Uma
rara amostra de pele de dinossauro deve ser analisada por pesquisadores do
Canadian Light Source (CLS) para determinar sua exata cor de pele, dieta e
explicar por que esse fóssil continuou tão bem preservado mesmo após 70 milhões
de anos [segundo a cronologia evolucionista]. Para isso, eles devem usar um
acelerador de partículas conhecido como síncrotron, capaz de analisar a
composição química de diversos tipos de materiais. A amostra de pele pertence a
um hadrossauro, um dinossauro com um bico de pato que viveu no final do Período
Cretáceo, entre 100 e 65 milhões de anos atrás [idem]. O fóssil foi encontrado
em um rio na província de Alberta, no Canadá. Apesar de a área possuir uma
grande coleção de fósseis, os pesquisadores não sabem dizer por que esse ficou especialmente bem preservado. “Enquanto
escavávamos o fóssil, eu pensei que se tratava apenas de uma impressão da pele.
Quando tiramos a primeira peça, no entanto, me dei conta de que não era algo
comum – era pele de verdade. Todos os
envolvidos na escavação ficaram empolgados e, logo em seguida, começamos a
discutir novos projetos de pesquisa”, diz Mauricio Barbi, físico da
Universidade de Regina, no Canadá.
Segundo
o pesquisador, o fóssil é apenas a terceira amostra tridimensional de pele de
dinossauro já encontrada em todo o mundo. “Esse fóssil é fascinante porque pode
nos contar muito sobre a vida e a aparência dos dinossauros que viviam nessa
área”, diz.
Uma
das perguntas que deve ser respondida pelos pesquisadores é se a pele era verde
ou cinza – as cores em que a maioria dos dinossauros são desenhados – ou de
alguma coloração completamente diferente. Mauricio Barbi disse que ele deve
usar o síncrotron para analisar estruturas conhecidas como melanossomos,
organelas celulares que contêm os pigmentos que controlam a cor da pele dos
animais. “Se formos capazes de observar os melanossomos, será a primeira vez
que o pigmento será identificado na pele de um dinossauro. Nós não temos
nenhuma ideia real sobre como essa pele se parecia – se ela seria verde, azul,
laranja...”, diz.
O
síncrotron funciona ao acelerar elétrons dentro de um tubo a velocidades
próximas à da luz. Ao manipular essas partículas, os pesquisadores podem gerar
diferentes formas de luz muito brilhante, que são usados para estudar a
estrutura da matéria. No caso do fóssil, os pesquisadores do CLS pretendem usar
os raios de luz no infravermelho médio para procurar por traços de elementos
orgânicos e inorgânicos que ajudem a determinar a dieta do hadrossauro e o porquê de sua pele ter sido preservada
por tanto tempo.
Para
isso, a amostra deve ser colocada no caminho do raio infravermelho e a luz
refletir em sua superfície. As ligações químicas dos diferentes compostos
presentes na amostra devem criar tipos diferentes de vibrações nesses raios
refletidos. Por exemplo, se a pele ainda preservar proteínas, açúcares e gordura, eles deverão criar frequências
vibratórias únicas, que podem ser medidas pelos cientistas. “É incrível que
possamos conseguir informações desse tipo a partir de um fóssil tão antigo”,
diz Tim May, cientista do CLS.
Para os cientistas, a questão mais importante a ser respondida pela pesquisa é o motivo de o fóssil ter se mantido intacto após 70 milhões de anos. “O que não está claro é o que aconteceu com esse dinossauro e como ele morreu. Há alguma coisa especial sobre esse fóssil e a área onde ele foi encontrado, e eu vou descobrir o que é”, diz Barbi.
Para os cientistas, a questão mais importante a ser respondida pela pesquisa é o motivo de o fóssil ter se mantido intacto após 70 milhões de anos. “O que não está claro é o que aconteceu com esse dinossauro e como ele morreu. Há alguma coisa especial sobre esse fóssil e a área onde ele foi encontrado, e eu vou descobrir o que é”, diz Barbi.
(Veja)
Note:
Note como o paradigma é tão forte que as descobertas têm que ser ajustadas a
ele e não o contrário. O fóssil contém proteína e outros elementos “perecíveis”
em muito menos tempo do que o suposto para a extinção dos dinossauros. Mesmo
assim, os pesquisadores preferem manter o modelo de datação evolucionista. O
mesmo ocorreu com a descoberta de tecidos moles de T-rex
e de ovos de dinossauros com proteína identificada. Sem dúvida, o
processo de preservação dessas amostras é impressionante (só pode ter sido um
tipo de soterramento instantâneo por água e lama), e, sem dúvida (pelo menos
para os criacionistas), isso não aconteceu há tanto tempo assim.[MB]
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