domingo, maio 19, 2013

Limites biológicos contradizem a teoria da evolução

Segundo a Teoria Geral da Evolução, durante os imaginários milhões de anos que alegadamente ocorreram na Terra (posição religiosamente defendidos pelos crentes evolucionistas, mas refutada pela ciência), os peixes evoluíram para anfíbios, que por sua vez evoluíram para répteis, que evoluíram para mamíferos, de onde surgiram os seres humanos. Supostamente, as alterações que ocorreram não foram de alguma forma limitadas: os invertebrados evoluíram espinha dorsal, os peixes evoluíram pernas, os répteis evoluíram cabelo, e os símios evoluíram a moralidade. Uma vez que, alegadamente, a evolução não tem limites, desde que haja tempo, tudo é possível. Infelizmente, para os evolucionistas, tudo aquilo que conseguimos observar à nossa volta testemunha para o fato de as alterações genéticas terem limites. Existe um ponto para lá do qual os tentilhões estudados por Darwin já não se podem modificar (ler), e depois de cem anos de experiências, de imensas mutações causadas em laboratório, e milhões de espécimes geradas, os evolucionistas finalmente aprenderam que a mosca da fruta comum (Drosophila melanogaster) nunca se modifica para nada mais que uma mosca de fruta (ler). Embora milhares de anos de reprodução seletiva nos tenham dado uma enorme variedade de tipos de cães, eles nunca deixaram de ser cães.

Recentemente, a proeminente publicação evolucionista New Scientist se debruçou sobre o tema dos limites das variações genéticas dos vários animais e dos seres humanos. No artigo com o título de “Where dogs have led, humans follow” [“Para onde os cães foram, os seres humanos seguiram”], é dito:

“O que os galgos, os cavalos e as mulheres velocistas têm em comum? Todos eles podem ter atingido o ponto mais alto das suas capacidades” (2008, 200[2685]:16).

Segundo Mark Denny, da Stanford University, na Califórnia, “as marcas recordistas estabelecidas por atletas, galgos e cavalos desde 1920 [...] revelaram limites na velocidade que os animais e os humanos podem atingir” (p. 16).

Os galgos e os cavalos vencedores foram-se tornando cada vez mais rápidos até os anos 70, quando eles começaram a estabilizar. Denny é de opinião de que isso ocorre porque esses animais atingiram o ponto mais alto da velocidade possível dentro da sua espécie, algo que pode ser consequência do fato de a reprodução seletiva ter criado o tipo de corpo ótimo.

As mulheres velocistas começaram a estabilizar suas marcas recordistas nos anos 70, com poucos e cada vez mais reduzidos avanços desde então. [...] Usando esses recordes, Denny criou um modelo que prevê que os homens irão eventualmente atingir o ponto mais alto da sua velocidade quando atingirem a marca dos 9,48 segundos para os 100 metros – 0,21 segundos mais rápido que o atual recorde mundial mantido por Usain Bolt (p. 16).

Embora a New Scientist abertamente aceite a Teoria Geral da Evolução, a publicação já admitiu a existência de limites biológicos para as mudanças. Independentemente da quantidade de vezes que os geneticistas levam a cabo a reprodução seletiva de animais, ou da quantidade de hormônios que são introduzidos no corpo humano e no corpo de animais, contrariamente ao que os evolucionistas defendem, existem limites para as modificações e mutações genéticas. Quer se fale de velocidade, tamanho ou força, existem limites além dos quais os humanos e os animais já não são biologicamente capazes de atravessar.

É possível que os cães se tornem mais rápidos, maiores ou mais fortes, mas eles nunca atravessarão os limites biológicos impostos pelo Criador, evoluindo para se tornar um gato, morcego ou rato (ou qualquer outra forma de vida). Isso é muito importante de se ter em consideração, uma vez que, contrariamente ao que imaginam os crentes evolucionistas, os limites existem e isso tem confirmação científica.

Tal como a Bíblia testemunha há mais de 3.500 anos, Deus criou todos tipos de animais de modo a que eles se reproduzissem “segundo o seu tipo” (Gênesis 1:21, 24, 25). Os evolucionistas, ao defenderem alterações ilimitadas nas formas de vida, não só não se encontram do lado da ciência, como fomentam uma ideologia religiosa que contradiz a Palavra dAquele que formou o que evolucionistas dizem ser o resultado de um processo natural.


Referências:
Butt, Kyle (2006), “What do the finches prove?
Butt, Kyle (2008), “Mutant fruit flies bug evolution
“Where dogs have led, humans follow” (2008), New Scientist, 200[2685]:16, December 6-12.