terça-feira, dezembro 07, 2010

Matar um bebê não é matar um ser humano?

Se mais evidências precisássemos da desumanização que os aborcionistas [defensores do aborto] fazem da vida, as palavras desta espanhola esclarecem tudo. De acordo com a ministra espanhola da Igualdade, Bibiana Aído, bebês intrauterinos não são seres humanos. Em resposta a um inquérito formal feito em torno do assunto do aborto por parte de um parlamentar espanhol, Aído afirmou que “o governo não pode partilhar da afirmação de que a interrupção de uma gravidez é a eliminação de uma vida humana”. Não se sabe que tipo de vida a Sra. Aído pensa que é, mas sabemos que não é humana. Dez minutos antes de nascer, o bebê não é humano, mas três minutos depois de nascer já e humano. Ela acrescenta ainda: ter um aborto não implica que uma vida humana foi terminada, uma vez que não há opinião unânime em torno do conceito de ser humano.

Quando seres humanos decidem quem é ser humano de fato não há opinião unânime. O nacional socialista Hitler achava que os judeus não eram humanos. Darwin pensava que os australianos e os africanos não eram tão humanos quanto ele. Algumas seitas japonesas viam os outros como sub-humanos.

O ponto que a Sra. Aído levanta é em si ilógico: se não é unânime quando é que a vida humana começa, por que é que ela suporta o término da gravidez que pode estar matando um ser humano? Se não há opinião consensual, não se deveria suspender o aborto até haver opinião unânime?

A “vida humana” se refere a um conceito complexo baseado em ideias ou crenças que são filosóficas, morais, sociais e, por fim, sujeitas a opiniões ou preferências pessoais. Claro que isso exclui a posição que afirma: “Matar um bebê não é matar um ser humano.” Essa posição já não é um conceito complexo baseado em ideias ou crenças filosóficas, morais, sociais e, por fim, sujeitas a opiniões e preferências pessoais. Não. A frase “terminar uma gravidez não é terminar uma vida humana” é um fato indisputável!

A chocante declaração de Aído foi feita em resposta a questões colocadas por Carlos Salvador, do partido União das Pessoas de Navarra. Essas perguntas, por sua vez, foram feitas em resposta às declarações de Aído, que afirmou: “Um país não é digno se uma só pessoa está sofrendo maus tratamentos.”

Salvador perguntou: “Considera que a eliminação da vida de um bebê intra-uterino é um ato de mau tratamento?” Ao mesmo tempo, ele perguntou: “Se o ato do aborto envolve a eliminação de uma vida humana - única e não reprodutível - com base em que etos é que você fundamenta a sua argumentação, como um direito da mulher, em suporte do maior mau tratamento que pode ser feito a um ser humano, nomeadamente, a sua eliminação?”

Como isso era um assunto trivial (vidas humanas), a Sra. Aído “só” demorou seis meses para responder.

Conclusão: essas são as consequências de quem rejeita o Criador. Quando Ele é posto de parte como Autoridade Suprema na vida dos seres humanos, então quem passa a ser a lei somos nós. Quem passa a decidir quem é humano e quem não é somos nós. Agora imagine o que tal “poder” pode fazer nas mãos de seres humanos caídos e imperfeitos... Bem, não precisa imaginar durante muito tempo porque nós já vimos o que aconteceu durante o século 20. Os campos da morte do socialista Adolf Hitler e os gulags do ateísmo político (comunismo) são a expressão máxima da rejeição do Criador. Os abortos dos dias que correm (mais de 500 milhões de “não-humanos” foram mortos desde 1982) são apenas a continuação do trabalho de Hitler e Stalin.

(Darwinismo)