DiCaprio com o papa, em janeiro |
No
dia 28 de janeiro, o papa recebeu de maneira privada no Vaticano o ator e
produtor norte-americano Leonardo DiCaprio (famoso por interpretar Jack, no
filme “Titanic”). Pelo menos a pauta da conversa é conhecida: a defesa do meio
ambiente e o aquecimento global. Criado em Los Angeles, em uma família católica
de origem italiana e alemã, DiCaprio se diz ateu, mas, quando o assunto é “salvar
a Terra”, conforme tenho dito aqui desde 2008, todos se unem e deixam de lado
suas ideologias (bem, nem todos...). Exatamente um mês depois, DiCaprio foi
agraciado com o Oscar de melhor ator em “O Regresso”. No clássico discurso de
agradecimento (veja aqui), sobre o que ele falou? Exatamente: sobre meio ambiente e aquecimento global.
Ele apelou para que deixemos de “encarar o mundo como algo garantido”. E disse
mais: “A mudança climática é real, está acontecendo agora mesmo. É a ameaça
mais urgente que a nossa espécie precisa enfrentar. Precisamos trabalhar juntos
e deixar de procrastinar. Precisamos apoiar os líderes de todo o mundo que não
falam em nome das grandes corporações poluentes, mas sim de toda a humanidade,
dos povos indígenas, de bilhões de pessoas desfavorecidas que serão as mais
afetadas por tudo isto, das crianças e de tanta gente cujas vozes foram
afogadas pela política da cobiça.”
Leonardo
DiCaprio é mais uma voz (bastante ouvida, por sinal) a engrossar o coro
ECOmênico por uma liderança global capaz de impedir que a humanidade se
destrua; capaz de proteger nossa “casa comum”; capaz de unir a todos – crentes e
descrentes – nessa causa nobre e urgente. Nada mais profético! [MB]