quinta-feira, maio 23, 2013

Fóssil de dente é pista sobre amamentação de neandertal?

Uma pesquisa controversa publicada na revista Nature desta semana mostrou que uma criança neandertal havia sido alimentada exclusivamente com leite materno nos primeiros sete meses de vida. Nos sete meses seguintes, o leite foi complementado por outros alimentos. A análise, que foi feita sobre os níveis do elemento químico bário de um dente molar da criança, também indicou uma interrupção abrupta do aleitamento materno em 1,2 ano de idade. Os resultados serviram para destacar um método de ligar os níveis de bário em dentes com mudanças na dieta. No artigo, os pesquisadores dos EUA e da Austrália descreveram testes anteriores feitos em bebês humanos e macacos em cativeiro. Essa é a primeira documentação das mudanças da dieta em um neandertal jovem, segundo os autores, o que sugere que a técnica pode abrir caminho para investigações mais rigorosas sobre a dieta do início da vida de fósseis de hominídeos. Outros especialistas no tema, no entanto, se mostraram céticos quanto às conclusões do estudo, já que foram obtidas amostras de dente de um único espécime.


Nota: É bom ver especialistas céticos porque conclusões foram baseadas unicamente nas amostras de um único dente de um único espécime. Mas, ora, deixem os pesquisadores do dente ser felizes! Não é exatamente isso o que os evolucionistas fazem, ao montar suas árvores evolutivas imaginárias muitas vezes fundamentadas somente em vestígios mínimos como dentes? Histórias e mais histórias, verdadeiros cenários e descrições de comportamentos são feitos com base nesse tipo de evidência mínima, e quase ninguém exercita o bom ceticismo. Como diz um amigo cientista, talvez os paleontólogos devessem se dedicar a escrever contos, novelas, ou algo assim. Certamente ganhariam mais dinheiro.[MB]