Uma
pesquisa controversa publicada na revista Nature
desta semana mostrou que uma criança neandertal havia sido alimentada
exclusivamente com leite materno nos primeiros sete meses de vida. Nos sete
meses seguintes, o leite foi complementado por outros alimentos. A análise, que
foi feita sobre os níveis do elemento químico bário de um dente molar da
criança, também indicou uma interrupção abrupta do aleitamento materno em 1,2
ano de idade. Os resultados serviram para destacar um método de ligar os níveis
de bário em dentes com mudanças na dieta. No artigo, os pesquisadores dos EUA e
da Austrália descreveram testes anteriores feitos em bebês humanos e macacos em
cativeiro. Essa é a primeira documentação das mudanças da dieta em um
neandertal jovem, segundo os autores, o que sugere que a técnica pode abrir
caminho para investigações mais rigorosas sobre a dieta do início da vida de
fósseis de hominídeos. Outros especialistas no tema, no entanto, se mostraram
céticos quanto às conclusões do estudo, já que foram obtidas amostras de dente
de um único espécime.
Nota:
É bom ver especialistas céticos porque conclusões foram baseadas unicamente nas
amostras de um único dente de um único espécime. Mas, ora, deixem os
pesquisadores do dente ser felizes! Não é exatamente isso o que os evolucionistas
fazem, ao montar suas árvores evolutivas imaginárias muitas vezes fundamentadas
somente em vestígios mínimos como dentes? Histórias e mais histórias,
verdadeiros cenários e descrições de comportamentos são feitos com base nesse
tipo de evidência mínima, e quase ninguém exercita o bom ceticismo. Como diz um
amigo cientista, talvez os paleontólogos
devessem se dedicar a escrever contos, novelas, ou algo assim. Certamente
ganhariam mais dinheiro.[MB]