriram é que as células fotorreceptoras da retina,
conhecidas como bastonetes, detectam se o pulso de luz foi emitido por um laser
ou por uma luz térmica. E elas fazem isto com base apenas nas diferentes
distribuições de fótons, ou seja, naquilo que os físicos chamam de estatística
dos fótons. As moléculas de rodopsina nos bastonetes absorvem os fótons,
gerando uma corrente de íons.
Ao
amplificar e medir essa corrente de íons, os pesquisadores perceberam que ela
coincide perfeitamente com o número médio de fótons em cada pulso de luz - no
caso de um laser, a corrente atinge um pico muito mais elevado do que quando a
luz vem de uma lâmpada comum.
“A
demonstração de que essas células podem avaliar a estatística dos fótons traz a
esperança de acessarmos as propriedades quânticas da luz usando biodetectores”,
disse Leonid Krivitsky, membro da equipe.
Os
dois tipos de emissores de fótons investigados nesse experimento são exemplos
de fontes de luz “clássicas”. “O próximo passo é investigar luz quântica, como
pulsos com um número fixo de fótons”, revelou Krivitsky.
Nota:
Se as fotocélulas biológicas interpretam as propriedades estatísticas da luz e
superam qualquer dispositivo artificial desenvolvido por pesquisadores
inteligentes munidos da mais alta tecnologia, podemos atribuir o “surgimento”
do olho humano a causas naturais não guiadas? A constatação de design inteligente é tão obvia numa
pesquisa como essa que é preciso logo de cara, no primeiro parágrafo, vacinar o
leitor contra a conclusão pela criação. Geralmente, textos como esse, escritos
por jornalistas darwinistas ou que apenas reproduzem o discurso de cientistas
darwinistas, são concluídos com uma ou duas frases de conteúdo
naturalista/darwinista. Mais ou menos assim: (1) descrição do incrível
funcionamento de algum sistema biológico, (2) admissão de que os sistemas
artificiais criados pelo ser humano não se comparam aos naturais e (3) “explicação”
de que esses sistemas naturais tremendamente mais complexos que os artificiais (criados)
são resultado de milhões de anos de um processo evolutivo cego. A única
diferença no texto acima está no fato de que a doutrinação evolucionista começa descaradamente logo no início.[MB]
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