sexta-feira, dezembro 10, 2010

USP lança revista inTolerância

Laboratório de Estudos sobre Intolerância (LEI), da Universidade de São Paulo (USP), lançou o primeiro número da revista inTolerância. Abrigada no Portal Rumo à Tolerância, a revista será semestral e trará um dossiê temático a cada edição. Segundo os editores, a revista abre espaço para artigos, resenhas, entrevistas e documentos históricos com a perspectiva de enriquecer o debate sobre a tolerância e intolerância na área das humanidades, nas artes e na cultura. Na primeira edição, a revista traz o dossiê “Tolerância e Direitos Humanos: Diversidade e Paz”, com textos que versam sobre Iluminismo, democracia, globalização, entre outros assuntos.

Além de resenhas e uma entrevista, o veículo traz uma análise do documento “Convention on the Prevention and Punishment of the Crime of Genocide”, assinado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948. O texto é comentado por Samuel Feldberg, professor de Relações Internacionais das Faculdades Integradas Rio Branco.

Entre os membros do conselho consultivo da revista estão Celso Lafer, presidente da FAPESP, Dalmo de Abreu Dallari, professor emérito da Faculdade de Direito da USP, e Sérgio Paulo Rouanet, filósofo e membro da Academia Brasileira de Letras.

A USP anunciou, em setembro, o projeto do Museu da Tolerância, que será construído na Cidade Universitária na capital paulista. O museu estará vinculado ao Laboratório de Estudos sobre Intolerância e seguirá um conceito diferente dos museus tradicionais.

Será o primeiro do gênero na América Latina voltado também para a educação lato sensu. A previsão é que no prazo de um ano as obras sejam iniciadas.

Mais informações sobre a revista, clique aqui.

(Agência FAPESP)

Nota: A iniciativa do Laboratório de Estudos sobre Intolerância é ótima. Mas quero lembrar que criacionistas já foram “qualificados” pela imprensa de ignorantes, anti-intelectuais (né, Galileu?!), especialistas autoproclamados (idem), bobos (né, Veja?!), esquizofrênicos (né, Ciência Hoje?!) e até criminosos (né, Marcelo Gleiser?!). Será que os editores da inTolerância publicariam um artigo sobre essa intolerância?[MB]