O gene mágico que surgiu do nada |
[Meus
breves comentários seguem entre colchetes e na nota abaixo. – MB] Pesquisadores
identificaram um gene ancestral comum [sic] que permitiu a evolução da vida
complexa na Terra, mais de um bilhão de anos atrás. O gene, encontrado em todos
os organismos complexos, incluindo plantas e animais, codifica um grande grupo
de enzimas conhecidas como proteínas-cinases. Essas enzimas permitiram que as
células ficassem maiores e transferissem
informações rapidamente de um lado para o outro. A nova pesquisa, publicada
no Journal of Biological Chemistry,
identifica o gene que deu origem a proteínas-cinases. Em uma escala celular, essas
proteínas de sinalização altamente interativas desempenham um papel semelhante ao dos neurônios no
cérebro, através da transferência de informação por um processo conhecido
como fosforilação da proteína. Essa capacidade de transmitir sinais de uma
parte da célula para outra não só permitiu que as células se tornassem mais complexas a um nível interno, como também
permitiu que se unissem para formar
sistemas, abrindo o caminho para a evolução da vida inteligente.
“Se
as duplicações e mutações subsequentes desse gene durante a evolução não
acontecessem, então a vida seria completamente diferente hoje”, disse Steven
Pelech, professor de neurologia na Universidade de British Columbia (Canadá).
“A vida mais avançada em nosso planeta provavelmente ainda seria lama
bacteriana.”
Por
mais de 30 anos, os pesquisadores sabem que a maioria das proteínas-cinases vem
de um ancestral comum, porque os seus genes são muito semelhantes [ancestral
comum ou Designer comum?]. “A partir de sequenciação dos genomas de humanos,
sabíamos que cerca de 500 genes para diferentes proteínas-cinases todos tinham
esquemas semelhantes”, explicou Pelech. “A nossa nova pesquisa revelou que o
gene provavelmente se originou a partir de bactérias para facilitar a síntese
de proteínas e, em seguida, mutou completamente para adquirir novas funções.”
[Simples assim: o gene apareceu do nada e depois mutou para fazer coisas
novas.]
Plantas,
animais, cogumelos e outros organismos são feitos de células eucarióticas
maiores e muito mais complexas do que as bactérias. Dentro dessas células
eucarióticas, centenas de organelas realizam diversas funções para mantê-las
vivas [acaso ou design?]. O mesmo
gene que deu origem a proteínas-cinases também levou à formação de um grupo de
enzimas conhecido como cinases de colina e etanolamina. A cinase de colina é
crítica para a produção de fosfatidilcolina, um dos principais componentes das
membranas que envolvem as células eucarióticas e seus organelos, mas é ausente
em bactérias.
A
pesquisa de proteínas-cinases se tornou muito importante para a medicina. Mais
de 400 doenças humanas, como câncer e diabetes, estão ligadas a problemas com
sinalização celular. Hoje, cerca de um terço de todo o desenvolvimento da
indústria farmacêutica é dirigido a proteínas-cinases. [Pelo menos aqui vemos a
boa ciência em ação, o resto é mera especulação evolucionista.]
Nota:
Se você percebesse que várias máquinas possuem um mesmo tipo de mecanismo capaz
de transmitir informação e aumentar a complexidade de sua maquinaria, o que
concluiria? Que o acaso dotou essas máquinas com tal equipamento, ou que a
presença dele em todas elas seria a marca do fabricante? O texto especulativo
acima não trata de dois grandes problemas: (1) a origem da informação genética
a partir do nada e (2) o aumento de complexidade, que depende de mais
informação genética sendo acrescida a partir do nada. Se um gene é que codifica
um grande grupo de enzimas conhecidas como proteínas-cinases, sem as quais as
células não poderiam crescer nem transferir informação, como conceber a ideia
de que ele “evoluísse” ou sofresse mutações, como disse Steven Pelech? Caso esse
gene mude novamente, o que garante que sua função continuará ativa? E se não
estiver, a vida vai desandar. O texto acima é outra peça de ficção científica
evolucionista cujo objetivo é oferecer alguma resposta para o enigma da vida
que surge da não vida e vai se tornando cada vez mais complexa, contrariando a
própria ciência e o bom senso. [MB]